Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Anahi; 

Estava a ponto  de arrancar com o carro quando Jenny me deteve.

 “ não vai  me dizer o que passou?”

“nada. Dulce continua sendo a mesma mentirosa de sempre”.

“ por isso terminou com ela?”

“sim”

“pelo pouco que vi hoje deduzo que isso de ser amiga de sua ex namorada  não vai acontecer”.

“ não. Quanto mais longe eu a tiver de mim melhor.”

“ bom..ainda que como você a seguiu com o olhar por toda a noite não parecia que a queria muito longe.”

 “ ceninha de ciúmes não Jenny por favor. Com que você estava? Quem cara*ho é tua namorada?”

Razão ela tinha mais não estava de bom humor para ficar dando explicações que nem sequer eu tinha. Ela em vez de me responder se inclinou e me beijou. Já em silêncio liguei o carro. Jennu queria que eu ficasse para dormir com ela mais eu necessitava falar com a única pessoa que me entendia em tudo isso, assim que a deixei e fui me refugiar em Mayte.Quando cheguei em casa Sara já havia saído então estávamos as duas mais tranquilas. 

 “ porque você agiu daquela maneira?” perguntou enquanto deixava uma xícara de chá e se sentava a meu lado.

“ porque ela continua mentido para mim. De que serve o continho de sua viajem se é a mesma mentirosa, anda metida na mesma coisa.”

“ para, espera, você ta indo um pouco rápido Any. Eu não vi anda metida em nada. Se foi um pouco estranho aquilo com a menina e tudo, deveria ter dito que tinha uma irmã mais não me parece que por esta razão esteja metida no mesmo de antes.”

“ você não entende May”.

 Ia seguir falando quando o toque do meu celular me interrompeu. O deixei tocar ao ver que não conhecia o número e logo recebi o aviso de que tinha uma nova mensagem.

 “ devia escutar a mensagem.”

Ia protestar mais em vez disso liguei para minha caixa de mesagem e escutei. Logo passei o celular a Mayte para que fizesse o mesmo.

“ bom, algo de razão ela tem, deveria escuta-la e deixar que se explique.”

“ Mayte essa mulher não é sua irmã e esses não são seus sobrinhos. Essa é a mulher e filhos do policial que Dulce assassinou para a Máfia”.

“ tem certeza?”

 “ completamente. Não tinha me dado conta mais quando vi a menina de perto e prestei atenção a mulher soube que eram eles. Eu estive em seu funeral trabalhando para o jornal, me lembro de seus rostos.”

“ mais , como pode ser?”

“ não sei, não sei como pode ser mais é uma hipócrita de merda. sentada ai com eles brincando com as crianças quando foi ela quem matou seu pai. Entende o mal de tudo isso? Essa menina a chamando de tia me deu náuseas.”

Mayte ficou sem palavras e me abraçou.

Era muito estúpido acreditar que alguém como Dulce podia vir mudada honestamente, sem mais mentiras, era tão estúpido e por alguns breves segundos  eu tinha acreditado.

Dulce;

 Esta noite dormi mal. Sonhava com ela, com ela estando em perigo e eu  não sendo capaz de protegê-la. Mais desta vez o único perigo real que a rondava era eu. Como sempre tinha o poder de machuca-la mais confiva em saber como não fazê-lo. Precisava que me escutasse, precisava tê-la comigo. Sabia que estava com outra mais sabia muito bem que não estava apaixonada por Jenny, essa relação era uma forma de refugiar-se. Tinha que demonstrar que não precisava  refugiar-se de mim. 

Anahi;

Basta de Dulce. Definitivamente basta de Dulce. Repeti varias vezes, repeti por todo o dia seguinte. Repeti pela segunda de manhã antes de ir trabalhar mais ainda não conseguia com que isso funcionasse totalmente. Seguia pensando nela e seguia irritada comigo mesma por pensar que as coisas poderiam ser diferentes. Agradeci que minha relação com Jenny ainda estivesse bem, apesar de meus constantes descuidos, e por isso mesmo lhe pedi que fosse me buscar do trabalho para passarmos toda a tarde juntas na praia. Os assassinos sempre serão assassinos, os mentirosos sempre serão mentirosos, é assim ainda que doa.

 Ok, não queria me ver mais teria que me ver. Não ia a me dar por vencida tão facilmente, melhor dizendo não ia me dar por vencida. Que fizesse um escândalo se quisesse que esperneasse a vontade, mais eu ficaria plantada esperando que saísse do trabalho ate que se resolvesse a me escutar. Determinação não me faltava e o resto podia conseguir ao menos isso foi o que disse a mim mesma.

Uma vez la a história foi outra. Quando saiu, antes que eu pudesse me aproximar, Jenny estava a recebendo com um enorme beijo, ao qual Anahi correspondia a meu desgosto. E ante a cena a vozinha que me dizia que não a amava ficou em segundo plano, todo o relevante era que a estava beijando e que me doía ate a ultima célula do corpo. Respirei fundo, fechando os olhos porque já doía demais, dei a volta e voltei a meu carro. Saber esperar, repetia a mim, saber esperar.

Anahi;

O sol começava a cair e disse a jenny que era hora de irmos. Ambas tínhamos o carro então nos despedimos e cada uma iria  no seu. Ela se foi mais eu fiquei. O mar me  acalmava e queria poder ficar um tempo só antes de voltar para casa. Olhei por um tempo o movimento das ondas, me entreve uma figura longe, com sua prancha de surf remontando as ondas com total liberdade. Devia ser maravilhoso poder estar ali, com uma  prancha tentando  ganhar a imensidão. Me senti melhor por um tempo, com ideias para o editorial do jornal da universidade e comecei a escrever. Os últimos e moribundos raios do sol caiam sobre o papel quando foram bloqueados inesperadamente.

Dulce;

 Depois do que vi precisava me recompor então fui surfar um pouco. Mar adentro as ondas tinham o controle e u tentava me unir a elas com o movimento certo. uma grande onda que encarei tarde acabou me derrubando da prancha. Sendo como sou voltei a subir a prancha e a próxima prancha era toda minha. Quando começou a baixar o sol decidi que era hora de ir, nunca era boa ideia surfar ate tarde e muito menos só. Ia voltando a praia quando vejo uma loira muito familiar sentada na areia, a medida que me aproximava não me restavam duvidas. Estava só, era meu momento e iria aproveitar. Estava muito concentrada escrevendo e por isso não se deu conta de que me aproximava. So levantou o olhar quando estava frente a ela a cumprimentando.

 “ola”

 OL..Dulce, que esta fazendo aqui?”

 “ não estava te seguindo Anahi, sim. Vim surfar e te vi” disse olhando a prancha a meu lado.

 “ ah, claro. Me viu, me cumprimentou, agora vá.” Respondeu olhando a prancha e logo a meu corpo coberto pelo traje de neoprene.

“ vou, depois de conversarmos”

“ não temos nada que conversar. Mais concerteza, você faz isso muito é muito boa nisso.”

“ em que coisa?”

“ surfar”

“ obrigada, ainda me falta pratica. Aprendi a pouco tempo.”

 “ em sua viagem?” levantando uma sobrancelha.

“ não, na verdade um garotos daqui me ensinaram”.

“ que bom. Bom que esta indo bem” se levantou.

 “espera” agarrando seu braço.

 “ solte-me”

 “ se eu te soltar, vai me escutar?”

 “ não” 

“ Anahi..por favor” soltando-a e olhando implorante a seus olhos. 

 “ não Dulce, já não quero escutar mais de tuas mentiras.”

 Não era a melhor ideia mais precisava usar os métodos da velha Dulce para que me escutasse, já na podia seguir implorando quando estava assim tão fechada.

“ não são mentiras. Desde que te disse o que fazia estou te dizendo a verdade” voltei a segurar seu braço.

“ sim, percebi isso na noite passada” rio sarcástica “ agora... me solte.”