Fanfics Brasil - 136 Conociendo el amor( Portiñon)

Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)


Capítulo: 136

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O restaurante estava finalmente acabado. Com um pouco de estilo oriental, um pouco da mistura de culturas latinas e um pouco da Europa.havia essa divisão e os ambientes eram enfeitados com quadros, tapetes e decorações dessas partes do mundo. Em sua maioria eram coisas que tinha trazido de viajem. E a ideia era representar esses lugares com as comidas que se serviria. Ia ser um lugar de comida internacional alem dos pratos tradicionais, eu iria preparar todas as receitas que havia aprendido. O que ao mudava em nenhuma parte do lugar era a cor das paredes, todo o lugar estava pintado de azul, o azul dos olhos de Anahi. Havia misturado diferentes tonalidades até conseguir, seus olhos. Minha Anahi, esperava que essa minha mudança bastasse para deixar de machuca-la, para poder fazer com que se sinta bem, para que visse o que seu amor havia coseguido. Se não fosse por ela eu não estaria onde estou, não estaria assim tão viva, tão humana.


Já havia começado a entrevistar os cozinheiros, nenhum sabia todos os pratos que eu pretendia servir mais havia alguns mais aptos. O resto eu ensinaria com o tempo de treinamento. Não tinha pressa em abrir, queria fazer as coisas do jeito certo, me preparar para tudo, sobre tudo me preparar para voltar para ela, me apresentar como a pessoa que era agora. Não saía muito mais do que ir ao restaurante e a casa de Susan, ao parque com seus filhos ou levá-los ao cinema. Mais minhas roupas estavam ficando desgastadas de usa-las para trabalhar então fui comprar algumas. Voltava ao carro com as sacolas quando passei de frente a uma livraria. De relance olhei os livros e tive uma imagem fugaz do nome de Anahi. Me detive, voltei e olhei pelo vidro. Ali estava, um livro dela “ amor e morte” assim se chamava o livro. Tive a certeza de que sabia do que se tratava. Sem duvidar entrei e o comprei. Subi no carro e li a contra capa.


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Uma aspirante a jornalista e ajudante de um experiente jornalista,  que começava a investigar os assassinatos do crime organizado.uma jovem asassina sob contrato sem escrúpulos que conhece por casualidade a quem poderia a estar investigando. O amor no lugar mais improvável, um vínculo que mudara visões, prioridades e princípios. Pode-se deixar de lado todo o certo por  amor? Pode-se deixar o incorreto?”


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Ela Havia escrito um livro com nossa história, estava tudo aí e desejava que não o tivesse feito tal qual aconteceu, desejava que tivesse nos dado outro final. De alguma forma me alegrou, se tinha escrito este livro significa que pensava em mim  tanto quanto eu nela, que não podia me tirar de seu coração. Acelerei não podendo aguentar a vontade de chegar em casa e começar a ler. Suas palavras descrevendo nossos momentos, esperando que isso me esclarecesse tudo o que havia sentido. 


Anahi;


 O livro estava vendendo muito bem, na verdade já estava entre os dez mais vendidos. Chamou a antenção da crítica, tive que dar entrevistas para colunas de cultura de vários jornais. Lós Angeles Times foi o primeiro a publicar  uma entrevista comigo e comentar sobre o livro, claro.  estavam me transformando em sua menina mimada e já tinham me avisado que quando me formasse eu seria contratada.Jenny estava menos difícil. Aceitava melhor meu êxito, coisa que eu agradecia porque não tinha vontade de estar aguentando seu mal humor. Porem o mal humor vinha a medida que o tempo passava e não fazia sexo com ela, tentava esconder mais eu sabia que isso a deixava de mal humor.


 “ vou ver a Jen” disse a Mayte.


“ só não vai com menos vontade porque não pode.”


“ não diz besteira”


“ digo a verdade. Any, seguir adiante não é uma obrigação.”


“ não era você a que me dizia que tinha que seguir adiante?”  


“sim, mais assim não. Você seguiu adiante por fora porque por dentro está estancada.” 


“ não sei que merda quer que eu faça então! Isso é tudo o que há, tudo o que posso fazer”.


 Sai sem vontade de seguir falando sobre isso. Não queria gritar, não queria me irritar com ela e muito menos quando dizia a verdade. Mayte tinha razão, estava estancada em uma relação com Jenny que não sabia a onde levar, estava estancada em tantas coisas mais preferia fazer de conta que isso não importava.


Dulce;


Em seu livro, ficava comigo. Isso significava que uma parte dela queria ficar comigo e esquecer que eu fui uma assassina. Podia recuperá-la, agora estava certa que podia recuperá-la.


Fui ao restaurante de bom humor para ensinar receitas aos cozinheiros que tinha escolhido. Era o primeiro dia das três semanas que ensinaria a eles a forma a qual queria que cozinhassem. Era bons chef´s mais  lhes faltavam alguns “truquezinhos” . tinha escolhido cozinheiros com experiência em lugares pequenos, nada desses que tinham títulos em escolas de gastronomia. Por isso me escutaram atentos, sem sentir que sabiam de tudo. Se divertiram aprendendo, foi o que disse que fizessem, que se divertissem em minha cozinha, dessa forma os pratos saiam melhor.


 Começava a escurecer e eu saia do local. Era perto de minha casa então nesse dia não estava de carro. Caminhei admirando o céu e em um instante a tranquilidade da vizinhança foi interrompida. Ouviu-se o grito de um senhora, corri ate lá e vi um garoto sair correndo. A mulher mais velhas estava no chão, haviam a levado sua bolsa mais por sorte ela estava bem. A perguntei se por via das duvidas não queria que eu a levasse ao médico, me disse que não. A pedi que esperasse, eu ia recuperar o que tinham roubado.


 Saí correndo como um raio e encontrei o “menino” umas quadras a mais. Já pensava que ninguém ia atrás dele, antes que pudesse correr mais fui pra cima dele. Quis se defender, em seguida o imobilizei e tomei de si a bolsa.


 “ quantos anos você tem?” perguntei enquanto o tinha contra o chão para que não escapasse.


  “ que car*lho isso te importa?


‘ prefere responder as perguntas da polícia?” me olhou com ódio mais respondeu.


“tenho 15”


“ vai ao colégio?”


“ sim, quando posso”


“por que quando pode?”


 “ as vezes minha mãe tem que trabalhar horas extras e não podemos pagar uma babá para meus irmãos, eu cuido deles.”


 “ porque arrisca sua vida roubando? Sabe que, se a polícia te pega, te mandam por um longo tempo a um instituto de menores, a partir do momento que estiver ali é muito difícil sair bem.. as veses o delito pode parecer fácil mais é o mais difícil.”


  “ e o que você sabe sobre isso?” quem você é pra falar se não tem uma pu*Ita ideia? 


Tinha ideia mais do que o garoto podia imaginar. Então o demonstrei, falei coisas a ele que somente pode se saber estando dentro do mundo do delito mais nunca o especifiquei o que fazia, só que havia estado metida em coisas muito ruins.  O convenci a ir devolver a bolsa ainda que tive que levá-lo quase arrastado. A senhora me agradeceu mais olhou o rapaz como se fosse um caso perdido.


 “ tudo bem pelo seu discurso de que assim vou me dar mal.. e obrigada por não contar a polícia mais você me fez devolver a carteira”.


 “ te fiz devolver porque é o correto”


 “ não roubo porque miha mãe não pode me dar um celular ou qualquer estupidez como esta, roubo porque se não.. não comemos.”


“ teus pais não trabalham?”


“ mamãe trabalha em um caixa e meu pai esta desempregado.. alem do mais é complicado”.


“ o que é complicado?”


 “ papai tem problemas com o alcool, gasta um monte de dinheiro em bebidas. E ainda por cima se irrita quando não levo dinheiro para casa”.


 Não era preciso que me dissesse, conhecia esse olhar, essa sensação. A irritação de seu pai se reduziria a enche-lo de golpes. Esse maldito medo que te domina e te leva a  fazer o que dissessem ainda que fosse incorreto. 


“ não tem que roubar para levar dinheiro para casa”


“eu tentei mais.. não há muito trabalho para mim”.


“ eu posso te oferecer trabalho. Estou abrindo um restaurante e posso te treinar como ajudante de cozinha. De qualquer modo preciso de gente e se poss te ajudar, melhor ainda .”


“ sério?” me olhou incrédulo.


“ sim, sério. Sei pelo que esta passando, eu não tive ninguém que me ajudasse.”


O ensinei o básico para ser ajudante de cozinha, aprendia rápido. Fui falar com seu pai, disse que se voltasse a por a mão em seu filho eu me asseguraria de que apodrecesse na cadeia, ao princípio nãoo me levou a sério porem depois que fui um pouco mais “persuasiva” entendeu a mensagem. Jack, esse era seu nome,  não voltou a ter marcas de espaçamentos depois disso. Era um bom rapaz, confiou rápido em mim e sempre andava indagando que coisas eu havia feito quando estava com a máfia.


 Lhe contava algumas coisas, pouco, não o que de importava. Me falou de muitos outros garotos que conhecia e que andavam roubando e coisas assim. Me levou para conhecê-los, lhes disse que me escutasse. Lhes contei minha história, falei de minha experiência, lhes demonstrei que toda a mer*da que conheciam eu já tinha passado e que tinha ido mais longe. Todos acabaram aceitando os postos do trabalho que eu lhes oferecia, ninguém nunca os tinha oferecido nada nem sequer uma mão para se levantarem do chão. Eu então já tinha ajudantes de cozinha, garçons, tudo pronto para que o restaurante funcionasse.


 E entendi a que se referia o monge com isso de poder usar o dinheiro para o que eu queria mais de uma forma que ajudasse os demais, como sempre o velho sábio tinha razão, quando chegou o momento eu entendi e fiz o correto. Estava ajudando a esses meninos, para que não arruinassem suas vidas, para que ao se perdessem para sempre.


 Em dois dias seria a inauguração. Os rapazes tinham me ajudado a contatar com distribuidores  e organizar a questão do abastecimento. Estava tudo pronto, já tínhamos feito a promoção e esperávamos que isso funcionasse. Ainda não tinha decidido como encarar a Anahi, se convida-la especialmente a inauguração e surpreendê-la quando descobrisse que era meu o local ou ir buscá-la pessoalmente em casa. Mais e simplificaram um pouco as coisas quando nessa tarde em que eu estava no restaurante experimentando algumas receitas e meu telefone soou.


“ alô”


“ oi, gostaria de falar com o encarregado de Jane” sim, eu tinha colocado o nome de “Jane”, como minha mãe.


“ fala com a dona, Dulce María Espinoza”.


“ muito prazer senhorita Espinoza, quem fala é Rodrigo do Los Angeles Times”.


“ muito prazer”


“sabemos que a inauguração é amanhã mais nos perguntávamos se poderíamos lhe fazer uma entrevista, provar a comida de antemão e tratar do assunto que nos interessa a fundo.”


 “ e qual é o assunto?”


“ o trabalho social que está fazendo neste restaurante, tenho informações de que seus garçons e ajudantes som rapazes saídos de institutos de menores ou que se dedicavam ao delito”. Não tinha a menor ideia de como haviam descoberto isso.


“bom, gostaríamos de fazer uma nota amanhã, antes da inauguração e gostaríamos que nos explicasse isso.”


 “Sim claro, seria um prazer” e foi aí então que me acendeu uma luz. “Mais com uma condição”


“qual?”


“Quero que enviem a alguém em especial para fzer essa nota, a... Anahi Puente.”


“ Anahi Puente trabalha em matérias policiais.. mais acho que podemos fazer isso.”


“ perfeito, acontece que gosto muito de como escreve, sou fã de seu livro.” Riu com um pouco de inveja.


“ sim, a novata sabe escrever e isso porque ainda não é jornalista de verdade. Esta bem, senhorita Espinoza Le mandaremos a Puente. Ate logo”.


“ ate..logo”


 Desliguei, suspirei, pensei nela, pensei em como iria me apresentar ante ela. não podia sair correndo, não podia não me escutar, porque afinal viria por causa do trabalho e não podia sair daqui sem sua reportagem. 



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Autor(a): Sahportiñon

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  Dulce; Estava nervosa isso não podia negar. Esperava que Anahi visse minha mudança, esperava que minha mudança fosse notória. Para mim mesma que acordava sendo a mesma pessoa todos os dias,  que tinha levado todo esse tempo para me recuperar  ainda assim notava alguma mudança assim esperava que ela  que não me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 561



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  • tryciarg89 Postado em 10/01/2023 - 22:09:32

    Já li pela segunda vez essa história, ela nos faz pensar em muita,além de claro admirar o amor delas e a força que ambas tiveram que ter pra apesar de todas as diferenças e obstáculos que surgiu manter esse amor que tanto machucou quanto curou elas. Parabéns

  • luara2010 Postado em 28/01/2013 - 11:58:39

    Vish kisla, tu mora no rio de janeiro? kkk e babi, namorada nao e__e namorada atrapalha tudo, uma peguete ta bom? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 23:07:22

    Luara acho que preciso de uma namorada kkkkk car foi perfeito vey. Melhor impossivel, queria estar aqui antes, mas to com um projeto de fic e acabei me empolgando nela... agora que a ficha caiu e vim correndo. aff mas amei cara, simplesmente amei, no fim tudo deu certo.. concerteza ate a proxima.

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 22:17:26

    Sim, bem, um pouco porque além de rock escuto outros estilos.. na verdade sou um mix..rsrs

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:08:03

    e vish veelho, percebi agora... Kislaany Tu é rockeira mulher?

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 21:03:14

    Ahhhh meu... deus.... *-------* Eu fico no comando dul, larga ela vai?! kkkkk Web perfeita *---* Adoreeei *---*

  • kislaany Postado em 27/01/2013 - 20:53:38

    kkkk..

  • luara2010 Postado em 27/01/2013 - 20:44:13

    hum.... Gosta de uma coisa selvagem né babi´portinon? kkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:47:15

    Luara pensei melhor e acho que e melhor eu deixar ela no cantinho dela kkkkk

  • babiportinon Postado em 27/01/2013 - 18:45:04

    Verdade kislaany acho melhor nem pensar kkkk se ela fizesse metade do q fez com esse padrasto dela eu já tava estirada no chão kkkk se bem que eu gosto de uma coisa meio selvagem kkkk O.o ai meu deus acho que a carência ta mexendo comigo kkkkk mas agora falando serio, depois q ela conto nos detalhes o que ela fez foi pouco pra esse infeliz, a Any também não suportaria oq ela aguentou e então não pode simplesmente julgar ela


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