Fanfic: Carnival of Rust
Você já chegou a odiar tanto uma pessoa, que de repente você descobre que está apaixonada por ela? E que você deveria agradecer eternamente essa pessoa, pois ela salvou sua vida? Bem... esse é o meu caso. Sou Annabelle Kozlowski, tenho 19 anos (estranho não é? nem meus amigos conseguem pronunciar meu sobrenome) 9 meses atrás fui vítima de uma chacina, sendo a única sobrevivente e por fim sendo salva por meu Super Man, Detetive Jared Catalano, que é a pessoa que eu mais odeio amar nesse mundo.
#Flashback:
– Filha, dormir cedo hoje viu – mãe antes de sair do meu quarto.
– Ok, vou só pegar algumas coisas no sótão.
Segui até o sótão, Vovó e Vovô trouxeram muitas coisas dos seus tempos de jovens para o sótão daqui de casa e eu preciso deles pra fazer a decoração de uma peça que vou fazer na escola, mas como hoje Lori e Jonathan (meus irmãos) me encheram de coisa pra fazer, vou ter que revirar a noite lá. Eles disseram que tem uns candelabros dourado envelhecido, algumas roupas, os móveis não tem, pois se perderam com o tempo e como eu levaria sofá, cama, criado-mudo, sozinha até lá embaixo? Os mordomos são os últimos a dormir, mas hoje mãe deu folga á eles.
[...]
– Esse baú do vovô deve ter história viu, olha o tanto de velharia que eu tirei daqui, cabe uma pessoa até.
*Barulho porta arrombando*
– O que é isso? – Meu pai.
– SENHOR KOZLOWSKI? ESTÁ EM CASA? – Alguém falando com uma voz grossa em tom sarcástico.
– você? O que faz aqui? São 4 da manhã. – Pai
– E você tem mais uma chance pra NÃO morrer – O cara dando um tiro em alguma coisa.
– Porra, não precisa esculachar o Avenged.
– Você ficou maluco?
– Vasculhem a casa, quero todos os hóspedes aqui.
– Você não vai fazer isso.
– Cala a boca porra, nós te avisamos, faça uma linha torta conosco que é bala na sua testa.
– Onde vou me esconder? – Eu obviamente desesperada – O baú do vovô.
– Onde está sua filha atleta gostosinha?
– Desgraçado – Eu em seguida me cobrindo com umas roupas dos pés á cabeça.
– Ela está na casa de uma amiga.
– Obrigada pai – Eu em seguida me calando ao ouvir a porta do sótão abrir.
– Huum, nada aqui – Uma voz meio fina demais para um homem.
De repente ouvi tiros e gritos vindo da parte da sala de casa, eles estão matando todo mundo, que merda, que merda.
– QUEM É O PRÓXIMO? – A voz grossa agora rindo
– NÃO, ME SOLTA – A voz atordoada de Tia Meg.
– Você não tem escolha meu bem, quem mandou fazer parte dessa família? – A tal voz fina
Foram 3 horas de tiros e gritos, eu tinha que me segurar ao máximo pra não gritar, eu tinha que ligar para a polícia, mas tinha esquecido meu celular no quarto, debaixo do meu travesseiro. Pelo menos isso eles não iriam vasculhar. Quando parei de ouvir gritos e som de tiros e risadas, deduzi que eles tinham ido embora, saí do baú e fui para o meu quarto, pegar meu celular e ligar para a polícia, quando levanto o travesseiro, e pego o celular, ouço um passo atrás de mim.
– Olá mocinha, sabia que estava aqui – A tal voz grossa.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAH – Eu correndo pela casa.
– NÃO TEM PARA ONDE FUGIR, NÃO PODE ESCAPAR DE BALAS.
O Portão continuava aberto, e não tinha ninguém, repito, ninguém lá, será que ninguém ouviu os tiros? Peguei toda a minha energia e corri o mais rápido que podia, acho que tinha corrido uns 10 quarteirões, pois já estava em um bairro totalmente diferente do meu. Esse bairro já tinha casas mais simples. De tanto correr sem olhar pra quem estava em minha frente, trombem em alguém forte e caí de bumbum no chão:
– Garota, olha por onde anda – Um homem alto, com os cabelos bem arrumados.
– Por favor me ajude, estão querendo me matar.
– O que? Explica melhor?
– Eles vieram na minha casa de madrugada e mataram todo mundo, eu estava escondida no sótão. – Eu me sentando no chão e me escorando na parede pondo meu rosto entre os joelhos.
– Quem?
– Eu não sei, nunca tinha visto eles antes, eles conheciam meu pai, eles tinham feito negócio com meu pai.
– Quem era seu pai?
– Jerry Kozlowski.
– O cara do comercial “Conte comigo”?
– Ele mesmo – Eu puxando o ar com um pouco de dificuldade por ainda estar chorando.
– Vamos entrar você precisa se acalmar.
– Não, eu quero que esses caras paguem pela morte dos meus pais.
– Olha, sou detetive, vou te ajudar sem pedir nada em troca.
– Por quê?
– Porque também sou órfão, e meus pais também foram mortos. Sei o que está sentindo. Vamos entre, não vou chegar muito perto de você.
– Ta bom então.
– Meu nome é Jared Catalano, um dos detetives do FBI – Ele indo acho que á cozinha
– Annabelle Kozlowski.
– Onde mora?
– Rua Lincoln Brown Nª 859.
– Aquele casarão é seu?
– Era pelo menos.
– Uau.
– Estou tão revoltada, eu estava no sótão e minha casa é enorme, dava pra ensurdecer qualquer um com os tiros e gritos, e quando saí correndo, não tinha uma alma viva ali pra ver o que estava acontecendo.
– Vai ver que os vizinhos mais próximos estavam viajando, estamos em dezembro esqueceu? – Jared me entregando um copo de água com açúcar.
– Talvez – Eu tomando um gole – Tenho que ligar para a polícia, ele pode estar lá vigiando esperando eu voltar.
– Não precisa, já providenciei isso.
– Que? Como?
– Porque acha que pedi seu endereço? Tenho um aparelho na cozinha que é só apertar o botão, dar o endereço e o que aconteceu que a polícia vai correndo até lá.
– Então temos que voltar?
– Infelizmente sim, mas vai ter policiais em todos os cantos da casa.
– Hm.
– Tem um lugar para morar temporariamente, enquanto a casa fica interditada?
– Hm... Na verdade não.
– Nem suas amigas?
– Não tenho muitas amigas, só amigos. E eles até me aceitariam na casa deles de braços abertos, mas as mães não deixam, uma vez foi uma guerra civil pra me deixarem passar o fim de semana na casa de um deles.
– Nossa.
– Não sei por que, e também nem quero saber.
– Então você está sem casa.
– Acho que sim.
– Isso pode parecer um convite um tanto estranho, mas se quiser, pode passar um tempo aqui até encontrar um lugar pra morar.
– O que? Não, eu não posso aceitar, vou judiar demais de sua gentileza.
– Que nada, eu vivo sozinho aqui, ter uma companhia seria ótimo.
– Tem certeza? Não sou uma boa companhia na maioria do tempo.
– Tudo bem.
– Obrigada então.
– Mais calma?
– Um pouco – Eu entregando o copo
– Ótimo, vamos? – Jared pegando um casaco e frio e me dando.
– Posso ir ao banheiro?
– Claro! terceira porta á esquerda – Jared
– Obrigada.
[...]
– Pensei que não ia sair mais.
– Precisava de um momento sozinha, não dormi essa noite, estou morrendo de sono.
– Você dorme quando voltarmos.
– Estou com medo de dormir e acordar com o homem me esperando com uma arma na mão.
– Não se preocupe – Jared me abraçando – É, desculpa.
– Tudo bem, se vamos conviver de hoje em diante, não vou poder privar você de me abraçar.
– É... ok.
– Desculpa perguntar, mas você não é muito novo pra ser detetive?
– Acha que tenho quantos anos?
– 24 talvez – Eu
– 30 – Jared
Autor(a): kenanterre
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
– Oh Meu Deus, sério? – Sim. – Desculpa dizer isso, mas seus pais te fizeram muito bem. – pare de se desculpar. – Ta então. – Vamos. Na Frente de Casa... – Alguma coisa? – Jared pra um cara BEM mais velho que ele. – Prendemos o cara que quis matar a moça, ele se chama Guillermo, &eacut ...
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