Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Novamente, desculpem a demora :(, dessa vez a culpa foi da internet, que resolveu dar problema e não me deixar entrar no site. Desculpem mesmo!

lele_guido: meu professor de matemática da 7ª série era assim kkk, ele era mt loko, falava sozinho, ai ele saia da sala pra abrir as janelas do corredor, ai ele abria todas e fechava de novo. Um dia ele tacou o apagador no chão e falou q queria madeira pra fazer churrasco, ai ele pegou o giz e começou a desenhar na parede uns bonequinhos palitinhos falando o resultado da conta. Ele era mt loko, mas a gente se matava de rir com ele kkkkkk.

fokaj: estou te avisando desde agr que vc está me acostumando mal falando assim kkkkkkkkk. Acha mesmo isso??? :$

camimaschio: foi um dia triste para todos nós. Eu estava saindo da natação quando meu amigo (Aquele super loko) me ligou e falou pra mim ligar a TV. Ai eu fui correndo pra casa e vi, quase chorei, fiquei uns 10 minutos encarando a parede, meio que em choque.

"Não podemos culpá-lo, não é?" Dulce suspirou, passando a mão pelo rosto.

Anahi, que estava sentada ao lado dela no sofá, passou o braço por seus ombros e beijou a lateral de sua cabeça. "Ele vai se acostumar com isso. Vai demorar um pouco, mas ele vai entender."

"Não sei se vai. E eu não o culpo se ele não fizer. Quero dizer, é, realmente, outro país." Dulce jogou a cabeça para trás no sofá e ficou encarando o teto. "Não sei o que fazer." Ela sussurrou, quase inaudívelmente.

"Faça o que seu coração manda."

Dulce riu levemente. "Frases filosóficas não ajudam agora. Na verdade, só pioram." Ela brincou. "Ir ou não ir, eis a questão." Anahi sorriu. "Essa é melhor."

"Você tem tempo pra pensar." Anahi falou.

Dulce suspirou e deitou a cabeça no colo de Anahi, espichando as pernas pelo sofá. "Quanto mais tempo eu penso, mais eu acho que era mais fácil virar garçonete. Poderia trabalhar em um fast food, fazer um acordo com o chefe e comer o tempo inteiro, não ia me importar com isso."

Anahi passou a mão pelos cabelos da namorada, acariciando. "Você iria ficar enorme."

"Você iria me amar do mesmo jeito, né? Gorda, magra, esquelética, baleia..."

"Morena, loira, jovem, velha, cantora ou atriz, garçonete, gari, pobre ou rica. Iria te amar de qualquer jeito, pra sempre." A loira afirmou, sorrindo amorosamente.

Dulce sorriu também e olhou para suas mãos, que descansavam em sua barriga. "Piegas." Ela murmurou.

Anahi riu. "Oh, sim, mas você que começou."

A ruiva beijou o joelho da namorada e suspirou novamente. "Estados Unidos não é tão horrível, é?"

"Depende do lugar."

"Wow, ajudou muito."

A loira sorriu. "Você me fez uma pergunta, não pediu minha ajuda."

"Bom, desculpe senhorita Portilla, irei específicar da próxima vez." Dulce bufou.

Anahi beijou sua testa. "É uma escolha que você deve fazer."

"Isso inclui você também." Dulce disse. "Você é parte da minha vida."

"Sim, mas eu não posso te ajudar a escolhar o que quer fazer quando o RBD acabar. Você deve escolher entre uma das opções, um dos contratos. Não cabe a mim essa escolha. Posso lhe dar uma opinião, mas não posso ajudar mais que isso." Anahi lamentou.

A ruiva respirou fundo. "Ok, dê-me sua opinião."

Anahi sorriu. "Apressada, não?"

"É melhor decidir agora, deixar pra depois só vai piorar."

"Bom, tudo bem." Anahi assentiu, pensativa. "Todos os contratos são ótimos, realmente ótimos. Pra série é incrível, bom personagem, uma boa história, um ótimo enredo, boa equipe, bons colegas, bom salário e a cidade pode ser uma merda as vezes, mas podemos fazer aquele lugar se tornar nossa casa, só precisamos achar um bom bairro, construir uma boa casa e arrumar do nosso jeito, podemos nos ajustar com o tempo. Pro filme também é incrível, o contrato garante 5% da bilheteria do filme e eu acredito que ele vá fazer sucesso, é, também, uma chance de começar uma nova era no mundo do cinema, um dos primeiros filmes com temática gay, seria ótimo se você protagonizasse, apesar de que eu provavelmente vou morrer de ciúmes de ver você beijando outra mulher e Londres é um ótimo lugar para morar. E a gravadora te deu ótimas garantias, te deu completo controle com os CD`s e com a criação, e você tem muito capacidade, com certeza. Poderíamos ficar aqui, não teríamos que nos mudar, ficaríamos perto de todo mundo. Mas, às vezes, devemos arriscar."

"Ooooook." Dulce falou, acenando com a cabeça, franzindo a testa. "Essa última frase não ajudou em nada."

Anahi riu levemente. "Algo pra pensar. Você sabe que eu fico meio filósofa quando precisamos fazer escolhas."

A ruiva tentou combater um sorriso. "A menos que seja sobre compras. Você nunca consegue decidir entre uma roupa ou outra, um sapato ou o outro e acaba comprando tudo."

"Eu posso." Anahi falou, parecendo ofendida, mas acabou sorrindo. "É tudo tão lindo."

Dulce riu. "Você tem mania de compra."

"Não, eu não tenho!" Anahi exclamou, parando de passar a mão pelos cabelos ruivos da namorada e dando um tapinha em sua testa.

"Sim, você tem." Dulce sorriu, esfregando a testa. "Só semana passada você comprou 5 sapatos."

"São para ocasiões diferente!" Anahi tentou se defender.

"Sim, claro, como aqueles outros 8 vestidos que você comprou junto com eles?"

"Óbvio! Eu tinha que ter algo para usar com os sapatos!"

Dulce riu. "Tudo bem, maníaca por compra."

"Não sou!" Anahi cruzou os braços e fez beicinho.

"É."

"Não."

"É."

"Não.

"É."

"Não!"

"É sim."

"Não sou não!"

A ruiva balançou a cabeça, sorrindo como uma criança na manhã de Natal. "Como quiser."

"O que isso quer dizer, Saviñon?!" Anahi perguntou irritada.

"Nada, Portilla." Dulce brincou.

"Diga!"

"Não." A ruiva riu.

"Diga!"

"Não.

"Diga."

"Não.

"Duuuuuuuuuul." Anahi gemeu, lamentando. "Diz logo."

"Você deveria ficar feliz." Dulce deu de ombros.

"Por que?!"

"Porque eu acabo de dizer que você tem o poder aqui!" Dulce riu novamente. "Realmente, você deveria ficar feliz."

"Eu estou feliz, obrigada!" Anahi falou, bufando.

"É mesmo? Por que?"

A loira deu um sorriso doce e apaixonado. "Porque eu estou aqui, com você, na nossa casa, com as nossas coisas, com a nossa vida."

"Wow." Dulce sussurrou, olhando-a diretamente nos olhos, que brilhavam de felicidade e amor. "De verdade, muito piegas."

Anahi bufou. "Ótimo, eu tento falar coisas bonitas, fofas, amorosas pra você e você me vem e me chama de brega, de piegas, muito obrigada."

Dulce se sentou e montou no colo de Anahi, passando os braços pelo seu pescoço. Anahi continuou de braços cruzados, olhando para a parede. Dulce beijou sua bochecha esquerda. "Você sabe que eu te amo." Beijou sua bochecha direita. "Que eu te quero." Beijou seu nariz. "Que eu concordo plenamente com você." Beijou sua testa. "Que eu também estou muito feliz por estar aqui, na nossa casa, com nossas coisas, com a nossa vida." Beijou seu queixo. "Que você é o amor da minha vida, que é com você que eu quero passar o resto dos meus dias, que eu iria com você para qualquer lugar, não importa se é do outro lado da rua ou pro outro lado do Universo, que eu jamais vou te deixar, que eu vou te mimar sempre que eu puder, que eu faria qualquer coisa que você quisesse, que eu diria qualquer coisa que você quisesse, que eu daria tudo de mim por você, eu faria qualquer coisa, o que você quiser, só pra te ver feliz, eu vou sempre cuidar de você, te amar. Você sabe que até hoje, quando eu chego perto de você, meu estômago enche de borboletas e eu fico com medo de gaguejar, que meu coração dispara e eu fico sem chão, que eu ainda sou perdidamente apaixonada por você e vou ser para sempre. Você sabe que eu sou o Romeu da sua Julieta, o Shrek e você, por favor não me bata, princesa Fiona, repare que eu falei princesa, então, tecnicamente, você é a princesa e não o ogro. Mas, enfim, eu sou a fera e você a bela, você é a dama e eu o vagabundo, você é a Emmeline e eu o Richard, eu sou a Lucy Whitmore e você Henry Roth, porque você tem a capacidade de fazer eu me apaixonar por você todos os dias, de novo e de novo, de tantas maneiras, e eu espero fazer isso por você também, você é a Bella e eu o Edward, Rosalie e Emmett, Alice e Jasper, Esme e Carlisle e qualquer outro casal que tenha nesses livros que você já leu umas mil vezes, você é Molly Jensen e eu Sam Wheat, você é Jane e eu sou John Smith, isso foi uma péssima analogia, eu não estou tentando te matar, eu juro, você é Rose eu sou Dawson. Você é uma linda e maravilhosa borboleta, uma fada e eu sou... Eu sei lá. Você entendeu. Eu te amo, muito."

Anahi fungou, enxugando uma lágrima que desceu pelo seu rosto, e riu levemente. "Quem é piegas agora?" Ela perguntou, com a voz embargada.

"Com certeza... Nós duas." Dulce respondeu, sorrindo.

Dulce se inclinou e capturou os lábios de Anahi em um beijo doce e apaixonado. Elas só se separaram quando o ar se tornou necessário. "Eu fico pensando o que você vai falar quando me pedir em casamento e nos votos. Você está gastando todos seus discursos agora."

"Eu vou achar outra coisa." Dulce deu de ombros, sorrindo. "As idéias nunca param de aparecer com você." Ela segurou o rosto de Anahi entre as mãos e deu um beijo suave em seu nariz, secando suas lágrimas com os polegares. "Te amo."

"Também te amo, muito, você é minha vida, Dul."

"E você é a minha." Dulce lhe deu um selinho demorado e abraçou-a, escondendo o rosto entre os cachos loiros.

O momento foi interrompido pelo celular de Dulce tocando. A ruiva bufou e resmungou, se levantando. Ela pegou o celular da mesinha de centro, enquanto Anahi terminava de secar suas lágrimas. Dulce franziu a testa quando viu o número desconhecido, mas atendeu do mesmo jeito.

"Alô?" Anahi olhou-a. Ao ouvir a resposta, Dulce deixou o celular cair no sofá, uma expressão de pura surpresa em seu rosto, enquanto ela encarava a TV desligada.

"Dul?" Anahi perguntou, preocupada. "Dul?" Ela passou a mão na frente do rosto de Dulce, sem obter resposta. "Dulce? O que foi?"

"Mi... Minha irmã." Dulce gaguejou, sussurrando, ainda surpresa.

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