Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Ainda acho essa ideia meio ridícula.” Dulce comentou, alcançando um balão para Christian pendurá-lo no barbante junto com os outros.

“Você só consegue colocar defeito nas coisas, não é?!” Anahi exclamou do sofá, onde enchia os balões com uma máquina feita para isso. (N/A não pensem em uma coisa extraordinária com dois metros de altura, é um daqueles trecos que você coloca o balão na ponta e bombeia o ar com o braço mesmo kkk).

Christian olhou para Dulce rapidamente, lhe dando um sorriso simpático, antes de continuar a enfeitar a sala. “Obrigado por me ajudarem.”

“Sem problemas.”

“Se você fizesse sozinho ia ficar uma merda mesmo.”

Ele olhou para Anahi. “Eu gostava mais de você quando você não estava grávida.”

Anahi olhou-o com os olhos cheio de lágrimas não derramadas. “O que? Você... você não gosta mais de mim?”

Dulce deu uma cotovelada em Christian. “Não foi isso que ele quis dizer, amor.”

“NÃO FALEI COM VOCÊ!”

A morena deu um pulo e assumiu o trabalho de Christian, que se adiantou para tentar acalmar a amiga hormonal. “É claro que eu gosto de você, Anahi, eu só estava brincando.”

“Ah.” Alívio percorreu o rosto de Anahi, que voltou a encher os balões verdes. Poucos segundos se passaram, antes que ela jogasse o saco de balões nele. “Pare de brincar comigo assim!”

Christian preferiu não comentar isso e se virou para Dulce. “Sua esposa ficou louca.” Ele sussurrou, quase rezando para Anahi não escutar.

Por sorte, ela não escutou. E, por mais sorte ainda, Joan entrou na sala logo depois. “Tio Chris, o que é isso?” Ela perguntou, levantando um pacote para ele.

Os olhos de Christian se arregalaram e ele pegou o pacote antes que as mães dela pudessem ver. “Onde você achou isso, pequena?”

“Estava na gaveta da mesa do seu escritório. Eu estava pintando os desenhos que você imprimiu para mim e a ponta do meu lápis rosa quebrou, eu abri para achar um apontador.”

Christian riu um pouco, tentando disfarçar do olhar desconfiado que estava ganhando das outras adultas na sala. “Vamos lá que eu te mostro onde tem um apontador, pequena.”

“Mas você ainda não me respondeu, tio Chris.”

“É uma bolacha, pequena.”

“Mas estava escrito cami... camiseta...camis...camisinha, isso camisinha.”

Christian ficou pálido quando Dulce agarrou sua mão para pegar o pacote. Ele limpou a garganta, se sentindo muito desconfortável. “Não é nada, pequena. Sério. É que eu não tinha nenhum pacote para usar e aquele foi o único que eu achei.”

“Ah.” Joan franziu a testa. “Posso comê-la?”

“NÃO!” Os três gritaram rapidamente quase em desespero.

“Quer dizer, é do tio Chris, princesa.” Dulce sorriu e pegou-a no colo. “Que tal um chocolate, han?”

“Sim!”

Quando Dulce entrou na cozinha com Joan, Anahi se levantou e bateu no braço de Christian com o negócio de encher balão. “Você ficou maluco?!”

“Eu não lembrava que tinha colocado lá!” Ele se defendeu.

“E lá é lugar de se colocar essas coisas, Christian?!”

“Eu não sabia que tinha um lugar específico para guardar camisinha.”

“Do lado da sua cama seria um bom começo. Meu Deus, Joan achou uma camisinha sua! E se ela perguntar sobre isso de novo?! Eu vou te matar!”

“Hey, hey, hey, pode parando por aí. A culpa não é minha. Já disse que eu não sabia que ela estava lá.”

“É sua culpa sim! E é culpa de Dulce que eu estou gorda e feia!”

“De novo isso?” Dulce suspirou, voltando para a sala, enquanto Joan corria para o escritório de Christian. “Espero que essa seja a única perversão que você tinha naquele lugar.”

Revirei os olhos. “Só porque você não usa, não significa que mais ninguém usa.”

“No escritório?”

“Como se vocês não tivessem se comido pela casa inteira antes de Joan chegar. E aposto que é o que fazem quando eu estou com ela nos sábados do padrinho.”

Anahi franziu a testa. “Sábado do que?”

“É como nós chamamos os sábados que ela passa comigo.” Christian deu de ombros.

“A questão aqui não é essa. A questão é que minha filha achou uma camisinha na sua gaveta.” Dulce relembrou.

“Eu não acredito que perdi isso!”

Eles se viraram, vendo Poncho e Maite parados na porta com Sebástian no colo do pai. “Quero só ver se você vai dizer a mesma coisa quando esse rapaz achar uma camisinha na sua gaveta.” Dulce zombou.

Anahi se aproximou deles rapidamente e pegou o afilhado no colo, distribuindo beijos pelo seu rosto. “Ah, que menino gostoso!” Ela exclamou.

“Puxou o pai.” Poncho sorriu.

“Não estou falando com você.” Anahi quase rosnou.

Ele engoliu em seco e olhou para Dulce. “Os hormônios já começaram, né?”

“Vocês podem, por favor, pararem de falar dos meus hormônios?!” Anahi exclamou quando Maite segurou Sebástian novamente.

Eles ergueram as mãos no sinal mundial de rendição. “Foi mal.” Poncho murmurou.

“E você, Dulce Maria!”

Dulce respirou fundo e se preparou para o ataque que se seguiria. “Sim?”

“A culpa é toda sua!”

“Por que seus hormônios são culpa minha?!”

“Não os hormônios, tudo!”

“Tudo o que?”

“TUDO!”

“Até a guerra no Iraque?” Christian zombou.

“CALA BOCA!”

Os dois deram um pulo, enquanto Maite ria. “Homens e sua incapacidade de compreender a complexidade dos hormônios.”

“Eu não sou homem.” Dulce revirou os olhos.

“Mas pensa como um.” Christian comentou.

“VOCÊ NÃO FALA COM MINHA ESPOSA ASSIM, SEU VIADINHO!” Christian teve que recuar quando Anahi se aproximou rapidamente, batendo o dedo indicado no seu peito. “OLHA O RESPEITO! QUEM VOCÊ PENSA QUE É?!”

“Amor...”

“CALA BOCA VOCÊ TAMBÉM! A CULPA É SUA!” Christian riu, fazendo com que a atenção de Anahi voltasse para ele. “NÃO RIA DA MINHA ESPOSA, SEU IDIOTA! QUER QUE EU TE ARREBENTE?!” Então, do nada, Anahi começou a chorar. “É tudo tão difícil agora. Eu odeio violência.” Todos ficaram meio estáticos sem saber o que fazer, então a loira respirou fundo e olhou para a porta do banheiro do corredor. “Vou retocar minha maquiagem.”

Quando eles tiveram certeza que Anahi não estava escutando, todos respiraram aliviados. “Jesus. Você foi assim, May?”

“Não. Eu era mais controlada, Dul.”

“Poxa, que sorte a minha, não é? Christian, me faça um favor.”

“Eu não vou chegar perto de Anahi até o fim da gravidez!”

Dulce revirou os olhos. “Bom, se eu não sobreviver a essa fase de hormônios, o que eu acho muito provável, tenha certeza que Anahi não seja condenada à prisão perpétua.”

Ele acenou em acordo. “Farei o possível contanto que possa ficar a cinco metros dela.”