Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

gleelicia: então postarei assim que conseguir um bom enredo =)

juliaesoares: não chores kkkk

dannyk: acabo de reconhecer a humildade em você kkkkkkkkk, e como assim zero, moça? Que isso? Kkkkkkkkk

E para a alegria de todos, garotos, garotas e meio-a-meio, eu comecei a postar a web DulcexDemi, por isso, me amem. Nomeei minha mais nova filha de Made In The USA, porque sim, e já postei o primeiro capítulo, então dêem uma passada lá e me digam o que acham =)

http://fanfics.com.br/?q=capitulo&fanfic=32708&capitulo=2

Mas sério, me amem, porque estou com 5 webs em andamento agora e estou quase tendo um treco com isso kkkkk

“Posso te perguntar uma coisa?”

“Falar que não vai adiantar em alguma coisa?” Dulce murmurou distraidamente.

Anahi suspirou. “É sobre isso que quero falar.”

“Sobre eu falar não?”

“Exato.”

“Tudo bem, eu falo que sim, então.”

A loira revirou os olhos e arrancou a revista da mão da esposa, jogando-a para o outro lado do quarto. “Por que está me evitando como se eu estivesse com a peste?”

Dulce levantou uma sobrancelha. “Não estou te evitando.”

“Está sim, desde que chegamos da casa da May!”

Dulce balançou a cabeça. “Não estou, não.”

Anahi cruzou os braços. “Claro, e eu sou Bin Laden.”

“Está morta?”

A loira bufou e subiu na cama, sentando no colo da esposa e beijando seu pescoço. “Você nem me olha mais.” Sussurrou.

Dulce suspirou, colocando as mãos na cintura de Anahi. “Eu só tenho muitas coisas em mente.”

“O que? Fale comigo. Nós prometemos que iríamos resolver os problemas juntas.” Ela exigiu, se afastando um pouco para olhar nos olhos da morena.

Dulce hesitou por alguns segundos, não tendo certeza do que falar ou se era até mesmo a hora para falar o que vinha atormentando sua mente a dias. Ela sabia que estava negligenciando sua esposa, ficando trancada no escritório o dia inteiro sobre o pretexto de escrever ou compor, quando, na verdade, ficava mexendo no computador ou apenas olhando um ponto fixo na parede, enquanto brincava com a cadeira giratória.

“Eu vou te falar, só preciso de mais um tempo.” Dulce disse por fim. Ela precisava organizar sua mente antes de tentar falar qualquer coisa.

“Pelo menos me diga que não é nada horrível, do tipo... você quer se separar de mim ou algo assim.”

Dulce deu um riso zombeteiro. “Claro, como se algum dia isso fosse acontecer. Se eu sugerir isso algum dia, me interne em um hospício.”

“Então o que é?”

A morena não conseguiu resistir ao ver os olhos de sua esposa brilhando com as lágrimas e um sentimento de angústia. Ela suspirou e tentou criar um roteiro de como conduzir a conversa, que ela sabia que seria complicada.

“Ok. Desde que voltamos da casa da May eu venho vendo algumas coisas na internet e...”

“Ai meu Deus, você está vendo pornografia!”

Dulce não conseguiu conter o riso ao ouvir isso. “Claro que não! Por que eu precisaria ver pornôs baratos quando eu tenho você? É a mesma coisa que ter uma Ferrari, mas preferir andar de fusca.”

Anahi revirou os olhos. “Obrigada por me comparar a carros.”

“Te comparei a uma Ferrari.” Dulce corrigiu rapidamente, antes de correr a mãos por seus cabelos. “O que estou tentando dizer é... estive pesquisando sobre algumas coisas. Fiquei procurando reportagens, histórias, revistas sobre o assunto e coisas do tipo. Acho que nós duas sabemos que estamos devendo um presente para Joan de Natal. Amanhã é Ano Novo e isso significa vida nova, certo? Eu só pensei que... Se você quiser... Podemos ir atrás de informações sobre fertilização in vitro ou algo assim.”

Antes que Dulce pudesse entender o que estava acontecendo, Anahi já havia se jogado nela em um abraço apertado. Como não estava esperando por aquilo, Dulce acabou caindo na cama por causa do impacto e demorou alguns segundos para retribuir o abraço.

“Eu te amo.” Anahi murmurou diversas vezes enquanto distribuía beijos pelo rosto da esposa.

“Ok, ok, já senti todo seu amor.” Dulce falou, apesar de estar sorrindo.

“E eu vou felizmente carregar nossos dez filhos.”

“Isso é bom, porque... DEZ?!” Dulce gritou de repente, sentando novamente e olhando Anahi como se ela tivesse admitido atirar no Papa. “Como assim dez?! No máximo dois. Já temos Joan! Quer fazer uma creche aqui em casa?!”

Anahi riu e beijou sua bochecha de novo, parecendo mais feliz do que Dulce a via a algum tempo. “Estou brincando, mas nunca se sabe, não é?”

“Nunca se sabe.” Dulce resmungou. “Nunca se sabe. Vou te dar um ‘nunca se sabe’ logo logo.”

Anahi sorriu largamente. “E o que vai fazer?” Provocou.

Dulce ergueu uma sobrancelha e deu um sorriso malicioso, antes de jogar Anahi facilmente deitada na cama e começar a fazer cócegas nos lugares que ela tão bem sabia que sua esposa quase morria de rir. Foi só depois de longos cinco minutos, que Dulce interrompeu as cócegas e observou uma Anahi ofegante tentando recuperar o fôlego.

“Parece suficiente pra você?” Anahi negou com a cabeça, com o sorriso aumentando lentamente. Dulce balançou a cabeça e se inclinou para beijá-la. “E agora?” Anahi negou de novo e as mãos da morena começaram a subir por baixo de sua camiseta. “Agora?” Anahi acenou em acordo com um suspiro e Dulce sorriu.

Definitivamente a conversa poderia esperar um pouco.