Fanfics Brasil - 109 Conociendo el amor( Portiñon)

Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)


Capítulo: 109

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 "já decidi.. farei o que me pede"


 "isso é o que queria escutar" sorrindo veio me dar um curto abraço "isto merece uma comemoração de certa maneira é como se você tivesse se unido a família. Fique para o jantar, eu não aceito um não como resposta."


 Comigo a seu lado deu a noticia a sua família. Seus filhos sorriram e me cumprimentaram. Sua esposa me sorriu amavelmente e se dispôs a cozinhar. Tony como sempre me olhava tentando colocar seu melhor resto de sedutor. Como se isso fosse funcionar.


 " e como aceitou isso Dulce? Pensei que iria dizer não a meu pai quando lhe oferecesse".


 Gino lançou um olhar incomodo a Tony sabendo que seu filho tinha falado demais. Então pensava em me oferecer isso antes e teve a sorte de que eu tivesse o procurado com o pedido de empréstimo.


"aceitei porque eu também me beneficio se Mariscal sai de jogo. Digamos que isso servira para proteger alguém que eu gosto muito."


 Tony levantou uma sobrancelha surpreso com minha resposta.


"Dulce finalmente encontrou alguém que a interessa mais que uma noite" explicou Gino a seus filhos sorrindo.


Agora, a conversa que tive a sós com Gino e que não me incomodou, se tornou irritante na presença de seus três filhos.


"serio?pensei que não queria nada disso" olhando-me algo ferido.


 " não queria nada contigo" respondeu seu irmão mais velho Fausto sem conter o sorriso.


 "irmão, ela é lésbica, já repetimos mil vezes"


 "é verdade, não queria nada serio mais.. isso surgiu sem que eu percebesse. Quando quis acordar já estava perdida por essa garota"


 "garota de sorte Dulce. Fico feliz por você" Fausto voltou a sorrir. Me parabenizavam como se eu os tivesse dito que iria me casar. Ou estavam muito contentes por que iria eliminar sua concorrência ou realmente pensaram que nunca iria me apaixonar.


 "bom, enquanto esperamos a comida deveríamos começar a discutir como serão as coisas.. amanhã reúno a todos os homens que irão contigo e organizaremos o plano de ação. Você é a que mais conhece os lugares de Mariscal então está tudo sob suas decizões Dulce. Meus homens te obedecerão como se eu mesmo estivesse dando as ordens"


 "e eu ajudarei em tudo" me disse Fausto. Claro que mais do que ajudar-me sabia que iria comigo para manter Gino informado.


 "bom, poderia ir explicando  a vocês  os lugares onde Mariscal sempre mantém seus homens de confiança e em geral os lugares onde se reune comigo. Assim amanhã me ajudam a explicar aos demais."


 Fausto concordou e me entregou um lápis e papel. Comecei a desenhar mapas que conhecia de memória de todas as minha reuniões com a máfia de L.A. em seguida dei explicações táticas sobre a forma em que deveríamos tomar cada posição e os alvos a eliminar. Isso era uma guerra, uma guerra encoberta em meio a cidade e teríamos que nos mover rápido para ganhar tempo, muitas balas para que estivessem mortos antes que dessem conta e logo somente uma bala e tudo acabava. Eu seria livre, Anahi estaria a salvo.. me despediria de meu velho estilo de vida.


 


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 Anahi


 


 Essa noite passei dando voltas  no sofá ate que de madrugada escutei a campainha. Me fez bem saber que Jenny finalmente voltou para casa. Abri a porta e como lhe disse que não tinha sono fomos tomar um café. Me contou historias sobre seu dia de trabalho enquanto eu so me concentrava em escuta-la para esquecer o que passava em minha vida. Lamentei ter que irmos nos deitar mais Jenny estava  a ponto de cair da cadeira depois de estar a noite toda trabalhando. De volta ao sofá não pude dormir facilmente, ainda escutava a voz de Dulce..a realidade do que estava acontecendo era tão difícil, tão complicado e doloroso de assimilar.


 Quando acordei Jenny ainda dormia. Com certeza iria acordar tarde, pouco tempo antes de ter que voltar a trabalhar. Era bastante disfuncional isso de ter que trabalhar a noite. Eu fiz algo para almoçar e guardei uma porção para quando acordasse. Pequei meu laptop e abri meu e-mail para revisar o que me mandaram do trabalho.efetivamente, meu chefe me mandava as notas do ultimo trabalho para que eu passasse a limpo. Era algo sobre uma apreensão da policia onde haviam encontrado 500 kg de cocaína. Após revisar o conteúdo e enviar o texto lembrei que costumava gostar disso, as reportagens sobre o narcotráfico, investigar os grandes mafiosos. Mais agora apesar de ainda gostar não podia evitar que me levasse a pensar em Dulce.  Imaginei como seria se a policia descobrisse que a culpada por tantos crimes era ela. imaginei ela algemada sendo levada a julgamento. E apesar de que fosse o correto, apesar de que meus valores e moral me dissessem que devia fazer justiça não queria que esse fosse seu destino.


 Queria acreditar que ela não era uma assassina sem piedade, queria acreditar no que me disse,sobre não desfrutar quando matava. E se isso fosse verdade, se por algum motivo não foi forte o suficiente para resistir enquanto seu padrasto a metia nesse mundo e se deixou transformar- ainda que isso não fosse uma desculpa, depois de tudo poderia ter escapado- queria que tivesse a chance de concertar sua vida. Ainda que isso implicasse a condenação de minha consciência, sabendo que qualquer morte posterior que ela pudesse fazer era minha culpa por ter a deixado livre. Realmente poderia suportar? Saber que seria tão responsável quanto ela se alguém mais fosse assassinado. Mais muito menos  encontrava a determinação para entrega-la a policia. Não depois de receber sua ajuda, não depois de tudo o que tínhamos vivido.


Não queria condena-la perpétua ou pior ainda a pena de morte. Nem ao menos podia pensar nisso. Me passasse o que passasse não queria entrega-la as autoridades. Talvez essa decisão me transforme em uma má pessoa, apesar de tudo, que tipo de pessoa sentiria pena em entregar um assassino? E mais, que tipo de pessoa se apaixonaria por um assassino? Meus valores, minha moral, meu princípios iriam ao cara*lho com tudo isso, era como estar em um filme de Tarantino, um filme longo demais e que parecia não terminar. Não estava sendo hipócrita? Querendo ser jornalista para contar as pessoas a verdade do que acontecia no mundo, a corrupção, o que os governos escondiam e agora era eu quem escondia a verdade, a que por omição protegia uma delinquente. Nada mais parecia ter sentido em minha vida, me sentia perdida, machucada, confusa. E tinha medo do que podia acontecer a minha família, não me importava o que fariam a mim se Dulce não conseguisse o dinheiro mais sim o que aconteceria aos que eu amava.


 Com certeza estava irritada com Chris por ter se metido nesse jogo mais não suportaria vê-lo ferido.  é um idiota irresponsável mais é meu irmão. Sem a ajuda de Dulce estaria paranoica mais saber que ela nos protegia me dava alguma segurança, uma segurança rara porque ao mesmo tempo tinha medo dela. Mais que ela, temia a o que era capaz de fazer, temia a seus demônios, esses que sabia que rondavam sua cabeça e se apoderavam dela por ocasiões.


 Percebi estar submergida em minha cabeça por muito tempo quando a tela do computador se apagou, cansado de esperar que o utilizasse para algo. Apertei a tecla para que se iluminasse de novo, com a intenção de finalmente desliga-lo quando um dos arquivos  de trabalho chamou minha atenção. Era a nota publicada sobre o funeral do policial morto por Dulce. Desde que comecei a trabalhar guardo todas as notas em que trabalho.lembrei o quanto havia me tocado ver o quanto sua esposa estava destruída mais agora tinha outro significado.


 Nos contou que não sabia que seu esposo trabalhava para a máfia ate que soube da investigação interna da policia. Ante as duvidas sobre o arrependimento d seu marido, ante aqueles que diziam que era somente para não ir a cadeia ela afirmava que estava realmente envergonhado de ter ajudado criminosos. Que seu esposo era um bom homem, um bom pai, que tinha errado gravemente ais so porque queria ajudar sua familia e ter mais dinheiro para pagar suas dividas e dar uma vida melhor a seus filhos. Disse que não via a hora em que encontrassem o assassino para que ela e seus filhos pudessem dormir a noite sabendo que tinha tirado seu esposo e pai recebia sua condenação.


 Ao olhar a foto que acompanhava a reportagem, a foto de uma mulher com dois filhos de 7 e 10 anos, todos destruídos no funeral, chorando por que os havia sido tirado senti que eu os havia negado a justissa que pediam. Eu tinha em minhas mãos o poder de que a culpada fosse castigada mais me negava a faze-lo.  Lembrei do funeral que tinha ido acompanhada de Frank para a breve entrevista, lembrei ter dado meus pêsames a sua esposa, ter colocado uma mão nos hombros de seus filhos e dito o quanto sentia, TR ficado emocionada pela dor dessa familia e desejado quase tanto quanto eles que encontrassem o culpado, lembro ter jogado uma rosa ao tumulo do policial.. essas crianças cresceriam sem um pai porque os haviam tirado. O tinham matado como um cachorro, dexando em um beco.. marcando sua testa, Dulce tinha feito isso, tinha apetado o gatilho, pego uma faca para cortar sua testa.


 A mesma pessoa a qual entreguei meu corpo e minha alma tinha feito isso.. Quantas famílias mais ela teria destruído? A quantos filhos teria deixado sem pai? E aina que não gostasse não sentia culpa em fazer isso se não de que outra forma se explica que ainda mesmo quando deixou seu padrasto seguiu fazendo. Sabia que era inumado, sabia o que estava fazendo,  era uma pisicopata demente.. isso não a tornava pior? Faze-lo friamente não a tornava ainda pior?


Cheguei ao ponto em que já não conseguia pensar claramente, a única coisa que via eram os rostos dessa familia destruída. Tudo tornou um borrão quando minhas lagrimas começaram a brotar. Desliguei o computador mais a imagem seguia em minha mente.


 



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Autor(a): Sahportiñon

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Comentários do Capítulo:

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  • tryciarg89 Postado em 10/01/2023 - 22:09:32

    Já li pela segunda vez essa história, ela nos faz pensar em muita,além de claro admirar o amor delas e a força que ambas tiveram que ter pra apesar de todas as diferenças e obstáculos que surgiu manter esse amor que tanto machucou quanto curou elas. Parabéns

  • luara2010 Postado em 28/01/2013 - 11:58:39

    Vish kisla, tu mora no rio de janeiro? kkk e babi, namorada nao e__e namorada atrapalha tudo, uma peguete ta bom? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 23:07:22

    Luara acho que preciso de uma namorada kkkkk car foi perfeito vey. Melhor impossivel, queria estar aqui antes, mas to com um projeto de fic e acabei me empolgando nela... agora que a ficha caiu e vim correndo. aff mas amei cara, simplesmente amei, no fim tudo deu certo.. concerteza ate a proxima.

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 22:17:26

    Sim, bem, um pouco porque além de rock escuto outros estilos.. na verdade sou um mix..rsrs

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:08:03

    e vish veelho, percebi agora... Kislaany Tu é rockeira mulher?

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:03:14

    Ahhhh meu... deus.... *-------* Eu fico no comando dul, larga ela vai?! kkkkk Web perfeita *---* Adoreeei *---*

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 20:53:38

    kkkk..

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 20:44:13

    hum.... Gosta de uma coisa selvagem né babi´portinon? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:47:15

    Luara pensei melhor e acho que e melhor eu deixar ela no cantinho dela kkkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:45:04

    Verdade kislaany acho melhor nem pensar kkkk se ela fizesse metade do q fez com esse padrasto dela eu já tava estirada no chão kkkk se bem que eu gosto de uma coisa meio selvagem kkkk O.o ai meu deus acho que a carência ta mexendo comigo kkkkk mas agora falando serio, depois q ela conto nos detalhes o que ela fez foi pouco pra esse infeliz, a Any também não suportaria oq ela aguentou e então não pode simplesmente julgar ela


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