Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Vverg: A mensagem que fica é: nunca deixe Anahi com raiva kkkkkkkk

Lalipeter: muito obrigada =) :3

“Você teve o celular confiscado?” Christian gargalhou, atraindo a atenção de algumas pessoas que passavam no corredor e um olhar mal humorado de uma enfermeira.

“Isso não é engraçado, Christian.” Dulce revirou os olhos.

“É hilário! Você já estava ferrada e foi lá e se ferrou mais ainda. Por que diabos você disse para ela que ia dar os brincos para outra pessoa?! É a mesma coisa que assinar uma admissão de culpa! Meu Deus, Dulce, eu achei que você era inteligente.”

“Eu, sinceramente, espero que você morra lentamente e agonizando.” Dulce suspirou.

“Quantos anos você tem? 15? Fez coisa errada e a mamãe teve que confiscar o celular e te colocar de castigo? Você também não pode mais mexer no computador, nem ver TV?”

“Ela acabou de entrar na TPM, ok? Cala boca.”

“Tá de castigo, tá?”

“Meu Deus, eu estou falando com uma criança.” Dulce resmungou, se levantando e deixando Christian rindo na cadeira. Ela andou até onde Ucker estava escorado, mexendo no celular. “E aí?” Ela perguntou como forma de cumprimento.

“Hey.” Ele disse, guardando o celular no bolso de trás da calça. Ele parecia sem saber o que fazer.

Dulce deu um leve soco no ombro dele. “Relaxa. Então, estava vendo pornografia, que guardou o celular tão rápido?”

Ucker riu um pouco. “Não. Só é bom dar atenção total quando alguém fala com você, não é?”

Dulce estreitou os olhos com um pequeno sorriso, mas não insistiu no assunto. “Pelo menos você ainda tem o seu celular.”

Ucker sorriu. “Eu vi Anahi com dois celulares antes. O que você fez?”

“Foi só uma piada!” Dulce se defendeu, fazendo Ucker rir. “Anahi pensa que eu estou ‘me esfregando com uma puta qualquer’ e essas foram as exatas palavras dela.”

“E você está?”

Dulce arregalou os olhos. “O que?! Não! Claro que não! Nós temos uma filha, somos uma família, estamos juntas a tanto...”

“Isso nunca impediu ninguém de trair antes.” Ucker rebateu. “Pais traem as mulheres enquanto elas cuidam dos 5 filhos em casa. Mulheres traem seus maridos depois de 10 anos de casados.”

“Traição é uma fraqueza. É uma fuga de seus problemas. Se eu traísse Anahi toda vez que a gente tivesse uma discussão sobre algo ou que ela estivesse com raiva de mim ou fazendo greve de sexo ou qualquer coisa do tipo, eu já tinha dormido com metade das mulheres do México.”

Ucker pensou por alguns segundos. “Eu acho que é nobre de sua parte não cair em tentação. Eu sei que você passa seus dias cercada com várias mulheres bonitas, algumas que matariam para dormir com você.”

Dulce zombou. “Eu amo Anahi. Jamais iria arriscar perdê-la por causa de uma noite de sexo.” Ela deu de ombros. “Além disso, para mim, não existe alguém mais linda do que ela.”

“Você sabe que ela não está escutando, certo? Que você não precisa bajular ela.”

A morena riu. “É apenas o que eu penso. Mas, então, como vai a vida?”

“Além de corrida e estressante? Tem meu disco, meus shows. Nada mais. Estou quase sem uma vida social por causa disso. Mas desde quando conseguimos uma vida pessoal nesse ramo, não é? Entretanto... Nada, esquece.”

“Ah, começou, termina.” Dulce pressionou, dando uma leve cotovelada nele. “Entretanto o que?”

Ucker corou um pouco e coçou a nuca. “Eu, bom, eu conheci alguém.”

“Ah, meu pai!” Dulce exclamou com um enorme sorriso. “Tá brincando!”

“É alguém que eu conheci durante uma viagem. Ela é muito bonita, inteligente, engraçada.” Ele deu de ombros.

“Quer dizer que você não vai mais ficar rondando Anahi?” Dulce perguntou esperançosa.

“Dulce...”

“Eu to brincando.” Ela riu. “Fico feliz por você, Ucker. Você pode ter sido um canalha em se apaixonar pela minha esposa, mas você se afastou quando eu pedi e, apesar de ter beijado ela, você não tentou nada realmente. Sei que fui meio dura com a situação, mas eu cheguei em casa e peguei vocês dois se beijando, então você falou que estava apaixonado por ela e eu só entrei em pânico. Mas você merece ser feliz e eu gostaria de retomar nossa amizade.”

“Com certeza.” Ucker sorriu alegre. “Obrigado, Dul.”

“Espero que dê certo com essa garota.”

“Eu também, acredite.” Ele riu um pouco.

“Hey, May ganhou alta!” Christian exclamou, acenando para eles irem.

“Graças a Deus. Se eu tivesse que esperar mais duas horas eu mesma ia assinar a merda da alta.” Dulce resmungou, indo até Christian com Ucker atrás.

Maite chegou em uma cadeira de rodas segurando confortavelmente Sebástian em seus braços usando uma pequena roupinha enrolado em um cobertorzinho verde. Poncho andava ao seu lado, segurando uma pequena mala de roupa, enquanto um enfermeiro empurrava a cadeira.

“Isso era mesmo necessário?” Ucker questionou baixinho.

Dulce apenas sorriu. “Então, Tita, pronta pra enfrentar a multidão enlouquecida?”

“Nem um pouco. Sebástian está dormindo e expor ele aos flexes agora não parece ser muito inteligente.”

Anahi chegou até eles com passos rápidos. “Eu pedi pro motorista estacionar o mais perto da porta possível.” Ela disse. “Vocês vão no táxi e nós nos encontramos na sua casa, assim que conseguirmos sair da muvuca.”

“Obrigada, Any.” Poncho sorriu agradecido.

“É, nós sabemos que essa também vai ser a primeira vez que eles vão fotografar Joan.”

“Vamos garantir a sobrevivência deles por um ano inteiro com o dinheiro que vão ganhar.” Dulce brincou, pegando Joan no colo.

“Podemos garantir dois anos, se Ucker me agarrar lá fora.” Christian disse.

“Ah, eu aposto que você ia gostar do Ucker te agarrando.” Dulce provocou.

“Eu só não te bato porque você está com sua filha no colo.” Christian revirou os olhos.

“Nunca mais vou te soltar, né amor?” Dulce falou, beijando a testa de Joan, que apenas riu.

“Bom, vamos lá.” Maite levantou, cobriu cuidadosamente a cabeça e o rostinho de Sebástian e respirou fundo.

Poncho sorriu e passou seu braço pelos ombros dela. “Ok, vamos enfrentar os malucos!” Christian exclamou, andando em direção à porta.

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“É uma pena ter que ir embora.” Anahi suspirou. “Ele é tão calmo...”

“Com certeza filho da May. Essa calmaria toda é a prova que não houve troca na maternidade.” Dulce brincou. Anahi revirou os olhos. “Eu já te pedi desculpa umas dez vezes. O que mais você quer?”

“Uma casa em Cancún.” Anahi cruzou os braços e a olhou com uma sobrancelha levantada.

“Olha nos meus olhos e diga que você não gostou.”

“Não gostei do que?”

“Do que houve no armário.”

Anahi corou. “Joan está logo ali no banheiro.”

“Tomando banho. Ela não vai escutar. Me responde.”

“Eu não...”

“Lembre-se de olhar nos meus olhos.”

Anahi fez o que ela pediu e hesitou alguns segundos. “Ok! Eu gostei do que aconteceu. Mas não gostei de onde aconteceu.” Ela acrescentou rapidamente quando viu o sorriso satisfeito de Dulce. “Você, honestamente, não podia esperar alguns dias até chegarmos em casa?”

“A ideia era muito tentadora para ignorar.”

“E por que diabos você trouxe aquele strap on na viagem?”

Dulce deu de ombros. “Como eu disse: a ideia era muito tentadora.”

“Joan podia ter visto.”

“Vamos lá, você sabe que eu não seria tão descuidada.”

“Mesmo assim usou aquele negócio em publico.”

“Com uma calça larga e com muito cuidado para não revelar. Vamos, Anahi, pare de pensar nisso.”

Anahi suspirou pesadamente. “Sem mais sexo em público, ok? E principalmente daquele jeito.”

“Tudo bem, como quiser.” Dulce concordou.

“E mantenha o juramento que você fez no corredor.”

“Claro.”

A loira olhou para o chão para esconder o sorriso. “Foi bom.”

“Anahi...”

“Ok, foi ótimo.” Anahi corou e olhou para cima. “Tire esse sorriso daí ou eu mesmo vou tirar.” Dulce apenas ergueu uma sobrancelha em diversão. “Como eu disse: sem mais sexo em público.”

“Sim, senhora.”

“Ótimo.”

Dulce se aproximou e lhe deu um beijo carinhoso nos lábios. “Te amo.”

“Eu também te amo, mas agora sai, tenho que levar a roupa de Joan.” Anahi empurrou Dulce para trás, mas a morena se manteve firme e lhe deu outro beijo antes de se afastar.

“Posso ter meu celular de volta?”

Quando o sorriso de Anahi sumiu, Dulce imediatamente descobriu que não deveria ter pedido aquilo. “Por que?! Pra ligar pra puta?! Você vai ter ele de volta depois que eu terminar minha busca pela bruaca.”

“Mas não tem nenhuma bruaca.” Dulce argumentou.

“É o que vamos ver...”