Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Juliaesoares: eles aparecem pouco por causa do meu foco em Portiñon, mas vou tentar realizar seu sonho e colocá-los mais na fic kkkkkk

E onde estão vocês? Sumiram? Poxa, poucos comentários :(

Como eu nunca acompanhei nenhuma gravidez eu não sei todos os detalhes sobre isso e minha mãe ficaria meio desconfiada se visse que eu andei pesquisando sobre isso kkkkk, vou dar uma pulada em alguns meses, vou focar mais nos hormônios, pq isso vai ser algo engraçado, e no fim da gravidez, mas isso não significa que vou saindo pulando tudo kkkkkk

Quando os enjôos começaram, nem um mês depois, Anahi se viu presa à comer apenas sopa por vários dias. Foram necessários muitos testes para descobrir que seu estômago parecia aceitar melhor carne de frango e que os enjôos matinais diminuíam se ela tomasse um chá quente antes de ir dormir todas as noites. Ela só melhorava depois dos vômitos rotineiros quando comia um pedaço pequeno de chocolate meio amargo, porque os outros a faziam vomitar novamente.

A muito tempo que Anahi não vomitava daquele jeito e, por mais que antigamente o motivo era diferente, ela não se sentia bem ao pensar que ela pudesse ter uma recaída forte e sua anorexia voltasse.

Dulce continuava ao seu lado, segurando seu cabelo enquanto ela vomitava, fazendo os chás de noite, pesquisando novas receitas de sopas com carne de frango para que Anahi não ficasse enjoada de um tipo só, tendo certeza que um grande estoque de chocolate meio amargo ficasse ao alcance e que Joan entendia que Anahi não era mais uma pessoa alegre pela manhã devido aos enjôos.

Depois de longas semanas de sofrimento, Anahi conseguiu evoluir sua dieta para frango grelhado e um pouco de salada, mas Dulce tinha que ter todo o cuidado do mundo para não usar qualquer tipo de gordura no preparo das refeições ou seria uma longa noite torturante de enjôo.

Maite continuava ligando diariamente com boas dicas de como lidar com os enjôos, o que poderia melhorar, o que poderia piorar, os alimentos que ajudavam, os alimentos que deveriam ser evitados, e coisas assim. Ela e Anahi passavam horas no telefone, falando sobre isso e outras coisas sobre gravidez. Depois todas as novas informações eram passadas para Dulce, que ouvia atentamente e fazia notas mentais para anotar aquilo assim que Anahi virasse as costas, porque Deus sabe que sua memória podia ser uma bosta de vez em quando... Ok, quase sempre.

Dulce e Poncho acabaram se aproximando também, fazendo ligações quase diárias e trocando ideias. Poncho falava dicas sobre como lidar com grávidas hormonais ou sobre o que o futuro reservava. Segundo ele, a fase dos enjôos era a mais fácil. Depois existia a fase do “estou ficando gorda e você vai parar de me amar”. Isso seria seguido de “estou gorda e a culpa é sua”. Então viriam os ataques hormonais, que ele denominou de “estou feliz, triste, com raiva e quero que você exploda, mas também te amo”. E, por fim, a fase do “estou enorme, me sinto feia e quero que esse bebê saia daqui agora”. Mas quando chegasse a hora de nascer, iria vir a fase do “eu não tenho forças para fazer isso, eu não consigo”, que seria seguido do choro do bebê alguns minutos depois.

Dulce estava grata pelas dicas, já se preparando para o que teria que enfrentar futuramente.

Os enjôos de Anahi duraram mais que os de Maite, o que era perfeitamente normal, e eles só pararam no terceiro mês e meio, quando a loira já não podia mais ver chá na sua frente. Dulce também não estava reclamando, porque seus armários pareciam o estoque de chás de um mercado.

Os ultrassons eram realizados com bastante frequência, sabendo que um risco de gravidez em casos de inseminação eram maiores. Todas as fotos atualizadas eram colocadas em um álbum em construção.

A barriga de Anahi começava a se mostrar pouco antes do fim dos enjôos, e parecia crescer rapidamente.

Como Poncho previra, a fase “estou gorda e você vai parar de me amar” apareceu logo depois e Dulce teve que rebolar para fazer Anahi acreditar que ela não estava nem um pouco gorda e que, não, ela não iria deixá-la. Nem duas semanas depois a fase do “estou gorda e a culpa é sua” começou e Anahi ficou sem falar com Dulce por três dias, decidindo que a culpa era toda de Dulce por sua barriga estar aumentando e ela estar ficando “feia”, e que a gravidez foi ideia da morena e que ela deveria estar carregando o bebê e, enfim, a culpa era toda dela.

A única que não sofria com os ataques repentinos era Joan, que não podia estar mais animada para o fim dos longos nove meses. Sobrava até para Christian, que pegava a afilhada em alguns sábados para levá-la para algum parque ou algo assim.

E foi no fim do quarto mês que os hormônios decidiram aparecer.