Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Finalmente senti alivio ao subir no carro e deixar de andar pelas lojas. Quando chegamos em seu apartamento havia um pacote esperando-a perto da porta. O pegou emocionada e a primeira coisa que fez ao entrarmos foi abri-lo.

 “Amor é o primeiro exemplar de meu livro” me mostrou o livro novo, recém praticamente recém impresso e se pôs a ler em voz alta a carta de seu editor. Oficialmente estaria nas livrarias amanhã.

 “parabéns!” a peguei pela cintura e a abracei. Terminamos nos beijando em meio a seus sorrisos.

 Ela estava radiando alegria e isso me deixava feliz também. de alguma maneira quando estava de tão bom humor conseguia contagiar-me um pouco, tapava o vazio em meu peito.

 “vamos comemorar” ligou a radio e foi dançando tirar um champanhe da geladeira.

 Serviu dois copos e brindamos, por ela, pelo êxito de seu livro, por nós. E derrepente algo  me paralisou, pela casa ecoava uma musica que eu ja não podia escutar. A que trazia recordações lindas e dor ao mesmo tempo. A que me levava de volta a ela, o fantasma que nunca iria embora, a o amor que nunca se apagaria de mim. Voltar a escutar a musica Collide era algo que não suportava. Tinha sido nossa canção, foi colocada enquanto...

 “ tira isso, tira essa música” disse com um tom que parecia distante, fora de mim. Sem querer deixei car meu copo e antes que Jenny pudesse entender o que acontecia, não sei como conseguias forças para me mover rápido ate que o aparelho e desliga-lo. Antes de me paralisar por completo, antes de colapsar, antes de que fosse tarde demais.

 “esta bem, acredito que não é fã de “ howie day” ein?”. 

 “no”  disse Sem prestar atenção e te tentando afasta-la de meus pensamentos, a ela, a sua sombra que me rodeava em momentos como esse.

“ vou lembrar disso” não mencionou minha forma estranha de atuar, nem perguntou porque derrepente estava mais branca que uma folha de papel. “ limpo esses vidros e não aconteceu nada sim?” deu um aperto em minha mão e foi em busca de uma vassoura para limpar os restos do copo. “tudo bem?”

 “sim...sim tudo bem.” Menti como sempre fazia quando me perguntava porque acordava sobressaltada de vez enquando, o em que pensava quando estava meio distante. Ao que parece eu tinha melhorado nisso de mentir.

 “ temos que seguir comemorando pelo livro. Esta noite vamos comer em algum lugar, podemos convidar Sara e Mayte.”

 “eh.. não posso.. me lembrei que tenho que trabalhar em um informe do diário para entregar a amnhã. Comemoramos amanhã de noite assim aviso as meninas com antecedência ok?”

Pude ver sua decepção mais não estava em condições de sair a comemorar nada, ja não mais.

 “ não estam se aproveitando de você um puco? Digo, apesar de tudo você é só ajudante, se querem que faça tudo isso que te paguem um salário normal.”

 “ não posso me queixar, estou fazendo contatos para quando me formar.ja sabe como o é o jornalismo...perdão por..”

 “ esta bem” me interrompeu algo cabisbaixa e se aproximou para me beijar. Mantive o beijo mais sem aprofunda-lo nem deixar que ela o fizesse. Suponho que isso a frustrou ainda mais, mais nesse momento eu não me importava.

 “ agente se vê amanhã ta?”

 “ tudo bem.. te adoro Any”

 “ eu também, bye” assim que deixei seu apartamento suspirei e tomei o peito. As lagrimas lutavam por sair mais não as permiti. Não ia voltar a chorar por ela. Esso havia terminado.

 “ oi, voltou cedo” disse Mayte ao me ver chegar.

 “ sim..vou dormir, ate amanhã.” Minha voz saiu sem vida, apagada. Comecei a caminhar ate meu quarto arrastando o resto que eu era. 

“aconteceu alguma coisa? Brigou com a Jenny?” colocando-se diante de mim.

“ não passou nada May. Pelo contrario Jenny esta feliz porque amanhã saí seu livro então a noite vamos comemorar, avise a Sara” tentei seguir meu caminho.”

“ ta.. mais então o que houve?”

“ não houve nada. Tudo esta incrível, a vida é incrível, agora posso ir dormir?” me olhou algo ofendida mais me deixou passar.

 “ ate amanhã Any” suspirando.

“sim” entrei em meu quarto e fechei a porta.

 “ porque não podia ser o suficiente? Porque estar com Jenny não era o suficiente? Porque tinha que passar por isso e voltar a me lembrar de tudo? Depois do que havia progredido, depois de que havia conseguido reduzir a quantidade de vezes em que pensava nela. Algumas vezes desejava não tê-la conhecido, tudo seria muito mais fácil. Então estar com Jenny certamente seria o suficiente. Ainda que pensando em se não tivéssemos nos conhecido como nos conhecemos teríamos feito por causa de seu trabalho, depois de tudo eu havia sido seu objetivo. Mais nesse caso ela teria me... eu estaria morta. Estar morta depois de um tempo não soava tão mal” Deus! Ate tinha começado a falar como ela! estava tão profundamente em mim que até isso tinha conseguido, que eu começasse a pensar dessa forma depressiva e sinistra. 

Tinha que acabar com isso, me concentrar em tudo o bom que tinha. Uma namorada que me queria e que  tinha publicado seu primeiro livro, amigos, minha familia que se preocupava comigo, ia muito bem nos estudos..tudo isso era suficiente,