Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Zilhões de desculpas? Mais do que isso? O dobro disso?

Ok, desculpas eternas. Eu só quero que saibam que eu nunca deixo de postar porque quero, tem sempre um bom motivo. E, assim como vocês não gostam que eu fique sem postar, eu também não gosto, porque eu tenho milhões de ideias e eu tenho que escrevê-las ou fico louca. Mas tudo parece jogar contra mim.

Primeiro foi um vírus no meu computador, perdi tudo que tinha nele, depois foi um vírus que não me deixava entrar em site nenhum. E eu tive que fazer outra cirurgia e eu não posso sair de casa porque eu não posso andar demais, nem ficar muito tempo sentada, então eu não podia sair para ir na casa de ninguém ou ir na lan house para postar.

Mas agora estou melhor e meu computador também. Ele ainda está com o vírus, então está péssimo postar, porque ele fecha a página de repente ou faz o site parar de funcionar e, tem dias, que eu não consigo abrir nada. Já marquei um dia para levar ele na assistência e espero que volte a funcionar perfeitamente.

Se eu parar de postar de novo, é o vírus, mas agora eu já tenho uma ajuda. Qualquer problema, minha amiga agora tem minha senha e ela pode avisar vocês ou postar para mim caso demore demais.

Ah, bem-vinda a todos os novos leitores e obrigada a quem não me abandonou de vez.

Obrigada também à damda, bem-vinda e obrigada pela ideia, estou acatando-a =) e muito, muito, muito obrigada por gostar da fic e falar tão bem dela :3

“Ok, eu devo estar louca, bêbada ou tem um espírito maligno dominando meu corpo...” Dulce suspirou, balançando a cabeça. “Mas...”

“Mas quer ter um filho?” Claudia perguntou com um sorriso divertido.

Dulce gemeu. “Você não devia estar me ajudando?”

“E eu já ajudei. Falei sobre os prós e contras, mas não posso decidir por você.”

“Eu sei, Claudia. Só que... Nós duas estamos trabalhando tanto! O novo CD dela está fazendo tanto sucesso e o meu está prestes a ser lançado. Minha série está a segundos de estrear na Inglaterra e eu já tenho um contrato pra outro filme, sem contar do contrato da participação em Mulheres Assassinas que eu não posso quebrar.” Dulce passou a mão pelo rosto, suspirando. “Não tinha um momento pior para ter um filho.”

“Pelo que você me contou Anahi não está querendo ter um filho daqui dois dias, Dul. Além disso, listas de adoção demoram pacas para andar.”

“Mas, Claudia, não podemos continuar trabalhando desse jeito se quisermos ter um filhos!”

“Às vezes na vida temos que fazer alguns sacrifícios.” Claudia sorriu e se levantou, pegando a bolsa do encosto da cadeira. “Foi bom te ver, Dul. Você deveria me chamar sem ter nenhum problema.” Ela sorriu novamente e se inclinou, dando um beijo na bochecha de Dulce, antes de começar a sair do restaurante.

“Peraí! Você vai soltar essa frase filosófica em cima de mim e ir embora?!” Dulce exclamou surpresa.

Claudia riu. “Cabe a você saber o que fazer, eu só te dei algo a que pensar. Tchau, Dul.”

“Mas que... Vaca.” Dulce murmurou, observando-a ir embora.

X

“Ok, isso tem que me ajudar!” Dulce murmurou para si mesma, ouvindo o toque de espera do telefone.

Três toques depois e uma voz sonolenta que a muito ela não ouvia atendeu o celular. “Alô?”

“Ucker! Anahi quer ter filhos!”

“O que? Dulce é você? O que você... Ai.” Dulce ouviu o barulho de Ucker sentando na cama e gemendo um pouco. “Que diabos! Por que você está me ligando para falar isso?”

“Por que eu não sei o que fazer!”

“Diga que sim, diga que não, eu sei lá!”

“Ucker, Anahi quer adotar uma criança mais velha! Sabe os problemas que isso pode dar?! Eu nãos sei o que fazer!” Dulce suspirou.

“Adote um bebê.”

“Uckeeeeer.”

“Dulce, faz mais de três meses que nos falamos, o que você espera que eu diga? Eu não sei o que está acontecendo na sua vida agora, não posso dar nenhuma opinião.”

Dulce suspirou novamente. “Ok, ok, eu sei. Mas, se fosse você, o que você faria?”

“Eu comia ela.”

“UCKER!”

“O que? De que outro jeito ela ia engravidar?”

“Então você iria dizer sim para o filho?”

“Eu ia dizer sim para o sexo.” Ucker gemeu de novo.

“Está acontecendo alguma coisa aí?” Dulce perguntou desconfiada.

“Tirei minhas costas do lugar ontem, então será que dá pra ir rápido? Eu tenho que tomar o remédio pra dor e ir no fisioterapeuta.”

“Como você tirou as costas do lugar?”

“Não queira saber.”

Dulce revirou os olhos. “Tudo bem. Não sei por que eu pensei que você iria me ajudar.”

“Se quer ajuda de verdade ligue para Maite.” Ucker gemeu de novo. “Eu sabia que não devia ter concordado com o chicote.”

“Ok, isso é mais do que eu queria ouvir. Tchau, Ucker.”

Ela desligou o celular e suspirou. “Para quem ligar?” Dulce deu de ombros e discou o número da amiga. “Tomara que não esteja ocupada.”

Dulce teve que ligar três vezes antes de Maite atender. “Alô?”

“May! Graças a Deus! Estou interrompendo algo?”

“Na verdade, eu estava...”

“Não importa, eu preciso falar com você!”

Maite suspirou. “Ok, eu não estava fazendo nada mesmo.” Sua voz era carregada de sarcasmo, mas Dulce ignorou.

“Então, Anahi quer ter filhos.” Maite ficou em silêncio por um minuto, antes de começar a rir. “O que foi? O que é engraçado? Isso não é engraçado!”

Maite limpou a garganta. “Você está certa, não é. É só a ironia da situação. Eu sempre pensei que Anahi iria surtar sobre ter filhos, mas pelo jeito eu estava errada.” Ela riu de novo. “O que está te preocupando?”

“Bom, o que está me preocupando é, bem, aquela parte pequena, sabe, aqueles... FILHOS! Maite! FILHOS!”

“Você está exagerando, Dul. São crianças. Você é adulta.”

“Ela quer adotar uma criança mais velha.”

“Que bom.” Maite riu. “Você iria preferir se fosse um bebê? É só falar com Anahi.”

“Você bebeu?! Um bebê?! Eu estou surtando por causa de uma criança de, não sei, cinco anos, e você me fala sobre um bebê?! Eu jamais iria conseguir cuidar de um bebê!”

“O que é tão complicado nisso? Bebês mamam, arrotam, dormem e fazem cocô.”

“E choram.” Dulce completou. “E são pequenos e delicados e frágeis e... Você entendeu o ponto. Maite, o que eu faço?”

“Não posso decidir para você, Dul. Acho que você e Anahi tem que conversar e chegar a um acordo.”

Dulce suspirou. “Mas eu não quero magoá-la. E eu tenho certeza que, se eu for conversar sobre isso com ela, vai ser horrível.”

“Então diga para esperarem.”

“E se eu nunca quiser um filho?”

“Você não quer um filho? Se for algo definitivo você deveria avisá-la agora ou invés de criar falsas esperanças.”

“Eu quero um filho, mas tenho medo de fracassar.”

Maite riu novamente. “Ok, converse com Anahi. Eu tenho que ir, Dul, o avião já vai decolar. Tchau.”

Dulce suspirou. “Tudo bem, boa viagem, tchau.”

Ela desligou o celular e bateu a cabeça no volante repetidamente. “Ah, vida cruel.”