Fanfics Brasil - A viajem parte 1 Conociendo el amor( Portiñon)

Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)


Capítulo: A viajem parte 1

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Dulce;


 


 Voltava a L.A depois de oito longos meses. A pessoa que partiu morreu ao pisar nesta terra de novo, já não sou eu, pelo menos não sou a mesma “eu interior”. Esse vagar sem rumo pelo mundo em busca de mim mesma e do sentido da vida me mudou mais do que acreditei que fosse capaz. Mudei da forma adequada. Encontrei mais que a transformação que buscava, encontrei um pouco de paz.


 


Onde estive?


na verdade por tantos lugares que precisaria mais do que um livro para contar tudo. Comecei pela América: México,Guatemala,Colômbia,Venezuela,equador,peru,Bolívia e Argentina. Aprendi espanhol mais hierarquizado ( dialetos) de tanto tempo que estive por lá mais, mais que isso, aprendi a me comunicar com as pessoas. Descobri outra forma de viver, gente que vive no meio dos montes com somente uma casa precária e a natureza, plantações e alguns animais e apesar das mães calejadas pelo trabalho, apesar de se levantarem ao amanhecer, apesar de terem somente o indispensável, sorriem e estão dispostos a dar uma ajuda a um estranho. Tem suas famílias, a natureza e são felizes.


 Fiquei em muitas casas de camponeses e sua hospitalidade, solidariedade e alegria mudaram minha forma de ver as coisas. É certo que nas grandes cidades também vi o outro lado, as vilas, as mizérias, as drogas, a desigualdade e a delinquência. Nada novo para mim mais era diferente porque sabia que isso não era a única coisa que existia. Agora entendia que o mundo era muito mais que esse lugar obscuro que eu havia visto por tantos anos, agora sabia que a bondade de Anahi, a pureza de sua alma estava também em muitas outras pessoas, nem todos eram o lixo que eu havia conhecido. Assim que minha passagem pela América latina me serviu para valorizar a vida, a vida dos demais e a minha. Enquanto estive ali os locais me ensinaram amavelmente um monte de receitas, outras as aprendi sozinha ao provar os pratos. Agora sabia fazer tacos, nachos, Chile, empanadas, chispas, locro, guacamole e varias outras coisas.


Mais ainda me faltava algo, então segui viajando, querendo estar realmente mudada para quando voltasse a ver Anahi. Então de Argentina fui para Europa, passei um curto tempo la aprendendo um pouco mais de culinária particularmente em França, talvez porque , meu primeiro jantar com Anahi tenha sido de comida francesa, talvez porque um dos maiores sonhos de minha mãe era ir a Paris e andar por seus mercados, conhecer novos ingredientes e novos sabores. E logo cheguei a meu destino final, Ásia. Estivem em China,Japão, aprendi a fazer sake, sushi, arroz de diferentes maneiras e diferentes formas de cozinhar peixe.Estive também em Índia, conheci o Taj Mahal e vários templos budistas mais o momento mais determinante de minha viajem acredito que aconteceu no Tibet. Depois de falar com um dos locais sobre os atalhos das montanhas e desenhar alguns mapas com suas explicações enpredi meu caminho solitário pela inclinada montanha. Não era uma alpinista mais tinha uma condição física excelente por isso os primeiros dias de caminhada não significaram muito desgaste. Levava uma mochila com uma barraca e um saco de dormir. O resto de meus pertences havia ficado na casa de um dos moradores locais que havia me hospedado amavelmente. A ideia era chegar ate um templo recôndito, escondido na montanha ao qual pouquíssimos estrangeiros tinham coseguido chegar. Segundo o que dizem, viviam neste templo os mais sábios monges budistas, em constante meditação e treinamento constante dos escassos novos discípulos, em busca do nirvana. Não sabia bem o que buscava AL querer ir até lá, quem sabe  o conhecimento milenar do espírito que possuíam essas pessoas me ajudasse a encontrar minha paz interior, quem sabe alguém mais próximo a elevação me assegurasse que existia o perdão para tudo o que eu havia feito. Quem sabe só buscava me purificar com a mais complicada viajem espiritual.


A medida que passavam os dias e continuava por  sendas estreitas, rochedos da montanha, acampando anoite e suportando o frio que cortava a circulação, fui me debilitando. Se tornava mais difícil para mim continuar a caminhada durante o dia, respirar a maior altura. Mais enquanto todos os sinais vitais e energia pareciam  debilitassem haviam coisas que se tornavam mais fortes, mais nítidas em minha mente desgastada pela falta de oxigênio. Uma era a imagem de Anahi, seu rosto, seu sorriso,inclusive sua voz, e a outra era a imagem dos rosto da família do policial que eu tinha matado. Por essas duas coisas sabia que devia seguir até o final sem me importar em qual fosse o final.


 Alguns diriam que foi um sacrifício mais para alguém como eu que sabia dos duros sacrifícios- depois de  o quanto  tinha deixado que meu padrasto sacrificasse minha alma, me tirasse a vida, metaforicamente falando- não, não foi um sacrifício. Foi um desafio, uma meta a cumprir. Não nego, tive que levar minha resistência ao limite mais isso era algo em que eu tinha bastante experiência. Depois de 12 dias de caminhada continuas pela montanha e em busca dos tais atalhos que me levassem ao templo, com um principio de hiportemia, desidratada cheguei as escadarias de entrada ao sagrado lugar. Acredito que foi ai quando acabou minha resistência porque caí nelas, sem sequer ter focas para subi-las arrastando-me. Quando voltei a estar consciente do meu redor estava deitada no chão em uma espécie de cama de palha, em um quarto pequeno e totalmente vazio a exceção dessa espécie de cama, umas matas que me cobriam, minha mochila e em um canto uma pequena estatua de Buda com uma vela. Me levantei e encontrei um pátio com um altar Maior a Buda e vários monges meditando. Em seguida um monge jovem se aproximou de mim, depois descobri que ele era o único que sabia falar Inglês além do monge superior.


 “ vamos” me disse em voz baixa e me guiou ate uma sala do templo com uma mesa grande que me pareceu ser a de jantar. Me fez sentar e voltou a falar. “como se sente?”


 “ muito melhor, obrigada” fiz uma leve referencia em mostra de agradecimento.


“ não devia estar levantada, precisa se recuperar”


“aprecio sua preocupação mais estou muito melhor, acredito que já possa me levantar”


“ posso acompanha-la para que conheças um pouco mais o templo mais será pouco tempo porque logo deves voltar a descansar”.


“ muito bem” duvidei um pouco antes de falar “ caso não seja incomodo..gostaria de tomar um banho” estar a 12 dias sem tomar banho não era algo que  me agradava particularmente.


“ sim, podemos cuidar isso. Caso queira te emprestamos algumas roupas e lavamos a que estas vestida..obviamente não espere nada ocidental, Só podemos te dar umas túnicas”


“ eu agradeceria muito mais, eu posso lavar minha roupa”.


“ deixe que nos fazemos isso. Por quanto tempo caminhou ate chegar aqui?”


“12 dias”


“ interessante!” Não perdeu a imensa calma que tinha mais me pareceu surpreso “ como conseguiu   encontrar o templo sozinha?”


 “ perguntei por explicações no povoado e desenhei uma espécie de mapa, mais aplicar esse mapa na montanha foi uma história completamente diferente. Sinceramente não tinha menor ideia se iria chegar ou não, mais segui caminhando aonde meu instinto me levava”


 “ ainda mais interessante. Há alguma razão em particular pela qual tenha decidiu empreender o caminho ate aqui? Sabe que não costumamos abrir as portas a mulheres, claro que se chegam ate aqui não podemos negá-las hospitalidade. De fato é a segunda mulher na história a chegar aqui e a única pessoa a fazê-lo só.


 “ sim eu sabia mais esperava...estou aqui em uma viajem espiritual, uma busca”


 “ busca de que?”


 “ de mim, de quem era. Voltar a ter minha alma o mais completa possível depois de todo o mal que eu tenho fiz”. Pareceu me estudar tranquilamente por vários segundos, seus olhos buscando em meu interior. Eu deixava que visse tudo o que podia ver, não tinha vindo aí para esconder nada.


“ busca perdão?”


“ não sei se há perdão para meus atos”.


“ quando há arrependimento, sempre há perdão possível. Mais acredito que sobre isso deverias falar com o monge superior. Ele decidirá se pode ficar depois de que tenhas te recuperado totalmente.”


 “ tudo bem”


 “ te peço uma coisa...nunca interrompa uma meditação”


“ claro...oh, sinto muito por antes...”


“ não se preocupe mais não volte a interromper”


“ quanto tempo estive me recuperando?”


“ já fazem dois dias desde que te encontramos. Te saramos da hiportemia com remédios naturais e voltamos a te hidratar. Também te demos um pouco de comida.”


“muito obrigada”


 “ venha, vou te mostrar um pouco do templo e o lugar onde pode te banhar”



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Autor(a): Sahportiñon

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 O templo era o edifício mais lindo que eu já tinha visto em minha vida, parecia fundir-se da ladeira da montanha, sua arquitetura era milenária e em um pátio central cresciam numerosas plantas. Tinha um pátio menor onde existia uma cascata natural produto do desgelo da montanha e essa era a água que utilizavam.Depois de ter tom ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 561



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  • tryciarg89 Postado em 10/01/2023 - 22:09:32

    Já li pela segunda vez essa história, ela nos faz pensar em muita,além de claro admirar o amor delas e a força que ambas tiveram que ter pra apesar de todas as diferenças e obstáculos que surgiu manter esse amor que tanto machucou quanto curou elas. Parabéns

  • luara2010 Postado em 28/01/2013 - 11:58:39

    Vish kisla, tu mora no rio de janeiro? kkk e babi, namorada nao e__e namorada atrapalha tudo, uma peguete ta bom? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 23:07:22

    Luara acho que preciso de uma namorada kkkkk car foi perfeito vey. Melhor impossivel, queria estar aqui antes, mas to com um projeto de fic e acabei me empolgando nela... agora que a ficha caiu e vim correndo. aff mas amei cara, simplesmente amei, no fim tudo deu certo.. concerteza ate a proxima.

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 22:17:26

    Sim, bem, um pouco porque além de rock escuto outros estilos.. na verdade sou um mix..rsrs

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:08:03

    e vish veelho, percebi agora... Kislaany Tu é rockeira mulher?

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:03:14

    Ahhhh meu... deus.... *-------* Eu fico no comando dul, larga ela vai?! kkkkk Web perfeita *---* Adoreeei *---*

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 20:53:38

    kkkk..

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 20:44:13

    hum.... Gosta de uma coisa selvagem né babi´portinon? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:47:15

    Luara pensei melhor e acho que e melhor eu deixar ela no cantinho dela kkkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:45:04

    Verdade kislaany acho melhor nem pensar kkkk se ela fizesse metade do q fez com esse padrasto dela eu já tava estirada no chão kkkk se bem que eu gosto de uma coisa meio selvagem kkkk O.o ai meu deus acho que a carência ta mexendo comigo kkkkk mas agora falando serio, depois q ela conto nos detalhes o que ela fez foi pouco pra esse infeliz, a Any também não suportaria oq ela aguentou e então não pode simplesmente julgar ela


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