Fanfics Brasil - Se Não Gostarem?, parte, 2 Starting Again

Fanfic: Starting Again | Tema: One Direction


Capítulo: Se Não Gostarem?, parte, 2

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Pov`s Louis


Minha mãe já estava acabando o jantar. A Daisy e a Phoebe estavam brincando na sala; enquanto a Lottie e a Fizzy estavam se arrumando. E eu, estava apenas na sala, observando tudo. Era como antes. Do jeito que sempre foi, e como eu sentia saudades daquilo tudo.


Eu amava cantar, amava minha carreira, amava sair de turnê, amava tudo isso que estava acontecendo. Mas eu sentia muitas saudades de tudo aquilo.


–Lou, você vai ficar até quando? -perguntou-me Lotti se sentando já prontinha ao meu lado no sofá.


–Não muito, dia 28 eu volto pra Londres, então, só quatro dias -respondi abraçando-a de lado.


–Mas por que você não fica mais? -retrucou ela já um pouco chateada.


–Tenho que voltar. Prometemos que íamos passar o ano novo todos juntos -respondi, e nessa hora, minha mãe nos chamou para comermos.


O jantar foi cheio de brincadeiras, e piadas e tudo como sempre. Notei diversas vezes olhares orgulhosos de minha mãe. Eu sabia como ela sentia minha falta, e eu também sentia dela. Dela, e de toda minha família. Eu amava de mais eles, e detestava a distância, a impossibilidade de vê-los, mas adorava meus amigos e... que confusão.


Depois de fazermos o jantar como um natal normal, de famílias normais, minha mãe apareceu com um bolo de aniversário todo colorido. Igual ao que ela fazia pra mim quando eu era pequeno.


–Jay, não acha que o Louis já está grandinho pra isso? -perguntou meu padrasto, Mark, rindo divertido vendo o bolo que estava na minha frente.


–Mas é claro que não Mark -respondi imitando a voz da minha mãe que me fuzilou com os olhos antes de se suavizar num sorriso.


–É pai, ainda sou o Boo da mamãe -completou ela me imitando fazendo todo mundo rir, e como eu amava sua risada.


O bolo estava extremamente gostoso, até quando a Daisy inventou de esfregar meu rosto em um pedaço de bolo. Depois do jantar, a Fizzy ficou me contando sobre a escola, enquanto eu brincava de boneca com a Phoebe, mesmo não entendendo bem o que eu estava fazendo. Fiquei sabendo também que a Lottie estava com um namoradinho.


–E quem é o moleque? -perguntei ameaçador.


–Louis! -repreendeu ela envergonhada.


–Tá, apenas tenho alguns avisos.Primeiro, se ele te magoar, terá um inimigo mortal -falei pra Lottie ameaçadoramente. Como se isso fosse dar resultado- Segundo, vocês não podem ser como a desregrada da Lottie. namorar, SÓ depois dos vinte -falei pras minhas irmãs que bufaram.


–Concordo com o Lou. Depois dos trinta melhor. É mais seguro -concordou mark dando uma de pai.


–Parem de ser desagradáveis vocês dois -repreendeu minha mãe.


É, hoje... o dia inteiro... foi o melhor aniversário que eu já tive na vida.


Depois disso ainda ficamos na sala conversando, e fazendo besteira por mais algum tempo. As primeiras a iram dormir foram minhas irmãs, e depois minha mãe e o Mark. Eu ainda fiquei mais algum tempo andando pela minha casa, me lembrando de como tudo era antigamente.


Meu quarto estava exatamente como eu havia deixado. Roupas jogadas, uma bola de futebol jogada no canto, a cama desarrumada, a mesa bagunçada, o computador em cima da mesa... Como em casa. Joguei-me na cama, e dormi com um imenso sorriso no rosto.


Pov`s Liam


Havia acabado de chegar em minha casa. Na minha casa, de novo, finalmente. Tudo ai, pelo menos no jardim, continuava exatamente como antes.


Estive assim, apenas parado na calçada de minha casa por uns quinze minutos, só pra observar aquilo que vi milhões de vezes, e de fato, nunca vi. Apenas decidi sair do lugar quando ouvi panelas caindo dentro de casa, e só isso, me impulsionou a me mover em direção a porta.


Assim que toquei a campainha minha mãe abriu a porta, e sem dizer nada, me abraçou com todas as suas forças, e eu podia sentir seu sorriso em meu ombro. Era como se o mundo tivesse parado, porque de fato, não sei quanto tempo ficamos na porta de casa abraçados.


–Como é bom te ter em casa novamente meu filho.


–E é muito bom estar em casa também, mãe. Eu estava morrendo de saudades suas.


Entrei em casa com minha mãe. Ali estava tudo com nossa íipica decoração natalina. Nicola e Ruth não estavam em nenhum lugar visivel, mas eu podia ouvir suas risadas na cozinha, elas estavam também reclamando por limpar alguma coisa, provavelmente a panela que caiu...


–LIAM! -gritou Ruth correndo pra me abraçar


–Bom te ver tambem Ruth.


–Nossa bonequinha voltou pra casa! -declarou Nicola me abraçando. Engraçadinha ela, né?


–Meninas! Deixem o irmão de vocês-repreendeu-as minha mãe apontando ameaçadoramente um esfregão de panelas.


–Como nos velhos tempos -comentou meu pai descendo as escadas sorridente- Que bom te ter em casa de novo Liam -disse ele me abraçando forte assim como minha mãe.


–Vamos, deixe suas coisas ai na escada mesmo, o jantar está pronto já! -declarou minha mãe nos empurrando pra sala de jantar.


Assim, eu acabei notando que, de fato, estava com bastante fome, me parecendo o Niall. Mas que acima de tudo, eu estava com saudades da comida da minha mãe, que era incomparavel, e que a Dani não me escute, a comida da minha mãe era a melhor do mundo.


O jantar foi tranquilo, com minhas irmãs relembrando de quando me maquiavam e me faziam de boneca, meu pai estava me perguntando sobre como ia com a Dani, e minha mãe queria saber de absolutamente tudo. Na verdade, eles também me informaram sobre tudo. A vizinha pela qual eu tinha uma queda na 6° série, estava grávida, havia uma cafeteria nova na esquina, e a locadora da pracinha tinha falido...


Coisas simples, e normais, finalmente. Era indescritivel a sensação de ser apenas eu novamente.


Depois do jantar consegui converncer minha família pra que víssemos, mais uma vez, Toy Story, mas claro, não consegui fugir das minhas irmãs que estavam loucas pra me zuar, revivendo os velhos tempos em mim, arrumando meu cabelo e me tratando como mais uma menina.


Meu pai mais olhava pra mim e minhas irmãs do que via o filme, mas ele estava rindo de mim feliz. Minha mãe nos olhava com reprovação, mas ela tinha aquele brilho nos olhos que eu tanto amava.


Como eu amo minha mãe. Sentia tanta falta da minha família, tanta saudades... Queria poder ter mais tempo pra vir pra casa fazer visitas...


–Nicola, Ruth, deixem o Liam coitado. Ele tá parecendo cachorro de madame -disse meu pai rindo.


–Geoff -repreendeu-o minha mãe.


–Mas ele tá tão bonitinho mãe! -disse Nic apertando minhas bochechas.


–Obrigado meninas -respondi ironico.


–Que tal deixarem ele em paz e terminarmos de ver o filme que vimos, apenas, umas quinhentas vezes? -propôs minha mãe.


–Agora o Buzz pula -disse Ruth.


–"Ao infinito e além!" -imitou Nic.


–E ele cai -disse meu pai.


–Fica confuso -terminou minha mãe.


De fato, já haviamos visto o filme milhões de vezes, e ainda assim, eu não desistia de vê-lo uma e outra vez.


Minhas irmãs gostavam de implicar e narraram o filme inteiro, e ter a boca cheia de pipoca, em nenhum momento as impediu de fazer isso.


Quando fomos deitar, já era quase as cinco da manha, e estavamos caindo de sono.


Meu quarto estava como sempre.O mesmo, mas organizado. Minha mãe o limpara. A cama estava arrumada, o cesto de roupa estava vazio, o armário arrumado, os livros no lugar, o violão em sua caixa, os bonecos na prateleira...


Ela sempre reclamara da bagunça de meu quarto, e agora, ela finalmente tinha a chance de organiza-lo como ela gostaria que ele fosse sempre.


Deitei em minha cama olhando as paredes, o teto, e tudo mais no meu quarto, e logo adormeci. Dormi sorrindo, feliz


Pov`s Niall


Estava dormindo quando ouvi o comissário de bordo anunciar a chegada á Westmeath, bem no meio da Irlanda, foi um pouco difícil pra eu cair na real que eu realmente estava em casa. Os meninos vêm seus parentes, não muito, mas definitivamente com mais frequência do que eu, é que pra mim era bem mais complicado, se tivesse um dia de folga e fosse pra casa, quando chegasse lá, meu dia de folga teria acabado, então era quase impossível eu vir ver minha família no meio do ano.


Desci do avião, e o aeroporto estava bem vazio, mas com algumas pessoas restando, provavelmente devido ao feriado, já que já era natal. Fiz o check-in, peguei minhas malas e fui pegar um táxi. Não queria incomodar minha família ao vir me buscar, eles deviam estar ocupados com os preparativos pro almoço de Natal, ou no meu caso, a ceia.


O táxi me deixou na frente de casa, fui para a frente da porta, fiquei ali por mais tempo que devia, apenas pensando... Estava de volta, estava de volta a minha cidade...


Sem mais delongas, decidi bater na porta. Quem abriu foi meu irmão, que é mais velho, Greg. A gente não se dava muito bem na minha infância pois eu era bem enjoado, mas agora que estou crescido nós temos um relacionamento bem saudável. Dei um abraço nele e ele me disse:


– Senti saudades seu tampinha. Feliz Natal.


– Também senti seu chato. Feliz Natal também, um pouco atrasado mas ainda vale.


E assim entrei na casa e lá estava minha mãe, com lágrimas nos olhos, quase soluçando, fui até ela.


– Mãe, não chora, você sabe que eu odeio te ver assim. -falei abraçando-a.


– Eu te amo tanto... - disse ela entre soluços


– Eu também te amo mãe - pude sentir meus olhos se encherem de lágrimas, mas não podia chorar, hoje era pra ser um dia feliz, pra eu aproveitar essa oportunidade de ver minha família, já que chances como essa, não aparecem constantemente.


– Olha mãe, para de chorar, quero ver esse sorriso lindo que você tem, porque eu estou aqui e hoje vai ser o melhor Natal de todos, e eu tô com muita fome então...


Antes que ela pudesse me responder:


– Ainda o comilão de sempre né Niall? Você nunca muda...


– Pai!!!! - sai correndo e fui abraçar ele. Meu pai era o melhor, sempre podia contar com ele pra qualquer coisa que eu precisasse, conselhos sobre garotas, sentimentais, ou apenas um parceiro pra jogar futebol, ele sempre estaria lá por mim.


Algum tempo depois, minha vó e meu avô chegaram. Senti tanta falta deles, mesmo com minha vó ter ido me ver em Londres á alguns meses atrás em uma sessão de autográfos. Ela era bem baixinha. Foi hilário quando ela conheceu os meninos, especialmente Harry, ele é o maior de todos da banda e ela é uma verdadeira tampinha, sempre morria de rir quando lembrava desse dia. E agora ela está aqui comigo...


Depois dos devidos cumprimentos, beijos, abraços e tudo que tenho direito. Finalmente, fomos para a sala de jantar, a mesa era enorme e cheia de comida. Devo admitir, adoro Nando`s, e qualquer outro tipo de porcarias gostosas que existem por aí, mas a comida da minha mãe... Era inexplicavél.


– Mãe, você sabe que eu te amo né?


– Sei, meu filho. Mas você deve admitir que sempre me ama mais um pouquinho quando faço comida - disse ela rindo. Deus, como eu amava aquele sorriso.


– É... mais ou menos, mas mesmo assim eu te amo, e sua comida também - e com isso fui correndo pra mesa e sentei no meu lugar de costume quando morava aqui.


Passamos a noite toda conversando, minha família querendo saber de TUDO que estava acontecendo na minha vida, planos futuros, perguntando sobre rumores e etc. Mas depois disso, voltamos á nossa conversa habitual, sobre assuntos aleátorios, enfim, o que uma família conversa.


Um pouco mais tarde, quando estávamos todos assistindo televisão, minha mãe e minha vó resolveram fazer pipoca enquanto eu, meu irmão, meu pai e meu avó estávamos assistindo um jogo de futebol. Um pouco tediante para mulheres eu sei, mas eu amo futebol e não posso negar. Alguns minutos depois, elas vieram com as "bacias" de pipoca. Comer muito é hereditário, eu não era o único. Minha mãe sentou do meu lado e minha vó sentou entre meu irmão e meu avó. Todos tinhamos nossas tigelas gigantes de pipoca, mas minha mãe comeu a dela e meteu a mãozona na minha, apenas olhei pra ela e disse:


– Você tem MUITA sorte que eu te amo - disse dando um beijo na bochecha dela.


Logo após o jogo, meus pais e meus avós foram dormir. E apenas eu e meu irmão ficamos acordados, decidimos assistir a alguns filmes.


Assistimos os filmes, e ainda não estávamos com sono, então deitamos no sofá e começamos a conversar.


Ele me contou que estava afim de uma garota da faculdade há um tempo, mas não sabia como chamava ela pra sair. Meio estranho um irmão mais velho perguntando conselhos ao irmão mais novo, mas tudo bem. Apenas disse pra ele ser ele mesmo e pular de cabeça se ele gosta mesmo dela. Então ele começou a descrever a garota e como se conheceram e tal. Conversa vai, conversa vem, minha vida pessoal entrou como tópico na conversa.


– Tô solteiro cara, pisei na bola com uma garota que gostava muito, mas são águas passadas, somos amigos agora.


– E quem é a garota?


Não estava a fim de enrolar meu irmão, precisava de alguém pra conversar, e mesmo que não dissesse pra ele, estava com saudades.


– A Ali - ele arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma.


– A cantora, que fez parceria com você?


– Sim, e éramos amigos antes dela virar cantora, só pra deixar claro.


– E porque você pisou na bola?


Então expliquei a história toda pra ele, de como nos conhecemos, sobre a aposta, nosso "namoro", sobre ela e o Harry e todo o resto. Ele apenas ouvia cuidadosamente a cada palavra que dizia.


– Nossa cara, que história. E é... você pisou na bola.


– Eu sei, não precisa ficar me lembrando disso.


– Mas você realmente não sente nada por ela?


– Eu amo ela, cara, mas como amigo, só dela ter me perdoado tá de bom tamanho, e nossa amizade continua intacta. Mas nenhum sentimente maior que amizade.


– Então, você está a procura?


– Não exatamente. Estou vivendo, e só vou dar a chance a alguém que eu realmente goste e que valha a pena tentar.


– Boa sorte então - disse ele rindo.


Ficamos conversando por mais algum tempo até que decidimos ir dormir. Quando formos dar boa noite um pro outro, nos abraçamos como se não tivesse amanhã. Sei que provavelmente devíamos nos odiar, mas devido as circunstâncias, eu apenas sentia saudades. Ele largou o abraço e disse:


– Te amo, cara - disse Greg enquanto dava um tapa na minha cabeça.


– Também te amo, Greg - disse dando um tapa no seu braço.


Assim nos demos boa noite. Fui tomar banho e me vestir. Quando saí do banheiro, pude realmente dar uma olhada pro meu quarto, como eu senti falta desse ninho. Roupas jogadas, meu violão, mesa de estudos, exatamente como me lembrava. Ri relembrando as minhas histórias de infância, realmente sentia saudades de casa. Deitei em minha cama, apaguei a luz, e fui dormir com um sorriso enorme no rosto. Fui um dos dias mais perfeitos que já tive.




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Autor(a): ianialarcon

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