Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Capítulo dedicado a NIGHT! Espero que goste...

Era sábado a tarde. Depois do almoço, Any tinha saído com Axl, May com Poncho para ir ao mercado, Chris estava dormindo e Ucker jogando video-game na casa dos meninos. Mais uma vez era sábado e eles não estavam tendo o dia só deles, só dos amigos, pois Dulce tinha conseguido comprar cerveja escondida e estava bebendo desde as 11 da manhã... Ela já estava bêbada, de novo. A ruiva andava pela casa com uma garrafa de cerveja em casa mão, tropeçando nos próprios pés e cantando uma música do RBD: que hay detrás. Na verdade, ela estava mais balbuciando algumas palavras, que mal davam para formar uma frase coerente. Dulce riu quando passou por Chris, que estava dormindo no sofá. Depois continuou cantando, sem nem perceber que trocara de música.

Lá pelas 4 horas da tarde, Anahi já havia voltado, já que Axl ia ter que viajar. Ela entrou em casa sorridente, mas logo ficou séria quando ouviu Dulce vômitando no banheiro do corredor.

"Pelo menos dessa vez deu tempo de chegar no banheiro." Any comentou para elas mesma, depois suspirou e começou a juntar as garrafas vazias que estavam espalhadas pelo chão e tinha até uma na barriga de Chris, que continuava dormindo.

Pouco depois, Dulce apareceu na sala e olhou para a loira. "O que você está fazendo?"

"Limpando sua bagunça." Any respondeu irritada.

"Hey, hey, hey!" Dulce correu até ela e pegou uma garrafa que ainda estava metade cheia. Ela tomou o resto e colocou a garrafa no chão. Any revirou os olhos e se abaixou para pegar a garrafa.

Quando ela se levantou, Dulce agarrou-a pela cintura e puxou-a para um beijo apressado. Any tentou resistir, se afastar. Odiava o hálito de cerveja e odiava ainda mais a maneira que a ruiva a estava tratando. Ela largou as garrafas no chão, que quebraram-se aos seus pés, e empurrou Dulce pelos ombros.

"PARA, DULCE!" Ela gritou.

Dulce olhou-a com raiva e tentou beijá-la novamente. Anahi se esquivou e deu-lhe um sonoro tapa no rosto. Ela logo se arrependeu, pois a ruiva olhou-a com muito mais raiva. Chris acordou com o grito de Anahi e se levantou ainda desnorteado. Dulce segurou a loira pelo pescoço e a imprenssou na parede, ergueu o punho para lhe desferir um soco, mas no último segundo ela parou e olhou para o rosto assustado de Anahi. Ela olhou para longe, para as garrafas de cerveja quebradas, depois para seu punho, então para Anahi e olhou-a como se não entendesse o que estava acontecendo. Chris correu até elas e empurrou Dulce para longe. A ruiva caiu ainda com o olhar distante. Chris se colocou defensivamente na frente de Anahi, que olhava-os assustada e com a mão no pescoço vermelho.

"Você pode bater em mim o quanto quiser, Dulce Maria, mas na Any você não vai encostar um dedo!"

Dulce olhou-o finalmente, então para Any e viu todo seu medo. Então se olhou com nojo e se levantou, depois correu para o seu quarto e se trancou lá.

Chris se virou preocupado para Any. "Você está bem?"

"Sim, estou." Ela respondeu devagar, ainda com medo.

"Tem certeza? Não é melhor ir no médico?"

"Não, não, eu estou bem... vou ficar."

Dentro do quarto, Dulce chorava descontroladamente. Ela abriu todos os esconderijos com as bebidas alcóolicas que ela havia conseguido comprar num dia que Poncho tinha ido visitar os pais, e, uma a uma, foi jogando fora todos o conteúdo na pia do banheiro e jogando as garrafas vazias pelo chão do quarto. Quando terminou, ela desmoronou para o chão do banheiro e ficou chorando ainda mais, até cair no sono, lá mesmo.

Quando os outros chegaram, Any tentou esconder o pescoço com a marca dos dedos da ruiva com uma camiseta de gola, mas Chris havia contado à eles. May cuidou de seu machucado e lhe deu um remédio para a dor. Poncho ficou muito irritado com Dulce, assim como Chris e quis ir tirar satisfações com ela, mas Any o impediu. Ucker também ficou preocupado e se ofereceu para levar a amiga para o médico se necessário.

Poncho pediu para May destrair a loira e foi para o quarto de Dulce. Ele abriu a porta com violencia, pronto para falar um monte de coisa para ela, mas quando viu as garrafas vazias no chão e a ruiva no chão perdeu as forças e foi até a amiga. Ele se ajoelhou ao seu lado e passou a mão nos seus cabelos.

"O que vamos fazer com você, en?"

Ele suspirou e pegou a ruiva no colo, levou-a para a cama e cobriu-a, depois saiu do quarto, fechando calmamente a porta atrás dele.