Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

dannyk: minha nota baixa também foi em química e o pior é que eu amo química. Quando você estiver lá rica e famosa, lembra da outra pessoa muito humilde aqui viu kkkkkkkkk

“É um pouco estranho, não acha?” Dulce murmurou na escuridão do quarto.

Elas estavam deitadas na cama, nuas. A morena estava deitada de costas, olhando o teto, perdida em pensamentos a alguns minutos, passando a mão delicadamente pelo cabelo de Anahi, que estava com a cabeça deitada em seu ombro, um braço em sua cintura e uma perna sobre as suas.

“O que é estranho?”

“Imaginar.”

Anahi riu baixinho. “Você precisa ser mais específica, amor.”

Dulce sorriu um meio sorriso divertido. “Imaginar nove meses de gravidez e, então, um bebê.”

“O mais difícil é me imaginar grávida.” Anahi sorriu alegremente e beijou o ombro de Dulce.

“Tem certeza que quer isso? Engravidar, quero dizer. É difícil. Minha irmã quase enlouqueceu meu cunhado por causa dos hormônios.”

Anahi riu. “Quer dizer que vai ser difícil para você?”

“É claro que não. Jamais faria algo desse tipo.” Dulce se defendeu, apesar de estar sorrindo. “Mas é sério. Podemos entrar na fila de adoção novamente ou pagar uma barriga de aluguel.”

“Eu quero fazer isso.” A loira garantiu. “Sempre sonhei com isso. Achar o amor da minha vida, casar e carregar nossos filhos.”

“Eu pousei de paraquedas nesse plano, não foi?”

“Sim.” Dulce fez uma careta. “Mas eu não mudaria nada. Eu te amo. E você é o amor da minha vida. E eu vou, felizmente, carregar nossos filhos.”

“Nosso filho.” A morena corrigiu.

Anahi revirou os olhos. “Não sabemos do futuro.”

Dulce sorriu e beijou sua testa carinhosamente. “É meio inacreditável que vamos mesmo fazer isso. Faz dois meses que registramos Joan como nossa filha e agora...”

“O processo é longo, amor.” Anahi suspirou e a abraçou mais forte. “Acompanhamentos médicos, exames, achar um doador. As chances são grandes que tenhamos que tentar mais que uma vez para conseguirmos engravidar. E então são nove meses de espera.”

“E hormônios.” Dulce acrescentou rapidamente. A loira riu. “Vamos procurar um doador nos registros?”

“Eu acho melhor. É preferível alguém que nunca iremos ver do que chamar alguém que conhecemos e as coisas acabarem saindo de mão. Sei que Christian doaria sem problemas e não teríamos que nos preocupar, mas acho que não devemos misturar as coisas.” Ela fez uma pausa, antes de sorrir. “Quero achar alguém parecido com você.”

Dulce riu. “Tenho certeza que deveríamos procurar alguém como você. Mas vamos discutir isso depois, vamos subir um degrau de cada vez.” Ela beijou a testa da loira novamente e aconchegou-se contra sua esposa. “Vamos dormir um pouco, ok? Podemos iniciar todo o processo amanhã.”

Anahi concordou e beijou seu ombro novamente, antes de sucumbir ao sono.

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“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!”

“Meu Deus, Christian, tem como você ser mais gay?!” Dulce reclamou, olhando ao redor e tentar se ocultar ao ver que todo mundo no restaurante estava olhando para eles.

“É só... Minha sapa favorita! Vocês vão ter mais uma coisinha miúda!”

Dulce revirou os olhos. “O termo correto é um bebê. E não adianta ficar todo animado, não. Anahi fez umas pesquisas e achou um médico com ótimas recomendações, vamos falar com ele semana que vem. E o processo é longo e difícil.”

“Mas você tem que concordar comigo que é uma emoção muito grande ganhar outro afilhado.” Christian deu de ombros.

Dulce olhou-o confusa. “Como assim outro afilhado?”

“Ué, vocês vão me chamar para ser o padrinho, não?”

A morena franziu os lábios. “Você não acha que está pedindo muito? Você já é o padrinho de Joan.” Ela viu que Christian estava prestes a protestar, por isso ergueu uma mão para silenciá-lo. “Não vamos começar com os planos ainda, ok? O caminho é longo.”