Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Camimaschio: concordo com você, no lado arco-iris é sempre bem vindo mais gente kkkk. E eu não tenho skype, é mt tecnologia pra minha cabeça, mas se alguém quiser ensinar kkkkkk, eu tenho msn, q é thayscopel@hotmail.com e eu tenho face, mas eu só passo pelo msn depois, só não vá se assutar com minha foto kkkkkkkkkk

"Quando você vai pedir?!"

"Não sei! Estou esperando o momento certo!"

"E quando isso vai ser?"

"...Talvez quando ela der alguma dica de que vai aceitar."

"ELA VAI ACEITAR SE VOCÊ PEDIR AGORA!"

"Mas ela tá no meio de um jantar com a família, não posso invadir o local!"

"É uma figura de linguagem!... Olha, você tem que tomar coragem, Poncho, pede a May em casamento ou o Guido vai pedir."

"DULCE! CARALHO! ISSO É COISA QUE SE FALE! EU JÁ TO ENTRANDO EM PÂNICO POR CAUSA DISSO E VOCÊ AINDA VEM ME FALAR QUE TEM UM URUBU RONDANDO!"

"É só pra você se agilizar." Dulce suspirou e passou a mão pelos cachos vermelhos. "Poncho, se você acha que tá na hora, se acha que você deve fazer isso, se você tem certeza que a ama e quer passar o resto da sua vida com ela... Não demore muito mais... Porque eu vi o Guido guardando uma caixinha de jóia bem igual a sua ai no bolso da calça." Ela provocou.

Novamente, o rosto de Poncho ficou vermelho de raiva e Dulce quase podia ver uma fumacinha saindo pelo seus ouvidos. "Olha aqui, Dulce Maria, eu pedi sua ajuda porque estou nervoso, ficar me lembrando de que o urubu tá competindo comigo pelo amor da minha vida não está AJUDANDO!"

"Nossa, calma aí o esquentadinho." Dulce deu um passo para trás, escorando no balcão da cozinha, que havia sido recém esvaziado e estava sem as portas, esperando apenas alguém levar para o caminhão de mudança. "Eu estou ajudando sim, te lembrando que você não é o único que gosta da May. Eu podia muito bem estar competindo com você também."

Ele ergueu uma sobrancelha. "Não, não podia, você nunca teria chance."

Dulce olhou-o ofendida. "Oi?!"

"Você me ouviu bem. Você não teria chance com Maite, você sabe disso."

"Por que eu não teria chance com ela?!" A ruiva cruzou os braços, com raiva.

"Você é mulher."

"E você é homem, já estabelecemos nossos gêneros, agora me responda."

"Eu já respondi." Poncho balançou a cabeça. "Você é mulher, nunca teria chance com ela." Dulce ergueu uma sobrancelha e Poncho quase podia ouvir as engrenagens funcionando em sua cabeça. Ela estava levando isso como um desafio e isso não ia acabar nada bem. "Olha, só estou dizendo que May é hétero, não se interessaria por você mais do que como amiga."

Dulce mordeu o interior da bochecha para segurar sua resposta e deu as costas pra ele, indo pra sala para ajudar Ucker e terminar de guardar os video games nas devidas caixas, que seriam divididos entre eles, cada um levaria um dos modelos e a caixa de jogos e a divisão fora feita entre Chris, Ucker e Dulce. Poncho alegou já ter passado da idade, apesar de quase babar em cima do X-box de Dulce.

"Estamos quase prontos?" Maite perguntou, descendo as escadas com uma caixa enorme nos braços.

Dulce se levantou, largando a fita adesiva que Ucker estava usando para tapar as caixas e correu os degrais da escada até a amiga, pegando a caixa de seus braços e terminando de descer até a sala novamente. A sala estava quase deserta agora, só tinha sobrado a parte debaixo da estante, onde estavam os video games e os jogos, um banquinho que eles estavam usando para pegar as coisas mais altas e a bateria de Ucker, que estava desmontada em um canto, esperando alguém ir buscá-la e colocá-la no caminhão que a levaria para o novo apartamento de Ucker, que era apenas algumas quadras para baixo do condomínio. Os meninos haviam esvaziado sua casa antes do almoço e ajudaram as meninas a juntarem suas coisas e ajudaram também os empregados da empresa de mudanças, que iria levar todos os móveis para um lugar que Pedro achou conveniente.

"Obrigada, Dul." Maite sorriu e beijou sua bochecha, depois colocou as mãos na cintura e suspirou. "Acho que acabei com as minhas coisas." Ela olhou em volta da sala novamente, tentando achar alguma coisa que poderia ter esquecido em um canto. "Vocês acabaram também?"

"Minhas coisas já estão no porta malas do meu carro, meus instrumentos estão na van que o Pedro emprestou, o Ucker já guardou meu video game e os cachorros estão esperando a gente ir buscá-los na fazenda. Acho que sim, acabei." Dulce suspirou, olhando em volta com um aperto no estômago. Era difícil deixar a casa onde elas viveram por quase três anos juntas, onde tanta coisa havia acontecido. Ela ouviu Pedro negociando a casa com os novos moradores, pareciam ser de uma família rica com bastante filhos e que acabaram de se mudar para o México, o que mais a chocou foi saber que a casa deixara de pertencer a ela a mais de uma semana.

"E você, Ucker?"

"Só falta colocar a bateria no caminhão e o video game. O resto já está embalado e pronto para ser colocado no novo apartamento." Ele respondeu. Ucker já havia comprado todos os móveis de seu novo apartamento e eles estavam no caminhão, junto de suas coisas que iria para o novo lugar.

Anahi veio descendo as escadas, com uma toalha esquecida jogada por cima do ombro e uma foto na mão. Ela colocou a foto no bolso e suspirou tristemente. "Acabei." Ela comentou, sentindo as lágrimas arderem em seus olhos. "Ah, amor, eu só preciso de ajuda para colocar a última caixa no meu carro." Anahi se virou para Dulce, que sorriu para ela e concordou com a cabeça. "Então, agora sim, acabei."

Poncho apareceu finalmente da cozinha, jogando um prato de uma mão à outra. "Esse é o único que sobrou do conjunto que o Chris quebrou no Natal passado." Ele jogou o prato pra cima e pegou-o habilmente com uma mão. "O que vão fazer com ele?"

"Dá-lo pra mim, é óbvio!" Chris exclamou, voltando da área da piscina, com uma boia em forma de cavalinho em volta da cintura, um espaguete no meio das pernas, um óculos de natação e uma bola de praia embaixo do braço. "E essas coisas?"

"Pode ficar com você." Dulce respondeu. "Por enquanto, você é o único com piscina."

Ele sorriu e largou as coisas junto da bateria de Ucker. "Todos prontos pra ir?"

"Sim."

Os caras da mudança levaram a bateria de Ucker, eles guardaram as últimas coisas que precisavam em seus devidos carros e caminhões, que iriam cada um para um lado e se reuniram novamente no meio da sala. Era quase impossível de acreditar que só a 3 dias eles fizeram o último almoço com todos naquela casa. Eles sabiam que iam continuar se vendo, que iam se ver todos os dias na verdade, e que poderiam sempre marcar almoços, jantas e festas, mas não seria mais a mesma coisa, porque eles não estariam mais morando juntos. As gravações da novela haviam parado a mais de três meses e Pedro deixou-os com um tempinho para acharem novos lugares para morarem, mas, assim que todos tinham um lugar para ir, ele anunciou que estaria vendendo as casas em menos de um mês.

"Pedro pediu para a gente deixar nossas chaves aqui no corrimão da escada para ele entregar para os novos proprietários." Maite falou para as amigas, tirando do bolso da calça uma pequena chave dourada e colocando no corrimão da escada, bem no cantinho.

Dulce, dando um sorriso triste, pegou a chave prata no bolso da camisa xadrez e colocou por cima da outra, logo depois a chave de Anahi se juntou a delas. De repente, Chris, Ucker e Poncho meteram as mãos no bolso e puxaram outras chaves, colocando-as com as das meninas.

"Eu achei que vocês tinham entregado a chave para o Pedro hoje de manhã." Dulce falou, erguendo uma sobrancelha para eles.

"A gente entregou." Ucker disse.

"Essas são as nossas cópias das chaves da casa de vocês três." Chris deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

"Eu sempre quis saber como vocês entravam aqui quando a gente não tava." A ruiva balançou a cabeça e colocou as mãos nos bolsos da frente de seu jeans desbotado e velho. "Acho que é isso."

"É." Os outros falaram em coro.

"Finalmente em casa!" Anahi exclamou, deixando sua bolsa cair no chão ao lado da porta. Ela suspirou e tirou o casaco, pendurando-o atrás da porta de seu novo apartamento, que ficava na cobertura de um dos prédios mais caros da Cidade do Méximo.

"Pois é." Dulce concordou, tristemente, tirando o casaco e colocando-o com o de Anahi. "Foi bom termos feito móveis sobre medida, agora podemos apenas deitar e descansar, sem ter que ficar falando com os caras da mudança sobre onde colocar isso ou aquilo." Ela comentou, olhando para sua sala de estar e colocando as mãos nas cinturas. "Eu nunca vou me acostumar com isso."

"Vai sim, só precisa de tempo." Anahi deu um meio sorriso e parou ao lado dela, repetindo sua posição.

"Eu não sei, sem May aqui me mandando limpar tudo, me mandando tirar o pé da mesa ou do sofá, tendo que levantar cedo pra fazer meu próprio café da manhã..." Ela riu um pouco e olhou para a namorada. "Esse é um passo gigantesco no nosso relacionamento."

"Eu sei." Anahi sorriu e se virou para ela, passando os braços pelo seu pescoço.

"Quero dizer, antes morávamos na mesma casa que a May, e era diferente, e os meninos também praticamente viviam lá. Agora somo só nós."

"Só nós." A loira concordou, seu sorriso nunca diminuindo.

Dulce lhe deu um beijo lento e apaixonado, aproveitando o momento romântico. "Feliz aniversário de um ano."

Se ainda era possível, o sorriso de Anahi aumentou e ela deu um selinho demorado na ruiva. "Feliz aniversário de um ano." Ela repetiu.

"Sabe o que é tão especial nesse dia?"

Anahi franziu a testa. "Hoje faz um ano que estamos namorando." Ela respondeu como se fosse óbvio.

Dulce sorriu. "Também. Mas esse dia é ainda mais especial porque, a exatamente um ano, eu consegui, finalmente, o amor da minha vida... E, claro, é especial porque você, finalmente, descobriu o quão fantástica eu sou."

Anahi riu. Dulce quase nunca conseguia falar coisas sérias por muito tempo, ela sempre achava um jeito de fazer alguma piada no meio. "Exato, eu me dei conta do quão fantástica você é."

A ruiva deu-lhe outro beijo e se afastou apenas para conseguir olhar nos lindos olhos azuis da namorada. "Eu te amo."

"Eu também te amo."

O momento fora quebrado quando o celular de Anahi começou a tocar e, logo depois, o celular de Dulce também começou a tocar. Elas bufaram e gemeram em protesto, mas puxaram os celulares do bolso e atenderam.

"Alô." As duas falaram juntas, se distanciando um pouco para conseguirem ouvir melhor.

"ELA DISSE SIM!"

"EU DISSE SIM!"

Anahi franziu a testa e olhou para Dulce, que estava rindo. "Você disse sim porque e pra quem, May?" Ela perguntou, como se a amiga tivesse ficando louca.

"Eu disse pra você que ela ia dizer sim, Poncho!" Dulce exclamou, parando de rir. "Como você pediu?"

"O Poncho me pediu em casamento e eu disse SIM!"

"Eu só deixei as palavras saírem da minha boca! Ela estava na escada, colocando um quadro na parede da nossa nova casa e..."

"... casa e então eu fui descer e pedi pra ele segurar a escada e..."

"... escada e então eu só falei!"

"... e ele só pediu! Eu congelei no lugar, achei que tinha imaginado aquilo, mas então eu olhei pra ele e..."

"... ela olhou pra mim e, eu não sei o que me deu, mas eu me ajoelhei, tirei a caixinha da aliança do bolso e pedi pra ela novamente..."

"... ele se ajoelhou, tirou a aliança do bolso e pediu de novo e foi tão lindo, Any...

"... e o olhar em seu rosto, Dul, você não tem ideia da alegria dela quando ela disse que sim, saltou da escada e me abraçou..."

"... eu saltei da escada e abracei ele, a gente se beijou e depois ele colocou a aliança no meu dedo e..."

"... ai eu coloquei a aliança nela e a gente se beijou de novo e foi tão mágico, Dul, como se a gente nunca tivesse feito isso!"

"... foi tão lindo, Any! Tão mágico! O beijo parecia o primeiro de novo!"

Dulce riu. "Bom, senhor Herrera, meus parabéns! Vamos fazer uma festa para comemorar suas bolas crescendo de novo, apenas para serem cortadas por May e guardadas em uma lata lacrada a mais de 500 metros no subsolo."

"Dulce, como você consegue estragar um momento como esse tão rápido?"

"É um dom." Ela olhou para Anahi, que conversava com Maite e tinha um enorme sorriso no rosto, imaginando toda a felicidade da amiga. Dulce, inconcientemente, sorriu também. "Poncho, de verdade, eu fico muito feliz por vocês dois. Mas eu juro, se você machucar a May de qualquer jeito eu vou te castrar, pendurar suas bolas no mastro e enfiar sua bunda num mar cheio de tubarões."

"Você já contou para Chris e Ucker?" Anahi perguntou, sorrindo da felicidade da amiga.

"Ainda não. Queriamos ligar primeiro para vocês. Você sabe como é o Ucker, ficou todo sensível com essa história de casamento desde que se divorciou. E Chris vai fazer alguma piada sobre eu castrar o Poncho ao dizer `aceito` pro padre."

Anahi riu. "Com certeza ele vai fazer isso. Mas fale pra ele que não vale copiar a piada que Dulce fez."

"Ah, ela também? Bom, deixa pra lá, eles que façam as piadas que quiserem, o importante é que eu vou me CASAR!"

Depois de mais alguns minutos de celebrações e outras histórias de quão mágico foi, Anahi e Dulce rumaram para o quarto e, fazendo promessas de amor, passaram a noite entrelaçadas e cheias de suor, saliva e outros flúidos corporais que devem ficar anônimos...

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