Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Ele é um anjo.” Poncho sussurrou tão baixo que Maite quase não o escutou.

“Ele é.” Maite concordou com os olhos transbordando de lágrimas. Em seus braços, embalado cuidadosamente em um cobertor verde claro, estava o novo motivo de viver de ambos.

Poncho secou uma lágrima que insistiu em sair por seus olhos, enquanto observava seu filho recém-nascido dormindo nos braços de sua esposa. “Ele é tão pequeno.” Ele murmurou, passando seus dedos pelos cabelinhos pretos e ralos do bebê.

Maite riu suavemente. “Muito pequeno.” Eles ficaram em silêncio por alguns minutos, apenas admirando seu filho. “Ele tem seus olhos.”

“Graças a Deus, ele é seu mesmo!” Os dois se viraram para ver Dulce parada na porta com um sorriso enorme.

“Hey, Dulce.” Maite cumprimentou com um sorriso que podia iluminar o quarto.

“Ordens da enfermeira. Um por vez.” Dulce revirou os olhos enquanto ela entrava e fechava a porta silenciosamente. “Como você está?”

“Cansada, mas incrivelmente feliz.”

Poncho beijou o topo de sua cabeça carinhosamente. Dulce sorriu para a visão da família feliz. “Então, posso conhecer... Peraí!” Ela deu um pulo, animada. “Menino ou menina?”

“Menino.” Eles responderam ao mesmo tempo.

Dulce fez uma careta e murmurou: “Droga!”

Poncho e Maite se entreolharam, confusos, antes dele sorrir. “Você apostou com Christian, não foi?”

Dulce tentou parecer envergonhada, mas não resistiu ao sorriso. “Vocês me conhecem. Desde que vocês deixaram no mistério rolar, eu tinha que fazer uma aposta. É da minha natureza.” Ela deu de ombros.

“Eu não acho que...”

“Isso é apenas um detalhe, May, apenas um detalhe. Mas, então, posso conhecer o rapaz?”

Maite sorriu e Dulce se aproximou. Ela se sentou na beira da cama e olhou para o pequeno bebê dormindo nos braços de sua amiga.

“Meu Deus, ele é tão lindo!” Dulce sussurrou. “E pequeno!” Maite colocou o bebê cuidadosamente nos braços de Dulce, que embalou-o cuidadosamente. “Oi, pequeno. Bem vindo ao mundo. Ele é uma droga, mas tem comida e vídeo-game.” Poncho revirou os olhos, apesar de estar sorrindo. “E você tem um monte de tios e tias que te amam muito. Eu vou te ensinar a azarar as menininhas, ok? E como olhar para as bundas discretamente. E também...”

“Acho que já entendemos. Você quer transformar meu filho em um tarado.” Poncho interrompeu.

“Eu só quero ensinar ele a admirar as coisas boas da vida.” Dulce rebateu.

“Peitos e bundas?”

“Mulheres em geral, mas sim, peitos e bundas.” Dulce sorriu. “Mas eu também vou ensinar você a irritar o tio Chris.” Ela deu um beijo suave na pequena cabeça do bebê e entregou-o para Maite novamente. “Como vão chamá-lo?”

“É surpresa.”

“Ah, qual é, Poncho!”

Poncho riu. “Eu estava brincando. Você fez uma aposta sobre isso também?”

“Obviamente.”

Ele revirou os olhos, mas foi Maite que respondeu. “Sebastián.” Dulce fez outra careta. “A careta foi pro nome ou pra aposta?”

“Eu disse que ia ser Juan.” Dulce balançou a cabeça. “Bom, eu vou... Deixar os outros entrarem... Parabéns...”

“Dulce?”

“Hm?”

“Você está chorando?”

“O que? Não... É claro que não... É que tem um cisco no meu olho...” Dulce fungou um pouco.

Maite sorriu. “Você pode chorar se quiser.”

“É que... Eu... Eu estou devendo 100 dólares para Christian... É por isso... Só... Só por isso...”

“Dulce...”

“Eu to emocionada, ok?!” Dulce balançou a cabeça. “É que vocês estão tão felizes, vocês acabam de começar a família perfeita, e vocês merecem essa felicidade e muito mais, e Anahi quer me matar e eu só... Estou tão feliz por vocês.” Ela deixou as lágrimas fluírem livremente.

Poncho atravessou o quarto e abraçou-a, já que Maite não estava em condições de fazer aquilo no momento. “Eu sei. Obrigado.” Poncho beijou sua cabeça e acariciou suas costas suavemente.

Dulce separou-se dele bruscamente. “É...”

“Muita viadagem.” Poncho riu. “Eu sei, eu sei. Você faz pose de durona, Dulce, mas você acabou de chorar por ver um bebê.”

“Poncho, eu só não te bato agora, porque seu filho recém-nascido está aqui.” Dulce tentou parecer séria, mas acabou sorrindo e dando um leve soco no ombro de Poncho. “Parabéns, paizão.”

Dulce saiu logo depois, tentando esconder o fato de que estava chorando... E falhando miseravelmente. “O que aconteceu lá dentro? Alguém disse que você tinha que vender seu carro?” Christian brincou.

Dulce apenas secou o resto das lágrimas e respirou fundo. “Você não tem sentimentos, Christian, honestamente, você não tem um pingo de sentimentos.” Ela balançou a cabeça. “Tem um bebê lá dentro! Dos nossos melhores amigos! Você tem que ver o brilho de felicidade. Tem uma nuvem de felicidade constante naquele quarto. E você fica aí...” Ela foi interrompida quando uma nova trilha de lágrimas começou a descer pelo seu rosto. “Eu te odeio.” Ela resmungou, virando de costas.

“Oooook...” Ucker levantou. “Eu vou...” Ele abriu a porta e entrou rapidamente.

Christian olhou para Anahi quase em pânico. A última vez que ele tinha feito Dulce chorar foi quando esfregou uma cebola no rosto dela, então não foi uma questão emocional, agora ele não tinha ideia do que fazer. Anahi apenas lançou um olhar de aviso para ele. Joan pulou de seu colo e passou os bracinhos pela cintura de Dulce.

“Mamãe, por que você está chorando?”

Dulce se ajoelhou, ficando no mesmo nível dos olhos de Joan e sorriu entre as lágrimas. “São lágrimas de felicidade, meu amor. Eu estou feliz, é por isso que estou chorando.”

Joan ficou pensativa por alguns segundos. “Por causa da tia May?”

“É, minha pequena, por causa dela e do tio Poncho. Eles estão muito felizes, então eu fiquei feliz também.”

“E então você chorou.” Joan completou confusa.

Dulce riu e acenou com a cabeça. “Lágrimas de felicidade.” Ela lembrou suavemente.

Joan abraçou Dulce com força. “Tudo bem.” Ela murmurou no ombro de Dulce, que sorriu e abraçou-a também. “Eu posso ver o bebê também?”

“Você vai com a mamãe quando ela for, ok?”

“Ok.” Joan se afastou e voltou para o colo de Anahi.

Dulce ficou ajoelhada no chão por alguns segundos, tentando se recompor, antes de se levantar e respirar fundo. “Eu vou...” Ela limpou a garganta, tentando se livrar da rouquidão que seu choro causou. “Alguém quer uma água ou algo assim?” Todos negaram. “Certo, então eu vou lá na lanchonete comprar... qualquer coisa.”

Depois de Dulce se afastar o suficiente, Christian deu um suspiro de alívio. “Achei que eu ia ficar encrencado.” Ele riu um pouco. “Que maricas, chorando desse jeito.” Ele zombou.

“Christian, cala boca.”

“Sim, senhora.”

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“Ele é muito bonitinho!” Joan exclamou, se jogando na cama do hotel. “E pequeno também. Mas ele só ficou dormindo.”

“Por que ele ainda é recém-nascido, amor.” Anahi explicou com um sorriso. “Quando ele crescer mais, ficar mais velho, ai ele vai conseguir correr, pular, brincar.”

Joan ficou pensativa. “Lá vem bomba.” Dulce murmurou para si mesma, tirando o tênis. Anahi lhe lançou um olhar de irritação.

“O que ele é meu?” Joan perguntou.

“Bom, não somos realmente irmãs do Poncho e da May, mas nós consideramos que somos, então eu acho que seu primo, talvez, ou um amigo.” Dulce respondeu distraidamente.

“Então eu sou como uma sobrinha pra eles?”

“Basicamente.” Dulce tirou o cinto e jogou dentro da mala, fazendo Anahi revirar os olhos para sua desorganização.

Joan pensou por mais uns segundos. “Mas não vamos morar juntos?”

“Não. Nós moramos nos Estados Unidos e eles aqui.”

“Então não vou ver meu primo/amigo muitas vezes?”

“Sempre que for possível você vai vê-lo sim.”

Mais alguns segundos de silêncio. Dulce começou a tirar a calça, enquanto Anahi tirava os brincos. “Eu quero um irmão.”

Dulce acabou enroscando o pé na calça e caiu no chão. Anahi deixou seus brincos caírem, mas se recuperou rapidamente, juntou-os e se virou para Joan com um sorriso meio nervoso. “Por que, meu amor?”

“Porque eu gostei do bebê da tia May e do tio Poncho. E eu quero alguém para brincar comigo.” Joan explicou, não ciente de que seu simples desejo quase deu um ataque cardíaco em Dulce.

“Mas mamãe e eu brincamos com você.” Anahi argumentou.

“Eu sei, mas eu quero uma criança para brincar comigo.”

Anahi suspirou. “Já está tarde, meu amor, vamos nos trocar e dormir.”

Joan passou correndo até o banheiro. Anahi suspirou de alivio e olhou para Dulce, que ainda estava caída no chão, de barriga para cima, encarando o teto com os olhos arregalados. Anahi suspeitava que nem respirando ela estava.

Anahi franziu a testa. Ela precisava pegar suas roupas na mala, mas Dulce estava caída na frente do banco onde ela estava. A loira observou Dulce mais um pouco. Ela parecia estar no meio de um transe. Anahi deu de ombros e desviou dos membros de Dulce, ficando em pé em cima dela e vasculhou a mala atrás do pijama de Joan e uma camiseta larga para si.

“Caramba...” Ela ouviu Dulce murmurando.

Anahi, confusa, olhou para baixo e viu Dulce olhando para cima com um enorme sorriso safado. Foi quando ela se lembrou que usava um vestido. Ela pegou as roupas rapidamente e se virou, fazendo questão de pisar na mão de Dulce enquanto se afastava.

Enquanto a morena xingava sua dor no chão, Anahi entrou no banheiro, tentando, inutilmente, segurar um sorriso de satisfação.

Por favor, não me batam por ter escolhido esse nome kkkkk Eu sei que não é o nome mais bonito do mundo, mas eu queria algo mexicano, até pensei em Javier, mas a criança já ia nascer com 30 anos kkkkkkkkk

Enfim... Comentem =)