Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Anahi e Dulce já estão com a garotinha.” Maite anunciou, entrando no quarto e tirando os brincos. “Anahi falou que ela é uma gracinha, mas que está sendo meio difícil por causa do clima estranho.”

“Vai passar. É só elas acharem algo para fazerem juntas.” Poncho disse, tirando a camiseta.

“Temos que ir lá antes que minha barriga cresça e seja impossível viajar de avião.” Maite comentou.

“Quanto tempo vamos ter que esperar para ver o sexo do nosso bebê?”

Ela sorriu. “Acho que em dois meses. Está ansioso?”

“É claro que estou! Nosso primeiro filho!”

“Primeiro? Então quer ter mais?”

Poncho sorriu e se aproximou, abraçando-a pela cintura. “No mínimo cinco.”

“Está achando que eu sou uma máquina de fabricação?” Maite disse apesar de estar sorrindo.

“Tudo bem, podem ser quatro.” Poncho suspirou, entrando na brincadeira. “Mas vamos ter que ter mais três cachorros.”

“Acho que tudo bem, eles não vão sair de mim.” Maite beijou-o levemente nos lábios e se afastou sorrindo. “Eu te amo, sabia disso?”

“Não. Pode me dizer de novo?” Poncho brincou.

Ela beijou-o novamente, com mais força dessa vez. “Eu te amo.”

“Hm, ainda não me convenceu.”

Maite empurrou-o contra a parede e beijou-o apaixonadamente. Quando eles se separaram, ela tinha uma sobrancelha levantada. “E agora?”

“Ok, agora sim. Vou tomar banho, vem?”

“É claro.”

Xxxxxxxxx

“COMO ASSIM, SUA MALUCA?!”

“Caramba, Andy, você me deixou surda agora, muito obrigada.”

“DULCE MARIA ESPINOZA PORTILLA SAVIÑON! COMO ASSIM VOCÊ ADOTOU UMA CRIANÇA AFRICANA?”

“Ela não é da África, Andy, ela nasceu nos Estados Unidos, assim como os pais dela e os avós dela.” Dulce revirou os olhos.

“EU NÃO ME IMPORTO! VOCÊ NÃO PODIA TER TIRADO DOIS MINUTOS DO SEU PRECIOSO DIA PARA ME AVISAR?!”

“Desculpa, Andy. Aconteceu muito rápido. Bom, na verdade, não. Demorou sete meses para achar uma criança para nós, mas, quando acharam, tudo aconteceu em dois dias e meio. Foi uma loucura. E agora ela está aqui em casa para o período de adaptação.”

“Que se foda isso!” Andy exclamou no telefone. “Podia ter me avisado, não?”

“Ok, me desculpa, você está certa e eu estou errada.” Dulce suspirou e revirou os olhos novamente, tirando a jarra de suco da geladeira.

“Quando você ia me contar?!”

“Agora?”

“Vai se fuder, Dulce. Quando eu vou conhecê-la? Quando eu vou poder estragá-la? Posso ser a madrinha?”

“Wow, calma aí, uma pergunta de cada vez. Vamos apresentá-la aos nossos pais primeiro, depois nossas irmãs. Você sabe, para não assustá-la nem nada.”

“Não acredito que vai me deixar por último!”

“Não vou te deixar por último, se você prometer ser normal pode vim depois das nossas irmãs.”

“Como assim: prometer ser normal?! Eu sou muito normal, obrigada!”

“É claro. Diz a mulher que transou com trigêmeas trapezistas russas e me mandou dormir no chão do hotel enquanto fazia isso.” Dulce serviu um copo de suco e tirou o sanduíche da sanduicheira (AVÁ!)

Anahi entrou na cozinha logo depois e dei um selinho em Dulce rapidamente. “Bom dia.”

“Bom dia. Escuta, Andy, eu vou ter que desligar, tenta não aparecer na minha casa de repente e invadir.”

“Espero que você tenha um ataque cardíaco antes de ter um orgasmo.” Andy rebateu. “E quando você acabar com essa palhaçada de conhecer aos poucos, me avisa.”

“Sabe, acho que tem razão, vou te deixar por último. No aniversário de quinze anos dela, eu te ligo.”

Dulce desligou o telefone antes de Andy poder dar uma resposta. Ela tomou um gole de suco e mordeu o sanduíche, antes de olhar para Anahi. “Então, Joan já acordou?”

“Já. Está tomando banho.”

“Sozinha?”

“Ela disse que sabe se virar.”

“Como você disse, ela tem cinco anos.”

“Na verdade, ela me contou que vai fazer seis semana que vem.” Anahi disse. “Pensei que poderíamos...”

“Sem festa.” Dulce cortou-a. “Ainda é muito cedo para demonstrar todas as loucuras.”

Anahi suspirou exasperada. “Tudo bem! Como quiser! Posso, pelo menos, comprar alguma coisa para ela?”

“Claro.” Dulce beijou-a, se afastando com um sorriso. “Eu esquentei água para você fazer seu chá ou sei lá. O que está no plano para hoje?”

“Pensei em levá-la brincar no parque, podemos levar Tony e Leslie também, ela pareceu gostar deles.”

“É uma boa ideia. Vamos cansá-la e evitar o silêncio constrangedor.”

Anahi revirou os olhos. “Claro, porque evitar é a melhor ideia para se acabar com esse momento constrangedor. Temos que conversar com ela, Dul, descobrir do que ela gosta, descobrir se ela está gostando daqui. E temos que achar uma escolinha para ela ou algo assim. Desse jeito, quando a assistente vier vê-la, vai ver que está em uma escola, que tem amigos. Ah, temos que levá-la comprar brinquedos que ela gosta, coisas que ela gosta, roupas e coisas assim.”

“Como sempre, você está disposta a gastar.” Dulce brincou.

“Meu amor, minha filha vai ter tudo que quer.” Anahi sorriu. “O que acha de fazer um piquenique no parque? Ela pode brincar e podemos conversar enquanto comemos.”

“Fique a vontade para arrumar tudo.”

“Mas que esposa cavalheira eu tenho.” Anahi revirou os olhos.

Dulce riu. “Caso você não se lembre, eu tenho 23 primos. E ainda tenho 22 ligações para fazer.”

“É claro.” Anahi sorriu. “Aproveite e ligue para Christopher, não consegui falar com ele ontem.”

O rosto de Dulce se fechou e ela assumiu uma postura séria. “Eu não vou falar com aquele traíra. E eu não quero você falando com ele também.”

“Ele é nosso amigo, Dulce. Ele merece, pelo menos, saber que temos Joan agora. E você não pode me proibir de falar com ele.”

“Eu não quero ele perto de você.”

“Você está sendo ridícula.”

“Ah, estou?” Dulce zombou. “É claro que estou, não é? Quer dizer, não é como se ele tivesse te beijado antes.”

“Foi um impulso idiota e...”

“Então eu posso ter impulsos idiotas também?”

“Você sabe que a situação é bem diferente!” Anahi exclamou com raiva. “Eu pressionei ele para me contar o que estava acontecendo, ele ficou nervoso e me beijou. Ele está apaixonado por mim. Então, a menos que você não me ame mais, não, você não pode fazer o mesmo!”

Dulce suspirou e passou a mão pelos cabelos. “Não vamos brigar agora, e, certamente, não vamos brigar por causa disso. Eu vou fazer as ligações, mas não vou ligar para ele. Escrevo um e-mail, se você insiste. Ou peço para Christian ligar.”

Anahi suspirou e balançou a cabeça. “Tudo bem, desculpa ter gritado.”

Dulce beijou sua testa carinhosamente. “Veja se Joan precisa de ajuda, vou fazendo algumas panquecas enquanto falo com eles.”