Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

lele_guido: a minha de história é legal, o que mais me ferra a vida é a de filosofia e de física

Quando todos saíram do palco e os fãs se acalmaram um pouco, Anahi respirou fundo, tomou um pouco de água, e voltou, sorrindo. "Como estão?!" Todos gritaram. "Prefiro dizer: como estão porque quero..." Ela pulou da elevação da bateria. "Ai." Ela riu, sentindo uma pontada de dor em seu tornozelo quando caiu. "...quero pode falar com todos vocês e poder dizer a cada um de vocês que é com todo o coração que estamos aqui esta noite. De verdade, eu não sei..." Anahi fora interrompida pelos gritos de seu nome dos fãs, ela sorriu e mandou-lhes beijos, ajoelhando-se na passarela. "Eu não sei se vocês sentem a magia, não sei se vocês acreditam em tudo que eu acredito, vocês sabem no que acreditam. E há as vezes muita gente que brincam comigo pelas crenças que eu tenho, como essa." Ela abaixou um pouco a saia para mostrar sua tatuagem. "Eu realmente acredito em fadas." Anahi disse, sorrindo. Logo abaixo à fada, estava escrito o nome de Dulce, em letras bem desenhadas, uma letra de cada cor. "Como se pode estar mal nessa vida, como se pode estar triste, se acreditam em você? Quero dizer que nunca permitam que por nada, nem por ninguém, deixem de crer em vocês mesmos. Acreditem no que quiserem, mas acreditem, acredite de verdade, se você acredita é possível." A loira já podia sentir suas lágrimas piscando em seus olhos, querendo descer pelo seu rosto, mas ela controlou-as. "E eu lhes prometo que se em algum momento se sentirem tristes ou estão um pouquinho cabisbaixos, tudo vai mudar, algum dia."

"Algún dia" começou a tocar e Anahi, segurando as lágrimas, voltou ao palco. Ela havia escrito essa música a alguns meses, não sabia da onde ela havia vindo, apenas apareceu em sua cabeça e ela escreveu rapidamente. Era uma música um tanto triste, o que apenas aumentou sua vontade de chorar, mas permaneceu forte.

"Eu te amo com todo o meu coração, Madrid." Ela falou ao terminar de cantar.

Cadeiras foram colocadas pelo palco e todos voltaram. Anahi se sentou na cadeira do meio e colocou seu microfone no pedestal. Dulce apareceu logo depois e beijou o topo de sua cabeça. Os meninos foram para a passarela para começar a cantar "Quizá". Maite sentou-se em outra cadeira e sorriu para as amigas. Anahi passou um braço pela cintura de Dulce e segurou-a próxima enquanto cantavam. A música fora cortada pela metade, já que era outro medley, e "Este Corazón" começou a tocar já na segunda parte. Quase todos haviam trocado de roupas, estava esfriando e alguns optaram por blusas de manga longa, mas finas. Novamente, Anahi cantou para Dulce sua parte da música. A ruiva sorriu alegremente e Anahi empurrou-a um pouco por fazê-la querer rir enquanto cantava, mas depois apontou para ela enquanto cantava "Sin ti yo me muero". A loira puxou-a para perto de novo e passou as duas mãos pela sua cintura. Ela viu Poncho com a mão no ombro de Maite e Chris sentado na cadeira do seu outro lado. Ucker estava entre elas e Chris. Anahi descançou a cabeça no ombro de Dulce, a cadeira era bem alta, e beijou sua clavicula. Dulce sorriu e beijou sua cabeça de novo.

Quando a música acabou, todos saíram para que as cadeiras fossem retiradas e apenas uma fora colocado no meio do palco. Dulce pegou seu violão, seu precioso violão, e voltou ao palco, sentando-se na cadeira. Os fãs gritaram animados. "Muitas vezes na vida, chegamos a estremos e muitas vezes sentimos que já não há nada mais que podemos seguir adiante e deixamos de crer. Escrevi algo para vocês e espero que sempre se lembrem do que vou ler, dizer, é direto no mais, mais profundo do meu coração."

"As vezes, nossos corações caem no chão

Como pedacinhos de estrelas que pouco a pouco se apagam

Nosso coração, chora em silêncio

E quando as lágrimas caem, gelam todo o corpo

E o coração de tanto amar se converte em gelo

Para não sofrer mais, para já não chorar,

Mas se voltar ao céu,

Se darás conta que tem milhões de estrelas

E cada uma é um sonho por cumprir,

E a força em seu interior,

Derreterá o gelo em seu coração.

Só nunca deixe de acreditar, 

Porque o amor

E teus sonhos

São a única porta para a eternidade."

Dulce havia escrito o poema uma semana antes de sair da clinica de reabilitação, era a única coisa que conseguia fazer para se manter sã e ter algo para se segurar lá dentro. Apenas Maite, Anahi e Ucker a visitavam e, naquela semana, ninguém havia aparecido, nenhuma alma viva para lhe ver. Então ela pediu para uma das enfermeiras um pequeno caderno e uma caneta e começou a escrever tudo o que sentia.

"No pares" começou a tocar e ela sentiu toda a tristeza que sentira antes, ao ler o poema, se esvair e uma enorme onda de alegria, positividade e força a encheu. Ela havia superado o desafio, estava forte, ainda estava em pé e, agora, sentia que jamais voltaria a cair no mesmo abismo que estivera antes.

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