Fanfic: Lost Love | Tema: Avenged Sevenfold
Syn sendo mal com o Arin` KKKKKKKKKKKK
24 de fevereiro de 2012, Sexta-feira, Festa
No carro, ao som de Metallica, Arin batucava no volante como se fosse uma bateria e eu Kenna faziamos um aeroguitar nos solos da música. Quem olhava da rua, provavelmente achava que nós haviamos fugido de algum manicômio. O que, convenhamos, não é tão mentira.
Logo achamos a rua da festa. Agora só faltava achar a casa.
- Arin, qual é o número da casa mesmo? - perguntou a Kenna.
- Sei lá! - respondeu o magrelo.
- Como assim "sei lá", rapaz? Você está indo para uma festa e nem sabe aonde é? - perguntei irritada.
- É, é isso aí!
- Arin ! - dissemos Kenna e eu em reprovação.
- O que foi gente? Eu sei o bairro e a rua! - respondeu o Ilejay
- E a porra do número da casa? Não é importante estrupício?! - perguntei.
- Relaxa aí, esquentadinha! Agente não precisa do número da casa! - Kenna e eu nos entreolhamos confusas. - Galera, é uma festa! A casa do Tim, vai ser a mais iluminada e barulhenta da rua! Dãaa!!
- Olha Kenna, o saco de ossos sabe usar a cabeça de cima! - falei divertida.
- Ha Ha Ha, muito engraçada, Olívia! - respondeu o magrelo.
Avistei uma casa iluminada de esquina, a uns dos quarteirões de distância e disse:
- Olha cérebro, tem uma casa iluminada e provavelmente barulhenta ali na frente!
- Uhuuuul, eu disse que nós achariamos a casa, Pink! - falou Arin para McKenna, que rolou os olhos e perguntou cética:
- Pink? Sério?! - ri alto, da cara de baixinha, e começei a cantar para irritá-la:
- O Pink e o Cérebro, o Pink e o Cérebro, um é um gênio, o outro imbecil, não cansam de tentar, o mundo dominar é o Pink, o Pink e o Cérebro, Cérebro..
- Dá pra calar a boca, Silver? E porra, Ilejay, você é daltônico, cara? Meu cabelo é roxo!
- O Purple e o Cérebro, o Cérebro e o Purple.. - continuei cantando, até a Kenna se virar para trás, estreitar os olhos e diizer em um tom ameaçador:
- Se você continuar cantando essa música, juro que eu te jogo pra fora do carro em movimento, e ainda faço o Arin dar ré e passar por cima de você! - QUE MEEDO, RAPAZ!
- Parei.. Purple! - sorri cínica. - Falando em carro, porque você não vai pra escola de carro, Arin? - sou ninja, em mudar de assunto, né?
- Porque o carro ficar com a minha mãe, e ela só me deixar usar ele de final de semana!
- Aa tá, e aí você se aproveita da carona alheia, né? - falei, causando risos na anã.. - Tá rindo do quê, Purple? Você também se aproveita da minha carona! - dessa vez foi a vez de Arin rir alto.
- Se fode, Ilejay! - falou a Kenna.
Quando finalmente achamos uma vaga para estacionar o carro, (não, não o camelo) fomos em direção a enorme casa marfim, que estava exatamente como o Arin havia descrito, iluminada e bem barulhenta.
Logo que entramos na festa, começou a tocar alguma música da Britney Spears ou do Justin Bieber, sei lá, os dois tem a mesma voz.
A casa parecia tão grande por dentro quanto por fora. A sala de estar não tinha nenhum móvel á vista e estava iluminada por causa dos refletores de luz, nos cantos das paredes, o que fazia da sala uma pista de dança improvisada e lotada de gente fumando e se agarrando. Em uma das paredes da sala, havia alguns pufs e uma mesa com vários copos coloridos e dois barris de chopp, debaixo da mesa havia um refrigerador com várias bebidas prontas e algumas de marcas. A porta que dava acesso para a piscina estava aberta e mesmo que nós não estivessemos perto da mesma, conseguiamos ver a pegação rolando solta na área da piscina. Vários casais, subiam a grande escada principal, provavelmente á procura de quartos. Quando começou a a tocar alguma música do Pitbull, nós resolvemos ir até a mesa de bebidas. Me servi de cerveja mesmo, pra não correr o risco de beber alguma coisa batizada.
Depois de vários copos de cerveja, eu já estava mais solta, e Kenna dizia ver unicórnios coloridos dançando macarena no teto. Bêbado é foda! Arin havia sumido a alguns minutos, ou horas ou dias, seei lá! HAHAHA` De repente começou a tocar Smells Like Teen Spirit do Nirvana (TODA FESTA QUE EU VOU TOCA ESSA MÚSICA! KKKK`), Kenna virou sua bebida de uma vez, sim, ela estava tomando a bagaça batizada, e me puxou pra pista de dança.
Nós pulavamos naquele mar de gente e cantávamos/gritávamos com o meu Kurt Delícia. Quando a música acabou, Kenna começou a rir histéricamente e a falar que precisava beijar o Arin desesperadamente! Ain carai, surtou de vez! A anã estava tão louca, que saiu agarrando todos os meninos magrelos e perguntando se eles eram o Ilejay.
Com certa dificuldade consegui tirar a Haner miniatura de perto de um grupo de garotos mal intensionados, que passavam a mão na menina descaradamente, enquanto ela se declarava para o "Arin". Arrastei a curica do cabelo roxo pra frente da casa, pra tentar fazer a menina respirar um pouco de ar puro. Mas logo me arrependi, quando vi Kenna desmanchar seu sorriso de boba alegre ao fitar o horizonte.
Segui seu olhar e encontrei um casal, se atracando como se fosse o fim do mundo.Focalizei a imagem, e percebi que o casal se tratava de Arin e uma garota loira. A garota que usava uma saia bandage mais curta do que saco de Papai Noel de Shopping em véspera de Natal, estava em cima de um carro preto, com as pernas enlaçadas na cintura do Ilejay, que apalpava as coxas da loira com vontade.
Encarei a garota ao meu lado, esperando que ela quisesse bater na biscate, mas a reação da anã foi a pior possível. McKenna começou a se desmanchar em lágrimas.
Quando um soluço escapou de seus lábios, Kenna limpou os olhos com o dorso da mão, e simplesmente deu as costas a cena, entrando na casa. Fiquei sem reação por alguns segundos, mas logo entrei na casa procurando pela Haner.
A encontrei sentada na escada, com uma garrafa de Vodka nas mãos e com o olhar perdido em alguns casais que se pegavam na pista de dança. Ao me aproximar, percebi que lágrimas silenciosas e sentidas caiam de seus olhos.
Sentei-me aos seu lado, passando o braço por seus ombros, forçando-a encostar sua cabeça em meu ombro. Sinceramente, eu não sabia o que falar ou o que fazer. A única coisa que eu sabia é que a Kenna não precisava de palavras de conforto e sim de um ombro amigos pra chorar.
Minutos depois, com a garrafa vazia em mãos, McKenna se levantou e foi em direção a mesa de bebidas. Caralho, essa garota já tá chapada, se ela beber mais é capaz de entrar em coma alcóolico! Corri pela multidão de corpos que se moviam no ritmo da música deDemi Lovato, e encontrei a anã virando um copo de alguma bebida de cheiro bem forte. Tirei o copo da bebum que protestou, me xingando até a 13ª geração.
- Chega, McKenna! Nós vamos embora!
- NÃAAAAAO! Euuu qu-eero bebeer! Me daaa daa mmeu copo, eeele ée o único quee me-eee entendee! - a garota gritava enquanto eu tentava arrastá-la porta a fora.
Depois de ser cantada, bolinada e de quase ter sido agarrada a força por uma garota que falava alguma coisa sem nexo sobre um Ménage à trois, consegui tirar McKenna da casa. Por sorte, o Ilejay não estava mais debaixo da árvore, mas parece que a Kenna se lembrou do ocorrido só de olhar para a bendita da árvore, porque a garota sentou no meio-fio e voltou a chorar copiosamente.
SENHOR, como eu vou levar essa guria bebada pra casa?? CARAL... Peraí, agente veio com o Arin! E o abestado sumiu! FO-DE-U!
Porque 1º eu tô mais perdida que filho de prostituta em dia dos pais, e não conheço nada nessa porra de cidade que mais parece filial do inferno de tão quente (LONDON, I MISS U) e 2º a infeliz que mora aqui, e pelo menos sabe como chegar em casa tá bebada! Vei na boa, eu devo ter jogado pedra na cruz! Só pode, porque eu só me fodo nessa merda!
Ok, Olívia Jean Silver chega de chorar pelo leite derramado e começe a pensar..
Pensa, pensa, pensa.. Ligar para alguém! Que tenha carro e que possa nos buscar! Para quem?
Jimmy!
Peguei meu celular pronta pra ligar para o meu salvador quando percebi que a bateria tinha acabado. BOA OLÍVIA!
Ok, McKenna! Sentei do lado da anã que chorava olhando para um pedrinha que estava no meio da rua.
- Kenna? Amiga, você trouxe seu celular, né? Cadê ele?
- Eeuu aaamo ele, sabii-iia? - ela balançou a cabeça negativamente, respondendo a própria pergunta: - Nãooo? Eu também nãao sabia! - e voltou a chorar.
- McKenna amiga, onde está o seu celular!
- Euu que-eero o me-uu magreeeelo! Cadê ele-ee? - a anã se levantou procurando o Arin, só que ela tava tão chapada que caiu de bunda - Euu quero elee! - ela deitou de lado, e fechou os olhos.
- Ain, Senhor! Eu mereço, eim? - começei a apalpar os bolsos da Kenna, que parecia ter cochilado, até que achei o celular.
Procurei pelo nome de Jimmy na agenda, e.. NADA, procurei por, James, The Rev, Rev.. e NA-DA! Hoje realmente não é o meu dia! Pensei em ligar para minha mãe, mas a véia ia surtar se visse o estado da Haner. HANER!
O GAYTES!
Procurei pelo nome: Synyster Gates, e nada! Porra, esse celular só pode estar me trollando! Lembrei que o guitarrista ogro se chama Brian. Procurei por esse nome, e achei: Brian Jr. ! Aleluia irmão!
Disquei o número do cara, e confesso, metade de mim queria que ele atendesse logo, porque cara HB de noite esfria, e eu tô aqui linda e maravilhosa de micro short, e a outra metade de mim esperava que ele estivesse dando pra um traveco, e não ouvisse o celular, ou só estivesse dormindo mesmo.
Se ele não atender até o 4º toque eu desligo.
1º, 2º... nada, 3º... só mais um, .. 4º fodeu, ele atendeu:
- Kenna? - perguntou aquela voz, rouca e sonolenta. - McKenna?
- Não, Gates! Sou eu, a Liv! - respondi baixo.
- Olívia? Porque tá me lig.. peraí, cadê a McKenna? O que você fez com ela? - o cara já estava começando a ficar irritado.
- Calma, Brian, a Kenna tá bem.. - eu ia continuar, mas fui interrompida pela anã-bebada, que eu achava que estava no 7º sono.
- JÚNIOR? CADÊ VOOUCÊ? - a menina procurava o irmão, ainda deitada. - A LIIIIV, ME BOO-OLINOU! ELA APERTOU MINHA BUNDAAA HA HA HA !
No telefone o Gates, miava que nem gato no cio.
- O que você com ela, Olívia?
- Eu já disse que ela tá bem.. - OK, cansei, vamo partir para a ignorância. - Gates, é o seguinte, você tem que vim buscar agente, aqui na casa dos Harper!
- Eu o quê? Você só pode estar zoando com a minha cara, né? - riu sem humor.
- É sim, e vem logo! A não ser que você queira ser testemunha de um , quero dizer, de dois estupros, já que tem uns caras mexendo com a gente! - cruzei os dedos, rezando pra que ele acreditasse.
Senti o Gates, prender a respiração, como se estivesse surpreso, ou talvez até meio assustado.
- Já chego aí! - finalmente disse, desligando o celular.
Sorri vitoriosa! Olhei pra pequena que agora dormia no meu colo. Que festa, eim?
REVIEWS?!
Autor(a): AmySuicide
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).