Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

 Um dos homens de Gino que era uma espécie de enfermeiro havia ocupado-se de meu ferimento. Doía mais não era nada de que eu não pudesse me recuperar. Quando tudo acabou fiquei um pouco franca pelo sangue que tinha perdido. A metade dos homens voltavam para nesse mesmo dia junto aos corpos para que tivessem seus funerais com suas famílias, a outra metade ficaria junto com Fausto em L.A assegurando-se que o “submundo” soubessem quem estava no comando agora. Eu fui descansar em meu apartamento. Fausto insistiu em me acompanhar porque segundo ele tinha medo de que eu desmaiasse pelo caminho e alem de que eu estava com meu carro. Quando cheguei tirei minhas armas sem prestar atenção onde as deixava, tomei vários calmantes e me joguei na cama, adormecendo em minutos e os sonhos onde aparecia Anahi não demoraram a chegar.

 Açodei após dormir por várias horas entre sonhos e pesadelos onde pessoas desconhecidas queriam fazer dano a Anahi. Olhei o relógio e eram 5 da tarde. Estava suada e acredito que estava com um pouco de febre, meu braço havia deixado uma mancha de sangue na cama porem agora já não sangrava. Queria ver Anahi e dizer que estava salva, que tudo tinha acabado mais não podia nessas condições. Alem do que seguramente seria a ultima vez que eu a veria, me trazia uma grande desesperança saber que o mais provável era que não teríamos futuro. Se antes havia poucas possibilidades de que quisesse seguir comigo agora muito menos, depois que soubesse que eu tinha voltado a matar ainda que fossem mafiosos mal nascidos. Portanto adiantar nosso encontro era adiantar minha ultima oportunidade de estar com ela, depois disso não haveria nada.

 Me levantei e tomei um banho. Logo guardei as armas em uma caixa e a fechei com chave. A única que ficava era o revolver. O segurei em minhas mãos, tirei todas as balas exeto uma e o coloquei em um estojo deixando-o na mesinha de cabeceira de minha cama. Me sentei no sofá da sala para escutar musica, o que odiava em estar com o braço assim era que não podia fazer exercícios.

 O dia seguinte acordei bem cedo. Liguei a TV e detive o zapping de bastante tempo ao passar por um canal de noticias. Estavam cobrindo a noticia do assassinato de um suposto líder da máfia ainda que não houvesse nada confirmado. Passei pelos demais canais e todos informavam o mesmo. Realmente as noticias correm rápido. Parece que algum visinho chamou a policia. Pelo que parece ainda não haviam encontrado os mortos dos clubs mais não tardariam em fazer isso. Meu celular tocou nesse momento.

 “oi”

 “oi Dulce, Fausto me informou que tudo saiu bem. E hoje estive vendo as noticias!

 “sim, tudo saiu bem.”

“obrigada por evitar que atirassem em meu filho, sabia que estaria segurando estando contigo.”

“só fiz o que tinha de fazer”

“já não tem mais nada com que se preocupar. Fausto ficará em Los Angeles. Agora mesmo todos estão sabendo que os Marzoni estão no comando. Ninguém nunca vai incomodar nem a você nem aos Puente” me disse sinceramente.

 “obrigada, Gino”

 “gostaria que viesse a Chicago cobrar teus 100 mil e alem do mais porque preciso de tua ajuda uma ultima vez. Quero ir por uns dias a L.A ajudar Fausto a organizar tudo, para nos estabelecermos, mais não quero  deixar Chicago desprotegida, a minha família desprotegida. Aqui estão minha mulher, a mulher de Fausto que esta grávida.  Sabe que se o chefe não esta apesar de que fiquem meus homens é sempre uma tentação para os que estão desconformes. Tua presença me deixaria mais tranquilo. Te peço somente como uma cordialidade.”

 “eu.. acredito que possa fazer isso. É somente para proteger sua família certo?”
“nada mais que cuidar dos meus. Para que eu possa ir mais tranquilo por esses dias”.

“sem problemas. Deixe eu organizar uma coisas aqui em L.A e amanhã ou depois estou por ai para que você possa vir.”

“perfeito.ate logo Dulce”

“ate logo Gino”

Anahi;

 A saída com Jenny, May e Sara foi boa. As meninas me fizeram rir a noite toda. Sem duvida, recusei todas as mulheres que se aproximavam de mim mais aceitei ficar um tempo com Jenny. Quando acordei quase ao meio dia enquanto comecei a fazer o almoço liguei a TV em um jornal. Toda minha atenção foi para o televisor quando  escutei sobre o assassinato em uma mansão que se presumia ser o chefe de uma organização. Não havia rastros do mais a policia se inclinava a que fossem vários. Não havia forma de que uma pessoa sozinha pudesse fazer isto. Sem nem duvidar soube que se tratava de Mariscal.estava morto. Isso significava que nosso problema estava acabado. Isso significava que Dulce não precisava nos dar o dinheiro..Dulce..Dulce, não era muita coincidência que tivessem matado mariscal? Mais uma pessoa so não mataria 6 homens altamente armados e sueguir viva para contar história.isso era o que dizia a polícia, estavam convencids de que havia sido outra organização criminosa. Dulce não poderia ter sido. Podia? O som de meu celular me sobressaltou.

 “oi Chris”

“oi..Any viu as noticias?” disse com a voz animada.

“sim eu vi. So pode ser mariscal não?”

So diceram que supostamente é um chefe mafioso que concerteza é ele. Sabe o que isso significa não? Acabou tudo, não estamos em perigo, não há divida”

“sim eu sei.” Disse sem o mesmo entusiasmo que demonstrava meu irmão.” Mais você acha..acha que Dulce..”

“sim, tenho certeza.. era esquisito demais que uma assassina fosse pagar uma divida quando podia matá-lo”

“mais ela disse que não podia, que  eram muitos homens que Mariscal possuía”

“e ainda acredita nela? Deve ter trazido de Chicago algum amigo mafioso que a ajude”

 “Dulce não tem amigos mafiosos” respondi algo irritada. Não sabia porque a defendia ante Chris nem que estivesse tão equivocado com as coisas que dizia sobre ela. mais havia algo em sua forma de dizer que me irritava.

 “sim, claro, não tem poucos.. não sei porque continua acreditando em toda a mer*da que ela te disse. Tudo bem que o amor é cego e surdo mais da um tempo Anahi e aceite a realidade. Existem pessoas boas, as más e por ultimo as que nem sequer estão em uma categoria de pessoas, ai é um nível por debaixo dos insetos,que se encontra Dulce.. faça o que faça quando te ligue não vá vê-la. Não importa se foi ela ou não. A questão é que tudo esta resolvido, então diga obrigada pela ajuda e diga pra ela se mandar. E se realmente quer fazer o correto denuncie ela a policia.”

 “ não preciso que me diga o que fazer. Você é o menos indicado para me dizer o que fazer é quer saber? Foda-se Christopher!”

“Anahi..”

“não., não, não quero te  escutar.. o que eu decida fazer com relação a Dulce é um problema MEU.”comecei a levantar a voz.

 “deixa de ser um problema somente seu quando se sabe que essa mulher é uma pu*ta assassina! Me preocupo contigo, não quero que te passe nada”

 “ percebesse que se preocupa comigo!” disse sarcasticamente. “é o único que sabe de tudo isso e que podia me audar realmente a superar isso. Mais não posso me apoiar em ti porque nãose preocupa em entender o que sinto, o que significou Dulce para mim.. não entende nada, Não tem uma pu*ta ideia de nada!” deixei de levantar a voz e desliguei. Voltou a me ligar novamente mais decidi não atender, se fizesse isso seguiríamos discutindo. Voltei minha concentração em o que estava fazendo mais na verdade queria ir a procura de Dulce. Tirar minha duvida, saber se ela teria sido capaz de fazer isso quando a pedi por favor que não matasse a ninguém mais. Meu telefone seguiu tocando mais eu o ignorava sabendo que era Chris.

“uhhmm.. Anahí, atende esse maldito telefone, quero dormir” gritou Jenny de sua cama.

“sinto muito Jen”

“uyy, que cheiro bom, me acorda quando a comida estiver pronta”

 “uhum”

 “você é um amor..mais esse teu telefone é um maldito” disse quando voltou a tocar. Sem vontade o abri e já ia desligar a chamada quando me detive no nome que estava na tela.

Dulce;

 Me dei conta de que provavelmente Anahi escutaria as noticias e era muito suspeito que justamente agora tivesse acontecido isso. Não podia enrolar mais as coisas, tinha que falar com ela. tomei um banho, fiquei mais apresentável e liguei para ela.

 “Dulce” disse ao atender.

 “oi Anahi”

“já voltou de Chicago?”

“sim já voltei. Temos que nos ver. Preferiria te ver sozinha, sem que o Christopher venha contigo.”

“não tínhamos combinado que entregaria o dinheiro para ele?” perguntou desconfiada, com certeza já tinha escutado tais noticias.

“sim, mais primeiro preciso te ver. Agradeceria se viesse sozinha.”

“onde?”

“minha casa, tudo bem pra você? Se não estiver de acordo onde você..”

“sua casa esta bem” me interrompeu.

“te espero”

“agente se vê”

Desligou e a partir desse momento  me dediquei a esperar nervosamente por sua chegada. Acendi um cigarro e tive a sensação que de que meu coração era um grande cinzeiro ao qual estavam a ponto de apagar vários cigarros, queimando-me, deixando somente as cinzas.