Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Portinon_dulce: são enormes, não? Kkkkkkkkkk, me sentindo tarada por dizer isso, mas PEITOS :3

ka_oliveira: status: me sentindo JK Rowling com seu comentário =) ;)

herroni.meus: guenta coração aí, q mais coisa vem kkkk

gleelicia: olha, eu não shippo mt Savirroni, mas posso pensar no caso :)

“Acha que conseguimos?” Dulce perguntou observando os números vermelhos do elevador.

“Que tipo de pergunta é essa?”

“Uma que você responde com sinceridade.”

“Haha, muito engraçado.” Anahi revirou os olhos. “Eu estou falando sério.”

“Eu também.” Dulce sorriu. “Vamos, me diga a verdade. Você acha, mesmo, mesmo, mesmo, que vamos conseguir cuidar de uma criança?”

“Você não?”

“Anahi, eu não sei se você me conhece, mas eu sou uma criança.” Dulce rebateu.

“É, você é.”

“Então, vai mesmo confiar em mim para cuidar de uma criança. É uma criança cuidando de outra. Vai dar merda.”

“Dul, você pode ser meio criança, mas você sabe ser adulta quando precisa.” Anahi sorriu e bateu com o cotovelo nas costelas de Dulce levemente. “Vai ser uma boa mãe, você vai ver.”

“Ai, Deus, as coisas que fazemos por amor.” Dulce brincou, passando o braço sobre os ombros de Anahi. “Vamos logo, loirinha.”

Xxxxxx

“Podemos vê-la?” Anahi perguntou em expectativa.

A assistente social pensou por alguns segundos, antes de sorrir. “Bom, é claro. Me sigam.” Ela se afastou da mesa, arrumando os documentos e arquivos para levá-los na mão. “Como eu disse antes, ela é meio reservada, veio para o abrigo a quase um ano quando o pai foi preso e a mãe morreu em um acidente. Ela já ficou com outra família, mas não conseguiu se adaptar. Pensamos que talvez desse certo com vocês.”

“Claro.” Anahi falou. “E como funciona o processo de adoção depois que ela ficar com a gente?”

“Bom, existe um período de adaptação, alguns meses, e visitas de assistentes sociais, geralmente eu, para ver como vocês estão se adaptando e se o lar é um bom lugar para a criança. Se passarem por esse período vocês a adotam oficialmente. Aqui, chegamos.” Anahi e Dulce olharam através do vidro e viram um pequeno playground com várias crianças correndo e brincando entre 4 a 10 anos. “Ela está ali no balanço.”

Elas se viraram para olhar o balanço onde havia apenas uma criança no momento. Era uma emoção maior do que vê-la pela foto da assistente. Uma linda menininho de 5 anos estava sentada no balanço olhando para o chão de grama artificial. Pele bem moreninha, cabelos cacheadinhos presos por um rabicó e, segundo a foto, olhos castanhos claros.

“Ok, fodam-se meus medos.” Dulce murmurou.

Anahi apenas concordou com a cabeça distraidamente e sorriu. “Ela é linda.”

“E fofa. E dá vontade de apertar. E... Argh.”

“Quando ela pode ir conosco para casa?” Anahi perguntou voltando a olhar para a assistente social.

“Bom, eu tenho que preencher alguns documentos, então, acho que amanhã de manhã, se vocês realmente a quiserem.”

“É claro que sim!” Dulce exclamou ainda observando a menininha.

A assistente sorriu. “Você podem falar com ela um pouco. Seu nome é Joan.”

Xxxxx

“Posso falar com toda a certeza do mundo que esses foram os vinte minutos mais estranhos da minha vida.” Dulce comentou observando a parede de metal do elevador.

Anahi riu. “Vai ser estranho por um tempo. Ela já tem cinco anos, já sabe algumas coisas. Claro que não vai ser fácil no começo, mas não vai ser impossível. Vamos conseguir. Vamos fazer a nossa família.”

Dulce sorriu e concordou. “É claro. Então, devo ligar para quem primeiro?”

“Ligue para suas irmãs e para seu pai. Eu ligo para meus pais e minha irmã e então ligamos para os outros juntas.”

Dulce entrelaçou seus dedos quando saíram do elevador e sorriu ainda mais. “Vai ser ótimo. Maite e Poncho, agora eu e você. Não acredito que estamos amadurecendo tanto.”

“Algo muito necessário, não?” Anahi brincou.

“Só em alguns casos. Mas vai ser algo que olhar para o futuro. Depois que passarmos da fase estranha, claro.”