Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Primeiro me escute, depois te solto”  sem pedir permissão a segurei e comecei a leva-la a meu carro.

 “ é serio Dulce, me solte ou vou gritar.” Levantando a voz. 

 “ grite o quanto quiser, não há ninguém na praia.” Disse calmamente.

 “ para de me puxar e me solte de uma pu*ta vez” começou a gritar.

 “ acalme-se, só quero  falar  civilizadamente.”

“ agora é civilizada?” não a respondi e a coloquei no carro, travando a porta. 

 “ bom, aqui estamos.”

 “ deixou sua prancha na areia.” Disse olhando pela janela e provavelmente buscando algo para me fazer descer do carro e poder fugir.

 “ depois eu pego.”

 “ ainda esta com essa roupa”

 “ te incomoda? Se quiser eu tiro”. Dissimuladamente olhou meu corpo inteiro e depois olhou para frente.

 "Não me incomoda,  eu já vou”

“ vai depois que eu te explique.”

“ ok, me explique. Vejamos, qual o próximo continho lindo que você tem agora.”olhando-me irritada.

“ nenhum continho lindo, simplesmente a verdade. Como já sabe essa mulher e as crianças são a família do policial que eu matei”.

Assentiu.

 “ desde o dia em que me deixou aquela foto deles eu já não conseguia deixar de pensar em todo o dano que fiz, a todos mais principalmente a essa família porque não era algo anônimo. Estava vendo seus rostos. Quando voltei a L.A me propus a fazer algo para ajuda-los. Por isso entrei em contato com Susan, sua esposa, lhe disse que era uma amiga de seu marido, na verdade que meu pai era um grande amigo e lhe ofereci minha ajuda. Nos vimos, lhe disse que  ele havia prometido a seu marido cuidar de sua familia, voltei a oferecer ajuda e começamos a nos ver com frequência. Acabei sendo uma amiga para ela, brincando com seus filhos, sendo um ombro no qual apoiar-se nos maus dias e depois de insistir aceitou  que eu pagasse sua hipoteca. Como agradecimento quis me ajudar a preparar o restaurante e um certo dia seus filhos me chamaram de tia.”

 “ que história comovedora. Quando forem maiores pode contar a teus sobrinhos a história sobre como morreu o papai deles.”

 “ sei que soa errado isso. Não sabe quantas vezes senti necessidade de dizer a eles a verdade, me senti um lixo, uma hipócrita ao vê-los tristes porque sentiam falta dele.”

 “ então porque não diz a verdade? Como pode olha-los aos olhos, fazer o papel de amiga e tia depois do que fez? É doente, não tem direito nem de ficar ao lado deles depois de ter lhes arruinado a vida.”

 “ eu..eu sei. Mais por isso mesmo tenho que tentar repara um pouco o dano, não lhes disse a verdade porque desta forma não posso ajuda-los Susan não teria me deixado pagar a divida, não aceitaria nada de mim. Eu estaria na cadeia cumprindo minha condenação mais não poderia ajuda-los.”

 “ ao menos teriam justiça em vez da  farsa que você esta dando”

 “ não é uma farsa, me importam e quero me assegurar de que estejam bem. Teriam justiça mais nada lhes devolve a quem eu tirei, pelo menos assim posso cuidar deles. Para mim seria muito mais fácil dizer a verdade em vez de ter que olha-los sabendo o que fiz. As vezes sinto que a culpa vai me destruir, que vou abrir a boca, me ajoelhar diante dela e contar tudo mais eles estão muito melhores agora, não precisam reviver o drama e seria cruel dizer a verdade só para me sentir melhor. Prefiro pagar meu preço em silêncio tentando reverter o dano com minha ajuda.”

 Me olhou profundamente em silêncio.

Há algo de razão no que diz mais de todas as formas é totalmente hipócrita que seja a tia Dulce.”

“ não discuto, tem razão. Mais isso somente aconteceu. Um dia eles começaram a me chamar assim,  não é algo que eu procurei e ainda me para o coração por uns segundos cada vez que me chamam assim.”

“ os faz rir” 

 “ como?”

“te observei quando estava com eles, foi totalmente estranho te ver iteragir com crianças mais se nota que os faz rir”.

 “ gosto de fazê-los rir, tirar a tristeza que eu mesma causei”. Suspirei e rocei sua mão por uns instantes. “ ainda acha que sou a mesma me*rda?”

 “ não, na verdade não penso isso. Não me parece honesto que minta para eles assim mais entendo por que esta fazendo isso”. Assenti com um sorriso quase imperceptível. Somente para que ela  entendesse que era mais que suficiente.

 “ Anahi sei que tem namorada e sei que custa confiar em mim. Te peço nada mais que me deixe mostrar quem sou, quem sou realmente debaixo do que conheceu antes, debaixo de toda essa violência. Antes de dizer  que não, tem que saber a quem está dizendo não.”

 “ suponho que..tem razão, poderia  me mostrar quem você é agora, mais nada de enganações.”

 “ com toda certeza.”  Tomei sua mão e a acariciei suavemente com meus dedos sentindo uma corrente fluir ante nosso toque.Era tão bom tocar sua pele depois de tanto tempo mais durou pouco já que tirou sua mão com rapidez.

“ nem nada disso Dulce”

“ sinto muito. Posso te levar para casa?”

“ trouxe meu carro, obrigada”.

“ah, posso te buscar amanhã para ir conhecer minha casa?”

“ comprou uma casa?”

“ sim, antes de ir a L.A comprei uma casa com o dinheiro da venda da casa que tinha em Chicago. Vai gostar, tem piscina, academia, um  lindo jardim e vista a praia como no apartamento. Tem um terraço que é agradável para ver os entardeceres.”

“ parece bom. Umm.. passe la em casa umas 4 horas por aí.”

 Sorri amplamente “ encantada senhorita”.

“ e Dul, não espere nada”. A calidez de sua voz invadiu  meu peito ao escuta-la dizer meu nome assim.

“ você ter aceitado já é mais do que eu esperava então não espero nada mais.” Por enquanto não esperava nada mais, isso era um processo lento.

“ bom, nos vemos amanhã então” me deu um beijo na bochecha e destravei a porta  para que descesse.

Eu também desci e a vi sair ate seu carro.

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 No dia seguinte fui totalmente pontual e as 4 estava tocando sua porta. Escutei a voz de Mayte gritar “ já vai”. Quando abriu-se a porta apareceu a moça.

 “ hey Jen..” ficou muda ao me ver

“ não sou Jenny, perdão pela desilusão”

“ vim buscar Anahi”

“ e Anahi... sabe que veio busca-la?”

“ sim, marcamos que eu viria as 4.”

 “ oi, perdão estava terminando de me trocar” apareceu Anahi linda como sempre e totalmente sexy com o cabelo molhado umedecendo sua camiseta e fazendo que grudasse a seu corpo marcando sua forma. 

“ sem problema”

“ ok, vamos. Adeus May.”

“ espera um poquinho” disse a segurando “ o que digo a Jenny caso ligue te procurando?”

“ diga que estou com uma amiga” respondeu Anahi sem se preocupar.

“ como quiser, cuidado” na ultima palavra me olhou em advertência

“ ate logo Mayte”