Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

"Devido aos acontecimentos anteriores," Pedro lançou um olhar mortal para Anahi. "eu decidi que vocês vão começar a dormirem juntos. MAS não adianta ficarem tão felizinhos não. Eu quero juízo de todos vocês." Ele pegou uma chave e deu para Poncho, depois deu uma para Dulce e outra para Chris. "Dulce e Anahi, vocês vão ficar no 255b, Poncho e Maite no 255a e Chris e Ucker no 256a."

"EU NÃO VOU DORMIR COM O CHRIS!" Ucker gritou desesperado.

"O quarto tem duas camas." Pedro falou calmamente.

"Não é isso!" Ucker passou a mão pelo cabelo curto e suspirou. "O Chris ronca."

"Você pode escolher: ou dorme no mesmo quarto que o Chris, ou dorme na mesma cama que Poncho e Maite." Pedro distribuiu as outras chavez para a banda e pegou a dele.

"Pode ser com Anahi e Dulce?" Ele perguntou esperançoso.

"NÃO!" Anahi, Dulce e Pedro gritaram.

Ucker bufou. "Bom, qualquer lugar é melhor do que dormir com o Chris."

"Eu vou fingir que não escutei isso." Chris resmungou, jogando um joguinho no celular.

"Você que sabe." Pedro se virou e saiu falando com Guido.

"Você não vai dormir com a gente." Poncho avisou, se levantando do pequeno sofá da recepção do hotel. Eles estavam em Porto Alegre.

"Ah, Poncho, por favor!" Ucker implorou, juntando as mãos em sinal de implorar. "Por favor, por favor, por favor." Ele se jogou aos pés de Poncho, ajoelhado.

"Não! E, pelo amor de Deus, se levanta, tá todo mundo olhando!"

"May, por favor." Ucker se virou para Maite com uma carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

Maite olhou de Ucker para Poncho e de volta para o amigo, sua expressão era de puro dó. "Amor, o Chris ronca muito mesmo."

"Agora eu estou começando a ficar ofendido." Chris olhou para ela.

"Tá bom, Ucker, você pode dormir com a gente."

Ucker saltou do chão e abraçou Maite, quase a sufocando. "Obrigado, obrigado, obrigado! EU TE AMO!" Ele segurou o rosto dela e deu-lhe um selinho, depois pegou sua mala e começou a ir pro elevador.

"Mais um pra competir, Poncho." Dulce brincou, pegando a mala dela e de Anahi e seguindo Ucker.

Poncho estreitou os olhos e bufou. "É melhor ele se comportar essa noite."

Poncho só não podia acreditar na visão a sua frente. Nunca, nem em um milhão de anos, ele iria imaginar que isso, um dia, poderia acontecer. Não havia maneira, jeito, razão, para aquilo estar acontecendo bem diante de seus olhos. Era demais pra ele. Ele ajudara Ucker a levar a mala, ajudara a pedir o jantar, lendo o cardápio pra ele, ajudara imprestando um calção quando o dele fora encharcado com o suco de Chris, ajudara pedindo a Pedro que na próxima viagem pedisse quartos separados para ele e Chris. E era daquele jeito que Ucker retribuia toda sua ajuda. Daquele jeito sujo, maníaco, pervertido e nojento.

Poncho só não podia acreditar que Ucker tinha se apossado do seu lado da cama enquanto ele estava tomando banho! Ele não podia acreditar que Ucker estava, só de cueca, espichado no seu lado da cama, agarrado com seu travesseiro e com uma mão no braço de Maite. Ele não podia acreditar que, em 10 minutos, Ucker tinha simplesmente virado do lado destinado a ele e deitado no seu lado e ocupado mais da metade da cama. ELE NÃO PODIA ACREDITAR!

Poncho bufou e foi para o lado de Ucker, empurrando com toda a força que tinha para o meio do cama. Ucker ainda havia pedido para dormir no meio, porque tinha medo de cair caso se mexesse muito e Poncho acabara concordando, e era daquele jeito que o amigo o retribuia. Amigo, aquilo não podia ser um amigo, um amigo não ia ter a cara de pau de roubar seu lado da cama, nem de dormir no de cueca ao lado de sua namorada, futura noiva. Ele juntou toda a força que tinha e deu um último empurrão em Ucker, que gemeu e rolou para o meio da cama de novo, mas ele passou o braço pela cintura de Maite e abraçou-a, escondendo o rosto entre seus cabelos. Poncho sentiu sua raiva crescendo, ele se controlou para não arrancar o braço de Ucker e bater com ele até o amigo não ser capaz de lembrar nem seu nome. Entretanto, Ucker não fez menção de se mexer e, na posição que estava, Poncho não iria conseguir empurrá-lo e Maite ainda segurou o braço de Ucker no lugar, sorrindo. Ele apenas decidiu deitar também e, tentando apagar o fato de que alguém que ele julgara ser seu melhor amigo estava agora só de cueca abraçando sua namorada, dormiu.

Maite sabia que devia matar alguém por ter deixado a cortina aberta, mas ela estava com muito sono para se mexer. Ela ouviu um click distante, repetitivo e insessante, mas não sabia dizer o que era e, com o sol diretamente em seu rosto, ela não iria arriscar abrir os olhos e espiar. Ela sentiu o envoltório de um braço forte em sua cintura e sorriu, puxando a mão até seus lábios, dando um breve beijo e abraçando-a entre os seios. Era Poncho, eles sempre dormiam assim. Ela se perguntou como ele tinha convensido Ucker a sair do meio deles. No entanto, ela sentiu uma segunda mão em sua cintura, não era o braço inteiro, apenas a ponta dos dedos e franziu a testa. Havia um braço por baixo de suas costas, abraçando-a, uma mão em seus cabelos, o braço que ela estava abraçando e uma outra mão em sua cintura. Algo estava errado, muito errado. Ela abriu os olhos lentamente e viu Chris sorrindo na sua frente, ela piscou diversas vezes e limpou os olhos com uma mão. Chris continuava ali e sorria como se o Natal tivesse chego mais cedo. Ela abriu a boca para perguntar o que foi quando alguém atrás dela, que ela assumiu como Poncho, bocejou e abraçou-a mais forte, esfregando o rosto em seu ombro. Ela franziu a testa quando viu que Chris estava tentando não rir e podia ouvir o click ainda, mas muito mais forte agora que estava acordada. Demorou mais alguns segundos para ela perceber que era o som de uma máquina fotográfica. Ela olhou para o pé da cama e viu que Dulce estava lá, com o mesmo sorriso de alegria de Chris, segurando sua máquina e tirava repetitivas fotos, de todos os ângulos.

Ela ouviu outra pessoa bocejar e as mãos desconhecidas começarem a acariciá-la. Maite começou a ficar muito preocupada. Ela levantou a cabeça e arriscou olhar por cima do ombro. Quem estava ali não era Poncho como ela imaginava, mas sim Ucker, que tinha um pequeno sorriso sereno em seu rosto. Seus olhos se arregalaram e ela soltou o braço que estava abraçando imediatamente, quase jogando-o para longe. Ela ergueu um pouco mais a cabeça e a cena que viu foi ainda mais perturbadora. Poncho estava só de cueca boxer branca, abraçando Ucker por trás, que tambem estava só de cueca boxer mas preta. E, do outro lado da cama, parada em pé, estava Anahi, partilhando o mesmo sorriso dos outros dois. Realização bateu nela e Maite gritou, Ucker acordou e deu de cara com ela e começou a gritar também. Os dois olharam para Poncho, que estava os olhando confuso e desorientado. Ele olhou suas posições e, de olhos arregalados, voltou a olhar para Ucker e Maite. Os três gritaram o máximo que podiam, cada um saltando para um lado do quarto.

Dulce, Chris e Anahi explodiram em gargalhadas e Dulce começou a tirar fotos de suas expressões aterrorizadas. Ucker estava encolhido na cama, abraçando os joelhos contra o peito, com o queixo escorado em cima deles e se embalando para frente e para trás, olhando fixamente o colchão. Maite estava no canto perto da porta, com o rosto entre as mãos e batia os pés repetidamente no chão. Poncho estava encolhido em um canto, com a mão no peito, olhando para Ucker como se ele tivesse quatro cabeças.

"NÃO VAMOS NUNCA COMENTAR O QUE ACONTECEU!" Ucker gritou de repente, se levantando, pegando uma calça e uma camiseta, vestindo-se rapidamente, e saiu correndo do quarto, sem se preocupar em fechar a porta. As gargalhadas aumentaram e Poncho se viu espantando os amigos pra longe do quarto. Aquilo fora o pior dia de sua vida, sem dúvida.

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