Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Dulce;

 Nessa mesma noite terminamos de idealizar o plano de ação que logo mais esplicariamos aos homens de Gino. Eram 5 lugares onde se repartiam os homens importantes de Mariscal sem contar a casa deste. Tínhamos que eliminar esses e conseguir que nos dicessem onde encontrar Mariscal que se não estivesse em alguns desses lugares, com certeza estaria em sua casa. Eu nunca tinha ido la nem sabia onde ficava, Mariscal não confiava em mim tanto quanto Gino para encontrar-se comigo la. Por sorte não tinha familia o que seria um problema a menos, sem duvida, permitir a vida de sua descendência significaria uma possível vingança contra nos e não permiti-la caso não estivessem metidos no negocio seria difícil para mim, difícil para Gino.

 Ambos temos algo de conciencia ainda que não pareça-é certo que eu tenho a pouco tempo- talvez Gino ainda mais que eu. É verdade o que disse a Anahi sobre nunca ter matado alguém totalmente inocente, eram sempre "dealers" que faziam negócios com o chefe da droga, criminais menores que não cumpriam uma divida, enviados dos traficantes mexicanos que não realizavam uma entrega, etc.

Acredito que isso também ajudava a não me sentir culpada, saber que depois de tudo eram tão vermes quanto eu. Ate conhecer Anahi, nunca pensei nas demais pessoas que podia estar destruindo ao matar um de seus entes queridos. Porque verme ou não deviam ter alguém que os amasse...eu não tinha isso? Ou costumava ter antes que ela soubesse a verdade sobre mim?

 A possibilidade de ligar para Mariscal e agendar um encontro comigo colocando um desculpa para vê-lo foi descartada. Eu nunca ligo para encontramos e sabendo o quanto é desconfiado e precavido isso o faria suspeitar. Facilitaria as coisas porque saberíamos onde encontra-lo mais eliminaria o fator surpresa porque iria com mais homens e preparado para qualquer coisa. Era preferível buscar os lugares estratégicos e ter a sorte de que estivesse em um deles ou em caso contrário conseguir que um de seus homens não dissesse onde estava.

 Uma vez que Mariscal estivesse morto junto a seus homens mais importantes, o resto dos delinquentes menores que trabalhavam para ele não seriam problema. Sem ninguém para responder quando Gino tomasse o poder eles se converteriam em seus ajudantes ou pelo menos seriam neutros.

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 Na manhã seguinte logo depois de explicar tudo aos homens de Gino que iriam com Fausto e comigo nos preparamos para ir a L.A. os outros dois filhos de Gino, Tony e Milo ficariam em Chicago. Fausto ia porque era o mais velho e quem assumiria o cargo na zona L.A. nos armamos com um arsenal. Eles me ofereceram suas armas mais eu preferi passar por minha casa e pegar mais das minhas. Confiava em minhas armas, as conhecia e preferia usa-las.

 Enquanto procurava minhas armas vi o revolver que tinha usado em meu primeiro assassinato, o revolver que meu padrasto tinha me dado e o qual levei comigo quando sai de NY. Estava decidida que o assassinato de Mariscal seria o ultimo então me pareceu razoável que fosse a arma com a qual eu o matasse. Meu primeiro assassinato e o ultimo efetuados com o mesmo revolver. O revolver com o qual meu padrasto tinha me condenado quando pôs em minhas mãos, o revolver com o qual estava decidida a me libertar.

 Nos destribuimos em mais de 5 carros e começamos a viajem a L.A. tiveram a cordialidade de me deixar dirigir um carro somente para mim ate que me cansasse e pedisse a algum deles que conduzisse enquanto eu dormia um pouco. Foram dois dias de viajem e quando chegamos a L.A paramos em um motel para descansar. Precisávamos estar ótimos para a missão que teríamos. Quando Fausto estava ocupado ou queriam perguntar algo sobre como agir, os homens de Gino vinham a mim, era estranho estar dando ordens e mais estranho ainda que eles a cumprissem como se eu fosse sua chefe. Claro, Gino tinha dito que eu ia estar no comando mais não acreditei que fosse tão serio. Ate Fausto confiava em minha experiência e parecia estar pendente a que eu lhe dissesse o que teria que fazer.

 Na manha antes que tudo começasse Fausto veio falar comigo em meu quarto.

 " então hoje apostaremos tudo..esta nervosa?" realmente não estava tanto quanto ele.

 " não, mais que nada quero acabar logo com isso. Quero chegar ao final" disse enquanto me armava com duas pistolas, carregadores e o revolver.

 "o final?"

 "sim, o final. Este é meu ultimo trabalho"

"oh, não sabia.. meu pai realmente queria que ficasse conosco, eu gostaria realmente que fosse minha meu braço esquerdo quando ocupar L.A" sorriu picaramente.

" e eu estou certo deu que Tony adoraria te ter por perto."

"não duvido mais já não posso seguir nisso. Esse estilo de vida não é algo que me deixe orgulhosa e agora muito menos. Mais sem duvida se fosse trabalhar permanentemente para alguém seriam vocês"

" isso é so um trabalho Dulce e você é boa nisso, mais é sua decisão"

" vamos nos concentrar no que devemos fazer. Veja se todos já estão prontos e traga-os aqui para dividirmos em equipe."

"Perfeito"

 Tempo depois Fausto voltou com todos os homens.

" chegou a hora rapazes. Temos que fazer isso de maneira precisa,não quero falhas nem que despertem suspeitas. Vamos, os matamos e deixamos o lugar rapidamente, que a policia se ocupe dos corpos. Que todo L.A escute a mensagem clara e forte de que o reinado de Mariscal chegou ao fim e que fique claro que não há lugar para reclamar nada, que há alguém que va ocupar esse lugar. Entendido?"

 "entendido" disseram os mais de vinte mafiosos um único som. Sim, era como dirigir um maldito exercito e eu me sentia como o general a ponto de dar ordens de avance ao território inimigo. Mentiria se dissesse que não sentia adrenalina, nunca tinha feito algo tão grande, nunca tinha homens a meu comando. O poder era tentador, era estranho e revigorante. Sabia que se aceitasse unir me a Gino Esso seria para sempre, estaria em um cargo superior dentro de sua organização. Depois dele e seus filhos seria a voz de comando e todos os seus homens me obedeceriam. Talvez nem teria de matar com frequência, poderia enviar aos demais e somente me ocupar em casos mais difíceis.mais essa não era a pessoa que eu queria ser, tinha ficado nisso por muito tempo, quem sabe meu juízo estivesse nublado mais essa não era a pessoa que eu queria ser, essa não era a pessoa que merecia estar com Anahi.

 " nos dividiremos em equipes, cada uma das equipes vai por um ponto estratégico e liquidará a todos os homens. Cada equipe terá um líder que me informar pelos comunicadores o que esta acontecendo.. essas coisas estão  funcionando? Perguntei a Fausto mostrando o comunicador.

 "sim, perfeitamente. Já testamos"

 "muito bem.. eu vou ao club central onde é mais provável que esteja Mariscal, caso esteja em outros pontos a equipe que estiver onde ele deve mata-lo ou pelo menos não permitir que ele fuja ate que eu chegue ao local. Se não estiver em nenhum desses lugares eu me odupo de que um de seus homens diga onde encontra-lo." Todos assentiram e me comecei a dividir as equipes, deixando no comando o que eu sabia que era melhor atirador. " Fausto você ira comigo".

 " eu não vou liderar nenhuma equipe?"

"você é o filho do chefe, não quero que te aconteça nada. Alem de que terá de estar comigo quando eu me ocupar de Mariscal".

Assentiu e os demais pareceram estar ainda mais de acordo. Suponho que todos concordavam com isso de que nada lhe acontessese. Assim que tudo estava pronto subimos nos carros e dirigimos mais ou menos juntos ate a entrada de L.A. no coração da cidade dada carro tomou seu rumo. Minha equipe era a mais numerosa, 7 , porque sabíamos que ali era onde estaria a maior quantidade de homens do Mariscal e com sorte ele mesmo em pessoa.