Fanfic: Lost Love | Tema: Avenged Sevenfold
21 de fevereiro de 2012,Terça-feira (de novo)
Eu, Mckenna e Arin passamos a manhã inteira bebendo, conversando e rindo que nem um bando de hienas histéricas no cio.
Quando deu meio-dia e quinze, que é mais ou menos o horário que liberam agente na escola, recebi uma mensagem do Jimmy, falando que não ia dar pra me buscar, porque ia passar o dia com a vadia da Didi , então fui embora a pé com Kenna e o Arin.
Combinei com Kenna que se o Gates estivesse em casa eu falaria com ele, caso contrário ela falaria com ele.
E como eu sou sortuda pra caralho, ao chegar em casa me deparei com o carro do próprio Synyster Gates estacionado na rua. Me despedi de Kenna que me desejou sorte, e entrei em casa meio contrariada.
- Mãe? Cheguei ! - gritei trancando a porta.
- Sua mãe ficou presa no trabalho. E pelo jeito ela vai demorar! - respondeu o Gates sem desgrudar os olhos da tela da Tv, onde passava Two and a Half Men . (ain, que saudades do Charlie Sheen)
- O que você ainda faz aqui? - perguntei curiosa.
- Eu sai da casa do meu pai, e sua mãe disse que poderia ficar aqui até achar uma casa. - disse dando de ombros. - Seu almoço está no microondas.
- Ah, tá! Obrigada! - logo o silêncio se instalou na sala.
Almoçei um Fetuccine Alfredo e um gordo filé de frango grelhado, [/To com fome` e fui tomar um banho rápido. Quando terminei de me trocar, vi que Mckenna havia me mandado várias mensagens como:
- "Já falou com ele?"
- "O que ele disse?"
- "Eim Olívia? Me responde, vadia!"
- "Morreu? Me responde sua filha de uma puta manca!"
Respondi suas mensagens dizendo que ia falar com ele agora e desci as escadas em direção a sala. É meu bem, é agora ou nunca!
O Gates continuava no mesmo lugar, só que agora ele assistia Dexter.
Sentei-me na poltrona que ficava ao lado do sofá, tomei coragem e falei:
- Ahn.. Gates? - ele me olhou confuso, talvez porque eu o chamei sem insultá-lo. - Posso falar com você?
- Fala, pirralha! - disse, voltando sua atenção para a Tv.
- Eu preciso de um.. favor seu! - falei olhando pro meu celular.
- Favor meu? Pra quê? Tá planejando matar alguém?
- Lógico que não, seu.. - ele me encarou com uma das sombracelhas arqueadas e com um olhar meio assassino. É, acho melhor não xingá-lo enquanto estivermos sozinhos. - .. ahn.. então, eu estava pensando, e eu acho.. não, eu tenho certeza que os meus pais ainda se.. amam, então meio que decidi dar um empurrãozinho na relação deles! - ok, só agora falando eu voz alta que eu percebi o quão ridículo isso soava.
- Ah, você decidiu? Que linda você! - disse irônico. - E onde eu entro nessa história? - perguntou ríspido.
- Você é o melhor amigo deles, conhece eles melhor do que ninguém. Você pode me ajudar nisso! - argumentei.
- Garota o que você tem nessa cabeça? O que te faz pensar que você tem algum direito de manipular a vida do seus pais!? Olívia, isso não é brincadeirinha não, isso é a vida deles! E eles até podem se gostar e tal, mas quem decide se vai ou não rolar alguma coisa, são eles! O James e a Leana são maiores de idade, vacinados e não precisam de uma pirralha pra falar o que eles devem ou não fazer! E filha ou não, você não tem nada a ver com isso! - disse se sentando no sofá ficando de frente pra mim.
- Manipular? Eu só quero a felicidade deles, Gates! Eu sei que eles se amam! - ele riu sem humor e disse:
- Se você quer tanto a felicidade deles porque não começa cuidando da sua própria vida? Cresce, pirralha! - falou sínico.
- Falou o adulto, né? O cara que é tão responsável que nem consegue manter esse pinto dentro das calças, que trai a mulher com a primeira vadia que arreganhar as pernas! - disse grossa.
- CALA A SUA MALDITA BOCA, SUA PIRRALHA BASTARDA! - gritou exaltado, se levantando do sofá e me encarando com um olhar mortal.. Peraí, ele acabou de me chamar de pirralha bastarda? FDP! Me levantei da poltrona e fique na mesma posição que ele, dizendo:
- CALA A BOCA, VOCÊ SEU DESGRAÇADO! NÃO SEI SE VOCÊ PERCEBEU, MAS NINGUÉM TE SUPORTA, NEM SUA EX-MULHER E PELO JEITO, NEM SUA FAMILÍA QUE TE DESPEJOU AQUI, NA MINHA CASA! - quem esse ogro pensa que é?
Ficamos alguns segundos nos encarando ofegantes, sua respiração batia na minha testa por eu ser mais baixa do que ele. Falhei em baixar o olhar de seus olhos cor de chocolate para sua boca, vi ele morder seu lábio inferior e voltei meu olhar para seus olhos.
Vi sua raiva desaparecer ao encontrar meu olhar, e em fração de segundo senti ele se aproximar e prensar com força seus lábios nos meus.
Em choque o empurrei, e ele pareceu voltar a consciência pois me olhava com os olhos arregalados e surpresos:
- Liv.. eu.. me desc..
Eu não sei o que deu em mim.
Não sei se enloqueci, ou se agi por instinto, só sei que o interrompi com um beijo.
Quando colei nossos lábios senti certa resistência da parte dele, que logo se dissipou fazendo-o se render ao beijo, pedindo passagem pra sua língua, que explorava cada canto de minha boca. Nossas línguas travavam uma batalha selvagem e viciante.
Senti seu braço esquerdo enlaçar minha cintura e sua mão apertar com possessão o lugar. Já sua mão direita percorria minhas costas, causando arrepios por onde passava. Prendi meus braços em seu pescoço e agarrei seus cabelos negros e macios, o puxando para mais perto, acabando com espaço entre nós.
Não sei se passaram segundos, minutos ou horas, só sei que só nos separamos quando ouvimos o barulho da porta ao ser destrancada. Eu o empurrei para o sofá e me joguei na poltrona, ainda ofegante.
- Cheguei! Liv? Brian? Vocês não se mataram não, né? - ri nervosa, tentando desfarçar meu constrangimento.
O Gates ainda me encarava com desejo. Não aguentei ficar naquele lugar com o seu olhar cravado em mim. Me levantei pegando meu celular e dizendo:
- Mãe! A Kenna me ligou e disse que precisa falar comigo, tô indo na casa dela! Não demoro! - sai porta a fora sem esperar sua resposta.
Liguei para Kenna falando que precisava falar com ela e corri o mais rápido que pude até a casa dos Haner.
Parecia que meu cérebro queria me sabotar, porque cada passo que eu dava a lembrança do beijo vinha em minha mente. O cheiro dele, o seu gosto de menta misturado com cigarro continuava em minha língua.
Pelo jeito a Kenna percebeu meu estado nervoso, porque ela me recebeu no portão de sua casa com um abraço apertado .
Entramos em sua casa e subimos direto para seu quarto. Kenna pegou uma garrafa de vodka dizendo pra eu beber, porque aquilo iria me acalmar. Dei um gole generoso sentindo o líquido queimando em minha garganta, ignorei e começei a contar sobre o ocorrido com o irmão dela.
A anã ouvia atenta e sem interromper. Quando contei sobre o beijo, fechei os olhos com força para tentar, em vão, afastar as lembranças. Quando abri os olhos, vi a garota me encarar com um sorriso sarcástico no rosto:
- Sabia que tu curtia um guitarrista tatuado! - não me segurei e ri junto com ela.
- É sério Mckenna! E o plano? O filho da puta do seu irmão não vai ajudar! E como eu vou encará-lo depois disso!? - perguntei desesperada.
- Calma, Liv. Sobre o plano, agente dá um jeito, né? Agente fala com a Val ou com Matt mesmo! E sobre o beijo, aah cara, foi só um beijo!
- Pra ele pode até ter sido, Kenna, mas pra mim.. - abaixei o olhar para o chão e disse em tom baixo.. - foi especial. - olhei em seus olhos que me encaravam com dúvida.. - Foi o meu primeiro beijo! - ela arregalou os olhos e tomou a garrafa da minha mão tomando um gole da vodka.
- Peraí deixa eu ver se eu entendi! Você perdeu o BV ás vesperas de fazer 17 anos, com um guitarrista famoso, gostoso e rico, que é o melhor amigos de seus pais e que por sinal é meu irmão!? Caralho menina, tu chegou não faz nem uma semana, e já tá passando o rodo em geral, eim sua safada!? - disse rindo da minha cara.
- Fala baixo, Haner! - disse sorrindo. - E não conta isso pra ninguém, eim?
- Tá, tá! - disse a anã voltando a rir.
Ela me pediu detalhes do beijo, mas desistiu quando se lembrou que o cara era o seu próprio irmão. Não resisti á deixa e perguntei:
- E você e o Alejay? Rola um sentimento, né?
- Ain, Liv até você que me conhece a poucos dias já percebeu que eu gosto daquele pau de bambú com cabelos, só ele que não vê! Não sei mais o que fazer! - disse dando um sorriso fraco.
Ficamos até umas onze da noite conversando. É e eu falei pra véia que eu não ia demorar!HAHA`
Quando cheguei em casa, todas as luzes já estavam apagadas. Entrei correndo pro meu quarto, para não correr o risco de ver um certo guitarrista tatuado.
Naquela noite eu simplesmente não consiguia pregar os olhos. Passei a noite em claro tentando entender o que tinha acontecido, mas a única coisa que vinha em minha mente eram aqueles olhos chocolate..
Autor(a): AmySuicide
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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22 de fevereiro de 2012, Quarta-feira Após uma noite mal durmida, no dia seguinte eu óbviamente acordei atrasada. Me troquei com primeira roupa que vi pela frente e fiz minha higiene matinal tão rapidamente, que mesmo se o Gates estivesse com a piroca de fora no meu banheiro eu, não teria percebido. Ignorei os berros ...
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