Fanfic: Conociendo el amor( Portiñon)

Dulce 

Estava em casa sem fazer nada realmente. Hoje e ontem não podemos nos ver, any tinha muito trabalho e coisas para estudar. Isso é o que acontece quando se leva uma vida normal, tem obrigações diárias. Eu ao contrario faço um trabalho esporádico quando me solicitão e o resto do tempo estou livre. Livre mais por um preço muito alto. Porque tem que não tem que ter consciência para fazer o que faço ou ao menos não ter problemas em arcar com a morte. Depois das primeiras vezes em que matei, uma vez superada a impressão de tirar uma vida não tive problemas em fazer isso. Não senti nem culpa nem ressentimentos, sabia que não era certo, sabia que me convertia em um animal sem escrúpulos mais não me importava. Haviam me treinado para ser, ele tinha me feito uma eficaz máquina e eu não me importava. Vinha do inferno, vinha do ódio e é ai onde eu pertencia. Pelo menos era o que eu acreditava, ate que ela chegou.A verdade é que eu estava perdida antes de conhecer Anahi.não podia dar valor a vida dos outros porque a minha não valia nada para mim. Depois da morte de minha mãe e dos meses de relativo bom trato de meu padrasto, começou a pior. As surras, seu maldito treinamento para me transformar e algo parecido com ele. E eu comecei a desejar estar morta, deixar este mundo para me reunir com a pessoa que desde que assumiu o rol de minha mãe ate o fim de seus dias me amou incondicionalmente. Todos os dias me era lembrado que não valia nada e lentamente isso foi virando verdade. Não tinha nada pelo que viver mais sentia que me matar era dar uma satisfação a ele, assim resistia afundando mais na escuridão em que me submergia.

 Chegou um momento em que o suicídio já não fazia parte de meu vocabulário, isso era para os covardes.. e eu era uma assassina profissional. Então procurava alguém que pudesse comigo, que acabasse com a vida que odiava viver. Mais nunca me superarão, era boa demais, fria demais e sem vínculos com este mundo para ser superada. Todo esse tempo as coisas que dão sentido e felicidade a vida de uma pessoa normal não estavam presentes. Eu era um ser da noit, da obscuridade, quase uma sombra.

 Ela nesse escasso tempo mudou quase tudo. Me fez sentir, me fez lembrar o que é carinho e alguém que te queira. Me fez sentir que ainda que seja valho um pouco porque sou capaz de faze-la sorrir, inexpliavelmente a faço se senitr bem. E também me fez repensar sobre meutrabalho, quem sou eu para tirar a vida de alguém? Podiam ser mafiosos, vendedores de droga, ladrões ou o que fossem mais era pessoas e eu tiro suas vidas.. talvez tenham família, filhos que eu deixo sem pai, nunca parei para pensar nisso, ate agora.sei que sou um lixo pelo que faço e francamente quero deixar de ser, quero poder olhar nos olhos de Anahí sabendo que sou uma pessoa sem sangue nas mãos, sem mais mortes em minhas costas, mais não é tão fácil..

trato com gente muito poderosa e perigosa e ofereci meus serviços muitas veses comprometendo-me em cumprir com tudo o que nescessitasem. É um mundo delinquente mais há códigos e a palavra é um compromisso que ao romper-se trás sérias consequências. No mínimo estou obrigada a cumprir com o trabalho pelo qual Mariscal me adiantou o dinheiro e alem disso estou comprometida com a máfia em Chicago.

 Tenho que encontar uma maneira de fazer a coisa certa. Seguir com isso por um tempo ate que seja capaz de me afastar. E me assegurar de que Anahí nunca tenha conhecimento do que faço porque se descobre o que sou é impossível que continue me querendo. O ultimo que quero é fazê-la sofrer e tão pouco quero perde-la. Se a perco estou perdendo o único motivo para estar viva. Quero viver uma vida normal para viver juto a ela.

Essa noite Anahí havia proposto irmos a um pub que conhecia onde tocavam bandas ao vivo. Havia uma banda grunge que era habitual  do lugar e Anahí conhecia seus integrantes, de tanto ir verlos havia se tronado amigos e sempre depois do show ficavam conversando e bebendo. Lamentavelmente como era um lugar dedicado a música independente não podia se dar ao luxo de estar em uma zona cara de LA assim estava em um bairro de clubes ilegais. Mais em um mundo paralelo. A loira havia visto alguma outra coisa estranha pelas ruas próximas ao pub mais não podia assegurar que fossem lugares da máfia, isso só sabiam os das proximidades.

Dul- então que estilo toca a banda que vamos ver?- disse enquanto manobrava afastandos-se da casa de Anahi

Any- grunge ao estilo de Seattle..

Dul- genial- sorrindo- é uns dos estilos de musica que mais gosto

Any- sim eu sei, o meu também

anahi ia indicando o caminho para a morena. Uma vez que estiveram próximas ao pub Dulce oobservou o bairro em que estavam entrando.

Dul- any tem certeza que é por aqui?

Any- sim, tranquila.. sei que esse bairro não parece muito seguro mais não passa nada.

Dul- não parece muito seguro?  Perguntou séria mais ainda assim dirigindo ate onde sua namorada dizia- any sabe que nesse bairro estão alguns dos clubes de jogos e onde a máfia e narcotraficantes fazem negocio?- perguntou preocupada

Any- vi umas pessoas estranhas mais não estou certa de que hajam lugares da máfia aqui.. pensei que não conhecia LA antes de vir. Como sabe isso?

Dul- vim algumas veses por causa do negocio familiar.. não conhecia LA realmente mais conheci este bairro.

Any- então esse bairro é dominado pela gente da máfia?

Dul- sim

Any-  e porque diabos veio a este bairro fazer negócios?- perguntou desconfianda

Dul- não disse que vim fazer negócios- disse suspirando

Any- você disse, disse que veio por causa do negocio familiar.. a fabrica de armas de tua família vende para a máfia?

Dul- não exatamente..bom, sim. Algo assim- disse cansada de negar que estava relacionada com o mundo do delito. Ainda que estivesse dando uma versão modificada dos fatos. Havia decidido não dizer a verdade nunca mais não queria mentir tanto.

Any- você tinha me dito que o negocio não era ilegal..

Dul- o que queria que dissesse? Que meu pai era um delinquente?-"assassino"pensou- e que me ensinou e me obrigou a ser- disse com um olhar triste e cheio de dor