Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Hey, El.” Christian beijou a bochecha do filho enquanto continuava seu caminho para a cozinha. “Como foi o seu dia?”

“Legal.” O garotinho murmurou distraidamente, brincando com a gola da camisa do pai.

“Hey.” Christian deu um selinho no marido, que estava tomando água ao lado da pia. “Falou com seu ex?”

“Sim, as crianças vão passar o Halloween com ele e o dia de Natal com nós.” Matt declarou. “Mas vão ter que voltar para o Ano Novo. É uma pena que as coisas entre eu e ele tenham desandado. As crianças vivem viajando agora, divididos entre as duas cidades.”

“É triste.” Christian concordou, colocando o filho no chão. Elliot saiu correndo para a sala imediatamente. “Sem correr!” Lembrou-o. “Onde está Charlie?”

“Está lá em cima com uma amiga. Perguntou se podemos pedir pizza hoje, mas tem que ser vegetariana por causa da amiga dela.”

“Se não contarmos, ela nunca vai descobrir.”

Matt levantou uma sobrancelha. “Está falando sério?”

“Você já comeu pizza vegetariana?”

“Não. E você?”

“Eu também não, mas existe um ótimo motivo para isso.” Christian sorriu para seu próprio argumento.

Seu marido revirou os olhos. “Não vamos destruir a vida de uma família só porque você não quer largar mão do seu frango.”

“Porque não pedimos a pizza vegetariana para elas, elas comem no quarto e nada acontece. E nós três, homens, comemos uma pizza de verdade no nosso quarto?”

“Isso é sério mesmo?”

“É uma boa opção.” Christian suspirou quando viu o olhar que era lançado em sua direção. “Ok, vamos todos comer a coisa com gosto de papel.”

“Você mesmo falou que nunca comeu.”

“Porque acho que tem gosto de papel.”

Matt riu. “Você não tem jeito mesmo, não é?”

Christian deu de ombros. “É um dom.”

Matt balançou a cabeça e se aproximou para lhe dar um beijo. “Senti sua falta.” Murmurou com os lábios separados por poucos milímetros.

“Hmmm, eu também. Foi um longo dia chato no estúdio. Por acaso, essa amiga vai dormir aqui?”

“Sim.”

“Isso significa que teremos Charlie ocupada a noite inteira e Elliot que dorme como anjo, e o quarto trancado?”

“Acho que podemos dizer que sim.”

“Perfeito.” Christian apertou a bunda do outro e sorriu. “Estou ansioso para a hora de dormir.”

Matt revirou os olhos. “Ainda tem muito tempo. Vai tomar um banho que eu vou perguntar se elas querem assistir algum filme.”

“Podemos assistir um filme depois também? Aquele do passivo que...”

“Pa-pai.” Christian arregalou os olhos e se virou para ver Elliot entrando na cozinha com uma bola colorida na mão.

“Oi, grandão. O que foi?”

“Bol.” Ele murmurou.

Matt segurou o riso, sabendo que Christian quase teve um ataque ao pensar que seu inocente filho poderia ter escutado a conversa. “Seu pai vai tomar banho agora, mas podemos brincar um pouco lá fora, o que acha?”

“Uhun.” O garotinho correu meio cambaleante para fora.

Matt finalmente riu. “Sua cara foi impagável.”

“Ele poderia ter escutado!” Christian suspirou. “Ok, nada de conversas sujas em casa mais. Vai lá fazer o que tem que fazer, eu vou tentar apagar o pânico da minha mente.”

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“Ai meu Deus.” Andy resmungou sobre a respiração. “É muito rosa.” Balançou a cabeça para o filme extremamente infantil que passava. “De quem foi a ideia?”

“Beth.” Ellen respondeu em um tom divertido.

“O que eu não faço para você, minha Cinderela?” Andy beijou o topo da cabeça da menina, que continuou assistindo o filme com muita atenção. “Eu devia ter pedido dicas para Dulce de como ignorar essas cores escandalosas.”

“Ela vive assistindo isso.”

“Vivia. Joan agora fica assistindo filmes de vampiros gays que brilham e Sophie ainda é muito pequena para se contaminar com o vírus da Barbie. Além disso, era Anahi que gostava de assistir esse... rosa.”

“Qual o problema com essa cor?”

“Ela é... não sei, muito rosa.”

Ellen riu e balançou a cabeça. “Foi você que comprou todos os DVDs.”

“Porque ela pediu! Eu juro que essa menina me tem amarrada em seu dedo mindinho.” Andy suspirou.

“Ela mal pode falar e pediu para você comprar DVDs da Barbie?” Ellen levantou uma sobrancelha.

Andy murmurou algo incompreensível como forma de explicação. Poucos minutos depois, Beth desviou sua atenção para os desenhos na mesa de centro, que já haviam sido esquecidos antes. Crianças e sua dificuldade em se concentrar em apenas uma coisa por um longo tempo.

Não demorou muito até Andy sentar ao lado da filha e, com um sorriso, começar a pintar um desenho que estava espalhado por lá. Juntas, as duas trocaram lápis, enquanto Andy tentava ensiná-la a apontá-los corretamente. Aparentemente, uma criança de dois anos, gira o punho, mas não o lápis, e isso estava divertindo Andy de uma forma impressionante.

Quando o telefone tocou, Ellen se esticou por cima do braço do sofá e pegou o aparelho. Andy escutou apenas sua parte da conversa, mas já estava em pé antes de sua esposa terminar a chamada.

“Beth, vamos colocar um agasalho, vamos comer na casa da Dul.” A menina se levantou rapidamente ao ouvir o nome de sua ‘tia’ favorita.

“Às vezes acho que abusamos da sua prima.” Ellen comentou.

“Acredite, se ela não nos quisesse lá, não teria chamado. Ela me ignorou no meu próprio aniversário quando éramos crianças.” Andy zombou.

“Dul.” Beth falou. Foi uma das primeiras palavras que aprendeu, logo depois de ‘mãe’ e ‘papa’, quando estava com fome.

Andy pegou-a no colo e sorriu. “É isso mesmo. Vamos lá e vamos fazê-la se arrepender de ter me ignorado um dia.”

“Por favor, não ensine nossa filha a bater na sua prima ou algo assim.” Ellen implorou.

“Não sou dessas coisas. Como você pensa mal de mim.” Andy fingiu estar ofendida, mas, subindo às escadas, sussurrou apenas para sua filha ouvir: “Mas um chute de vez em quando não faz mal a ninguém.”