Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Por que está agindo assim?”

“Assim como, meu Deus?!”

“Como se fosse o pai dessa criança!”

Christopher zombou. “Não estou agindo assim. E me desculpa se estou animado com minha duas melhores amigas sendo mães!”

Fabíola riu em forma de ironia. “Melhores amigas. Sei. Acha que nunca desconfiei que tivesse algo com Anahi? Aposto que aquele filho é seu! Anahi deve ter surgido com a ideia da inseminação porque você a engravidou e ela precisava de uma saída. A quanto tempo vem comendo ela pelas costas de Dulce? Desde o começo?!”

Christopher se levantou, lívido de raiva, e se aproximou perigosamente. “Não ouse falar assim de Anahi! Você não sabe de nada! Ela é uma pessoa correta e ama Dulce mais que qualquer coisa nesse mundo! E você não tem direito de me acusar de coisas, muito menos Anahi, sem provas! Nunca tive nada com ela!”

“Mas aposto que gostaria de ter tido.”

“E ISSO É DA SUA CONTA, POR ACASO?!”

Fabíola deu um passo para trás quando se assustou por causa do grito. “Se estamos juntos, claro que sim! Você convive com meus filhos a meses! MESES! E age como se fossem dois desconhecidos. Então recebe um e-mail de sua ‘amiga’ Anahi, dizendo que o bebê está bem e blabla, e fica todo animado!”

“Talvez o motivo disso sejam seus filhos! Talvez eu nem queira estar aqui!”

“O que?”

“Isso mesmo! Estou terminando com você!”

“Por que motivo?!”

“Por me acusar sem provas, por me colocar contra a parede toda vez que te vejo, quase implorando para que eu te peça em casamento! Eu não quero me casar! E o problema não é nem você, é o casamento em geral! Você é tão obcecada pelas coisas! Pelos seus filhos, meu Deus! Eles não podem nem ir no vizinho sem você ficar olhando pela janela! E qual o seu problema com o pai dos garotos?! Toda vez que ele aparece para buscá-los parece que você viu um fantasma e, pior ainda, fica jogando coisas na cara dele, coisas que eu aposto que ele nunca fez. Então, quer saber, estou cansado disso. Pode jogar todas as minhas coisas fora, porque eu não volto mais aqui!”

Christopher saiu batendo o pé, quase tirando a porta da dobradiça quando fechou-a com um estrondo. Ele deu graças a Deus que recusou seu convite de morarem juntos, porque agora tinha onde ficar. Ele deveria estar triste pelo término, arrependido das coisas que falou, ou culpado por ter demorado tanto tempo para fazer aquilo, mas ele se sentia feliz, livre para fazer qualquer coisa que quisesse sem ter que dar explicações para alguém depois.

Christopher não tinha ideia de que bicho mordeu-o antes para entrar em um relacionamento, mas ele tinha certeza que não deixaria aquilo acontecer tão rápido novamente.

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“Anahi nos mandou um e-mail.” Maite comentou quando entrou na sala.

Poncho, que estava sentado no chão brincando com um carrinho com o filho, balançou a cabeça em reconhecimento. “Tudo bem?”

“Sim. Ela disse que está se sentindo cada vez mais cansada e que mal pode esperar para o bebê nascer.”

“Ela vai se arrepender disso quando acordar pela primeira vez de madrugada.” Poncho brincou, passando o carrinho pela perna de Sebástian e fazendo-o rir por isso. “Ah, o carrinho perdeu o controle! E agora?!”

Maite sorriu para a imagem. “Não acho que vá se arrepender. Eu não me arrependi.”

“Nem eu.” Poncho se virou rapidamente para lhe dar um sorriso. “De absolutamente nada.”

Maite sentou ao lado do marido e do filho no tapete e pegou um carrinho vermelho, antes de começar a brincar com eles, tendo a certeza que não trocaria a vida que tem por nada. Ela havia voltado a trabalhar em estúdio, gravando algumas músicas, no máximo três horas por dia, então voltava para casa e achava o marido brincando com o filho, tendo certeza que ele não dormiria durante o dia ou daria trabalho durante a noite.

Ela não tinha ideia de como conseguiu tanta sorte. De como conseguiu o marido perfeito, maravilhoso, de quem não havia nada sobre o que reclamar, nem de como conseguiu sua família perfeita.

Maite sabia que nenhum dos dois queria parar no primeiro filho, mas que eles não estavam prontos para ter outro ainda, principalmente agora que sua carreira recomeçava. Poncho havia recebido alguns convites para novelas, mas não sabia se iria aceitar, afinal, seus dias estavam incríveis em apenas ficar com o filho e a esposa em casa.

Nenhum dos dois sabia como tiveram tanta sorte em se encontrar cedo na vida, nem de como podiam ser tão perfeitos um para o outro. Mas tinham absoluta certeza que duraria para sempre.

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“EU VIREI GAY! E ASSUMI! A ARTE DA PEDERASTIA E PUDE UM DIA, ENTÃO, SORRIR!”

Dulce suspirou, terminando de colocar o mais novo ursinho de Davi/Logan em uma das prateleiras. Sua prima não ficava nem um pouco envergonhada quando dava seus shows no chuveiro.

“PEDI O WILSON EM CASAMENTO E O JUMENTO ACEITO! A LUA DE MEL FOI NO EGITO, EU FUI PRA CAMA E DEI UM GRITO!” Um grito agudo veio logo depois, fazendo com que Dulce considerasse colocar paredes à prova de som no banheiro. “E DISSE: HEY, VAI DEVAGAR, AMOR! NÃO VAI COM FORÇA, AINDA SOU MOÇA, E NÃO QUERO SENTIR... DULCE!”

Ela franziu a testa, tentando entender se sua prima havia mudado a letra para deixá-la com raiva, mas então percebeu que estava sendo chamada por sua prima maluca. “O que foi?” Dulce perguntou quando chegou na porta do banheiro.

“ACABOU O SABONETE!”

“E o que eu tenho a ver com isso?”

“EU TO MOLHADA!”

Dulce balançou a cabeça. “Eu não vou entrar aí.”

“NÃO É ISSO QUE EU QUERO QUE FAÇA!”

“Então o que é?”

“PODE PESQUISAR O RESTO DA MÚSICA PARA MIM?!”

“Apenas termine o banho e desça para o jantar.” Dulce revirou os olhos e começou a descer as escadas enquanto resmungava: “Estou cuidando de outra criança aqui.”

Ela mal havia chego ao andar de baixo quando ouviu a voz de sua prima de novo. “O QUE VOCÊ FALOU?!”

“Nada!”

“SERÁ QUE OUVI DIREITO?!”

“Não...”

“DEPOIS DE NOSSO UM ANO TU SÓ VÊ OS MEUS DEFEITOS! EU TO COMENDO ALFACE A MAIS DE TRÊS SEMANAS. TU NEM PERCEBEU QUE EMAGRECI 400 GRAMAS. EU FAÇO CHAPINHA COM FERRO DE PASSAR ROUPA, PRA FICAR TCHUTCHUCA BOTEI BOTÓX NA BOCA!”

Dulce respirou fundo, percebendo que era só mais uma música maluca do repertório de sua prima maluca. “Agora sei que é um mal de família.” Anahi brincou quando sua esposa entrou na cozinha.

“Ela é bem pior que eu.”

“Não sei, não. Você era assim antigamente.”

“Quando eu era adolescente.” Dulce rebateu. “Andy já tem trinta anos nas costas. Mas isso é mal de família mesmo. Tia Maggie já tem sessenta e continua assim.”

“VAMO PARA COM ESSA NOVELA MEXICANA, EU NAMOREI CONTIGO, MAS QUERIA TUA HERMANA! ACHO QUE AGORA DEU PRA ENTENDER, DE AMOR NÃO TEM MAIS NADA, TU SÓ PRESTA É PRA COMER!”

“Tem certeza que não podemos expulsá-la daqui?” Dulce perguntou novamente.

Caso alguém não saiba, a segunda música é do "Galo Frito": Nunca diga que sua mulher engordou. Eu adoro a música, acho super engraçada, então, se alguém quiser ouvir, é legal.