Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Vocês já sabem o que eu vou falar, mas...

Desculpa.

Já avisei que nunca fico sem postar porquê quero, sempre tem alguma coisa acontecendo que me impede. Seja a conta que não paguei ou a morte da bezerra. Mas sempre tem.

Dessa vez eu tava com vários problemas mesmo, problemas comigo mesma e algo meio familiar também. Começou com a família e terminou comigo kkkk. Minha bisa estava mega doente, aí minha mãe ficou meio doente também, mas agora está tudo bem. E tenho vários assuntos ocorrendo na minha mente meio perturbada agora e tive que tirar um tempo para eu pensar, ou ia ficar louca (mais ainda kk).

Sério, desculpa a demora, o tempo acabou passando rápido demais e acabei perdendo a noção do tempo que fiquei sem postar.

“May?” Dulce sussurrou para o telefone, quase com medo de ser ouvida. Sentia como se estivesse traindo todos os seus ideais de vida.

“Hm?” Foi o resmungo sonolento de sua amiga.

“Tem algo errado.”

“O que?” Ela parecia mais desperta e meio em pânico agora.

Dulce suspirou e olhou rapidamente para a cozinha. “Os desejos estranhos nunca vão embora?”

“Que?”

“Os desejos estranhos da gravidez nunca vão embora?”

Dulce quase podia ver sua amiga fechando os olhos para se controlar para não gritar alguns palavrões merecidos. “Eles costumam passar perto do fim da gravidez.”

“Sério?”

“Uhun.”

“Então você pode me explicar porquê Anahi está mergulhando um picles em um pote de sorvete de creme?” Dulce olhou novamente para a cozinha e estremeceu quando viu a coisa sendo mastigada por sua esposa. “Meu Deus, isso é nojento em tantos níveis.”

“Dulce, é perfeitamente normal. Cada uma tem seu tempo.”

“É bom isso acabar logo, eu não quero passar o resto da minha vida vendo Anahi comendo sanduíche de doce de leite com banana e batata frita no café da manhã.”

Maite riu do desespero de sua amiga e balançou a cabeça. “Vai passar, não se preocupe. Já que você me acordou às três da manhã... Como estão as coisas?”

“Ótimas. Logan parece ter acalmado os pulmões um pouco e tem nos dado mais descanso. Bom, isso, claro, se Anahi não me acordasse no meio da noite para eu achar sorvete vegetariano de novo.”

Maite riu novamente. “Lembre-se que vamos estar aí para o almoço amanhã, então é melhor vocês irem dormir logo.”

“Fala isso pra sua amiga, ela acabou de pegar um pacote de jujuba.”

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Dulce sorriu quando Sebastian pegou sua mão e a levou para o jardim em meio a passos desajeitados. Poncho estava lá com uma bola de futebol de pano na frente de um gol de plástico pequeno. Christopher seguiu-os logo depois com passos apressados.

Anahi, que estava sentada em uma cadeira de praia com Logan em seus braços em um sono tranquilo, sorriu para a visão dos três adultos agindo como crianças novamente. Maite olhou em preocupação para a segurança de seu filho, mas sabia que ele nunca iria se machucar com os três superprotetores do lado dele. Christian, que estava com um dos filhos de Matt no colo, sorriu e beijou sua bochecha rapidamente, antes de acenar para ele ir brincar também. Os gêmeos logo o seguiram, deixando Matt com um meio sorriso alegre.

“É bom ter todo mundo junto de novo.” Christian comentou. “Sem dramas.”

“É verdade.” Anahi concordou. “Já fazia muito tempo que não ficávamos todos juntos.”

“Onde está Andy?” Maite perguntou de repente ao notar a falta da prima de Dulce no pequeno jogo desajeitado de futebol deles.

Anahi sorriu largamente. “Bom, a senhorita Andrea tinha um compromisso essa tarde e não pode comparecer à nossa reunião.”

Maite franziu a testa. “Compromisso?”

“Tia Maggie falou algo sobre sexo selvagem lésbico.” Christian riu.

“Que?”

“Um encontro, Maizyta.” Ele riu novamente e olhou para Matt. “Eu disse que ela é uma freira enrustida.”

“Isso nem sequer existe.” Maite revirou os olhos. “Mas fico feliz por Andy estar seguindo em frente. Vocês conhecem a mulher com quem ela vai sair?”

“Andy não quis dizer, está fazendo um segredo enorme disso.” Anahi suspirou. “Claro que Dulce não ia deixá-la passar livre com isso. Dulce tentou segui-la um dia, mas Andy meio que percebeu e, quando chegou em casa, riscou o carro de Dulce com as chaves.”

Maite levantou uma sobrancelha. “E Dulce ainda está viva? Todo mundo sabe o quanto ela ama aquele carro.”

Anahi bufou. “Eu sei. Não, ela chorou por uns dez minutos, então eu mandei-a levar para o mecânico, parar de ser criança e passar em uma padaria na volta.”

Christian balançou a cabeça para as ações da amiga. “Uma completa criança. Hey, vocês já apresentaram meu afilhado querido para o mundo?”

“Ainda não. Nosso telefone está tocando direto com pessoas pedindo entrevistas e fotos exclusivas, mas não queremos fazer nada disso ainda. Estamos pensando em soltar uma foto na internet só para acabar com o assédio um pouco.”

“Acho que vão ter que fazer isso.” Maite concordou. “Quando Sebastian nasceu foi uma loucura. Não descansaram até conseguirem tirar uma foto nossa com ele na rua. E, mesmo assim, pareciam urubus rondando.”

“Acho que deveria colocar uma foto em alguma rede social. Tentem achar um ângulo para a foto que não dê para ver o rosto dele completamente.” Matt sugeriu. “Depois de um tempo, eles vão desgrudar de vocês. Foi assim com os gêmeos.” Ele deu de ombros.

Anahi suspirou. “Acho que está certo. Obrigada pela dica, no entanto. Dulce está ficando louca com eles. Ontem ela quase perdeu a cabeça e bateu em alguns repórteres que me seguiram até o mercado.”

“Eles quase te derrubaram, Any. Dulce jamais ficaria sentada e veria isso acontecer.” Christian apertou seu joelho um pouco e lhe deu um sorriso tranquilizador. “Se eles tivessem te derrubado mesmo, nem Cristo teria segurado Dulce quando ela descobrisse. Além disso, ela pode negar o quanto quiser, mas todo mundo sabe que ela é superprotetora de todo mundo aqui.”

“Chris está certo. Dulce caçaria suas bun/das até a China se algo tivesse acontecido com você. Está na hora de vocês darem algo para eles falarem ou não vão ganhar sossego. Se quiserem, tiramos uma foto de todo mundo hoje, assim eles não vão conseguir ver Logan muito bem, mas ele ainda vai estar lá.”

“Ótima ideia. Isso que vamos fazer.”

Os quatro se viraram para o pequeno jogo de futebol e ninguém conseguiu segurar o sorriso para a imagem que viam. Dulce estava nas costas de Christopher, que tentava continuar com a bola até o gol sem deixar a amiga cair, quando Sebastian, cambaleando e tropeçando nos próprios pés, chutou a bola para longe, antes de perder o equilíbrio e cair com as mãozinhas na grama. Ele logo se recuperou e chutou a bola na direção de Poncho, que fingiu ser um chute extraordinário e indefensável, antes de parabenizar o filho, jogando-o no ar e beijando sua bochecha várias vezes, enquanto Christopher se balançava para fazer Dulce soltá-lo.

“Esses três fazem pose de durões, mas são umas manteigas por dentro.” Maite zombou.

“Só por crianças fofas!” Dulce gritou rapidamente quando pulou das costas de Christopher, que se jogou em cima dela e derrubou-a no chão.

“E GOSTOSAS!” Christopher gritou enquanto prendia Dulce em um golpe estranho de luta livre. Quando Sebástian os viu no chão, se contorceu dos braços do pai e correu para eles, se jogando em cima da perna de Christopher. “Ah, que covardia!” Ele brincou, fingindo estar gravemente ferido pelo ataque ‘incrível’ de Sebástian. Quando os filhos de Matt se juntaram na ‘batalha’, Christopher disse se render, então falou que eles deveriam atacar Dulce, que lhe lançou um olhar mortal.

“Sebas está crescendo rápido.” Christian comentou depois de parar de rir.

“Pois é. Um ano e meio.” Maite suspirou. “Ele é bastante desenvolvido, no entanto, isso faz parecer que ele é bem mais velho”

“Vai ver ele é superdotado.” Christian brincou antes de se levantar. “Vou pegar o bolo pra gente começar o lanche da tarde. Any, quer que eu coloque ele no berço?”

“Claro, só tenha certeza que...”

“Eu não vou respirar em cima dele, porque eu posso ter algum vírus maluco da gripe.” Ele revirou os olhos enquanto falava. “E que as almofadas estão colocadas de um jeito que ele não possa rolar. Eu já fiz isso antes, loirinha, relaxa.”

“Ok.” Anahi colocou Logan nos braços dele cuidadosamente e viu-o partir com um olhar meio apreensivo.

“Não se preocupe. Ele é ótimo com crianças.” Matt comentou com um sorriso. “Meu ex também era super protetor das crianças, ninguém encostava nela além de nós.”

“Vocês se dão bem?” Maite perguntou enquanto lançava um olhar de aviso para Poncho, que significava que era melhor Sebástian não ter um arranhão de sua ‘luta’ com Christopher. Poncho, imediatamente, levou a brincadeira de volta para a bola esquecida, estremecendo um pouco com o olhar.

“Claro. A separação foi um acordo. Além disso, temos guarda compartilhada e tentamos passar os principais feriados com as crianças juntos, assim elas não vão sentir muito.”

“É um bom plano. Acho que...”

“Boa tarde, família! E cara novo super gostoso.” Andy se jogou em uma das cadeiras vazias com um suspiro alto e um sorriso imenso.

“Então tia Maggie estava certa sobre o ‘sexo selvagem lésbico’?” Anahi provocou.

“A menos que vocês duas tenham ocupado o quarto por um tempo, não.” Andy rebateu. “Foi apenas um encontro.”

“De manhã?”

“Tecnicamente, começou ontem de noite.” Andy corrigiu Maite com um meio sorriso. “Ficou tarde e ela me convidou para dormir na casa dela. O sofá é muito confortável.” Acrescentou quando viu que Anahi ia comentar algo.

“O sofá, han?”

Andy esqueceu que sua prima estava sempre atenta nos assuntos que não deveria realmente ouvir. Ela revirou os olhos. “Sim, o sofá.”

Dulce se agachou ao lado de Andy com Sebástian sentado em seu joelho. “Olhe para nós. Somos fofos, não somos?” Sebástian sorriu para se confirmasse. “Viu, nós somos. Você deveria nos contar no sofá de quem você dormiu.” Dulce fez sua melhor cara de cachorro que foi chutado.

Andy colocou Sebástian no chão, que imediatamente pulou no colo da mãe, então empurrou Dulce com força. A morena caiu no chão com um baixo ‘huff’. “Não.”

Dulce suspirou. “Você é cruel.”

“Quer que eu te empurre de novo?”

“Do chão eu não passo.”

“Quer apostar?”

“O bolo... ANDY!” Christian largou o bolo rapidamente na mesa que estava ali fora e quase se jogou na mulher. “Como foi?! Ela é boa de... você sabe.”

Andy jogou os cachos por cima dos ombros e cruzou os braços. “O que te faz pensar que eu vou te dizer qualquer coisa?”

“Ela quer me empurrar para o inferno.” Dulce comentou, ainda deitada na grama espessa.

Christian olhou-a rapidamente. “Você vai pra lá mesmo, ela só quer acelerar o processo. Então, você passou a noite, hm?”

“Belo amigo.” Dulce resmungou enquanto se levantava. “Você também vai, meu amor.”

“Mas sou eu que vou te encontrar lá, não o contrário.” Christian rebateu com um sorriso irônico. “Os meses de bebedeira acabaram com alguns anos, você sabe disso. Além disso, eu sou uma ótima pessoa.”

Dulce zombou. “Uma bela pessoa.”

“Sim, eu passei a noite no sofá.” Andy cortou a discussão rapidamente.

Christian perdeu o sorriso e balançou a cabeça. “As mulheres Saviñon estão perdendo o jeito.” Murmurou enquanto voltava para a mesa. “Crianças, o bolo está pronto!”

“Nossa, isso foi muito dona de casa.” Dulce riu enquanto se aproximava da mesa para pegar um pedaço.

Christian bateu na sua mão. “Crianças primeiro.” Avisou.

Dulce riu novamente. “Caramba, eu pensei que as donas de casa usavam um avental.” Ela bateu na bun/da de Christian. “E que tinham mais peito.” Acrescentou rapidamente quando viu que as crianças já estavam mais perto.

“Haha, espero que você se afogue na privada.” Christian rebateu enquanto distribuía pequenos pedaços em pratinhos.

A resposta rápida de Dulce ficou presa na garganta e o olhar em seu rosto passou de divertido para melancólico em poucos segundos. Sua esposa, tão conhecedora de suas reações, percebeu imediatamente e se levantou para ver qual era o problema. Elas se afastaram um pouco, então Anahi abraçou sua esposa com força.

“O que foi?” Perguntou baixinho.

“Sabe a quanto tempo eu não escutava aquilo?” Dulce suspirou ao descansar o queixo no ombro da ex-loira/breve a ser loira novamente.

“Eu não sei... Muito tempo?”

Dulce riu levemente. “Muito, muito tempo. Pelo menos cinco anos.”

“Ok. E?”

“E eu senti falta disso.”

“Sentiu falta de alguém desejando que você se afogasse na privada?”

A morena riu mais dessa vez. “Algo assim. Mas acho que sinto falta do que tinha a uns dez anos. Não me leve a mal, eu amo estar casada com você, ter um lar e toda essa coisa de família, e eu amo nosso filho mais que tudo. Só que as vezes eu sinto falta de acordar com uma bomba de farinha na minha cara, ou ser dopada por comprimidos suspeitos para perder meu programa favorito, ou viajar pra caramba e me perder nas ruas. Sinto falta de ser uma jovem despreocupada. Sinto falta de fazer piadas idiotas com qualquer merda.”

“Você ainda faz isso.”

Dulce revirou os olhos. “Ok, eu ainda faço isso. Mas não são mais tão elaboradas.”

“Quer que eu fale para Christian colocar uma bomba de farinha na sua cômoda?”

“Eu vou te matar se fizer isso.”

Anahi riu e se afastou. “É você que está deixando a entender.”

“É, é, tanto faz. Vamos, aquele bolo parece maravilhoso.”