Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

CAPÍTULO 300!!! Uhuuuul! Não sei como consegui, mas aí está! Esperem mudanças no tempo, vou dar uma adiantada =)

“Não foi bem uma reconciliação.” Dulce murmurou enquanto arrumava a mala.

Anahi, que estava terminando a mala para as crianças, suspirou. “Eu sei, meu amor.”

“Foi uma troca de palavras idiotas. E agora estou indo para o seu velório. O quão errado é isso?”

“Não é. A culpa não é sua.”

“Eu deveria ter perdoado ela.”

Anahi jogou a calça de Joan que segurava em Dulce, que olhou-a com uma sobrancelha levantada. “Cale a boca. Sua mãe morreu, sim, isso é uma merda. Vocês não se falavam a quase 10 anos e você nunca chegou a perdoá-la. Sim, isso é triste. Não, você não tinha nenhuma obrigação de recebê-la de braços abertos e ficar conversando horas para atualizá-las das novidades. Ela também nunca aceitou sua sexualidade e, no máximo, decidiu conviver com isso nos últimos meses de vida. Então, pare de se culpar e dobre as camisas direito.”

Dulce olhou-a por longos minutos, antes de balançar a cabeça. “Caramba, isso foi cruel.”

Anahi suspirou. “Des...”

“E totalmente correto. Obrigada.”

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Provavelmente, foram os dois piores dias da vida de Dulce. Com certeza. O velório não foi nada muito grande, apenas a parte da família com quem sua mãe ainda se comunicava. Não haviam amigos dela, porque ela empurrou-os para longe a muito tempo. O padre não tinha muito a falar além das palavras de costume. E o enterro foi ainda pior.

Eles simplesmente cobriram sua mãe com terra e ela ficaria ali por anos. E era isso. Depois de tudo, só restaram lembranças e a maioria não era boa.

Mas, mesmo assim, Dulce continuou melancólica por uma semana depois de voltar para casa. E nada do que Anahi, Joan ou até mesmo Logan fizessem tirava um sorriso dela. Mas, quando a notícia de que sua mãe havia morrido completou uma semana, Dulce pareceu voltar ao seu normal.

Ela acordou, levou Joan para a escola, parou na loja de Anahi na volta, comprou fraldas no mercado, voltou para casa, fez café para sua esposa e mamadeira para o filho. Então buscou a filha na escola, comprou sorvete, fez a janta e assistiu algum filme de fadas com Joan pela milésima vez.

Anahi não entendeu o que causou a mudança tão brusca, mas não iria reclamar. Ver sua esposa sorrir novamente era uma vitória para ela. Principalmente se fosse da tentativa fracassada de seu filho de se manter acordado por mais alguns segundos, enquanto sua filha lia uma história infantil sem sentido para o irmão no colo de sua mãe.

E foi vendo aquela cena que ela decidiu que precisava de mais.

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“Poncho?”

“Hm?” Ele questionou sem tirar os olhos do computador.

“Pa-pa.”

Isso atraiu sua atenção. Poncho se levantou imediatamente e pegou o filho no colo com um sorriso imenso. “Hey, campeão. O que foi, amor?”

“Eu tenho que te contar algo.”

“É sobre Christian? Ele me contou já. Mandou um e-mail super animado depois que chegamos aqui. Acho que a distancia começou a pesar. Temos pouco tempo para viajar e vê-los. E, quando conseguimos, é tanta coisa para falar que acaba se esquecendo de algo. Mas ele está namorando a quanto tempo? Acho cedo ele casar agora.” Poncho se sentou no chão, sem se importar com a roupa que usara para uma entrevista de última hora e se esticou para achar o ursinho de pelúcia favorito do filho. Poncho aproximou o animal colorido do rosto de Sebástian, então encenou uma pequena vida para a coisa peluda em uma dança estranha em sua perna.

Maite sorriu carinhosamente para a visão e colocou a mão de forma protetora em seu estômago. “Estou grávida.”

Poncho olhou para cima rapidamente, parando a dança de forma brusca. Até Sebástian parou de rir, parecendo perceber o momento sério. “Oi?”

Ela acenou em acordo com a cabeça, deixando algumas lágrimas escaparem. “Eu desconfiei quando não menstruei este mês, e ontem de manhã eu tive enjoo, então eu decidi fazer o teste. E deu positivo.”

Sebástian, que havia cansado de ficar parado, saiu do colo do pai e, cambaleando nas pernas ainda fracas, levou o ursinho para um passeio pela sala. Poncho continuava olhando sua esposa em uma mistura de surpresa com admiração. “Você está... Grávida?”

“Sim.”

E, de repente, Poncho puxou-a pela cintura até ficar de frente para ele. Poncho distribuiu beijos por toda a barriga de Maite, que sorria e passava a mão pelos cachinhos que ela amava do marido.

“Eu sou o homem mais feliz do mundo.” Ele afirmou quando Sebástian caiu no colo dele. Poncho beijou sua cabeça. “Ouviu isso, campeão? Você vai ter um irmãozinho.”

“Ou irmãzinha.”

“Eu espero que seja menina.”

“Sério?”

Os olhos de Poncho brilhavam como se ele fosse uma criança na manhã de Natal. E era exatamente assim que ele se sentia. “Eu te amo.”

“Eu também te amo.” A voz de Maite amoleceu a um ponto quase cômico.

Poncho beijou a cabeça de Sebástian de novo e murmurou: “E eu amo você, campeão.”

“Eu awo vuxe, pa-pa.” Sebástian falou, fazendo esforço para se lembrar das palavras que sua mãe estava tentando lhe ensinar a vários dias.

E foi nesse dia que Poncho, um homem adulto de 30 anos, voltou a chorar como uma criancinha.

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Christopher não podia acreditar que estava mesmo fazendo aquilo, mas não encontrava forças para parar. Caramba, era só chamar a menina para dançar, não era como enfrentar um dragão.

Ele só tinha o pressentimento que, aquela dança, poderia mudar toda a sua vida. De uma forma estranhamente boa.

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“Quer ouviu uma história estranha?” Christian perguntou distraidamente, adorando a sensação dos dedos de Matt fazendo círculos na pele nua de suas costas.

“Hm?”

“Nunca pensei que teria uma vida tão... Incrível.” Ele admitiu quase em silêncio. “Nem que iria desejar uma família ou algo do tipo. Mas vamos nos casar.”

“Você quer ter filhos comigo?”

“Você não está satisfeito com os que já têm?” Christian brincou com um sorriso brincalhão. O mesmo sorriso pelo qual Matt se apaixonou a primeira vista. “Não sabemos o futuro. Pode ser que sim, pode ser que não.”

Mas ele estava mentindo. Ele totalmente queria.