Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Veja se isso não é estranho.” Dulce sussurrou.

“É muito estranho.” Anahi concordou. “O que ela está fazendo?”

“Não é meio óbvio?”

“Quer saber por que Andy está fazendo topless no nosso quintal.”

Dulce deu de ombros. “Vai ver não quer ficar com marca de biquíni. Pelo menos Joan não está aqui. Acha que isso iria traumatizá-la?”

“Os peitos de sua prima ou a tatuagem na barriga?”

“Os dois.”

Anahi revirou os olhos. “Você também já teve tatuagens.”

“E você também. Então ambas decidimos voltar a ser pessoas do Senhor e passamos por longas e dolorosas horas de remoção da tinta de nossa pele.” Dulce brincou.

“Tiramos as tatuagens por causa do trabalho.” Anahi empurrou-a levemente com o ombro.

“Falar minha teoria é mais interessante.” Dulce sorriu e passou o braço pelos ombros de sua esposa, colocando a outra mão na sua barriga proeminente. “Vamos ficar vendo Andy pelada o dia inteiro?”

“É só topless, mas não. Preciso sentar, estou ficando maior a cada dia que passa.” Anahi suspirou e voltou para a sala, sentando no sofá. “Pode trazer o óleo para mim, por favor?”

Dulce, dando graças a Deus pelo fim dos hormônios, subiu as escadas e voltou segundos depois com o frasco de um óleo na mão. Ela se ajoelhou na frente de Anahi e levantou sua camiseta. “Deixe-me.”

Ela colocou um pouco na mão, então começou a passar o óleo na barriga de Anahi, que sorriu. “Que esposa maravilhosa.”

“Me lembro de você ter dito algo diferente mês passado.”

“Pode parar de me provocar por causa dos hormônios, por favor?” A mais nova morena da casa revirou os olhos.

Dulce sorriu e beijou a barriga de sua esposa. “Hey, garotão, como você está aí dentro?”

“Parece que está jogando futebol.” Anahi murmurou.

“Podia dar um tempo para a mamãe, não é? Afinal, ela vai ser sua casa por mais três meses ainda. E ela merece. É uma ótima mãe. E é incrivelmente linda.”

Anahi sorriu para a fofura do momento. “Ele se acalmou. Ele sempre se acalmar quando você fala com ele.” Seu sorriso se tornou carinhoso.

Dulce sorriu e beijou sua barriga de novo. “Quer pouca vergonha é essa?!”

“Diz a pessoa que está com os peitos de fora.” Dulce rebateu.

Andy revirou os olhos. “Estou tomando sol.”

“Não tem sol na sala.”

“Que seja. Vocês têm cerveja?”

“Não.”

“Como assim não?”

“AA, lembra?” Dulce zombou, apontando para si mesma.

“Ah, alcoólatra, sei. De anônima não tem nada, mas que se foda esse detalhe. Tem algo com álcool?”

“Tem um vinho no armário.” Anahi respondeu.

“Não quero vinho três horas da tarde, ainda mais com vocês duas se agarrando aí.”

“É um óleo para prevenir estrias.” Dulce revirou os olhos.

“Sua mão está embaixo da camiseta dela.”

“Quer que eu passe por cima?!”

Andy riu. “Estou apenas brincando. Vou estar lá fora tomando sol se quiserem companhia, ou seja, mais alguém para continuarem ‘passando óleo’.”

“Serão longas semanas com ela aqui.” Dulce murmurou.

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“Andy?”

“Fala, coisa mínima.”

Dulce respirou fundo, tentando não bater na prima na frente da filha. “Por que está morando com a gente?”

“Porque fui expulsa de casa por uma maluca com TPM.”

“Ela está passando por uma fase difícil no casamento, princesa.” Dulce falou antes que as palavras de Andy fizessem sentido para a menina.

“Ah. Mas vai ficar tudo bem, não é?”

“Claro que não, eu sou uma péssima esposa e ela é maluca.”

“Não sabemos, princesa, temos que esperar e ver.” Dulce deu uma cotovelada em Andy, que arfou um pouco. “Onde está sua mamãe?”

“Ela disse que ia tomar banho e depois dormir porque seus pés estão doendo.” Joan sentou no colo de Dulce. “Meu irmão está machucando ela?”

“Por que você acha isso, princesa?”

“Não tem outra coisa para chamá-la, não?” Andy sussurrou.

“Espero que um raio caia na sua cabeça agora.” Dulce sussurrou de volta.

“É que mamãe às vezes geme de dor e então coloca a mão na barriga, onde meu irmãozinho está.” Joan explicou, alheia às duas mulheres brigando.

“Geme de dor, ahan.” Andy zombou.

“É que o espaço está ficando apertado para ele.” Dulce explicou, preferindo ignorar a prima.

“Por que ele não sai, então?”

“Porque ele ainda não pode.”

“Ah. E quando ele vai poder?”

“Daqui três meses, princesa.”

“Então mamãe vai parar de sentir dor?”

“Sim.”

“Depois de quase morrer no parto...” Andy murmurou.

“Ok, Andy, por que não vai procurar algo para fazer?”

“Estou assistindo o jornal.”

“Aposto que tem algum livro para ler.”

“Não tenho, não.”

“Então encontre um antes que eu te dê um murro.”