Fanfic: Live While We`re Young | Tema: One Direction

July: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59663171

Carol: http://www.polyvore.com/carol_viagem/set?id=59662839#stream_box

Babi: http://www.polyvore.com/babi_viagem/set?id=59662219#stream_box

Babi`s POV

Eu e July estávamos acabando de nos arrumar quando Carol acordou.

- AI MEU DEUS! O VOO! - ela se levantou num pulo, gritando.

- Calma, cara, tá cedo ainda. - July riu.

- Vocês querem me matar de susto? Por que já estão prontas? - ela perguntou colocando a mão sobre o peito e suspirando fundo.

- Sei lá, ansiedade. - respondi dando de ombros.

- Puta merda... - Carol botou a mão na testa, pegou sua toalha e se dirigiu ao banheiro pra tomar banho.

- Que horas são, Babi? - July me perguntou, escovando o cabelo.

- Agora, exatamente... 4h00m. - respondi, olhando meu relogio de pulso.

- Falta uma hora e meia... ai, meu Deus! - July começou a pular.

- Se controla, por favor. - quase que implorei. - Não quero você dando xiliques e pulando pelas ruas de Londres. Mico não, por favor.

- Não prometo nada. - ela riu.

- Pode parar! - gritei arregalando os olhos.

- Brincadeira! - ela riu enquanto calçava o salto.

Fui ao banheiro passar o secador no meu cabelo, que estava encharcado. Enquanto andava pelo corredor, senti que o salto estava me incomodando e voltei pro quarto. Tirei-o e coloquei um mais baixo. Eu poderia muito bem ter posto um tênis, mas eu sou tipo, LOUCA por salto. E era uma viagem pra Londres, eu tinha que estar apresentável. Depois de dar algumas  voltas no quarto pra testar o salto, decidi que iria com ele. Voltei ao banheiro, que estava com a porta trancada. Chamei Carol, mas ela escutava música tão alto que eu tive que gritar.

- CAROL, ABRE A MERDA DA PORTA! - bati com força.

- BÁRBARA, NÃO SÃO NEM CINCO DA MANHÃ, CALA A BOCA! - ouvi Joe, meu irmão exatamente dois anos mais velho, que se achava o tal, reclamar do seu quarto que ficava no final do corredor. Acho ridícula a atitude dele de passar três dias na casa dos amigos, e na última noite ir pra balada. Depois chega em casa às três da manhã e ainda se acha no direito de reclamar de algo.  Eu odeio ele e ele me odeia. Somos um tipo de "irmãos em guerra", como diz meu pai, que vive no nosso pé por causa das nossas brigas por motivos minimos. Minha mãe se diverte. Uma vez ficamos uma semana sem nos falar porque ele comeu toda a minha caixa de cereal. Do meu favorito.

Depois de alguns minutos, ouvi o barulho da tranca da porta do banheiro.

- O que você quer? - Carol perguntou enrolada na toalha, batendo pé.

- Entrar, posso? - perguntei irônica.

- Passa. - ela abriu caminho, e fechou a porta às minhas costas.

Peguei o secador na gaveta e liguei-o na tomada. Ele fazia um barulho extremamente irritante. Carol pareceu não ligar pra minha presença, porque continuou a se secar, e em seguida vestiu calcinha e sutiã, e assim ficou, enquanto secava e arrumava o cabelo ao meu lado na frente do espelho.

Ouvi a porta bater e me virei pra ver o que era. 

- O que fazem aqui? - July perguntou, nos olhando.

- O que parece que fazemos? - Carol perguntou irônica.

- Idiota. - July falou com desdém, sentando na beirada da banheira. - Não demorem muito, por favor, ja são 4h30m e eu ainda quero passar no Starbucks antes da viagem. - July ressaltou.

- Querida, tem muito Starbucks em Londres. - falei desligando o secador e passando a escova. - E se não percebeu, estamos praticamente prontas. Bom, pelo menos eu... - cerrei os olhos pra Carol.

- É rapidinho. - ela saiu correndo só de calcinha e sutiã pelo corredor, e pro azar dela,Joe passou na frente da porta assim que ela a abriu. Os dois ficaram de boca aberta, e Carol totalmente vermelha. Ele a olhou de cima a baixo, ainda de boca aberta, depois de alguns segundos parados um na frente do outro, Joe soltou um "uau", levando um tapa de Carol. Na cara.

- SAI DAQUI! - ela gritou tão alto que acho que deu pra ouvir na casa ao lado. Ele saiu andando rápido e se trancou no quarto. Eles dois ja ficaram algumas vezes, mas nunca tiveram nada sério. Ainda mais porque nenhum dos dois gostava disso. Carol sempre foi a que tinha mais fama de "pegadora", acho que até hoje ela já tinham ficado com uns 59 garotos, desde os 12, que foi quando ela perdeu o BV. Sem nenhum exagero. Ela saiu correndo pro meu quarto e se trancou. Eu e July nos olhamos e começamos a rir. Voltamos ao quarto e zoamos tanto Carol que ela esgotou o estoque de xingamentos. Depois de mais 20 minutos pra ela se arrumar, tomamos um café básico na cozinha e passamos no quarto de Joe, que jogava video game, pra nos despedir. Bati na porta.

- Joe? - chamei-o. Ele logo veio abrir e me olhou como quem diz "desembucha logo que eu não tenho tempo". - Já vamos.

- Boa viagem. - ele falou, já fechando novamente a porta.

- Que grosso você! - July falou.

- Eu desejei uma boa viagem. - ele repetiu e se trancou.

- Vai se foder, Joe. - falei, e mesmo que ele tenha ficado em silêncio, sei que ele tinha ouvido, porque deu um chute na porta.

- Bom, vamos. - Carol falou, já na frente da escada. A seguimos e descemos.

- Espera, e seus pais? - July perguntou.

- Me despedi ontem, evitar drama. - respondi.

- Amém. - July falou e pegamos um táxi em direção ao aeroporto.

Chegamos lá às 5h28m, depois de pegarmos um trânsito do cacete. Fizemos o check-in correndo e deixamos a mala na esteira. Fomos pro portão de embarque, que não tinha ninguém e estava fechado. De repente um medo me dominou. Eu e as meninas nos entreolhamos e Carol foi em direção a um segurança.

- Com licença, por que o portão de embarque não está aberto? - ela perguntou.

- O horário de embarque ja esgotou, senhora. - ele informou.

- Ah, não! - July falou já ameaçando chorar.

- Não tem como você abrir pra gente? - Carol fez bico.

- Olha, dona, não tenho direitos pra fazer isso. - ele respondeu dando de ombros.

- Por favor, tio! - July falou ja chorando. "Tio"?

- Tá bom, tá bom. - ele pegou seu rádio e ligou para alguém. Assim que ele desligou, os portões abriram. - Pronto.

- Obrigada, moço, o senhor é um anjo! - Carol falou, correndo atrás de mim e da July, que saímos em disparada na direção do portão.

- Que sorte. - falei, enquanto entrávamos no avião quase morrendo depois daquela corrida.

- Nem fala. - Carol falou, bufando.

Entramos e nos sentamos. Passamos o voo todo conversando e fazendo planos pra Londres. Sério, não paramos por um segundo, nem pra comer. Foram horas e horas a fio de conversa. Quando ouvimos a aeromoça anunciar o pouso, enormes sorrisos se abriram em nossos rostos.

- Chegamos. - July falou, com um sorriso que ocupava seu rosto inteiro.

Depois de quase meia hora, descemos, fizemos o check in e pegamos nossas malas. July localizou um Starbucks dentro do aeroporto. Paramos lá pra tomar café, já que estávamos morrendo de fome.

Pegamos um taxi e seguimos pro endereço que minha mãe havia deixado comigo. Entramos no prédio -bastante chique, pra falar a verdade- e conversamos com a recepcionista. Era um predio bem formal, com pessoas estranhamente educadas, pareciam ate robôs. O edificio era bastante movimentado e tinha 30 andares. Bem, nós ficaríamos na cobertura. Conversamos com Jessie -a recepcionista- e nos dirigimos à nossa cobertura. Era realmente enorme e muito linda.

- Ta vendo como estamos chiques? - Carol fez uma pose super engraçada, o que nos fez rir. 

- Vamos arrumar as malas logo. - falei, pegando a minha e me dirigindo a um dos quartos, que tinha as paredes laranjas. Em cheio, era a minha cor favorita.

- Esse quarto é meu! - falei da porta do quarto, sorrindo. Carol e July ficaram ao meu lado e observaram.

- Bonito. - Carol deu de ombros e foi pra porta ao lado. Ela deu um grito super alto.

- Carol, cala a boca, não estamos mais em casa, aqui é um apartamento! - July a repreendeu.

- Foi mal. - ela botou a mão na boca. - Olha isso! - fomos a porta do quarto com as paredes roxas, olhei pra Carol que observava o quarto e vi que seus olhos brilhavam. Logo em seguida, July foi em direção ao último, que tinha as paredes azul-bebê.

- MEU DEUS! QUE PERFEITO! - agora foi a vez de July gritar.

- Depois eu sou a escandalosa. - Carol revirou os olhos.

- As duas são, agora arrumem suas roupas. - falei entrando no meu quarto e fechando a porta.

Assim que abri a mala, a campainha tocou.

- Eu atendo! - ouvi Carol correndo pelo corredor.

Fiquei alguns minutos atenta, tentando ouvir quem era. Devia ser alguém da recepção. Ouvi Carol fechar a porta.

- Meninas, venham aqui! - ela falou e eu e July nos encontramos no corredor e fomos pra sala.

- Que foi? - July perguntou.

- Vejam isso. - Carol botou uma enorme caixa vermelha com um laço rosa em cima da mesa.

- Que isso? - perguntei, me aproximando.

- Temos que abrir pra saber. - ela nos olhou.

- Quem trouxe? - July perguntou.

- Não sei, estava no pé da porta. - Carol deu de ombros.

- Então abre logo! - falei.

- Espera... - July pegou um pequeno bilhete que estava preso no laço e o leu em voz alta. - "Olá meninas, espero que aproveitem a viagem. Aqui está um pequeno presentinho pra vocês nunca se esquecerem que eu amo muito vocês. Aproveitem. Xoxo."

- Não tem nome? - Carol perguntou, tomando o bilhete das mãos de July.

- Não. - ela respondeu.

- Ah, foda-se, vamos abrir logo isso. - falei puxando o laço. Abri a enorme caixa e não vi nada dentro dela.

- Tá brincando que não tem nada?! - Carol falou.

- Não entendi... - falei.

- Ei, espera! -  July enfiou a mão no fundo da caixa e retirou três pedaços de papel. Carol pegou da mão dela. - Que merda, Carol!

- MENINAS... - Carol ficou paralisada.

- O que?! - perguntei pegando um papel da mão dela. Ela instantaneamente começou a gritar e pular, e assim que li, tive a mesma reação. 

- QUE FOI, GENTE?! - July gritou nervosa. Eu e Carol nos olhamos e gritamos juntas:-

- NÓS VAMOS EM UM MEET DA ONE DIRECTION!