Fanfics Brasil - 106 Conociendo el amor( Portiñon)

Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)


Capítulo: 106

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Anahi;


 "oi" paralizei ao escuta-la, o quanto eu havia lutado esse dia para não pensar nela parecia em vão, facilmente retornavam suas lembranças.


"algum problema?"


" Não, nenhum. Só queria saber se você esta bem." Me disse com voz suave e profunda. Uma voz muito mais atenuada do que costumava ter, quase como estivesse tomando o cuidado de não me sobresaltar, de me fazer sentir segura esutando-a. mais muito pouco do que Dulce tentava poderia me fazer sentir segura depois de saber a verdade. Isso não evitou que minha respiração falhasse e por uns segundos desejasse que essa tarde em vez de Sara fosse ela quem estivesse me abraçando.


 ``estou.. se você se refere a ter acontecido algo, não aconteceu nada``


 ``esta bem então?`` perguntou com preocupação.


 ``estou como posso estar``


 ``sim..entendo..onde vai ficar esses dias?``  


"ia ficar na casa da Sara, mais não dava então estou na casa da Jenny``


"aquela garota do bar?"


"sim"


"ah. Bom, suponho que é melhor, é mais difícil relaciona-la com você." Sua voz perdeu a suavidade e percebi que provavelmente  o fato de que eu estivesse com Jenny a incomodava. Não me importava, não tinha nenhum direito sobre mim.


"calculo que em dois dias, no máximo três voltarei com o dinheiro"


"melhor assim saímos disso o quanto antes"


"e se não te incomoda, gostaria que conversássemos direito quando tudo isso tenha acabado."


 ``não há muito o que falar, não? Cada uma é o que é.. e somos duas cosas totalmente diferentes``


  "já sei..mais já te disse que quero deixar de ser o que sou"


 " não posso lidar com isso agora Dulce.. quando as coisas estiverem mais calmas falamos mais não espere nada. Ainda estou assimilando tudo, ainda não posso acreditar nas coisas que você faz." Disse sentindo como se tornava ainda mais difícil respirar. "eu todo esse tempo acreditando como uma estúpida que você somente vendia armas, que não era tão ruim porque iria fechar o negocio e seguir com a medicina  e..na realidade estava dormindo com a garota mais perigosa de todo o país e quando ia ao diário trabalhar em uma reportagem de um assassinato..você..você..era quem havia cometido" não pude evitar e comecei a chorar mais fiz o possível para que não percebesse. "me avise quando estiver de volta a L.A"


 "claro..Anahi, perdão, minha ideia não era te fazer sofrer assim. Eu queria te proteger de todo esse mundo de merda em que estou metida"


 "e quem me protegeria de você?" perguntei amargamente.


 "não sei.."escutei um ruído e supus que tivesse quebrado a primeira coisa que estava a seu alcance. Tinha que lembrar disso, cada vez que uma parte de mim desejava estar a seu lado tinha que lembrar que a coisa que estava quebrando poderia ser eu. "eu..eu sinto muito, você tem razão.. nos vemos quando eu voltar. Se cuide muito, se acontecer algo estranho me avise. Qualquer coisa que aconteça, caso esteja asustada por alguma coisa. A única coisa que quero é te proteger, inclusive de mim"


 Agora sua voz parecia tão quebrada quanto a minha e apesar de tudo era totalmente sincera, não tinha duvidas disso. Já não podia falar, minha garganta estava fechada e a dor em meu peito era cada vez mais forte. Me perguntava se sentia algo parecido ou se era totalmente diferente para alguém como ela que havia vivido tanto tempo longe dos sentimentos. E nenhuma falou mais também não desligamos, seguimos em silencio, escutando apenas a respiração da outra. se fechasse os olhos podia imaginar que estava outra vez em sua cama quando me abraçava por trás e sua respiração fazia leves cócegas em meu pescoço. Esquentando minha pele e me fazendo sorrir. Por isso não fechava os olhos, era doloroso demais trazer essas imagens.


 "adeus, Dulce" foi a única coisa que pude dizer depois de vários minutos e desliguei. Afundei ainda mais no sofá e segui com os olhos abertos, perdendo o olhar e sentindo como Caiam minhas lágrimas.


Dulce;


 "Adeus Anahi" foi em vão porque tinha desligado. Deixei o telefone e suspirei."Te amo..Te amo" minhas palavras encheram a casa vazia e pareceram rebater nas paredes voltando e forma de eo. Ou talvez não havia nenhum eco em absoluto, so estava enlouquecendo de desejo em escutar essas mesmas palavras porem saídas de sua boca. As mesmas que a pouquíssimo tempo haviam me pertencido e agora pareciam tão distantes.


 


-------------------


 


 Cheguei e os homens de Gino já me esperavam.


 "Dulce, quanto tempo" me disse Tom, depois de seus filhos o homem em quem Gino mais confiava.


"Tom, que bom te ver" apertando sua mão.


"te levaremos até Gino" abrindo a porta do carro.


 "obrigada"


 "pode colocar essa venda em seus olhos? Sabe que Gino confia em ti, mais não faz parte da família e temos que tomar estas precauções."


"sem problema" pegando-a e vendado meus olhos ante a atenta mirada de outro de seus homens. Se me vendavam era porque me levavam ao próprio escritório de Gino e não um lugar casual de encontro.


"bom, já que esta vendada escolha a musica Dulce" disse ligando o rádio.


" é seu carro rapazes, suas regras.o que escolherem esta bem"


 "por isso gostamos tanto de você" disse um dos outros rapazes "nunca tem problema com nada e sabe seguir todas as regras..quanto problemas não nos pouparia se todos nesse negocio fossem como você"


"Tony estava muito contente em saber que vinha a Chicago" disse Tom rindo. Tony era um dos três filhos de Gino e sempre havia tentado me conquistar sutilmente. Por sorte seu pai lhe demarcava bem os limites entre trabalho e prazer.


"ainda não entendeu que sou gay?"


"repetimos muitas vezes mais parece não acreditar que isso seja um impedimento para que você fique com ele."


A viagem não foi tão ruim, a conversa continuou. Ir com esses rapazes era diferente de lidar com a gente de Mariscal. A máfia de Chicago tinha me visto crescer em meu trabalho, foram os primeiros a me dar uma ocupação depois de deixar NY. Eram anos de trabalhos com eles e nunca tinha falhado, tinha sua confiança total e cordialidade. Alem do mais Gino tinha outra forma de levar as coisas, muito diferente de Mariscal.


 Para ele a máfia era uma família, confiavam e protegiam uns aos outros mais quando essa confiança se quebra, se asseguravam vingasse pela traição. A meu ponto de vista é uma forma respeitável, aqui as regras e lealdade existiam e só matavam a pessoa caso haja necessidade. quando alguém devia ou havia cometido uma falta contra Gino, somente era castigado, de maneiras tão severas quanto as de Mariscal mais somente a essa pessoa, não envolviam sua família, não envolviam inocentes.


 "bom já chegamos.. pode tirar a venda"


 Desci do carro e percebi que estávamos na casa de Gino, já tinha ido ai algumas vezes em alguma de suas reuniões. Gostava de reunir toda sua gente de confiança e fazer um grande jantar de vez enquanto, quasenão parecia que éramos todos assassinos que estávamos ali. Sua mulher e sua empregada cozinhavam para todos, seus homens levavam suas mulheres e ate mesmo os que tinham filhos os levavam.


 Sempre me pareceram muito surreais essas reuniões, não entendia como conseguiam levar uma vida familiar normal paralelo a seu trabalho. Algumas vezes comparecia devido a insistência de Gino e como agradecimento por tudo o tinha feito por mim. Gino era o único chefe mafioso que sabia toda a minha história, a morte de minha mãe, a criação de Paul, o porque de eu ter saído de casa assim que pude. O resto so sabia que meu padrasto me treinava e nada mais.


"não façamos que Gino a espere mais"


 Os segui ate a entrada onde sua esposa nos recebeu. 


"Dulce Maria, que bom te ter de volta por aqui"


"digo o mesmo senhora Marzoni" ia estender a mão para cumprimenta-la mais a mulher me deu um beijo na bochecha. Tinha esquecido o quanto a esposa de Gino era efusiva.


"vá para seu escritório, Meu marido esta lhe esperando"


 "obrigada"


 Sues homens me guiaram ate a porta do escritório. Bateram e uma vez que a voz de Gino deu a ordem entramos todos.


 "Dulce, Bem -vinda a Chicago outra vez"


 "obrigada Gino e..obrigada por tomar um tempo para me ver" apertei sua mão.


 "claro, como não iria ter tempo para você.. sabe que é quase da família,quase" e não tinha intenções de me unir totalmente quando na realidade o que queria era acabar totalmente com essa minha forma de vida.


 "não quero te fazer perder tempo então vou direto ao ponto"


 "espere Dulce..deixe-nos a sós" disse a seus homens


"claro" disse vindo a mim para revistar-me e ter certeza de que eu não tinha nenhuma arma.


" não é necessário Tom, é só ela"


"mais.."


" já mandei saírem" a voz de Gino foi clara e não deu lugar a discursões. Tom não muito contente saiu com os demais. Seus homens confiavam em mim mais ainda assim era alguém de fora, não lhes parecia razoável deixar seu chefe comigo sem terem checado se não estivesse armada.


"perdão por isso.. mais sabe que tudo seria mais fácil se aceitasse trabalhar somente para mim"


"eu sei"


 "bom agora podemos falar mais tranquilos.porque precisava me ver?


"eu nunca peço favores, nunca peço adiantamento se não me ofereçesserm então não gosto de ter que fazer isso. A questão é que preciso de um empréstimo"


Gino me olhou curioso e sério ao mesmo tempo.


"quanto?"


"110 mil"


 "é bastante dinheiro mais esta no limite do razoável."


 "tem minha palavra de que vou te devolver ate o ultimo centavo ou se preferir que te pague com trabalhos eu farei"


"não me preocupo com que não me devolva, te conheço Dulce.. mais isso me surpreende. Antes de te dar o dinheiro preciso saber por que esta me pedindo" disse estudando-me com o olhar.


"para pagar uma divida de jogo"


"uma divida? Perguntou surpreso" você não anda perdendo dinheiro em jogo.. se não me dizer o verdadeiro motivo temo não poder te emprestar nada. "Presiso saber o que vai fazer com meu dinheiro." Sabia que não tinha havia possibilidade de mentir para ele,Gino  me conhecia muito bem. 


 "não é uma divida minha"


"e porque quer pagar a divida de outra pessoa?"


"é o irmão de alguém muito importante para mim" me pareceu ver um leve sorriso mais devo ter a imaginado.


"é irmão de uma moça"?


"sim"


"então essa moça é muito importante para você?"


 



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Autor(a): Sahportiñon

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GENTE.. JAH VENHO COM MAIS.. MAISS VAI DEMORAR UM POUCO PORQUE TENHO UMAS COISAS A FAZER.. MAISSS..AS PROXIMAS CENAS ESTÃO IMPERDIVEIS..!!


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 561



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  • tryciarg89 Postado em 10/01/2023 - 22:09:32

    Já li pela segunda vez essa história, ela nos faz pensar em muita,além de claro admirar o amor delas e a força que ambas tiveram que ter pra apesar de todas as diferenças e obstáculos que surgiu manter esse amor que tanto machucou quanto curou elas. Parabéns

  • luara2010 Postado em 28/01/2013 - 11:58:39

    Vish kisla, tu mora no rio de janeiro? kkk e babi, namorada nao e__e namorada atrapalha tudo, uma peguete ta bom? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 23:07:22

    Luara acho que preciso de uma namorada kkkkk car foi perfeito vey. Melhor impossivel, queria estar aqui antes, mas to com um projeto de fic e acabei me empolgando nela... agora que a ficha caiu e vim correndo. aff mas amei cara, simplesmente amei, no fim tudo deu certo.. concerteza ate a proxima.

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 22:17:26

    Sim, bem, um pouco porque além de rock escuto outros estilos.. na verdade sou um mix..rsrs

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:08:03

    e vish veelho, percebi agora... Kislaany Tu é rockeira mulher?

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:03:14

    Ahhhh meu... deus.... *-------* Eu fico no comando dul, larga ela vai?! kkkkk Web perfeita *---* Adoreeei *---*

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 20:53:38

    kkkk..

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 20:44:13

    hum.... Gosta de uma coisa selvagem né babi´portinon? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:47:15

    Luara pensei melhor e acho que e melhor eu deixar ela no cantinho dela kkkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:45:04

    Verdade kislaany acho melhor nem pensar kkkk se ela fizesse metade do q fez com esse padrasto dela eu já tava estirada no chão kkkk se bem que eu gosto de uma coisa meio selvagem kkkk O.o ai meu deus acho que a carência ta mexendo comigo kkkkk mas agora falando serio, depois q ela conto nos detalhes o que ela fez foi pouco pra esse infeliz, a Any também não suportaria oq ela aguentou e então não pode simplesmente julgar ela


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