Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Faz muito tempo... Eu sei.

Eu sou uma preguiçosa... Eu sei.

Não deveria ter deixado vocês esperando por tanto tempo... Eu sei.

A vida é uma droga... Eu sei.

E também sei que eu deveria ter tentado postar pelo menos um capítulo por dia ou semana nesse tempo, mas minha cabeça tava tão cheia de coisas que não tinha espaço pra criatividade. Sinto muito. Mesmo.

Mas eu voltei, por enquanto kkkkkk.

Obrigada a todos que não me abandonaram e que não me odeiam, bem-vindo aos novos leitores e espero que se divirtam

Dulce suspirou e limpou a garganta, rezando para sair daquela situação ilesa. “Boa tarde.”

“Hum.”

Ela respirou fundo e olhou ao redor da sala, sorrindo ao ver Joan usando seu pequeno tutu rosa. “Eu, hãn, acho que sinto muito. Eu entrei em pânico.”

“Você anda fazendo muito isso ultimamente.”

“É, eu sei.” Dulce balançou a cabeça. “Então... Estou perdoada?”

“Você vai conversar comigo ao invés de discutir com seus próprios pensamentos e entrar em pânico toda vez que temos um assunto sério?”

“É claro.”

“E pare de entrar em pânico quando eu peço pra você ir ao mercado. Não é tão difícil escolher um shampoo.”

Dulce corou. “É que são tantas opções e eu nunca sei qual pegar.”

Anahi revirou os olhos. “Não é razão pra pânico. Mas eu estou falando sério, Dulce. Eu não quero você decidindo as coisas sozinha. Nós temos que conversar. Somos um casal e como tal decidimos as coisas juntas. Certo?”

“Sim, senhora.”

“Vai conversar comigo?”

“Sim, senhora.”

“Vai tentar diminuir os ataques de pânico?”

“Sim, senhora.”

“Pare de falar isso.”

“Sim, senhora.”

Anahi suspirou. “A aula já está quase acabando. Senta aí.” Anahi deslizou um pouco para o lado e Dulce se sentou.

Elas assistiram Joan por alguns minutos, até que Dulce franziu a testa. “Amor.”

“Hm?”

“Por que diabos a colocamos no balé? É tão chato.”

Anahi, finalmente, a olhou como se ela fosse louca. “Você queria colocá-la onde?”

“Sei lá, mas futebol é bem mais divertido. E eu ia gostar de assistir.”

A loira balançou a cabeça. “Ela quis balé. E para de reclamar. É só assistir sua filha dançando... ou tentando dançar, mas já é um começo.”

Dulce suspirou. “Agora eu me lembro porque nunca fiz balé.” Ela resmungou para si mesma.

Mais alguns minutos se passaram e a professora anunciou o fim da aula. Dulce segurou um suspirou de alívio, pois Joan corria em sua direção, parecendo a criatura mais fofa que ela já vira na face da terra.

“Mamãe, mamãe, vocês me viram?” Ela pulou no colo de Dulce, que sorriu mesmo tento o ar arrancado de seu corpo.

“É claro que vimos. Você estava maravilhosa.” Anahi respondeu, passando a mão por seu rosto.

“O que você achou, mãe?”

Dulce considerou falar que foi uma chatice, mas ao ver o olhar de pura alegria nos olhos de Joan, reconsiderou a ideia. “Você estava perfeita, minha princesa. O que acha de tomar um sorvete agora?”

“SIM!”

“Então vamos lá.” Dulce a levantou em seu colo e beijou sua bochecha. “Dirige, amor? Eu tenho que falar o quão maravilhosa minha filha estava dançando.” Ela terminou fazendo cócegas na barriga de Joan, que ria e se contorcia em seu colo.

“Você não veio de carro?”

“Peguei um táxi, já havia planejado levar as mulheres da minha vida para uma tarde divertida.” Dulce se inclinou e beijou Anahi rapidamente, antes de beijar a bochecha de Joan.

“Aonde vamos, mãe?” Joan perguntou.

“Surpresa.” Dulce brincou, piscando para ela. Joan riu e se agarrou ao pescoço de Dulce.

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“Amor, você está dormindo?”

“Sim.” Anahi murmurou.

Dulce franziu a testa. “Sério?”

“Uhun.”

“Você fala dormindo agora?”

“Sim.”

“Ah, ok.”

Anahi riu suavemente. “O que foi, Dulce?”

“Bom, eu estava pensando. O Natal é só daqui cinco dias, mas eu estou realmente ansiosa para te dar um presente.”

“Por favor, não me venha com toda aquela analogia da Lebre e da Tartaruga à uma da manhã, pelo amor de Deus.”

Dulce revirou os olhos. “Não, obrigada. Mas ela fazia todo o sentido. Eu não quero te dar um presente porque acho que devo ou você vai se jogar nos braços de Ucker... Você não vai, vai?”

“É uma da manhã, eu estou cansada e quero dormir. Pode ir direto ao ponto?”

Dulce se inclinou e pegou uma pequena caixa em cima do bidê, depois se virou para Anahi e abraçou-a por trás, colocando a caixinha no travesseiro na frente da loira, beijou seu ombro e esperou sua reação.

Anahi suspirou e abriu os olhos. Ela pegou a caixinha e ligou o abajur, virando de barriga pra cima. Ela tirou a tampa da caixinha e tirou o pequeno objeto de dentro. Na pouca luz existente no quarto ela demorou para reconhecer o que segurava, mas seus olhos se arregalaram quando voltou a olhar para Dulce.

“Você... Isso é...”

“Uma chupeta, sim.” Dulce sorriu e segurou a chupeta verde com Anahi. Ambas olharam para a pequena coisa verde. “Você estava certa. Devemos discutir o assunto juntas.”

“É, eu estou certa.”

Dulce riu. “O que acha?”

“Que agora são uma e cinco da manhã e eu ainda estou cansada, mas... Eu te amo, Dulce. E eu quero ter uma família com você. Cinco filhos, no mínimo.”

“Espero que todos venham de você então.”

Anahi lhe deu um tapa na coxa. “Besta.”

Dulce sorriu. “Eu também te amo, Anahi, e eu quero ter cinco, dez, quinze, cem filhos com você. Mas... Só por questão de simplicidade... Podemos parar no cinco, certo?”

A loira riu suavemente e beijou sua bochecha. “Certo.” Ela colocou a caixinha com a chupeta no bidê, desligou o abajur e abraçou Dulce.

Elas ficaram em um silêncio confortável por alguns minutos, então Dulce voltou a falar: “Se bem que cinco também é um pouquinho demais...”

Anahi sorriu. “Vai dormir, Dulce.”

“Sim, senhora.”