Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“As contrações estão vindo a cada quantos minutos?” O doutor Chasen perguntou, enquanto olhava para o aparelho de ultrassom.

“Três.” Andy respondeu rapidamente. Sua ansiedade só parecia aumentar, o que não era algo bom, pois sua gastrite ficava muito forte quando estava ansiosa.

O médico apenas acenou com a cabeça. “Você está nove centímetros dilatada. Está na hora de ir pra sala de parto. Podemos esperar lá.”

“NÃO!” Anahi gritou imediatamente. “Não sem Dulce aqui.” Ela olhou para Andy com os olhos cheios de pânico.

A mulher engoliu em seco. “Doutor, não podemos esperar mais alguns minutos? Minha prima deve estar chegando.” Era uma completa mentira. Eles não tinham notícias de Dulce desde que ela abandonou seu carro no meio da rua, portanto, ela não tinha ideia se ela estava chegando ou não.

O médico suspirou e coçou a nuca, parecendo pensar em algo muito importante. “Podemos esperar ela dilatar completamente no quarto, mas não é seguro para o bebê ficar impedindo seu nascimento. Assim que ela ficar completamente dilatada, temos que ir para a sala de parto.”

“Só mais uns minutinhos.” Andy quase implorou.

Ele acabou cedendo e saiu do quarto com a promessa de voltar em cinco minutos. “Obrigada.” Anahi murmurou com os dentes cerrados, sentindo outra contração atingir seu corpo com força.

Andy apenas suspirou e olhou para o relógio em seu pulso. “Vamos lá, Dulce, você não pode deixar sua esposa na mão agora.” Ela pensou com o coração batendo loucamente no peito.

Matt havia levado Joan para sua casa, porque ela estava muito agitada e querendo ver a mãe, assim iria conseguir distraí-la com seus filhos lá para ajudar. Christian estava tentando localizar Dulce, ligando para todos os seguranças que já utilizou na vida. Andy foi designada para cronometrar as contrações de Anahi e pegar as atualizações médicas. Ela estava morrendo de medo disso.

“Onde ela está?” Anahi perguntou quando as contrações finalmente foram embora. Ela não podia acreditar que passou trinta anos da sua vida reclamando de cólicas menstruais. Não era nada comparado àquilo.

“Vindo.” Foi a resposta vaga de Andy.

Anahi suspirou. “Ela tem que chegar logo.”

“Ela vai.”

Cinco minutos depois, o médico voltou e realizou todos os exames de novo. “Dez centímetros.” Anunciou.

“Não, por favor, só mais uns minutos.” Anahi implorou.

O doutor Chasen suspirou. “Senhorita Portilla, não podemos adiar o nascimento do seu filho. Podem haver complicações sérias. Eu sei que quer que sua esposa esteja presente, mas talvez seja hora de começar a pensar em...”

“Não, absolutamente não. Ter meu filho sem ela aqui não é uma opção.”

“O bebê pode acabar se enrolando no cordão umbilical, pode começar a...”

“Ele vai aguentar só mais alguns minutos. Ele tem que aguentar.”

O médico balançou a cabeça e fez um gesto para Andy segui-lo para fora da sala. Eles foram até o corredor, onde o profissional suspirou novamente. “Eu entendo a sua vontade, realmente entendo, mas...”

“O que poderia acontecer?”

“O bebê está pronto para nascer, ele quer nascer. Ela está completamente dilatada, pronta para dar a luz, não podemos ficar enrolando.”

“Não existe um remédio para atrasar isso?”

“Só quando as contrações começam. Agora apenas iria piorar a situação.”

“O bebê poderia morrer?”

O médico pensou por alguns segundos. “Os batimentos cardíacos dele podem começar a falhar ou ficar muito rápidos, seus pulmões podem acabar sofrendo algum dano. Eu não posso te dar certeza, mas ele pode correr riscos sim.” (N/A lembrando que não sou médica, não tenho certeza de nada kkkkk)

Andy passou a mão pelos cabelos. “Minha prima não iria querer que seu filho sofresse qualquer risco, mas também não gostaria de perder seu nascimento. Mas entre perder o nascimento dele ou perder a vida dele... Vou falar com Anahi.” Ela voltou para o quarto e respirou fundo para a conversa que se seguiria. “Você tem que ir pra sala de parto agora.”

“Não. Andy, você me prometeu...”

“Não, não prometi.” Andy interrompeu-a rapidamente. Anahi não se lembrava do dia que a viu tão séria daquele jeito. “Nunca falei que prometia algo. Você disse que eu deveria prometer, eu fiz outra pergunta e nunca voltamos ao assunto. Logo, não tenho nenhuma obrigação. Você tem que ter o seu bebê agora. Uma das enfermeiras vai gravar, Dulce pode ver quantas vezes quiser depois.”

“Não é a mesma coisa. Ela...”

“Você prefere que Dulce segure seu filho depois ou nunca?” Sua voz provavelmente era mais dura que o necessário, mas Andy estava perdendo a paciência. Não havia nenhum treinamento para aquela situação na faculdade, mas, graças a Deus, ela conseguia argumentar como ninguém. “Se você for agora, Dulce vai ter uma crise de choro, se culpar e ficar triste, mas vai segurar seu filho nos braços e vocês vão esquecer isso em alguns meses. Se você ficar esperando, e lembrando que não temos a mínima ideia de onde ela esteja, você pode prejudicar o seu filho e nenhuma de vocês vai segurá-lo depois. Você tem que parar de pensar apenas no sentimento que Dulce vai sentir quando perder o nascimento do filho, e começar a pensar no que pode acontecer se ela tiver aqui. Pelo amor de Deus, Anahi, é o seu filho!”

“Andy...”

“Não, nem comece. Eu já fiz minha parte. Agora você decide que merda quer fazer.”

“Eu quero você lá.”

Andy congelou com a mão na maçaneta da porta. Ela virou-se lentamente, com os olhos arregalados. “O que?”

“Se Dul... Se Dulce não pode estar aqui, quero que você esteja.”

“Eu não acho que...”

“Por favor.” Vendo Anahi chorando, parecendo frágil e inconsolável, Andy não conseguia encontrar forças para negar o pedido.

Lembrando que não sou médica, como disse antes, então não sei se tudo que escrevi pode acontecer mesmo ou se é fruto da minha mente kkkkkk