Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)
Quem aí aprovou Matt Bomer??? Kkkkk
“Joan, princesa, eu vou sair um pouco, ok? Cuida da mamãe pra mim?”
“E eu?” Andy perguntou do sofá, onde assistia a um filme de terror.
Joan, que estava encolhida no sofá por causa do filme, apenas acenou em acordo. Dulce revirou os olhos. “Cuida da Andy também. Na verdade, acho melhor cuidar só dela, Anahi vai se sair bem.”
“Hey!”
“Hey nada. E tira esse filme daí, Joan vai ter pesadelos.”
“Aí a culpa já não é minha.”
“Quem foi que colocou esse filme?”
“Ah é. É, a culpa vai ser minha.”
Dulce balançou a cabeça para a prima e subiu as escadas rapidamente. Desviando de Jack na escada, já que ele estava deitado praticamente em um degrau inteiro. Ela entrou no quarto e viu Anahi na cama, lendo mais um livro sobre bebês. Sua barriga de oito meses parecia ainda maior naquele ângulo, e isso ajudou-a a se lembrar que, muito em breve, seu filho estaria ali.
“Amor, a gerente da sua loja ligou agora pouco. Teve uma emergência em algum lugar por lá e eu vou ter que ir resolver, já que você tem que ficar em repouso.”
Depois da última ida no médico, uma semana antes, Anahi recebeu o intimado de se limitar a apenas atividades extremamente necessárias e tentar passar a maior parte do tempo em repouso. Ela não estava muito feliz com isso, mas sabia que era necessário.
“Tudo bem.” Ela respondeu distraidamente.
“Andy e Joan estão assistindo TV, se precisar de algo... chame Joan.” Dulce conhecia sua prima bem o suficiente para saber que ela não iria levantar para nada além de pegar algo para si mesma.
Anahi esboçou um pequeno sorriso. “Certo. Deixe a porta aberta, então.”
“Claro.” Dulce se aproximou e lhe deu um beijo na testa. “Volto o mais rápido que possível.”
“Fique tranquila. Vou conseguir cuidar de mim mesma por uma hora.”
Quando Dulce desceu as escadas novamente, por pouco não pisando na cauda de Jack, encontrou Joan pintando um livro de desenhos na mesa de centro, enquanto Andy assistia o noticiário.
“Pelo menos não é mais um filme de terror.” A mais nova pensou enquanto pegava as chaves do carro. “Você sabe meu número, se precisar de algo, ligue.”
“Eu preciso agora.”
“O que?”
“Quero pipoca.”
Dulce bufou. “Você sabe onde é a cozinha. Eu já volto.”
Assim que ela saiu, Andy suspirou e olhou para Joan, que usava um lápis cor de rosa alegremente. “Coisa mínima.”
“O que, tia Joan?”
“Sou sua tia não, coisa mínima. Sou sua prima de segundo grau.”
“O que?”
“Muito cedo para te ensinar essas coisas?” Ela fez uma careta, antes de acenar com a mão. “Você sabe fazer pipoca de microondas?”
“Mamãe não me deixa mexer na cozinha.”
“Por que não?”
“Ela diz que é muito perigoso.”
“E ela está, provavelmente, certa.” Andy suspirou novamente. “Tudo bem, acho que posso ficar em pé por alguns minutos. Continua pintando seu desenho aí, coisa mínima.”
Ela se levantou e foi para a cozinha, antes de ligar o rádio que ficava em um dos balcões. Enquanto cantarolava a nova música do momento, abriu um pacote de pipoca de microondas e colocou no aparelho, programando segundo as necessidades, antes de ligá-lo e esperar impacientemente pelo barulhinho irritante que sinalizaria que sua pipoca já estava comestível.
Na sala, Joan pintava os olhos da fada de marrom, passando as linhas várias vezes, enquanto Leslie dormia tranquilamente ao seu lado e Tony usava suas pernas dobradas como uma espécie de travesseiro canino. Jack dormia nas escadas, espalhando os pêlos pelo degrau. A casa estava numa calmaria não vista a muito tempo, isso é, se não fosse pela música vinda da cozinha e do cantarolar fora do ritmo.
Presa no trânsito, Dulce tentava respirar fundo para controlar sua frustração crescente enquanto enfrentava um congestionamento por causa de uma batida não muito na frente de onde estava. Ela sabia que ficar irritada não iria melhorar a situação, mas não podia controlar a vontade de xingar sua sorte.
No andar de cima no quarto, Anahi terminava de ler o quinto capítulo do livro (como amamentar seu bebê) pela quarta vez, quando sentiu uma pontada cruzar seu corpo, antes de sentir suas pernas ficarem molhadas. Tentando pensar em um motivo positivo para aquilo, a ex-loira jogou as cobertas para o lado e encarou a mancha em seu colchão. Definitivamente, não era uma coisa boa.
“ANDY!” Ela gritou ao se recuperar do choque.
Na cozinha, Andy tirava o pacote de pipoca do microondas, tomando cuidado com o vapor ao abri-lo e colocou um monte na boca, tentando se concentrar na música.
Anahi sentou na beirada da cama e arfou quando sentiu uma dor absurda. “ANDREA!” Tentou novamente.
Na sala, Tony ergueu sua cabeça e grunhiu um pouco, antes de latir e sair correndo. Leslie, que acordou com seu barulho, logo o seguiu. Os dois ignoraram Jack na escada, quase passando por cima de seu companheiro de anos. Joan olhou para os cachorros com um olhar confuso, com a ponta do lápis a meros centímetros da folha.
“ANDREA!”
“Andy! Mamãe está te chamando!” Joan falou quando entrou na cozinha.
“Quer?” Andy estendeu o pacote de pipoca para a garota.
“Mamãe está te chamando.”
“O que ela quer?”
Joan deu de ombros. “Ela só está te chamando.”
Andy pegou mais um punhado de pipoca, antes de subir as escadas lentamente, parando para rir da situação do gato na escada. “PELO AMOR DE DEUS, ANDREA ALEXANDRA SAVIÑON! É MELHOR VOCÊ SUBIR PRA PORR* DESSE QUARTO AGORA OU EU VOU TE MATAR!”
Andy se encolheu um pouco, mas acelerou o passo. Sua vida podia estar uma droga nos últimos meses, mas ela não queria abandonar esse mundo. Andy entrou no quarto como se uma bomba estivesse em algum lugar por lá. Tony e Leslie estavam ao lado de Anahi, como se tentassem ajudar em algo.
“O que foi?”
“Minha bolsa estourou.”
“Você está gritando comigo por causa de uma maldita bolsa? Quer que eu ligue para Dulce e mande ela comprar outra? Que marca que é?”
“Sua anta, estou falando que a minha bolsa estourou.”
“E eu entendi isso. Pra que a gritaria? Era Prada? Quer saber, não responda, não sei nada de moda.”
“Me leva para hospital agora.” Anahi tentou se manter calma. Obviamente era um péssimo dia para sua esposa ter que sair de casa e deixar sua prima incompetente para cuidar dela.
“Por que?”
“PORQUE O MEU FILHO VAI NASCER!”
Andy recuou um pouco, antes de seus olhos se arregalarem. “Ai droga! Ok, sem pânico, não vamos entrar em pânico, tudo vai ficar bem, muito bem. Sem pânico, sem pânico.”
“Você está entrando em pânico.”
“EU NÃO SEI O QUE FAZER!” Andy gritou ao se dar conta da gravidade da situação.
“Você acha que eu sei?! Ok, vamos apenas respirar fundo. Liga para Dulce, diz para ela que estamos indo pro hospital. Liga para o meu médico, diz que estou em trabalho de parto e estou indo pro hospital. Enquanto isso, eu vou me arrumar.”
“Arrumar pra que, mulher?!”
“Você acha que vou chegar assim no hospital? Usando pijama e toda molhada?”
Andy levantou uma sobrancelha. “Bom, como você disse, você está em trabalho de parto.”
Anahi revirou os olhos e levantou-se lentamente. “Por favor.”
“Peraí, grávidas não arrumar aquelas malas para levar para o hospital?”
“Sim. Dulce colocou no closet.”
Enquanto Anahi ia para o banheiro, Andy entrou correndo no closet. Ela congelou quando viu o tamanho do lugar onde estava. Provavelmente, se não tivesse o mesmo tamanho do quarto, seria maior. “Meu Deus.” Murmurou, antes de começar a correr pelo cômodo atrás de alguma mala. Demorou dois minutos, mas ela encontrou a mala verde ao lado da porta. “Você tem que estar brincando...”
Andy voltou para o quarto, jogou a mala em cima da cama, e pegou o celular de Anahi de cima da mesa de cabeceira. “TEM SENHA?! POR QUE TEM SENHA?! QUAL A PORR* DA SENHA?!”
Ela jogou o celular de volta pra cama, então correu para o quarto de Joan, onde seu celular estava carregando. Discou o número do hospital rapidamente, pediu para eles avisarem o médico de Anahi e para deixarem seguranças na porta e não avisarem ninguém. Então ligou para sua prima e tentou acalmar seu coração.
“Alô?”
“Dulce! Você não vai acreditar!”
“Não tenho tempo para suas palhaçadas, estou no meio de uma bosta de engarrafamento. O que foi?”
“Seu filho vai nascer. Estamos indo pro hospital. Estou desesperada.” Ela desligou o celular antes que Dulce pudesse assimilar o que estava acontecendo.
Andy correu para o quarto de novo e respirou fundo. “Calma, Andrea. É um bebê, não é uma bomba. É só um bebê. Não é nem você que vai enfrentar a dor. É só levar Anahi. Só isso. Ai cacete, tem um engarrafamento aonde?!” Ela se beliscou quando sentiu seu pânico crescer novamente. “Hora de se concentrar na tarefa, Andrea Alexandra Saviñon. Você é uma mulher ou um rato? Você consegue.”
Sentindo uma confiança repentina, Andy entrou no banheiro para ajudar Anahi a se arrumar mais rápido. Dez minutos depois, dentro do carro, Joan estava no banco de trás com um olhar estranho, enquanto Anahi se contorcia no banco da frente e Andy dirigia o mais rápido que podia, sem se importar com as leis que estava quebrando.
“Eu li em algum lugar que você tem que respirar rápido e superficialmente.” Ela falou. “E pense em coisas felizes.”
“O que?”
“Pensar em coisas felizes sempre ajuda.” Ela ofereceu como explicação.
Anahi, se lembrando de todas as aulas que fez Dulce ir, começou a seguir todas as instruções de respiração. “Onde Dulce está?”
“Ficou presa no trânsito.” Andy falou rapidamente, virando o volante bruscamente para virar em uma rua isolada.
“Eu quero chegar lá viva, por favor.” Anahi murmurou com a mandíbula apertada.
“Eu sei. E vai ficar tudo bem. Vou fazer o possível para isso.”
Autor(a): chavinonyportinon
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“Eu esqueci a coisa mínima no carro!” Andy exclamou de repente, começando a rolar a cadeira de rodas de volta pro estacionamento. “O que está fazendo?! Andy, me leva pro hospital!” “E a coisa mínima?!” “EU ESTOU TENDO UM FILHO AQUI!” Assim que Anahi terminou de gritar isso, um homem veio correndo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 936
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camilaaya Postado em 01/09/2024 - 12:43:57
E pensar que eu li essa fic ainda no começo um dia... E hoje estou aqui quase no capítulo 300 pq tô relendo ela de novo, depois de não sei quantos anos
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tryciarg89 Postado em 02/11/2022 - 17:34:54
Que história linda,queria até que fosse realmente assim na realidade. Últimos capítulos meu Deus,como chorei. Parabéns pela história simplesmente perfeita 😍😍😍😍
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andressa_reis Postado em 17/09/2020 - 14:43:27
Nossa, acho que essa fic é a minha favorita, você escreve tão bem, tem muito talento e eu amo essa estória demais, eu era muito viciada nas suas fanfics na época, mas essa sempre vai ter um lugarzinho especial guardando no meu coração. Depois de muito tempo, irei reler essa estória como se fosse pela primeira. Bom, você é muito foda, e tem uma escrita incrível.
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flavianaperroni Postado em 10/01/2020 - 08:47:30
Meu primeiro amor, é essa fanfic. Definitivamente.
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danny Postado em 22/09/2019 - 22:52:48
Já pedir perdi as contas de quantas vezes eu li essa fanfic. Ela me marcou muito. Lembro de ficar ansiosa esperando postar o próximo capítulo. MELHOR fanfic que já li.
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brenda_danielle Postado em 15/09/2018 - 09:32:50
Melhor fanfic..Gente Ameiii Choreii pra caramba..e ri muitoo tmb 😍 simplismeito amei de mais parabenss 👏
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AnBeah_portinon Postado em 15/04/2018 - 12:30:15
Definitivamente a MELHOR fanfic da face da terra. Estou lendo pela 7 vez e sempre me choro no final. Amei com todas as minhas forças. Parabéns
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Juh Postado em 05/01/2018 - 03:44:33
Leio e releio essa fic SEMPRE! É NUNCA VOU SUPERAR O FINAL! Mas sem dúvidas foi a melhor que eu já li!
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emilyfernandes Postado em 09/05/2017 - 08:40:14
Meus parabéns, nunca pensei que choraria, ou que morreria de rir, em uma única fic. Amo portinon. E depois desta fic eu fiquei apaixonada. Eu posso dizer que foi a melhor fic portinon que já li . Amei as loucuras de Dulce e seu amor eterno por Anahí, já Anahí o que posso dizer .... Amei seus ciúmes descabidos e seu amor esterno por Dulce.
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Nix Postado em 25/03/2016 - 21:54:01
tá de parabéns eu li sua fic faz um bom tempo e eu amei cada pedaço chorei muito também