Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Dulce acordou sentindo algo molhado contra seu rosto e um peso sobre seu peito. Abrindo os olhos lentamente, se viu encarando uma língua enorme que correu pelo seu rosto novamente.

“Aaaaaaaaaaaaaaa!” Ela gritou, espantando Tony de sua frente. Dulce tentou levantar, mas o peso sobre seu corpo impediu essa ação. Limpando a baba de Tony do rosto, Dulce olhou para baixo e viu Leslie deitada em cima dela, com o corpo dela ocupando praticamente todo o espaço. “Mas o que... Quem deixou vocês entrarem?”

“Leve eles para passear.”

Dulce olhou para a porta da cozinha, onde Anahi comia uma tigela de Sucrilhos. “Você ficou olhando enquanto ele enfiava a baba nele na minha boca?!”

Anahi deu de ombros, muito ocupada com seu café da manhã. “Ele é um cachorro inocente.”

Dulce revirou os olhos e apontou para o chão, um comando que Leslie sabia ser para descer do sofá. A morena se sentou e usou sua camiseta para tirar o resto da saliva de Tony, antes de levantar e ir para a cozinha. Ela pegou um croissant e um punhado de Sucrilhos com a mão, antes de voltar para a sala e comer rapidamente. Logo depois que terminou de comer, sentindo o olhar bastante assassino de sua esposa, ela levantou e anunciou que iria levar os cachorros para um passeio rápido.

Claro que não seria rápido, porque Tony e Leslie, aparentemente, gostavam do sol e do ar fora da casa. Isso ficou muito evidente quando eles tentaram arrastar Dulce pela rua.

De qualquer forma, uma hora depois, eles estavam de volta. Dulce decidiu dar banho neles, o que ocupou mais uma hora de dedicatória para tentar fazê-los colaborar totalmente. Então, depois de colocá-los na parte limpa (ou seja, sem possíveis locais cheios de terra) do jardim, Dulce foi tomar seu próprio banho, desejando poder dormir a tarde inteira em sua cama confortável.

Mas não poderia. Anahi tinha um horário marcado para outro ultrassom, onde elas iriam descobrir o sexo do bebê, se ele colaborasse, claro.

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“A gente vai te levar jantar fora depois, ok, princesa?” Dulce beijou a testa de Joan, que sorriu e acenou em acordo.

“Até depois, querida.” Anahi beijou sua bochecha, recebendo um abraço da filha.

Elas observaram enquanto Joan entrava no colégio e encontravam um grupo de amigos, então entraram no carro e Dulce começou a dirigir pelo caminho que já estava bem gravado na sua mente, já que ia para o consultório a cada duas semanas.

“Animada?” Dulce perguntou, quebrando o silêncio.

“Muito.” Anahi teve que respirar fundo para controlar as lágrimas. “Malditos hormônios.”

Dulce sorriu. “Já estou me acostumando com eles.”

“E o meu cabelo?”

A morena franziu a testa. “O que tem ele?”

“Ficou horrível?”

“Por que estaria horrível?”

“Não é mais loiro.”

Dulce balançou a cabeça, zombando com um som estranho. “Você está com seu cabelo natural e continua linda.”

“Acho que é menino.” Anahi comentou, mudando completamente de assunto.

Dulce, que já estava meio acostumada com essas viradas bruscas de conversa, sorriu. “Menina.”

“Eu estou carregando, eu sei que é menino.”

“Tem absoluta certeza?”

“Não, mas...”

“Então admite que pode ser menina?”

“Claro, porque...”

“Então eu posso estar certa e você errada?”

“Bom, sim, mas...”

“E você está disposta a admitir isso em voz alta daqui uma hora?”

“Se eu estiver errada, sim, mas...”

“Ok, só isso que eu quero saber.”

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“Vamos, diga.”

“Não.”

“Diga.”

“Não vou falar nada.”

“Diga que errou.”

“Não me lembro de ter dito nada.”

“É claro que disse. Devo repetir suas palavras do carro?”

“Eu não quero falar.”

“Mas vai ter que falar.”

Dulce suspirou. “Eu estava errada e sou um pé no saco às vezes.”

Anahi sorriu. “Obrigada.”

“Só porque você acertou que é um menino não quer dizer que é a rainha do bebê.”

Anahi revirou os olhos. “Você não consegue aceitar a derrota, não é?” Ela perguntou enquanto abria a porta de casa.

“Só não quero comentar o fato.”

“Tudo bem, tanto faz.”

Assim que elas entraram em casa, encontraram Christian no meio da sala, assoprando uma corneta muito irritante. “PARABÉNS!” Ele gritou.

Ambas olharam para a parede que separava a sala da cozinha e viram uma faixa enorme com os dizeres ‘É UMA MENINA!’.

“Ãn, Chris...” Anahi franziu os lábios. “É um menino.”

O sorriso dele sumiu quando ele olhou para Dulce. “Você disse que tinha certeza que era uma menina.”

Dulce deu de ombros. “Não tenho visão de ultrassom, dá um tempo. E eu não disse nada sobre comprar uma faixa antes de ter certeza.”

Christian suspirou, subindo na poltrona com uma caneta na mão. Ele teve que se inclinar um pouco para alterar a faixa, escrevendo uma pequena palavra antes das outras. ‘não É UMA MENINA!’

“Ótimo trabalho.” Dulce zombou.

“A culpa é toda sua. Agora me diga onde coloca a escada que vamos colocar isso lá fora.”

“Vai colocar essa merda lá fora? Está errado.”

“Não, não está. Não está vendo o não aqui?”

“Ninguém vai reparar numa palavra minúscula feita de preto no meio de um cartaz colorido e chamativo.”

“Isso vai servir de lição para as pessoas prestarem mais atenção nas coisas.”

“Não vamos colocar isso na casa.”

“Vou aceitar isso se der o nome dele de Christian.”

“Nem morta.”

“Então me diga onde deixa a escada.”

Dulce suspirou. “Na lavanderia.”

“Obrigado.”