Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Fokaj: você vai me acostumar mal se continuar elogiando minha web desse jeito kkkkkkkk que bom que gosta dela, fico feliz =)

night: já já vc vai ver o que acontece com a Dulce, calma kkkkk

Camimaschio: kkkkkkk, tá loko, chegar a ficar trancada em casa é foda kkkkk, mas, para minha linda sorte, quase ninguém sabe onde eu moro e quem sabe não se atreve a vir aqui, ou meu vô vai expulsá-los com uma vassoura kkkkkk

Dulce acordou e olhou para o teto do quarto de hóspedes da casa de Maite e Poncho. A ruiva esfregou os olhos e respirou fundo, tentando ter coragem para levantar e começar a enfrentar o dia. Dulce suspirou, jogou as cobertas para o lado, passou as mãos pelo rosto e se levantou, indo direto para o banheiro antes que se arrependesse e voltasse rastejando para a cama. Depois de se trocar com umas roupas de Maite, que ficavam quase boas nela, ficavam um pouco apertadas em seus braços, ela desceu para a cozinha, encontrando Maite e Poncho já sentados na mesa, tomando café.

"Bom dia." Eles cumprimentaram.

"Dia." Dulce murmurou, sentando ao lado de Poncho. Ela deixou sua cabeça descançar em cima da mesa e suspirou, antes de se endireitar e pegar uma xícara de café.

"Como se sente?" Maite perguntou, preocupada.

"Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim, sete vezes." A ruiva suspirou e começou a tomar seu café, sem vontade de comer nada.

"Sinto muito, Dul." Poncho passou a mão pelas costas de Dulce e tentou dar um sorriso reconfortante. "Tenho certeza que isso vai passar logo."

Dulce bufou. "Anahi nunca vai me pedir desculpas e eu não vou ser a primeira." Ela balançou a cabeça.

"Talvez, uma vez na vida, você devesse deixar seu orgulho de lado." Poncho falou. "É melhor falar com ela agora do que adiar e, depois, pode ser muito tarde. As feridas já podem estar incuráveis."

A ruiva suspirou. "Tanto faz. Obrigada por me deixarem ficar aqui hoje a noite, eu vou pedir para o Ucker se eu posso ficar alguns dias na casa dele. Quero dizer, vocês estão casados agora, eu não quero atrapalhar." Dulce se levantou, terminou o café, lavou a xícara e saiu da cozinha.

"Temos que fazer alguma coisa para elas se acertarem." Maite disse, brincando com um pedaço de pão. "Elas não podem ficar assim, separadas."

"Eu sei."

"Ei, Ucker." Dulce chamou. O amigo se virou. "Será que eu podia ficar alguns dias na sua casa?"

"O que aconteceu com a sua?" Ele perguntou, tentando fingir inocência.

"Não se faça de trouxa, Ucker." Dulce revirou os olhos. "Então? Posso? Ou você vai me mandar para um hotel?"

"Eu não estou te mandando para lugar nenhum. Você que quer sair de casa."

"Não quero sair de casa, só não quero voltar pra lá." A ruiva disse.

"E suas roupas? Seus pertences? Seus animais?" Ucker perguntou, balançando a cabeça. "Dul, conversa com ela."

"Não, eu não vou ser a única a pedir desculpas por algo que ELA fez." Dulce bufou. "E quanto as minhas coisas eu dou um jeito depois."

"O que você vai vestir? Eu reconheço essa roupa como a de May mas, eu não sei se você já percebeu, eu sou homem e não tem nenhuma mulher lá em casa para te emprestar alguma roupa."

"Não faz mal, eu uso alguma coisa sua mesmo. Só me deixa ficar lá, Ucker, não me faz pedir pro Christian, por favor."

Ucker suspirou. "Tudo bem, mas eu quero que vocês pelo menos tentem conversar, ou nada feito."

"Não me pede isso, Ucker. É a mesma coisa que pedir pra mim enfiar minha mão numa panela de óleo quente." Dulce suspirou. "Obrigada, de qualquer maneira."

"Certo, eu te dou carona lá pra casa depois ou você tem o seu carro aqui?" Ele perguntou.

"Eu vim com a Anahi ontem." A ruiva lamentou.

"Ok, eu te dou carona."

"Alguém viu a Dulce?"

"Não." Poncho respondeu, olhando em volta. "Ela estava conversando com Ucker agora pouco, mas ela sumiu."

Anahi suspirou. "Ela está me evitando. Como eu posso pedir desculpas se ela fica me evitando?"

"Que tal um alto falante?" Chris brincou.

Anahi olhou para ele como se o visse pela primeira vez. "É isso!"

"O que?! Não, eu estava bricando!"

"Pois eu não, alguém sabe onde eu encontro isso?"

Maite, Poncho e Chris se entreolharam, tentando pensar em algo para fazê-la mudar de ideia, mas não conseguiam pensar em nada. "Ãn, Any, eu tenho certeza que ela está aqui em algum lugar, não seria melhor ir procurá-la e..."

"Pra que, May? Pra ela me ignorar? Não, eu vou ter que fazer isso de outro jeito."

"Já pensou em flores?" Poncho arriscou.

"Ela vai ignorá-las também, tem que ser algo que ela não posso fugir." Anahi franziu a testa, pensando.

"Que tal amarrá-la numa cadeira e falar com ela? Tenho certeza que ela não vai poder fugir desse jeito." Chris disse.

"Você não estão ajudando." Anahi revirou os olhos. "Eu vou ver se Pedro consegue achar as coisas que eu preciso."

"Mas..." Chris começou, porém, já era tarde, Anahi já tinha saído.

"Parabéns, bobão." Poncho suspirou. "Você ainda não aprendeu que não se pode dar ideias idiotas para Anahi?"

"Eu sou estava brincando!"

"Dulce, você pode vir aqui um segundinho." Pedro chamou da porta de sua sala.

Dulce suspirou, mas fez o pedido. "O que foi?"

Pedro apontou a cadeira na frente de sua mesa e ela sentou. "Bom, eu queria muito saber porque Anahi veio me pedir se eu sabia onde ela podia achar um alto falante."

Dulce balançou a cabeça. "Não faço ideia."

"Será que isso não tem nada a ver com o fato de você ter dado um soco em Christian ontem?"

"Não sei."

Pedro suspirou. "Olha, eu nunca me meto em sua vida pessoal, a menos que atrapalhe o trabalho. Se vocês estão tendo algum problema, qualquer que seja, resolva. Eu não quero que a Televisa vire o local de uma gritaria com alto falante. Qualquer problema que vocês estejam tendo, conversem e se acertem. Eu fui claro?" Dulce acenou com a cabeça. "Ótimo. Agora, como amigo, o que aconteceu?"

"Nada, foi apenas uma besteira." A ruiva mentiu, balançando a cabeça. "Eu vou resolver isso."

"Tudo bem. Pode ir resolver isso agora mesmo."

"Por que você está socando esse saco de areia como se ele estivesse te devendo o valor de uma Ferrari?" Ucker perguntou divertido, escorando na parede.

Dulce bufou. "Talvez ele esteja."

"Isso seria ótimo." Ucker sorriu. "Mas seria errôneo da minha parte, afirmar que você deve estar imaginando que esse saco de areia é alguém que você quer bater muito?"

"Não está totalmente errado." Dulce resmungou. "Estou descontando toda a minha raiva nessa coisa." Dulce deu um soco tão forte no saco, que seus dedos chegaram a estalar e ela se afastou, esfregando a mão.

"O que me faz pensar: onde você arranjou isso e como colocou ele ai, no meio do estúdio?"

"Bicho me emprestou, o irmão dele é dono de uma academia e ele pediu para guardar esse no carro dele." Dulce respondeu, dando de ombros.

"E o que é toda essa raiva que você está descontando nele?"

"Raiva da minha mãe, raiva de Anahi, raiva do Christian, raiva da porcaria do meu dia, raiva de tudo."

"É muita coisa." Ucker comentou, suspirando. "Anahi está te procurando desde que chegou."

"Que continue procurando." Dulce voltou a bater no saco de areia.

"Acho melhor você falar com ela, Poncho me disse que ela estava bolando um plano."

"Provavelmente um para me dar uma bela galhada e eu saber disso."

"Anahi não faria isso com você." Ucker falou, balançando a cabeça.

"Será que todo mundo decidiu me falar o que ela faria ou não?! Ela já traiu antes, o que a impede de trair agora?" Dulce começou a bater com mais força.

"O amor." Ucker respondeu prontamente. "Ela te ama."

"Ela me odeia." Dulce corrigiu. "Você estava lá, você ouviu."

"Ela estava irritada e disse aquilo só pra te magoar."

"Pois ela conseguiu." A ruiva bateu com mais força ainda, suas mãos começaram a doer, mas ela apenas ignorou a dor.

"Estou vendo." Ucker suspirou.

"Quem trai uma vez, trai outra."

"Pessoas mudam."

"Apenas se elas quiserem." Dulce parou de bater no saco de areia quando os músculos começaram a estremecer. "E se ela é capaz de enganar uma pessoa uma vez para trair, é capaz de enganar outra para o mesmo fim."

"Você realmente acredita que Anahi esteja te traindo?" Ucker perguntou, um pouco surpreso.

"Eu não sei o que eu acho, Ucker." Dulce olhou para ele. "Eu não sei. Até alguns dias ela disse que me amava, então ontem ela disse que me odiava. Algum motivo deve ter para isso."

"Ela estava com raiva. Há coisas que não se deve fazer quando está com raiva, como, por exemplo, entrar em uma briga verbal. Dizemos coisas que não queremos."

"Mas ela disse, Ucker, ela disse o que queria." A ruiva examinou suas mãos. Os nós de seus dedos estavam vermelhos e tinha alguns que até sangravam. Ela suspirou. "Ela pode me pedir desculpas agora e eu posso até perdoar, mas eu não vou esquecer nunca o que ela disse. Palavras machucam mais do que ações. E o que ela disse me machucou muito."

"Dê uma chance dela se desculpar do jeito certo." Ucker disse.

"Ela pode tentar, mas eu não vou ficar parada esperando."

Comentem...