Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

 Não queria levantar-se mais o telefone soava sem cessar. Resmungando deixou a cama e atendeu.

 Dul- alô?

X- por favor a senhorita Dulce Maria Espinoza?

Dul- sou eu

X Sou o policial Gean de San Diego, lamento informar que seu padrasto foi encontrado morto ontem em sua casa. 

Não estava nervosa, estava segura de que Fausto tinha limpado qualquer pista que ela pudesse ter deixado.  O único risco era de que algum vizinho tivesse desconfiado do Camaro que entrou e saiu duas horas depois da casa. mais para isso tinha que ter olhado justo nesses momentos.

 Dul- ontem?

X- sim ontem, não conseguimos avisar antes, demoramos para descobrir que ele tinha uma filha. Nenhum de seus vizinhos pensava que tinha família, não havia fotos suas pela casa.  então quando revisamos bem todos seus dados no sistema descobrimos que foi casado e que adotaram uma filha.

Dul- não se preocupe. Como morreu?- fingindo preocupação.

X- um incêndio, ao que parece por acidente. Estava fumando e bebendo uísque, deve ter derramado a bebida e deixado o cigarro cair, isso o incendiou. Não conseguíamos entender como o fogo não se espalhou por toda a casa mais acreditamos que os detectores de fumaça e extintores do teto conseguiram apagá-los, lamentavelmente, foi tarde demais.

Dulce não lembrava-se de extintores no teto, seguramente quem os colocou foram os homens de Fausto para dar uma explicação ao porque o fogo se apagou. Rapazes espertos! 

 Dul- que desgraça, é terrível.

X- sim, é. Acreditamos na tese de acidente mais não descartamos um suicídio, não sei se sabia mais seu padrasto tinha uma doença que ia matá-lo.

Dul- oh, não sabia. Fazia anos que não os víamos, desde que tenho 18 e fui morar sozinha. Nossa relação nunca foi a melhor mais lamento tanto não ter ido vê-lo, agora é tarde demais.

X- sinto muito.. sei que não é o melhor momento mais tenho que tocar no assunto. Seu padrasto não deixou testamento mais naturalmente a senhorita é a herdeira. Corresponde a senhorita a asa e seus dois carros.

Dul- oh, em um momento assim não posso pensar nisso.

X- além disso, a partir de amanhã já pode retirar o corpo do necrotério para o enterro.

Dul- dentro de alguns dias quando... eu estiver melhor, me ocuparei de tudo. Obrigada.

X- De nada, meus pêsames.

Nem sequer uma leve suspeita contra ela. Não tinha a menor vontade de voltar a San Diego e se ocupar disso mais tinha que fazer. A casa enorme  e os carros para ela valiam uma mer*da, os venderiam e daria o dinheiro. Não queria nada desse maldito. O corpo carbonizado se fosse por ela ficaria no necrotério e eles dariam um jeito mais não ficaria bem e seria ate estranho que ela não fosse retirá-lo. Sentiu pena pelo aparente bondoso policial, não tinha ideia de que estava mexendo no ninho de um dos delinquentes mais bem sucedidos no negócio dos assassinos , ainda que já tivesse se retirado, e que acabara de falar com a assassina sob contrato mais importante e infalível dos últimos anos. Pobre idiota. 

Passou quase todo o sábado e domingo em Jane que é quando mais tem trabalho. Anahi não ligou nem foi ao restaurante e ela ia dar seu tempo para que decidisse. Sabia que não podia ser fácil escutar que havia torturado até a morte seu padrasto.

 No sábado bem cedo foi para San Diego. Retirou o corpo e o mandou cremar. Duas horas mais tarde tinha as cinzas. Despreocupadamente dirigiu umas quadras e despejou as cinzas em um lixeiro de um beco sujo. “ justo o lugar a que você pertence Paul.” Disse em voz alta enquanto esvaziava o jarro e o jogava junto as cinzas. Já havia entrado em contato com um advogado para que passasse a seu nome a casa de Paul e assim poder vendê-la. Levaria alguns dias mais enquanto isso podia colocá-la a venda se quisesse. Foi na casa, revisou com muita atenção os pertences úteis de Paul e encontrou o que procurava, um cofre. Acertou a combinação-  O aniversário de sua mãe- e encontrou um milhão de dólares em cédulas. Tanto ela como Paul nunca guardavam o dinheiro do trabalho em bancos, era dinheiro por fora do sistema e assim ficava. A diferença é que agora Dulce tinha seu negócio, dinheiro para declarar, impostos para pagar. Possuía uma conta só para o dinheiro de Jane e os pagamentos, o que restava de seu antigo trabalho continuava guardado em sua casa. guardou o dinheiro no carro, deixu a casa e a venda nas mão da imobiliária e voltou para L.A. tinha acabado de chegar quando recebe a informação de que havia um comprador e teria que assinar a venda

Quando entrava em L.A debaixo de uma ponte da auto pista noto a um mendigo jogado no chão dormindo. Pegou metade do dinheiro e deixou em uma bolsa a seu lado. Seria uma linda surpresa quando acordasse. O resto colocou em uma pasta sem dizer nada, colocou nas mãos da encarregada de um lar para crianças que se encarregava especialmente em ajudar crianças maltratadas. Quando a mulher a abriu não pode acreditar.

 X- obrigada, é muita generosidade. Qual é o seu nome?

 Dul- Não importa..- disse detendo-se antes de entrar no carro- 

X- não vou me esquecer de seu rosto. Volte quando quiser para ver como se aproveitou o dinheiro, finalmente vamos poder ampliar o lugar para ajudar mais crianças e dar mais assistência e eles.quando as crianças souberem vão querer lhe agradecer.

Dul- não será necessário, apenas cuide deles.

Subiu no carro e não olhou para trás. Havia sido um bom uso ao dinheiro deste maldito Paul. Se ele soubesse disso morreria outra vez..