Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Para todos que ficaram tristes com a notícia do fim da fic, eu também estou, mas ainda tem muito pela frente. Infelizmente, tudo acaba um dia. Eu amo escrever esta fic, mas não posso continuá-la para sempre =(

Ka_oliveira: A outra fic vai sair sim! Já tenho os primeiros capítulos, mas quero esperar um pouco para postar =). Obrigada pelos comentários positivos, eu também fico impressionada com o lugar que a web ocupa no ranking, mas, como você mesma disse, tudo tem um fim. Mas vou continuar dando o melhor de mim para escrever os capítulos e espero que aproveitem até a última palavra!

“Filho da pu...mãe!” Dulce exclamou quando sentiu uma dor lancinante no pé. Ela pulou os degraus da escada e chegou na escada xingando baixinho. “LOGAN!” O garoto, que estava sentado no sofá jogando algum tipo de vídeo game em um pequeno aparelho, acenou para a mãe falar. “Quantas vezes eu tenho que te falar para não deixar suas coisas espalhadas por aí? Eu podia ter morrido.”

Ele pausou o jogo e se virou com um olhar culpado que amoleceu o coração de Dulce imediatamente. “O que foi, mãe?”

“Eu acabei de pisar em um dos seus carrinhos na escada.” Dulce falou lentamente.

Logan ficou em pé rapidamente, com os cachos loiros balançando enquanto ele andava. Ele abraçou a mãe. “Desculpa.”

Dulce suspirou e se inclinou para beijar o topo de sua cabeça. “Tudo bem, só tenha mais cuidado. E vá tirar aquilo de lá antes que sua irmã chegue.”

Logan subiu as escadas ligeiramente para ir guardar o brinquedo, enquanto Dulce entrava na cozinha. Anahi estava na frente do microondas, esperando a mamadeira de Sophie ficar pronta. “Eu juro que nossos filhos estão tentando nos matar.” Dulce comentou em um tom divertido.

Anahi lhe deu um meio sorriso cansado. “Tenho a mesma impressão.”

“Por que não vai deitar um pouco?” Dulce pegou Sophie de seu colo e sorriu brilhantemente. “Eu cuido dessa pequena.”

“Tem certeza?”

“É claro.” Elas trocaram um selinho rápido antes da ex-loira pela segunda vez sair da sala.

Dulce estava com a mamadeira em uma mão e Sophie no outro braço, quando Matteo entrou correndo na cozinha em um ataque de riso. Seus cabelos eram escuros, assim como seus olhos, e cacheados. “Ma-ma.” Ele ainda tinha dificuldades na fala, que era meio enrolada.

“O que foi, meu amor?”

“Tô com fo-me.”

A mulher segurou um suspiro, enquanto pensava: “Ok, talvez quatro filhos tenha sido um exagero.” Ela se levantou, impressionada com a habilidade que desenvolveu ao longo dos anos de fazer mais que uma coisa ao mesmo tempo, e pegou uma maçã para ele, ao mesmo tempo que equilibrava a mamadeira com o mesmo braço que segurava o bebê. “Aqui. Se você não quiser morder, espera um pouco que mamãe já te ajuda, ok?”

“Uhun.”

E assim, ele se sentou na cadeira ao lado de Dulce, que demorou alguns minutos para terminar de amamentar Sophie e fazê-la arrotar. Quando ela estava prestes a fazer outro tipo de malabarismo, Joan entrou na cozinha com os fones de ouvido no volume máximo. Dulce teve que assoviar para chamar sua atenção e isso incomodou os ouvidos sensíveis do bebê.

“Pode cortar a maçã do seu irmão, por favor?” Ela perguntou quando Joan se virou. Dulce ainda teve que repetir duas vezes até Joan tirar o fone de ouvido e fazer o que ela pediu.

Quando Matteo mastigava a primeira parte da fruta, Logan entrou e pegou um pacote de bolacha que Joan tinha aberto para ela, o que despertou a atenção do menino menor. “Bo-a-cha.”

“Logan, estou quase fazendo janta, agora não é a melhor hora de comer isso.” Dulce falou suavemente.

“E isso é meu.” Joan pegou as bolachas de volta, fazendo com que Logan cruzasse os braços e fizesse beicinho, mas não reclamar, sabendo que sua mãe não ficaria feliz com a birra.

“O mesmo vale para você, mocinha.”

“Estou em fase de crescimento, tenho que me alimentar bem.”

Dulce zombou. “A mesma desculpa que eu usava. Boa tentativa. Pode esperar mais uma hora? Se quiser, pode dividir a maçã com Matteo.”

“Agora eu já abri.”

“Coloque em um pote.”

Joan estava prestes a reclamar, quando Anahi reentrou na cozinha. “Obedeça sua mãe. Ela vai ter o maior trabalho para cozinhar para nós. O mínimo que podemos fazer é aproveitar.” Dulce lhe lançou um olhar aliviado, que fez sua esposa sorrir. “Eu pressenti que você estava a um passo de enlouquecer.” Ela brincou enquanto beijava sua testa. “Ok, meus pequenos, o que acham de um filme antes do jantar?”

“DRAGON BALL!” Logan gritou.

“Ne-mo.” Matteo murmurou, a fruta já esquecida.

“Nem pensar! Quero um romance.” Joan reclamou.

Anahi olhou para Dulce, que levantou uma sobrancelha. “Eu nem vou assistir, por quê eu tenho que decidir?”

“Você vai ser imparcial.” Sua esposa deu de ombros.

Dulce suspirou. “Em busca do vale encantado. Devo ter alguns DVD’s velhos por aí.”

“O que?!”

“Não reclame, Joan. Littlefoot é bom demais para distinguir idades.” Dulce se levantou. “Vou colocar Sophie no berço, então vou começar o jantar. Se eu ouvir aquelas vozes irritantes de dinossauro, posso pensar em fazer lasanha.”

Isso despertou o interesse de Joan e interrompeu as brigas imediatamente. Ter quatro filhos era uma loucura, mas elas conseguiam administrar muito bem.

Anahi trocou um olhar divertido com Dulce quando seus filhos correram para a sala, antes de mandar-lhe um beijo e segui-los.

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Poncho se aproveitou de sua força para carregar Helena em um de seus braços e Héctor no outro enquanto entrava na cozinha. Maite estava ajudando Sebástian com a tarefa da escolhinha e ele ficou encarregado de fazer a janta. A única coisa que ele podia fazer com maestria era spaghetti.

“Ok, quem quer me ajudar?”

“EU!” Helena exclamou rapidamente.

“Muito bem, minha linda!” Ele os colocou no chão e beijou ambas suas bochechas. “Lena, você pode pegar tomates para o papai na geladeira?” A menina acenou com a cabeça em animação, balançando também os cachinhos que havia herdado do pai. Héctor era o único dos três filhos que tinha os cabelos lisos como o da mãe, mas alguns cachinhos estavam perdidos nos fios. “E você, super-herói, pode me ajudar a pegar o macarrão?” Perguntou se referindo a camiseta do super-homem que o pequeno usava.

Héctor cambaleou, segurando a mão de Poncho, até o armário e pegou um pacote de macarrão. “Ma-rrão.” Ele murmurou quase incompreensivelmente.

“Isso aí, garotão.” Poncho colocou-o sentado em uma cadeirinha na ponta da mesa, antes de ajudar Helena a sentar em cima do balcão. “O que acha de ligar o rádio, Lena?”

Ela concordou rapidamente e apertou o botão que sabia que iria fazer a música começar a tocar. Enquanto Poncho preparava o jantar, Helena balbuciava com a música e Héctor pintava uma revista de desenhos. Quando Helena recebeu a missão de chamar o restante para comer, Poncho colocou os pratos na mesa e serviu a todos. Maite chegou logo depois, com a filha no colo e Sebástian comentando sobre as contas de matemática que estava tentando entender, mas parecia impossível.

“Acho que você deveria ficar com matemática.” Maite comentou durante a tarefa de ajudar os filhos a se sentarem confortavelmente. “Eu sou melhor no espanhol.”

Poncho concordou. “Claro. Podemos ver algumas coisas depois, Sebas.”

“Legal.” O garoto já estava ocupado se lambuzando com o molho.

Poncho e Maite se alternaram entre dar pequenas colheradas com o macarrão para Héctor, enquanto eles próprios comiam.

“Sinto falta de quando demorava só vinte minutos para comer.” Ele brincou.

Maite revirou os olhos, mas sorriu. “Mais alguns anos. Sebástian, você pode servir o suco para seus irmãos?”

Com certa dificuldade, ele fez o que lhe foi solicitado, antes de sentar-se novamente. “Depois da escola amanhã, vou te levar para comprar o skate que você pediu.” Poncho anunciou.

“Beleza!” O garoto comemorou.

“Mas é melhor seus tios cuidarem bem de você.” Maite avisou antes que ele pudesse ficar muito alegre. “Se você voltar com algum arranhão, chega de skate e qualquer coisa radical assim.”

“Amor, é skate, ele vai chegar machucado muitas vezes.” Poncho lembrou-a suavemente.

“Eu sei, mas quero evitar isso. Concordei em te deixar ter algumas aulas, mas você tem que obedecer tudo o que eles disserem e nada de subir em rampas ou coisas do tipo.”

“Tá bom, mãe.” Sebástian murmurou.

“Hey, o que aconteceu com ‘mamãe’?” Maite perguntou.

“Estou ficando grande! Garotos grandes não falam ‘mamãe’.” Ele declarou orgulhosamente, estufando o peito um pouco.

Poncho segurou o riso. “Mas podem falar ‘papai’, certo?”

“Também não. E tenho que chamar meus tios pelo nome e não apelido.” Ele balançou a cabeça ao ficar satisfeito em declarar tudo. “Eu tenho sete anos.”

“Tudo bem. Mas você pode me chamar de ‘mamãe’ em casa, não é?” Maite brincou. “Não tem ninguém ouvindo.”

Sebástian considerou a opção por alguns segundos, franzindo a testa e parecendo adorável. “Acho que sim.”

“Perfeito.” Maite sorriu. “Bom, Poncho, agora que ele é um garoto grande, acho que é hora das lições de barbear.”

Os olhos de Sebástian quase saltaram das órbitas e seu sorriso não podia ser maior. “Sério?”

“É claro. Agora você tem sete.” Ela zombou com um sorriso carinhoso.

Seu marido concordou. “Vamos começar a primeira lição antes de dormir.” Poncho anunciou.

“Pode me falar qual é a primeira lição?”

“Espuma de barbear, é claro.”

E lá estavam os dois, nove e meia da noite, na frente do espelho do banheiro, cobertos da espuma branca aromatizada, enquanto Maite olhava da porta do banheiro com um olhar amoroso.