Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

geice: kkk, eu brigava com meu amigo pra ser a Anahi as vezes, mas ele nunca deixava poxa :( e obrigada por ter gostado, eu não gostei muito do resultado, mas se vc gostou então significa que ficou bom kkkkk

maria_eleonora: aaaaaaaaaaaaaah, muito obrigada!!! Eu realmente não sabia o nome, nem meu amigo sabia e ai a gente começou a falar uns nomes mt estranhos, menos pedestal kkkk. Nos próximos shows agr eu já sei o q escrever, obrigada mesmo :)

night: calma aí menina kkkk, eu escrevo rápido mas nem tanto kkkkkkk

No dia seguinte, como esperado, ninguém acordou antes do meio dia. Para Pedro era um alívio, já que dormindo eles não conseguiam arrumar confusão, nem fazer nenhuma besteira, ou planejar alguma festa maluca. Os quartos eram, literalmente, um silêncio. Exceto pelo quarto de Chris, que estava roncando como um trator de mais de 100 anos, com o motor enferrujado e com um bicho dentro, e que podia ser escutado do corredor.

A primeira a acordar foi May, grande novidade, era quase três da tarde e ela sabia que mais ninguém havia acordado, ou eles teriam ido lá no quarto dela fazer um escandalo. Ela suspirou e rolou na cama, sentindo o corpo reclamando, ela se espreguiçou e sorriu. Ela olhou em volta do quarto e viu seu celular jogado em cima da mala, com muito preguiça para ir pegar, ela apenas abraçou a coberta e fechou os olhos novamente. Não faria mal nenhum deitar por mais alguns minutos...

Poncho acordou três e meia e suspirou, passando a mão pelos cabelos bagunçados. Ele estava cansado e sua voz não estava em seu melhor estado. Ele pegou o celular, que estava embaixo do travesseiro, e olhou a hora. Ele suspirou de novo e mandou uma mensagem para May, perguntando se ela já tinha acordado. Depois rolou de volta, ficando de bruço, e colocou o travesseiro em cima da cabeça, tentando abafar os roncos de Chris, que pareciam que o amigo estava deitado do seu lado e não do outro lado do corredor.

Maite ouviu o celular vibrando e abriu um olho, espiando para ver se era uma ligação ou mensagem. Quando ele parou de vibrar, ela percebeu que era uma mensagem e decidiu que podia esperar. Entretanto, a curiosidade falou mais alto, ela se arrastou para a beira da cama, se levantou, gemendo, pegou o celular e se jogou na cama de novo. Ela leu a mensagem e sorriu, respondendo o namorado que já estava acordada a mais de meia hora. A resposta veio poucos segundos depois, ele pedira se podia ir ao seu quarto depois que ele se arrumasse. Ela sorriu e concordou, indo ao banheiro para se arrumar.

30 minutos depois, ela ouviu alguém batendo na porta e foi abrir, sorrindo, mas, ao se lembrar da última vez que abrira a porta sem olhar quem era e se deparou com Guido confessando seu amor por ela, decidiu olhar pelo olho mágico. Ao constatar que era Poncho, que estava sorrindo e usava um calção e uma camiseta de uma banda que ele gostava, ela abriu a porta e se atirou aos braços dele, sorrindo.

"Wow! Está animada não?" Ele brincou, entrando no quarto com ela agarrada ao seu pescoço e chutando a porta para fechá-la.

Ela largou-o e sorriu. "Bom dia."

"Bom dia." Ele beijou-a apaixonadamente. "Parece que somos os únicos seres vivos acordados nesse corredor." Ele falou.

Maite riu. "Os outros não vão acordar tão cedo. Eu aposto que Chris só vai acordar de noite."

Poncho concordou com a cabeça. "Parece bem a cara dele mesmo. Quer fazer alguma coisa enquanto isso?"

"Tipo..."

"Não sei. Ir tomar café, visitar a lojinha do hotel, ou apenas ficar abraçados na cama assistindo TV, ou ouvindo música." Ele sorriu, brincando com seus dedos.

Maite sorriu e puxou-o para a cama e os dois se deitaram um de frente pro outro. A morena ficou brincando com a camiseta de Poncho e ele ficou passando a mão calmamente por seus cabelos, que estavam curtos.

"Eu acho que não falei antes, mas eu adorei seu cabelo." Ele sussurrou, temendo perturbar o silêncio reconfortante.

May corou um pouco e olhou para seus olhos. "Obrigada, seu cabelo também está incrível desse jeito."

Poncho sorriu. "Obrigado. Eu estou pensando em deixar crescer um pouco e deixar meus cachos reinarem um pouco."

Ela riu. "Acho que ficaria muito bom, contanto que não fique tão grande." Ela visou, deixando claro que ele não deveria deixar o cabelo crescer tanto.

"Eu não pretendo fazer isso. Só quero deixá-lo crescer um pouco para ver como fica, se vocês não gostar eu corto de novo." Ele explicou, puxando o celular do bolso. Ele leu a mensagem que havia chego e riu.

"O que foi?"

"Dulce perguntou se seria crime arrastar a cama de Chris até a piscina do hotel, colocar embaixo do chuveiro que tem lá e que só sai água fria, ligar o chuveiro na cara dele e depois inclinar a cama para ele cair na piscina." Ele riu novamente, respondendo a amiga.

"Espero que você tenha dito que é crime sim." Maite falou, levantando uma sobrancelha.

Ele apenas deu de ombros. "Ela vai achar outro jeito de encomodar."

Dulce acordou já era quatro e quinze da tarde, olhou em volta, atordoada por um momento, sentindo seu corpo inteiro doer. Ela gemeu e suspirou, pensando quantos comprimidos para dor ela teria que tomar. Ela pegou o celular e viu uma mensagem de Ucker, dizendo que estava esperando no restaurante para eles tomarem café, porque ele não queria comer sozinho. Ele tinha mandado a mensagem fazia dez minutos, então ela ainda tinha tempo de se arrumar. Ela nunca recusaria comida, nem que isso envolvesse ter que se levantar e enfrentar o corpo dolorido. Ela se arrumou, colocando uma calça xadrez vermelha e preta, bem chamativa inclusive, um casaco de moletom preto com o desenho de um tigre na frente, um all star, óculos escuros para esconder as olheiras, amarrou o cabelo em um coque e desceu para o restaurante, meio que se arrastando por causa da dor.

Ucker estava sentada em uma mesa do canto, usando uma calça de moletom, uma camiseta com uma mulher seminua na frente, um chinelo havaianas do Brasil que ele tinha comprado dois dias antes, o cabelo estava bagunçado e despenteado e ele parecia um mendigo. Ele olhou para cima quando viu com o canto do olho um vislumbre de algo vermelho e deu um suspiro de alivio quando viu que era a amiga. Ele estava cansado de estar ali sozinho, com as pessoas o encarando e apontando, sem reconhecê-lo.

"Não tinha algo mais chamativo, não?" Ele brincou, quando Dulce puxou uma cadeira e sentou.

Dulce largou a cabeça na mesa e gemeu. "Não, desculpa, da próxima vez eu trago a calça verde e preta."

Chris havia lhe dado duas calças xadrez de Natal a mais de cinco anos e ela havia adorado, apesar de que ficavam enormes nela. Hoje elas ficavam do tamanho exato e ainda lhe davam mobilidade. Uma das calças era a que ela estava usando, vermelha e preta, com as listras separando em amarelo. A outra era verde limão e preta, com as listras em azul. A verde ela só usava em casa, nunca se atrevera a usar aquela calça em público, mas a vermelha eram bem mais discreta e ela até usava-a algumas vezes fora de casa.

Ucker suspirou e pegou o cardápio. "Vai querer comer o que?"

Na menção da palavra comer, a cabeça de Dulce disparou e ela puxou o cardápio da mão de Ucker, olhando frenéticamente sobre as opções. "Eu to morrendo de fome."

"Você tá sempre com fome." Ele sussurrou, pegando outro cardápio. "Vou querer dois sanduíches de queijo, café e salada de fruta." Ele falou quando o garçom se aproximou.

"Vou querer dois sanduíches de peito de peru, café duplo expresso, dois potes de salada de fruta, iogurte de morango, cereal, um prato de panquecas com mel e um com manteiga e um pedaço de bolo de chocolate." Dulce falou rapidamente, sem tirar os olhos do cardápio. O garçom anotava rapidamente e, quando parou, olhou-a espantado com a quantidade de comida que ela havia pedido.

"Não se preocupe, ela vai queimar toda a energia antes de destruir o hotel." Ucker brincou, entregando os cardápios.

O garçom balançou a cabeça, ainda incrédulo, e saiu para entregar o pedido pra cozinha. Dulce sorriu. "O Chris ainda tá dormindo?"

"Ele vai dormir até amanhã." Ucker disse, revirando os olhos.

"O que você acha de fazer uma pegadinha com ele?" Ela perguntou, puxando o celular do bolso e mandando uma mensagem para Poncho, que ela sabia que já estava acordado, pois o tinha ouvido no quarto de May quando ela estava descendo.

"Desde que não envolva destruir nada do hotel, beleza." Ele respondeu.

Dulce franziu a testa depois de receber a mensagem de Poncho e deixou os ombros caírem na derrota. "Esquece..." Ela suspirou, guardando o celular no bolso novamente.

Pouco depois, o pedido chegou e eles comeram em silêncio, desfrutando da primeira comida injerida desde o ínicio da noite anterior. Quando eles terminaram, eles pagaram a conta e saíram, indo para a lojinha do hotel. Alguns fãs os reconheceram, eles tiraram foto, deram autógrafos e conversaram com elas um pouco. Ucker, que quando ouviu um grito histérico, ajeitou o cabelo rapidamente e tentou melhorar a cara e a aparência de mendigo. Dulce riu quando uma das fãs comentaram sobre sua calça e ela contou a história que era presente de Chris. Depois eles deram uma volta na loja, compraram algumas lembranças, umas camisetas do Rio de Janeiro e outras do Brasil, alguns colares, chaveiros, canecas, toalhas e qualquer tipo de lembrança existentes na loja e então voltaram para seus quartos guardarem as coisas. E combinaram de se encontrar no salão do hotel para esperarem os outros acordarem.

Dulce, quando estava indo para o salão, ouviu um barulho de dentro do quarto de Anahi e constatou que a namorada tinha acordado. Ela bateu na porta e esperou a loira abrir. Anahi abriu a porta com o cabelo todo bagunçado, uma cara de sono, pijama rosa e pantufas igualmente rosas. Ela tinha a mão bem cuidada sobre a boca, tapando um bocejo. Dulce continuava pensando que ela era a pessoa mais linda que já vira. Anahi olhou para cima e encontrou os olhos da namorada, dando um sorriso cansado.

"Bom dia." Dulce falou, sorrindo alegremente.

"Bom... dia." Anahi murmurou entre outro bocejo. "O que faz acordada a essa hora?"

Dulce franziu a testa. "Você já viu que horas são?" Quando a loira negou, Dulce sorriu novamente. "Já são quase seis da tarde."

Os olhos de Anahi se arregalaram. "O que?!"

A ruiva riu. "São quinze para as seis." Ela disse. "Você dormiu umas 10 horas." Anahi balançou a cabeça e entrou no quarto novamente. Dulce sorriu. "Eu e Ucker vamos esperar no salão do hotel, se arrume e nos encontre lá, vamos conversar um pouco ou planejar algo pra fazer."

Anahi apenas acenou e fechou a porta. Dulce riu levemente e foi se encontrar com o amigo. No caminho, ela bateu na porta de May e gritou. "OS DOIS POMBINHO PAREM UM POUCO O ACASALAMENTO E SUBAM PRO SALÃO, VAMOS ESTAR ESPERANDO LÁ!"

Antes mesmo dela terminar de falar, Poncho abriu a porta, com cara de poucos amigos. "Você poderia gritar um pouco mais alto, por favor?" Ele brincou, irritado.

Dulce franziu os lábios. "Eu posso tentar. OS DOIS POMBINHOS..." Poncho chutou sua canela e ela parou, levando a mão a área lesionada. Ela olhou indgnada para ele. "Que porra foi essa?"

"Você sabe muito bem. Vamos estar lá em cinco minutos." Ele falou, fechando a porta.

Dulce resmungou um xingamento e saiu novamente, mancando um pouco.

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