Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“O que acha de... Pedro?” Dulce fez uma careta e balançou a cabeça veementemente. “Paulo?” Anahi tentou novamente.

Dulce zombou. “Não gosto de nenhum nome que comece com P, pode ir para outra letra.”

“Nem Poncho?”

“Não vamos dar o nome do nosso filho do cara que está comendo a pessoa que considero minha irmã a anos.” Dulce revirou os olhos. “Por que estamos indo fora de ordem no alfabeto?”

Anahi deu de ombros. “Eu comecei com os nomes com A, então você foi para o E de repente. Pensei que não precisava ser em ordem.”

“Bom, vamos pensar em nomes com B.”

Anahi batucou com o lápis no caderno que segurava, pensando em possíveis nomes masculinos com a letra B. Ambas estavam sentadas no sofá, uma em cada ponto, enquanto escutavam Andy cantando no chuveiro no andar de cima. “Benjamin?”

Dulce pensou por alguns segundos, antes de acenar um pouco. “Parece bom, coloca na lista.” Anahi escreveu o nome rapidamente. “Bernardo?” Ela escreveu novamente. “Segundo o dicionário de nomes online... Bernardo significa forte como urso.” Dulce leu antes de franzir a testa. “É ruim que eu imaginei ele vivendo na academia e com os braços do tamanho de um tronco de árvore?”

Anahi sorriu e balançou a cabeça. “Letra C. Não pode ser Christian, nem Christopher, ou já sabe o que vai acontecer.”

“Que nomes já temos?”

“Alexander, Anthony, Benjamin, Bernardo, Enzo, Eduardo, Samuel, Victor e Zachary.” Anahi leu.

“Não consigo pensar em nenhum outro nome com C que seja legal. Vamos pular esse, por enquanto.” Dulce se esticou um pouco e olhou para o teto, tentando pensar em um nome com a letra D. “Daniel?”

“Não, me faz lembrar do meu tio estranho.” Anahi franziu a testa para a memória de seu tio hippie fumando maconha e usando roupas muito coloridas. “Davi?”

“Bonito nome.” Dulce concordou.

Anahi acrescentou o nome a lista. “Logan?”

A mulher mais jovem sorriu um pouco. “Depois diz que sou eu que fico pulando as letras.”

“O que? Eu acho um nome muito bonito!”

Dulce acenou em acordo. “Concordo, mas Davi é mais.”

“Nem vem.” Anahi escreveu ‘Logan’ na lista, então se levantou e colocou-a na geladeira com um ímã.

“O que está fazendo?” Dulce perguntou da sala, se inclinando sobre o braço do sofá para ver o que sua esposa estava tramando.

“Vamos fazer uma votação. Todo mundo que passar pela nossa geladeira pode fazer uma estrelinha do lado de seu nome favorito e, se quiser, adicionar outro nome.”

Dulce riu. “Você sabe que Christian vai colocar o nome dele aí.”

“Bom, ele está proibido de fazer isso.” Anahi colocou as mãos na cintura.

“Como se ele fosse te escutar. E como ficam May e Poncho nisso? E Ucker?”

“Podemos ligar para eles.”

“Que tão fazendo?” Andy perguntou, descendo as escadas enrolada em uma toalha.

“Qual o seu problema em usar roupas?” Dulce perguntou exasperada.

“Gosto de me secar naturalmente.” Andy disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, então foi até a cozinha, pegou uma maçã da fruteira e mordeu, antes de caminhar até Anahi. “Que isso aí?”

“Andy, você poderia dar uma olhada nos possíveis nomes do nosso filho e nos dizer qual você acha melhor?”

Andy se aproximou da geladeira e pegou a caneta da mão de Anahi, antes de escrever no topo da folha. “André.” Anunciou quando se afastou.

Dulce revirou os olhos da sala. “É claro.”

“O que? É um lindo nome! Além disso, vai lembrar o nome da madrinha.”

Anahi franziu a testa. “André não é nada parecido com Maite.”

Andy olhou-a em completo horror, deixando a fruta cair de sua mão. “O QUE?! MAITE?! ESTOU FALANDO DE MIM!”

“O que?” Anahi olhou-a confusa. “Por que você achou que...”

“Porque eu estou aqui! E mesmo se não tivesse... que motivo teriam para não me chamar para ser a madrinha?!”

“Por que você não é casada?” Dulce perguntou entrando na cozinha. “Você sabe que é preciso alguém casado de verdade para poder batizar uma criança. Anahi é a madrinha de Sebas porque May e Poncho são casados na igreja. Se quisermos batizar Davi...”

“Logan.” Anahi interrompeu rapidamente.

“Se quisermos batizar o bebê na igreja temos que chamá-los, porque nós não somos casadas na igreja, por motivos óbvios.”

“Por que querem batizar a criatura na igreja? Nem podemos entrar lá.”

Dulce revirou os olhos. “É claro que podemos, não fomos expulsas da igreja por sermos gay... só não são todos que concordam com nossa presença. Mas não importa. Nós duas somos católicas, queremos batizar nosso filho na igreja católica.”

“E quem é o maluco que vai deixar?”

“Nossa, Andy, seu apoio é impressionante.” Dulce zombou. “Encontramos uma igreja alguns anos atrás onde o padre é um pouco mais liberal. Conversamos com ele e ele disse que, se achássemos um casal casado na igreja católica, ele nos deixaria batizar nosso filho lá. Aí está o motivo de você não ser a madrinha, além de ser mega irresponsável, claro.”

“Vou ignorar essa última parte e perguntar como Christian pode ser o padrinho de Joan, então?”

“Tecnicamente, Joan foi batizada antes de ser deixada no orfanato. Temos os documentos do batismo e tudo, então Christian virou seu padrinho quando ganhamos sua guarda, por consideração, já que, na verdade, o verdadeiro padrinho dela sumiu do mapa junto com a mãe desnaturada.” Sua prima explicou.

“Mas...” Andy suspirou. “Estou me divorciando, não vou nem ter um afilhado, estou morando na casa da minha prima. É, minha vida está indo pelo ralo.”

“Não fale isso. Vai dar tudo certo, prometo.” Dulce colocou a mão no ombro da prima em forma de apoio.

“Posso ser madrinha por consideração?” Ela parecia verdadeiramente esperançosa, tanto que nenhuma das duas pode negar esse pedido.

“Claro que sim.” Anahi respondeu com um sorriso. “Logan vai ser uma criança abençoada, com duas madrinhas e um padrinho, vai ser muito amado.”

“E quando for a sua hora, seremos as madrinhas por consideração.”

“Por favor, não quero ter filhos.” Andy zombou, mudando completamente de comportamento. “Não sou louca.”

“E quer um afilhado?” Dulce perguntou com uma sobrancelha levantada.

“Claro, não sou eu que vou me ferrar para criar ele.”