Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

A todas que fizeram macumba... Não era necessário, se algo der errado, vou culpar vocês kkkkkkkkkkk

Mas falam muito dessa macumbaonline, vou tentar fazer uma e ver no q q dá kkkkkkkkkk

Bom, gente, novo capítulo, ainda não estou postando muito porque estou tentando me achar nos capítulos que estavam no pen drive e onde parei e tals...

Aproveitem =)

“Cacete!” Christian exclamou. “Quase que arrancam meu braço lá fora!”

Dulce segurou um sorriso. “A notícia já espalhou?”

“Mais rápida que uma bala.” Christian suspirou. “Devo dizer, não vejo tantas pessoas juntas desde... Bom, não faz tanto tempo assim, mas elas não estavam tentando me agarrar pra pedir novidades. Caramba, ninguém viu que eu tinha acabado de chegar? E eu não quero nem comentar sobre a enfermeira me pedindo um autógrafo.” Ele balançou a cabeça. “Então, como vai?”

“Ela entrou faz uns dez minutos.” Anahi respondeu.

“Podemos ouvir os gritos?” Christian perguntou.

“Estamos três andares abaixo.” Dulce falou lentamente, como se tentasse discutir com uma criança.

“Que seja. Onde está o Ucker?”

“Ainda não apareceu.”

“Será que aconteceu alguma coisa?” Anahi perguntou, parecendo preocupada.

Dulce lhe lançou um olhar desconfiado, mas o olhar frio que Anahi lhe devolveu a fez estremecer e olhar o chão imediatamente. Joan, que havia voltado a dormir nos braços de Dulce, se mexeu um pouco.

“Foi uma sorte nenhum de nós termos ido embora.” Christian comentou.

“Apesar do Ucker ter desaparecido. Os pais deles devem chegar daqui a pouco. Sei que Poncho ligou para avisar.”

“E como ele está?”

“Em pânico.” Foi Dulce que respondeu com uma risada silenciosa para não perturbar o sono de Joan. “Se ele não desmaiou no caminho, já foi uma grande conquista.”

“Quando você for passar por isso, vamos ver como você vai reagir.” Christian riu.

Dulce lhe lançou um olhar de aviso, que o fez se calar imediatamente. Anahi havia baixado seu olhar para suas unhas impecáveis como se eles tivessem desaparecido de repente. Christian sentou na cadeira ao lado de Dulce e se aproximou um pouco.

“Deixe-me adivinhar: ela está furiosa com o que aconteceu lá no boliche?”

“A última vez que a vi tão irritada foi quando derrubei sua bolsa de não sei quem fez na grama molhada.” Dulce sussurrou de volta, com cuidado para Anahi não ouvir. “Ela tem razão para estar brava?”

“Além do fato de você ter feito piada e provocações o tempo inteiro?” Christian rebateu.

“Foi ela que começou, ameaçando me matar.” Dulce se defendeu.

“Dulce, você está com Anahi tempo suficiente para saber que fazer chacota dela enquanto ela já estava irritada não ia ser uma boa ideia. Ela já estava cuspindo fogo porque você tinha feito não sei o que com ela no armário, e eu nem quero saber o que realmente aconteceu, e que todo mundo tinha percebido. Se você tivesse simplesmente ficado de boca fechada ela não estaria te tratando como se você tivesse atropelado a vó dela.”

“Muito obrigada pelo apoio, Christian.” Dulce resmungou.

“Hey, já nasceu?” Eles se afastaram para verem Ucker andando apressadamente pelo corredor com uma pequena sacola em uma das mãos.

“Ainda não.” Anahi respondeu, parecendo um pouco menos irritada.

“Onde estava?” Christian perguntou.

“Ah, eu parei pra comprar alguma coisa.”

“Para o bebê?” Foi Anahi que perguntou.

“Não, pra mim.” Ucker sentou em uma cadeira e tirou um sanduiche da sacola. “Estou morrendo de fome.”

“Nossa melhor amiga está em trabalho de parto e você para pra comprar comida?” Anahi parecia incrédula.

“Pelo que eu ouvi falar, isso pode demorar horas. Então, sim.” Ucker respondeu.

Dulce ficou em silêncio alguns segundos, antes de rir abertamente. Eles a olharam confusos, esperando Dulce se controlar para explicar. Demorou uns dois minutos, mas, por fim, ela respirou fundo e falou: “Por que eu não pensei nisso?! Quer dizer, isso é uma coisa que eu, claramente, faria! Caramba, eu também estou morrendo de fome e não fui capaz de pensar nisso!”

“Isso é engraçado por quê, exatamente?” Christian perguntou, mas Dulce apenas riu novamente. Ele olhou para Anahi. “Você, por acaso, danificou o cérebro dela com uma pancada muito forte?”

Joan acabou acordando com toda a movimentação e barulho e Dulce, finalmente, parou de rir quando Anahi lhe lançou um olhar irritado. “Pode voltar a dormir, meu amor.” Anahi falou com uma voz suave.

“Eu estou com fome.” Joan resmungou entre sua nuvem de sono.

“Dulce, tem certeza que ela não é sua filha biológica?” Christian riu.

Dulce revirou os olhos. “Há-há.” Ela se aproximou perigosamente. “Anahi vai me matar se ela sequer desconfiar que você está falando sério.” Ela se afastou e riu, como se estivesse partilhando uma piada. “Bom, eu vou dar uma olhada na lanchonete e ver o que eu acho. Você fica com a mamãe enquanto eu vou lá?” Dulce perguntou para Joan, que parecia estar sendo vencida pelo sono novamente.

Dulce passou Joan para o colo de Anahi com cuidado, antes de endireitar as costas e suspirar. “Ok, preparando para enfrentar a multidão enlouquecida.” Ela brincou.

“Tem uma lanchonete aqui no hospital.” Christian falou.

“Ah, eu sei. Mas pra chegar nela tem passar na frente da porta de entrada.”

“Onde tem um mar de pessoas.” Christian concluiu com um sorriso solidário. “Boa sorte. Vê se tem um sanduiche de pasta de amendoim pra mim, ok?”

Dulce revirou os olhos. “Quer alguma coisa, amor?”

“Não.” Foi a resposta seca e desprovida de emoções de Anahi.

Ucker lançou um olhar confuso entre as duas, enquanto mastigava uma mordida generosa de seu sanduíche. “Anahi quer arrancar a cabeça de Dulce.” Christian explicou rapidamente e silenciosamente enquanto Dulce se afastava. Ucker apenas acenou em reconhecimento e voltou a comer.

“A culpa é dela.” Anahi falou.

“Ah, oi, Any. Você ouviu, é?” Christian deu uma risada nervosa.

“Eu não sou surda, sou?”

“Poxa, deixa pra descarregar a raiva em Dulce.” Christian murmurou, alisando uma onda imaginária na calça.

Anahi apenas suspirou e puxou Joan para mais perto, embalando-a contra seu peito.