Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

"Bom dia, flor do dia." Dulce sussurrou no ouvido de Anahi.

Anahi sorriu e se espreguiçou, antes de se virar para olhar a namorada. "Bom dia." Ela murmurou, esfregando os olhos.

"Onwt, você é tão fofa." Dulce riu e beijou a bochecha da loira.

"Que horas são?" Anahi perguntou, fechando os olhos de novo quando a claridade bateu em seu rosto.

"Nove e meia." A ruiva respondeu, afastando uma mexa do cabelo de Anahi para trás de sua orelha. "Não temos que ir para o aeroporto até as três."

"Então por que estamos acordando tão cedo?" Anahi reclamou, puxando a coberta para o rosto.

"Porque uma certa mocinha ainda não terminou de arrumar a mala e, também, eu tenho uma surpresa para essa pessoa." Dulce riu quando Anahi abaixou a coberta imediatamente e olhou-a atenta. "Que ela só vai descobrir o que é se terminar de arrumar a mala."

"Ah, não, Dul!" Anahi gemeu, sentando. "Você falou, agora eu quero saber o que é!"

"Você é pior que criança." Dulce sorriu e sentou também. "Ok, feche os olhos."

"Dul..."

"Minha surpresa, minhas regras. Agora feche os olhos." Anahi hesitou, mas fez o requisitado. Dulce se inclinou e pegou a caixinha da joalheria de baixo de seu travesseiro e abriu-a na frente de Anahi. "Antes de você ver o que é, eu gostaria de dizer algumas coisas."

"Rápido, por favor." Anahi reclamou, se mexendo impaciente.

Dulce riu. "Ok, tudo bem, prometo que serei breve. Eu só queria dizer que, desde algum tempo atrás, meu coração tem sido totalmente seu. A pulseira que você me deu, no meu aniversário, tinha duas frases escritas. E uma delas era que você ia me amar para sempre. Bem, isso é ótimo, mas... Para a gente... Pra sempre nunca vai acabar, jamais." Dulce suspirou. "Pode abrir o olho, curiosa."

"Você que me deixou curiosa." Anahi rebateu, abrindo os olhos lentamente. Seu olhar caiu sobre a caixinha e ela sorriu. "Dul..."

"Só achei que era justo que, se eu tenho uma pulseira representando nosso amor, você também deveria ter." Dulce disse, tirando a pulseira de prata de dentro da caxinha. Ela era praticamente igual à sua, com excessão que possuía um pequeno coração com a letra D no meio e era mais grossa, para que coubesse tudo o que ela havia escrito. "E eu pretendo, posteriormente, e talvez muito em breve, fazer esse mesmo discurso, mas trocar essa pulseira por um anel."

Anahi pegou a pulseira, com lágrimas nos olhos. "É linda, Dul." Ela sussurrou, se jogando nos braços da namorada e beijando-a. "Obrigada." Ela disse, quando se separaram.

"Leia o que eu mandei escrever."

Anahi girou a pulseira e viu a mesma frase escrita em latim e uma outra, logo depois: te amarei até meu coração parar de bater, então, continuarei te amando, por toda a eternidade. As letras eram pequenas, para que toda a frase coubesse, mas tinha uma caligrafia delicada.

"O joalheiro quase me matou quando eu disse que queria escrever tudo isso. E eu sinto que ele me cobrou mais por causa do tamanho da frase." Dulce sorriu. "Mas valeu a pena."

"Eu te amo." Anahi disse, beijando-a novamente.

"Eu também te amo." Dulce falou, beijando sua bochecha, depois sua testa e então seu queixo. "Muito."

"Coloca?"

Dulce colocou, delicadamente, a pulseira em Anahi e sorriu. "Eu tenho muito bom gosto!"

Anahi deu um tapa em seu braço, mas sorriu. "Boba."

"Com certeza." A ruiva concordou. "Mas sua."

"Minha." Anahi repetiu, aumentando o sorriso. "Só minha."

"Só sua."

"Pra sempre?"

"Ai eu já não sei." Dulce falou, balançando a cabeça. Quando Anahi lhe deu um olhar magoado, ela sorriu e completou: "Vai que, de repente, tem uma outra loirinha correndo pela casa e quebrando tudo? Ai eu vou ser das duas."

Anahi sorriu de novo e acenou com a cabeça. "Se for assim tudo bem." Ela disse, beijando-a de novo. "Te amo muito, muito, muito mesmo."

"Eu também." Dulce deitou Anahi na cama, ficando por cima dela e, passando a mão pela sua coxa, sussurrou em seu ouvido: "Pra sempre."

"Estão atrasadas." Poncho disse, olhando o relógio.

"Apenas cinco minutos, Poncho." Dulce revirou os olhos. "Onde está Pedro?"

"Adivinha." Chris falou. "No celular de novo, tomara que dessa vez seja para se despedir de alguma namorada. Ele tá precisando."

"Está mais na seca que você." Ucker riu.

"Para a sua informação..." Chris começou, olhando-o com raiva. "O primo da Dul já deu um jeito nisso."

"Ah, pelo amor de Deus, Chris!" Dulce exclamou. "Eu não quero saber dessas coisas!"

Chris riu. "É da natureza!"

"Sim, mas eu não quero saber o que a sua natureza anda fazendo com a natureza do meu primo!" Dulce reclamou, balançando a cabeça. "É como imaginar seus pais fazendo sexo."

Houve um longo minuto de silêncio, onde todos pareceram perdidos em pensamentos, até que eles gemeram. "DULCEEEEEE!" Eles gritaram, indignados.

"Muito obrigado por essa imagem horrível!" Maite exclamou.

"É, eu nunca vou poder olhar para meu pai de novo sem querer matá-lo." Anahi disse.

"Ué, é uma coisa da natureza." Dulce brincou. Todos deram socos em seu braço. Ela esfregou o braço, fazendo beicinho. "Poxa, machucaram."

"Bem feito." Ucker falou. "Ficou me dando imagens do meu pai comendo minha mãe."

"Odeio dizer isso para você, Ucker, mas a cegonha não te levou até sua casa. Seu pai e sua mãe treparam e você nasceu." A ruiva brincou novamente, usando uma voz suave, como se conversasse com uma criança. "E coelinho da Páscoa, Papai Noel e Fada do Dente não existem."

Ucker revirou os olhos. "Vai te fuder, Dulce."

"Anahi, ele mandou você..." Dulce foi interrompida por Maite empurrando-a para fora da rodinha que eles fizeram perto do portão de embarque.

"Dulce, por favor!" A morena reclamou. "Se já não bastasse aquela imagem mental horrível!"

"O Chris que começou, falando que o meu primo comeu ele!" Dulce se defendeu. "Eu só disse que era a mesma coisa que..."

"PARA!" Eles gritaram.

Dulce riu. "Ok, ok, foi mal."

Comentem... Aposto que enganei vocês, pensaram que era uma aliança não é? kkkkkkk