Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

 “ não vou ficar em pé nessa coisa. Vou acabar caindo e bebendo água salgada.”

“ essa coisa não, se chama prancha. E se você cair eu te seguro.”

‘ não. Não nasci pra esportes aquáticos Dul.”

“ olha e aprende.”

“ desci da prancha e ela subiu. Foi mais para o fundo ate que parou e tomou posse de uma onda. Quando saímos do mar sacudiu seu cabelo molhado em cima de mim.”

 “ parece um cachorrinho se sacudindo assim” 

Sorriu “ obrigada. Você parecia uma sereia na água mais suas comparações são muito mais realistas.”

“ de nada Skippy. Vou te dar uma tigelinha com teu nome.” 

“ quero um colar com uma medalhinha dizendo que caso eu me perca tenho que ser devolvida a Anahi puente.”

“ ok, também vou te dar uma dessas”. Disse sorrindo.

A maior parte do tempo nossas conversas eram mais relaxadas. Ate agora não falávamos do passado ainda que houvesse varias coisas que eu queria perguntar.

Estávamos indo da praia quando um grupo de rapazes chamou a Dulce. Eram os surfistas que há tinham ensinado.

“ hey Dul, faz um tempo que não nos vemos. Acha que já pode  surfar tão em quanto eu?” disse o mais velho.

 “ não sei, estive surfando bastante mais não sou tão boa.”

“ vamos ver.”

“ agora não, estava indo já.”

“ vamos, assim impressiona tua garota.” Disse mirando-me. 

 “ Dul, não tem problema.” Eu disse

“ esta bem.”

15 minutos mais tarde voltaram aonde eu os estava esperando.

 “ isso foi sorte.”

“ sim claro.” Respondeu Dulce.

“ em umas semanas há uma competição local se você se interessar. Você pode se inscrever lá com Jim.”

 “ obrigada, vou pensar.”

“ melhorou com isso de sociabilidade.” Disse no carro.

 “ suponho que sim.” 

“ ate disse para eles que era Gay.” 

 “meio que saiu.. quando conheci eles um dos caras estava interessado em algo mais que me ensinar a surfar então deixei  claro que não era comigo. Além disso não falo mais nada de mim, nem com eles nem com quase ninguém. Só contei algumas coisas a Jack e ao resto dos meninos do restaurante para que soubessem que eu entendia o que estavam passando mais não dei detalhes do que fazia a máfia.”

 “ então não sabem que...”

“ não, isso somente você sabe, ninguém mais. Só falei de mim e de meu passado com o monge do templo.”

“ não se importa que eu tenha contado a Mayte?”

“ e perder  esse medo que ela tem quando fala comigo?” respondeu brincando. “ não me importo, eu entendo. Precisava de alguém com quem pudesse falar e digamos que Christopher não conta porque é um idiota com respeito a isso.”

“ você não pode dizer isso dele... mais sim, é um idiota.” Pensei na primeira coisa que me disse “ Mayte, medo? Esta enganada, se tem alguém que não tem medo de você é ela.”

“ está sempre como um soldado e me vigia com o olhar mais, por debaixo dessa atitude tem um pouco de medo, como se em qualquer momento fosse tirar uma arma e apontar. Agora que deixou de me irritar realmente é divertido ver quanto se esforça para se fazer de valente.”

“ se diverte com que as pessoas tenham medo  de ti?”

 “ depende, mais que divertir-me considero beneficioso. Em algum ponto suponho que isso é a única coisa que me fazia sentir bem no que fazia, sentir esse medo e esse respeito que trazia, era ter poder e já sabe, o poder é tentador.” Então aqui vinha um pouco de realidade, nem tudo era rosa, paz e amor na Dulce que eu tinha em minha frente.”

 “ por isso não deixou antes.” Afirmei severamente.

“ por razões que te disse antes e acredito que por isso também. era o ódio a vida, o gosto pelo poder, a adrenalina de esperar meu fina nas mãos de alguém melhor que eu. Sou sincera Any, nunca disse que não era culpada. Sempre fui culpada, por mais que meu padrasto me obrigasse a começar eu continuei por minha conta.”

“ como sei que não vai sentir falta desse poder?” 

 “ não se sabe, eu suponho. Mais posso te dizer que não quero o poder que te dá uma arma, quero isso” disse olhando-me. “ quero poder estar com você, quero cozinhar um bom prato e que as pessoas o desfrutem em Jane, quero poder seguir ajudando a jack e aos demais para não acabarem mal, quero sentir o sol sobre mim enquanto estou desafiando as ondas com minha prancha.”

Sorri. “ devia se inscrever na competição, você é muito boa.” 

 “ tenho que pensar. Com certeza é por um fim de semana inteiro e não posso descuidar do restaurante.”

“ tem certeza que pode sair comigo?”

“ claro que sim, alem de que vamos comer em Jane então verei como anda tudo.” 

Estivemos todo o dia juntas exceto umas horas em que me deixou em casa para que me trocasse. Dulce gostou da apresentação de meu amigo, ria a cada momento. Riamos juntas, nos olhávamos e isso era muito bom. Cada vez me surpreendia mais sua forma de ser, era como se por fim estivesse aproveitando a vida, esquecendo de toda a dor e a violência que tinha enfrentado. Mais as marcas seguiam aí, em seus olhos, em seu corpo, em cada uma de suas cicatrizes mostrando o passado tormentoso e cruel que ela carregava  e dando lugar a um presente mais esperançoso. Sempre seria diferente, sempre existiriam seus silêncios, seus momentos obscuros, era como um lobo separado da manada querendo juntar-se as ovelhas mais se esforçava para não mostrar suas prezas, e sim, estava orgulhosa dela.

Dividia meu tempo livre entre Dulce e Jenny ainda que a segunda começava a me ver cada vez menos. Sabia que logo tria que falar com ela, não era justo que mantê-la assim. Com Dul, fazíamos passeios  diferentes  quase todas as tardes depois que eu saia do trabalho. Íamos ao cinema, a diferentes mostras nos museus de arte da cidade, relaxarmos em sua piscina, a praia surfar- eu apenas olhava- ou a algum show dessas bandas independentes que independentes que tocam em barzinhos pelo centro.