Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Anahi;

 Acabamos fazendo uma grande festa pelo lançamento do livro de Jenny. Como nos apartamentos de ambas não tinha muito espaço o fizemos no jardim da casa de meus pais. Meus pais amavam Jenny ainda que eu geralmente considerava que ela somente fazia uma muito boa atuação para agrada-los. Só os tinha apresenado porque estavam preocupados demais comigo e terminei levando ela a todos os almoços familiares a pedido deles.

 A festa foi boa, haviam vários amigos de Jenny, Mayte, Sara, Christopher, Alexandra e artistas conhecidos dela. Jenny ia de um lado para o outro cumprimentando as pessoas e falando do livro e eu somente a seguia atras.  

 Christopher e Alexandra não estavam oficialmente juntos de novo mais haviam começado a concertar as coisas. Isso me alegrava muito. Chris era um desastre sem ela e cometia muitas estupidezes sem a sensatez de Alexandra por perto. E certamente depois da Caga*da em que se meteu estava muito mais responsável e algo incrível ele, estava economizando dinheiro.

 Queria poder voltar a comprar um carro. Com certeza Alexandra não sabia nada disso, se soubesse unca voltaria com ele, ninguém sabia em exceção a Mayte. Esse seria nosso segredo, Chris tinha errado feio mais não ia permitir que isso lhe arruinasse a possibilidade de voltar com Ale. Esse era um assunto que já não falávamos com ele, acredito que não queria se lembrar que a máfia esteve a ponto de  nos matar.  Com certeza se preocupava em como eu estava, mais ao me ver com Jenny supôs que eu havia superado minha história com Dulce, ele tinha a ilusão de que as coisas podiam ser tão fáceis porque em sua cabeça nunca tinha entrado a possibilidade de que eu amava nunca havia amado, como ainda...melhor não terminar essa frase.

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 Estava passando um tempo com Jenny, jogadas no sofá vendo TV.

 “Jen”

“ sim” olhando-me.

“uhm..bom..eu escrevi uma novela.” A dois dias tinha terminado o livro. Que final eu dei? Minhas personagens terminaram juntas. Não falemos de pretensão, é ficção, era mais interessante dessa forma. A moça boa se torna má e fica com a moça má, sim, todos amam uma história assim. Na vida real as coisas não funcionam dessa forma.

 “ esta escrevendo um  livro?” perguntou surpresa. 

 “ na verdade eu já escrevi, já terminei. Falei com Eric, contei do que se tratava e ele se interessou então hoje eu mando para que ele veja” Eric era o editor de Jenny e quando lhe contei a história e por saber que eu trabalhava em artigos policiais em Los Angeles Times se interessou pela  trama de minha Novela, seguramente pensava que a ideia da assassina paga e a máfia eu havia tirado de casos jornalísticos. Por alguma razão aos jornalistas que lançavam  livros iam bem e a pesar de que eu ainda não fosse jornalista de verdade ele me disse que se passasse por seu filtro e a editorial  aprovasse em seguida poderiam publica-lo.

 “wow! Tudo isso e não me disse nada, nem seguer me pediu pra ler antes de mandar para o Eric. Como escritora eu poderia ter te dado uma opinião mais técnica.. já sabe, te ajudar a melhora-lo ou se pensasse que não ia dar certo evitar que mandasse e que te dessem um não como resposta.” Ah sim, aí estava a Jenny verdadeira . tinha essa arrogância dos escritores e agora com a publicação do livro estava muito mais.

 “ não sabia que tinha que pedir permissão Jen”. irritada.

 “ não disse que tenha que pedir permissão, só teria te ajudado mais tudo bem. Bom e de que se trata? É algo de algum caso jornalístico?”

 “ mais ou menos, de tanto trabalhar em casos policiais no jornal me inspirei para escrever sobre uma assasina sob contrato” sim claro..inspiração, tive muita inspiração.

“ parece bom”..posso lê-lo agora?” disse ainda ofendida.

“ sim, claro.. eu tenho ele no pen drive, antes de ir eu passo para teu computador” depois que ela lesse sim podia criticar da forma que fazia quando lia um livro ruim, pelo menos não ia me desanimar, já tinha entregado a Eric. Irônico que fosse assim quando ela não suportava nenhuma má critica a seu livro. A única que recebeu e já queria procurar a escritora e enfrente-la, por sorte a convenci de que não fizesse essa estupidez. Mais tive que suporta-la por semanas falando mal da outra escritora.

“ de tato falar de escrever te contagiei?”

 “ sim..pode ser..também foi uma necessidade interna, uma história que me invadiu.” Uma historia muito real que e invadiu e precisava tirar de mim. Era uma terapia grátis, sem um desconhecido que finge estar te escutando e depis de uma seção de mer*da onde se é um cara pensa em agarrar sua secretária enquanto você fala, fica com seu dinheiro. E se é uma mulher, bem capaz de que também pense ou pense como conquistar o jardineiro ou qualquer pessoa que a esquente.

 Jenny tinha reduzido os dias no trabalho em Lego com as primeiras quantias do livro. Esta noite não trabalhava então teríamos too o tempo para nós, mais eu não queria ficar. Quando seus beijos se tornaram mais exigentes me separei e fingi que tinha sede e fui me servir com um copo de água. Ela me olhava como se tivesse algo especial em minha forma de beber água, me olhava com seus olhos azuis cada vês mais escurecidos.

 “ estou cansada Jen, vou para casa.” Isso definitivamente encerrou sua maneira de me olhar.

 “ porque? Hoje não trabalho e teremos a noite toda para sair...fique para dormir.” Se aproximou a mim, rodeou meu pescoço com seus braços. "

 “ já te disse, estou cansada”

 “ cansada de que?” me olhando fixo. Tal vez havia muito mais detrás dessa pergunta mais eu escolhi tomar o significado mais fácil, o mais leviano.

 “ tive muito trabalho, estou cansada. Gostaria de dormir em minha cama.” E a minha cama não convido ninguém.

“esta bem, vá descansar.” Suspirou como alguém que acaba de reconhecer uma derrota. E era raro nela que não se detinha quando havia algo que queria.  Acontece que omigo tinha escolhido o caminho lento porque era o único que tinha para escolher, o outro eu não teria permitido.

“ agente se vê linda” a sorri,dei um leve beijo nos lábios e peguei minhas coisas para ir embora.

 “ vou ler tua novela,me deixe sozinha”.

 “ claro” abri a porta e saí.”

 No dia seguinte quando nos vimos me deu sua opinião sobre o livro.

 Gostei da história, esse amor pouco convencional, pertubante e desgarrador. Sabia que escrevia bem pelos teus editoriais no jornal da universidade ainda que a novela é outra coisa. De qualquer forma esta bem escrito, bom ritmo, intensidade, a verdade é que da vontade de ler. Não é uma grande obra literária mais esta bom para passar o tempo. Agora as decisões dos personagens as vezes não acabam tão convincentes.” Sabia que não podia ser totalmente de acordo, algo em Jenny tinha que ter esse comentário.

 “ que decisões?”

 “ os constantes oferecimentos de Avril de entregar-se a policia, se é o que Dylan que me parece sem sentido, a mulher é uma assassina com certeza não quer entregar-se, não quer apodrecer na cadeia e não quer dexa-la ir.” Tinha aparecido sua arrogância de escritora que ostentava saber mais de meus personagens que eu. Não querida, eu vivi, acredite que sei mais que você. 

“ eu não disse que queria apodrecer na cadeia mais que fazer o que seja melhor para Dylan. Está mais que contente quando Dylan a pede que não se entregue, que fique com ela ainda que siga trabalhando para a máfia.” Suponho que já se deram conta, em meu livro Dulce está representada por Avril e eu por Dylan. Não sei porque escolhi Dylan, talvez porque sempre tenha gostado desse nome ou talvez porque juntando ambos nomes fictícios se formam as iniciais AeD.

(Dylan é nome de homem e mulher .. aqui é sugerido como de uma mulher xD)

“ essa é outra coisa. Como é que Dylan decide ficar com Avril? A inocente e cheia de princípios Dylan, joga tudo a mer*da por uma mulher que não tem o mínimo respeito pela vida!”

Novass leitorass!!! que bomm!!! Obrigada de verdade por acompanhar gente!!

dycayarbd- bem-vinda!!