Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

 “Olá” disse irritada. “ Gino? Oi.. como vai?” surpresa “ espero que seja uma ligação para me cumprimentar, ainda assim não é um bom momento”. Disse em advertência. Havia deixado muito claro a Gino que não queria ter nada a ver com o negócio dele. “ quer me ver? Eu não tenho nenhum interesse em ver esse filho de uma put*” apertando meu punho, e olhando pela janela para me assegurar de que Anahi estivesse no mesmo lugar e que não pudesse me escutar. “ e a mim que caralh* importa? ......” que ele morra então!” .... “ sim, talvez você tenha razão. Deveria me desfazer desse passado também.” meditando as palavras de Gino. “ok, me dê seu endereço e diga-o que você falou comigo e aceitei vê-lo..” abraços para tua família. Sim obrigada, se precisar de algo eu te ligo”

 Desliguei e coloquei o Telefone com força sobre a mesa, fechei os olhos e respirei fundo tentando não perder o controle da situação. O que me incomodava era que isso acontecesse justo agora que, por fim as coisas com Anahi estavam onde eu queria. Até nisso ele dava um jeito de me fod*r. mais por outro lado sabia que se não fosse vê-lo seu fantasma me perseguiria sempre, tinha que estar lá afinal e fechar essas feridas que de vez em quando ainda doíam.

Sai para fora e voltei a vestir minha roupa. Anahi continuava no mesmo lugar, sem roupa e me olhando desconfiada. Tê-la assim era uma tentação mais depois da chamada não podia me dedicar a ela como merecia, então optei por deixar tudo no grande momento que havíamos passado. Em vez de ir ate ela me joguei nas piscina, molhando-a, e comecei a nadar de ponta a ponta repetidas vesses. Podia sentir seus olhos cravados em mim enquanto eu nadava mais não me detive a olha-la. Quando já estava um pouco mais calma para que ela não se desse conta de nada saí e me aproximei de onde ela estava. Ao que parece cansada de me esperar, ela também já havia vestido seu biquíni.

 “ passou algo?” perguntou preocupada. 

“ não, uns problemas com uma distribuidora mais já estou resolvendo isso.” .

 “ ah, bom” se aproximou e me beijou.

 “ porque não vamos a ducha para tirarmos o cloro da piscina?”

“bem, sim..”

Preparei umas toalhas para que pudéssemos tomar banho.

“ o banheiro esta pronto se quiser ir.”

“ não vem comigo?”

“ já vou Anahi, vai entrando no chuveiro.” 

Ela foi ao banheiro e eu me sentei no sofá tentando  acalmar toda minha raiva. Em vez de acompanha-la fui a academia que havia feito em casa, peguei umas ataduras em uma estante, preparei minha mãos e me dediquei a golpear o saco de Box. Todo esse tempo esse exercício me relaxava, como uma maneira de me manter em forma mais desta vez eu dava golpes fortes, com toda minha ira. Não parei ate sentir a voz de Anahi me chamando desde o living.

“ te esperei um tempão mais você não veio.” Me disse envolta em uma toalha.

 “ é serio? Mais faz menos de 5 minutos que você entrou.” Disse tentando fazer com que minha respiração não fosse agitada.

 “ 5 minutos? Dul, faz quase meia hora” olhando seu relógio que estava em cima da mesa.

“ uh, creio que perdi a noção do tempo.”

“ esta toda suada.”

“ sim, estava fazendo exercício. Transpirando um pouco antes de entrar no chuveiro.”

 Viu minhas mãos enfaixadas mais não disse nada. “ esta bem. Vá tomar banho, eu te espero aqui.”

“ claro.”

 Anahi;

Dulce foi ao banheiro e eu me penteei e voltei a vestir minha roupa, trocando o biquíni por um conjunto de roupa intima que tinha trazido em minha bolsa. Fiquei pensando no quanto Dulce estava diferete depois daquela ligação, estava muito mais parecida como era antes. Certamente era porque se preocupava com algum problema no restaurante, ela se esforçava para que tudo saísse bem e tivesse êxito. 

 “ já se vestiu” disse saindo do banho.

 “ sim, supus que já não íamos fazer nada.”

“ de qualquer forma seria lindo te ver vestir a roupa.” Disse sorrindo mais seus olhos não acompanharam o gesto.

“ posso ver como você se veste.” 

Pegou minha mão e me levou a seu quarto. Me sentei na cama e ela deixou sua toalha cair, abria seu armário e tirava alguma roupa para vestir. Fiquei outra vez olhando suas costas e todas as  cicatrizes que tinha devido aos espancamentos. Algumas delas pareciam como se alguém  tivesse a ferido com ferros quentes ou coisa assim. Me pus detrás dela e fui beijando algumas dessas marcas. Ela ficou tensa e eu notei. Sabia que a tempos atrás ela já teria me empurrado bruscamente mais agora tão somente ficava imóvel, respirando fundo.

“ te incomoda que eu faça isso?”

“ está beijando a pura causa de meu ódio.”

“ e porque eu a estou beijando foi o puro motivo pelo qual deixou de odiar estar viva.” 

 “ não posso odiar estar viva se isso significa estar contigo.”

 Tomou minhas mãos e fez com que meus braços rodassem, deixando descansar nossos dedos entrelaçados sobre seu estômago. Estivemos assim por vários minutos ate que se separou e finalmente vestiu uma roupa.

“ comeremos algo e..”

 “ e depois eu vou embora. Tenho que fazer umas coisas do trabalho.”

“esta bem” pensei que ficaria mais decepcionada mais talvez era porque ela também queria resolver as coisas no restaurante.

Dulce;

A tinha contra a porta de entrada, beijando-a. já estava quase indo mais antes queria me despedir apropriadamente.  Quero dizer, tocando e beijando a maior quantidade possível de centímetros de seu corpo. Nos separamos agitadas e a olhei nos olhos enquanto tirava uma mecha de cabelo de seu rosto.

 “ então antes que você entre quero que me responda uma coisa.” 

“ diz..”

 “ como ficamos?” perguntei um pouco nervosa.

“ pensou por uns momentos enquanto brincava com meus dedos.

“ ficamos com o trato de que eu vou a sua casa, nos beijamos e nos tocamos e ficamos bem..”

“ mais há exclusividade né? Vai deixar que te toque e te beije somente a mim”

“ si há exclusividade e deve ser respeitada por ambas as partes.” Disse seriamente.

“ não penso em beijar a ninguém mais.” Capturei seus lábios em um ultimo beijo.

“ agente se vê Dul.”

 Voltei para casa, limpei a cozinha, lavei os pratos e fui me deitar cedo. O restaurante não abria pela noite de segunda a quinta então tinha as noites livres nesses dias. Desejei que o sono viesse rápido para não ter que pensar no que me esperava, o que ia encontrar ao ir vê-lo. Queria deixar toda a preparação mental para o dia seguinte e nesse momento so pensar em Anahi e no dia espetacular que tinha passado onde por fim havíamos podido demonstrar todos os nossos sentimentos uma pela outra. sinceramente tinha medo de que tudo se arruinasse, de que ao lhe dizer a verdade hoje, já não voltaria a confiar em mim nunca mais. Mais precisava fazer isso para encerrar meu passado, precisava fazer isso sozinha e sabia que se contasse a Anahi ia querer interferir, não podia permitir isso. Assim fechei os olhos, pensando nela, maldizendo que isso acontecesse justo agora. Porque não em uma maldito mês antes? Ao que parece tinha ainda o  destino rindo de minha cara.

Acordei cedo e fiquei dando voltas na cama. Quando levantei ainda estava suada depois de ter sonhado com minha infância, meu primeiro assassinato e demais situações de merda que eu passei. Tomei banho, meditei, e o fiz com um pouco de culpa porque sabia que estava muito próxima de foder com tudo o que os monges me ensinaram e perder o controle deixando que o ódio se apoderasse de mim. Mais essa era a única exceção que  iria me permitir e acredito que isso justificava. Busquei a caixinha no fundo de meu armário que cotinha a única arma de fogo que eu ainda conservava, o primeiro revolver que eu havia tocado, e o último. O carreguei de balas e e levei mais de reserva metendo tudo em minha bolsa. Busquei também uma navalha e a guardei em meu bolso do jeans. Antes de sair revisei os pneus do camaro para estar segura de que não me trariam problemas durante a viagem e coloquei no porta malas um por precaução.

Passei por Jane, avisei a Jake e ao cozinheiro que deixava a cargo deles, que não poderia ir nem hoje nem amanhã porque tinha que fazer uma pequena viagem , que não me ligassem e que resolvessem qualquer coisa eles mesmo ou esperassem quando eu voltar. Ao fizeram perguntas, sabiam que eu não falava de minha vida mais que o necessário e se deram conta de que meu humor não estava muito bom para responder perguntas. Desliguei meu celular, Anahi certamente me ligaria e por isso o desliguei. Depois fui comprar umas garrafas de whisky e um maço de cigarros. Assim que peguei a estrada já estava fumando um depois de meses sem encher meus pulmões de fumo, parecia como se eu nunca tivesse deixado. Acelerei fazendo rugir o motor de meu querido carro, fiel companheiro em tantas de minhas viagens solitárias e obscuras. Provavelmente seria uma chaminé ate chegar a San Diego,com certeza pararia para por mais combustível e compraria outro maço de cigarro esperando que a nicotina fizesse o encontro mais suportável, ou pelo menos, o envolvesse em uma nuvem fácil de esquecer.