Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Ok, para qualquer eventualidade futura, gostaria de saber se alguém estaria disposto a postar por mim caso aconteça de eu não conseguir entrar de novo. Chega de deixar vocês no escuro, né? =P Tenho pressentimentos que isso pode acontecer de novo por causa desse vírus bocó e não quero deixá-los sem saber o que está acontecendo. pryhrbdmaniacas2 talvez você??? :3

Dulce andava meio sem rumo pela rua movimentada, feliz por ser um horário onde as pessoas estavam muito preocupadas em chegar ao trabalho para notá-la. Ela não tinha ideia do que fazer.

Um filho.

Um filho não é como adotar um cachorro. Não era uma decisão tomada de ânimo leve. É uma criança, que você deve estar ciente que é sua responsabilidade, que depende de você, que precisa de você para viver.

Ela estava apavorada com essa perspectiva.

E se ela errasse? E se ela falhasse? E se ela não conseguisse ser uma mãe? E se ela não tivesse pronta? E se...

Dulce sentiu algo batendo em sua perna e olhou para baixo. Um garotinho, seis anos no máximo, a olhava com olhos grandes e felizes. “Desculpa, senhora.” Ele disse, dando-lhe um sorriso cheio de dentes faltando.

Dulce sorriu também e ajoelhou-se na sua frente. “Está tudo bem. Como é o seu nome?”

“Gabriel.”

“Quantos anos você tem?”

“Seis.” Ele sorriu de novo. “Minha mãe e eu viemos aqui comprar o meu presente de aniversário. Vou fazer sete amanhã.”

“É mesmo?” Dulce sorriu. “Então, meus parabéns. Onde está sua mãe?”

“Na loja do outro lado da rua. Ela disse que eu podia comprar um sorvete contanto que eu ficasse na sua linha de visão. Eu estou indo ali.” Ele apontou para um homem com um carrinho de picolé e Dulce sorriu, se levantando.

“Tudo bem, tome cuidado, Gabriel.”

“Eu sempre tomo. Tchau.”

Ele saiu correndo para o carrinho e Dulce riu suavemente, balançando a cabeça.

“Acho que posso lidar com isso” Dulce pensou de repente. “Deve ser difícil, mas não impossível.”

Ela suspirou, refazendo seu caminho para o carro. “Ok, eu posso fazer isso.” Ela declarou para si mesma com um sorriso crescente.

X

Anahi entrou em casa com um suspiro. O dia havia sido cansativo e ela precisava de um banho o mais rápido possível. Tony e Leslie pularam em suas pernas com animação. Já não eram filhotes, eram cachorros enormes, que chegavam no meio de sua coxa. Anahi sorriu e acariciou-os brevemente, antes de suspirar e continuar entrando em casa. Jack estava deitado ao lado da TV, espalhando o pêlo para todo lado, mas Anahi não podia se importar menos no momento.

Ela jogou a bolsa no sofá e foi para a cozinha, imaginando que seria ali onde encontraria Dulce, com toda certeza. Ela estava certa. Dulce estava deitada no chão, olhando o teto, com um saco de gelo no joelho e um braço tapando os olhos.

“O que aconteceu?” Anahi perguntou preocupada.

Dulce tirou o braço do rosto e se virou o melhor que podia para olhá-la. “Ah, nada, meu joelho está apenas incomodando um pouco. Como foi seu dia?”

“Cansativo. Por que você está deitada no chão?”

Dulce virou-se para olhar o teto de novo e suspirou. “Estava pensando em mudar o esquema de luz da cozinha, talvez pintar o teto também.”

Anahi franziu a testa e caminhou até ela, deitando ao seu lado e cruzando as mãos sobre a barriga plana. “Eu acho que está bom assim.”

“Talvez devêssemos mudar as facas de lugar. E as quinas dessa mesa poderiam ficar redondas.”

A loira olhou-a confusa. “Ok, o que está acontecendo?”

“Bom, crianças são curiosas e adoram correr. Podem se machucar com facas e quinas. O teto é porque já enjoei dessa cor e estava pensando em colocar uma daquelas lâmpadas compridas e arrumar uma proteção bonita pra elas.”

“Crianças? Dulce, você quer me dizer alguma coisa?” Anahi perguntou, sentando-se de repente.

A morena olhou-a com um pequeno sorriso. “Bom, a mulher da assistência social disse que tem um horário para nos atender amanhã e precisamos levar nossos documentos.”

“Dulce...”

“Anahi.” Dulce rebateu, o sorriso aumentando.

“Você...”

“A lista de adoção é grande, mas, como queremos uma criança mais velha, acho que vai ser mais rápido.”

Anahi se jogou em cima de Dulce, distribuindo beijos por todo seu rosto. “Está falando sério?”

“A menos que tenha mudado de ideia.”

“É claro que não! Eu quero ter uma família com você! Eu te amo tanto, Dul!”

“Não mais do que eu te amo.” Dulce sorriu e beijou-a carinhosamente na testa. “Agora vai tomar banho enquanto eu peço a janta.”

Anahi se levantou e ajudou Dulce a levantar, colocando o saco de gelo em cima da pia. “Acho que deveria ir ver esse joelho.”

A morena rui um pouco. “Eu sei qual é o problema dele, não se preocupe. Tem nome, pêlos, focinho e energia incansável.”

“Tony?”

“Ele mesmo. Quando cheguei em casa ele pulou em mim e exigiu que eu brincasse com ele. Acabei machucando o joelho quando tentei desviar dele correndo como um trem na minha direção.” Dulce balançou a cabeça. “Bom, vai lá. Italiano?”

“Macarrão alho e óleo.” Anahi beijou sua bochecha e se dirigiu para a escada.

X

“Estou começando a me arrepender.” Dulce murmurou para si mesma enquanto esperava a assistente social voltar com alguns papéis.

“O que?” Anahi perguntou distraída.

“Está demorando.” Dulce falou, se ajeitando na cadeira desconfortável.

“Vai acabar logo.” A loira se virou para ela com um enorme sorriso. “Então estaremos mais perto de termos uma família!”

Dulce sorriu também e concordou. Anahi voltou a olhar para alguns documentos que elas já haviam assinado e a morena suspirou. “Ok, vamos com isso.” Ela murmurou.

Pouco depois a assistente voltou e entregou a elas uma folha. “Essa é a ficha, preencham e me entreguem depois. Tem uma área ali no fundo onde vocês podem ficar mais confortável.”

Dulce se levantou imediatamente, feliz por sair daquela cadeira dura, e Anahi seguiu-a segurando a folha. Dulce se jogou em cima da cadeira estofada e suspirou de alívio. Anahi entrou na sala logo depois e sentou ao lado dela, colocando a ficha na mesa à frente e pegando a caneta.

“Ok, as perguntas básicas eu respondo.” Anahi declarou, começando a escrever.

Dulce concordou e pegou uma revista para começar a ler, mas Anahi pegou a revista e colocou na mesa de novo, sem sequer olhar para Dulce. A morena revirou os olhos e se inclinou para acompanhar o formulário. Por fim, chegaram nas perguntas onde deveriam discutir.

“Idade.” Anahi leu.

“Você não lembra minha idade?”

“Não, Dulce, idade da criança que queremos adotar.” Anahi revirou os olhos, mostrando a pergunta para Dulce.

A morena pensou por alguns segundos. “Uma idade boa.”

“Essa opção não tem e isso nem é uma resposta.”

Dulce suspirou. “Tudo bem, tudo bem. O que você acha?”

“A partir dos quatro anos seria bom.”

“Até os... Dez?”

“Acho que sim.”

“Acho não vai ajudar aqui.” Dulce suspirou. “Isso, entre quatro e dez. Perfeito.”

“Você ainda está nervosa com isso, não está?”

“Não! Óbvio que não!”

“Dulce...”

“Eu estou apavorada!” Dulce admitiu.

Anahi sorriu. “Você vai ser uma ótima mãe. Vamos ser muito felizes.”

Dulce apenas acenou em acordo. “Próxima pergunta.”

“Raça.”

“Eu não me importo realmente com isso.”

“Nem eu.” Anahi sorriu. “Então, todas?”

“Pelo amor de Deus, não! Tá maluca?! Eu não vou adotar uma criança de cada etnia!”

Anahi riu. “Dulce, você precisa relaxar um pouco e prestar atenção no formulário.”

Dulce se inclinou para conferir a pergunta.

Raça:

()Branca

()Negra

()Parda

()Todas (sem preferência)

(N/A Não me lembro se existe mais alguma, mas creio que não, se existir, imaginem ali)

Dulce suspirou de alívio e Anahi riu novamente, marcando a opção que queriam. Elas terminaram de preencher o formulário, entregaram para a assistente social, terminaram com os documentos e saíram.

Anahi tinha um enorme sorriso e Dulce partilhava um sorriso meio nervoso. “Quem devemos avisar primeiro?” Anahi perguntou.

Dulce limpou a garganta, meio desconfortável e olhou para o chão. “Então, eu posso ter surtado um pouco e... Eu queria opiniões, ajudas e conselhos, então eu posso, bem, talvez eu tenha avisado algumas pessoas.”

“Quem?”

“Hm, não muitas, muito, muito pouco na verdade. Eu falei com Claudia, liguei para Christian, Ucker e Maite, que deve ter falado pro Poncho, posso ter falado com sua irmã.”

Anahi riu. “Ok, então todo mundo sabia que você ia concordar, menos eu?”

“Não exatamente. Eu não falei nada confirmando, eu apenas escutei os conselhos e surtei um pouco.”

“Então vamos avisá-los que agora é oficial.” Anahi sorriu, entrelaçando seus dedos com os de Dulce.

“Podemos comer primeiro?”

A loira riu de novo. “Você está sempre com fome. Tudo bem, onde quer ir?”

“Você pode escolher.”

“Eu escolhi da última vez.”

“Estou dando minha vez pra você.”

Anahi beijou sua bochecha. “Ok... Vamos nos lembrar um pouco de casa. Vamos naquele restaurante mexicano perto do estúdio.” Dulce fez uma careta. “Ou podemos ir no restaurante italiano.” A morena fez outra careta e Anahi sorriu. “Você quer escolher?”

“Sim, obrigada. Japonês!” Dulce entrou no carro rapidamente e Anahi deu a volta, rindo.

“Se você queria escolher, porque me pediu pra fazer?”

“Estou tentando ser uma boa esposa aqui!” Dulce exclamou, ligando o carro.

Anahi balançou a cabeça, sorrindo. “Você já é uma ótima esposa.”

“Ótimo, então você paga.”

“QUE? Mas você disse que quer ser uma boa esposa!”

“E você disse que eu já sou, então você paga.” Dulce sorriu.

“O dinheiro é de nós duas.” Anahi revirou os olhos.

“Mesmo assim. Tá na minha carteira, pode pegar.”

“Sério?” Anahi perguntou, levantando uma sobrancelha para ela.

Dulce retornou o olhar, sorrindo. “Vai gastar em sapatos?” Anahi deu um tapa em seu braço, fazendo a morena rir. “Hey, eu estou dirigindo!”

“Você mal saiu do estacionamento. Quer saber, pode mudar o caminho, quero ir no restaurante indiano!”

“Você odeia comida indiana.”

“Sempre tem uma primeira vez.”

Dulce estreitou os olhos. “Eu não gosto de comida indiana.”

“Que pena.”

“Ok, ok, sinto muito. Foi desnecessário.”

“Peça perdão corretamente.”

Dulce suspirou, revirando os olhos. “Anahi, rainha de tudo, meu amor, minha vida, me perdoe pela minha piada sem graça sobre você e sua mania de comprar sapatos, foi totalmente desnecessário. Eu te amo.”

“Agora está bom. Vamos ao restaurante japonês, você paga.”

“Como você disse, o dinheiro é de nós duas.” Dulce provocou.

“Sabe, me bateu uma vontade de comer comida indiana...”

“Eu pago.” Dulce murmurou.

Anahi sorriu. “Que esposa maravilhosa eu tenho.”