Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Eu queria ter visto.” Andy riu novamente.

“Mantenha isso aqui.” Anahi mandou, colocando um saco de gelo no rosto de Dulce.

Ela gemeu de dor, mas segurou a coisa gelada sobre o nariz. “Pelo menos não está quebrado.” Murmurou.

“Como é que Maite deslocou o dedo?” Andy questionou retoricamente, fechando a mão de diversas formas como se fosse dar um soco em alguém e olhando como se fosse perceber pelos movimentos como se desloca o dedo ao dar um soco.

“Eu não sei, talvez meu nariz tenha a resposta.” Dulce bufou. “Eu disse que foi um acidente e a culpa nem foi minha!”

“Você estava falando no celular.” Anahi lembrou-a.

“Com você! Eu falei para Ucker cuidar dele.” Dulce se defendeu. “Ainda não acredito que ela me deu um soco.”

“Maite é como uma super mãe urso. Se algo acontecer com seus filhotes, ela vira uma fera.” Andy comentou sabiamente, enquanto mordia uma maçã.

Dulce olhou-a pelo canto do olho. “Você não deveria estar trabalhando? Como você se sustenta?”

“Roubo sua conta bancária.” Andy deu de ombros. “E não. Tenho a tarde livre. Ganhei um caso importante de manhã.”

“E, mais uma vez, a promotoria da Cidade do México se dá bem, graças a sua promotora Andrea Saviñon, que faz os suspeitos se cagarem.” Dulce brincou com uma voz de locutor mal feita.

“Faço o melhor que posso. Nesse caso, o melhor que posso, é o melhor que qualquer um pode fazer.”

“Ela também é modesta, senhoras e senhores.”

“Isso é de família.” Anahi comentou com um sorriso, entregando um comprimido para dor para a esposa. “Você também tem um ego elevado.”

“Eu posso.” Dulce engoliu o comprimido e deu de ombros. “Sou demais mesmo.”

“É demais e tem um roxo na cara. O que vai fazer quando for a hora de buscar as crianças?”

“Colocar uma máscara.”

Andy riu. “Posso ir junto? Assim posso ver quando ela for presa e acusada de terrorismo ou algo assim.” Ela balançou a cabeça. “Eu busco elas, sem problema. Mas é melhor não me pedirem pra parar e comprar nada.”

“É dia do sorvete.” Dulce falou rapidamente.

“Bom, o dia do sorvete acabou quando você foi tentar bancar Tony Hawk com Sebástian e a mamãe urso ficou furiosa.” Andy bufou. “Sem sorvete.”

Mas é claro que ela não iria resistir ao olhar dos afilhados quando pediram para ela parar na sorveteria. E Andy não estava nem um pouco preocupada quando acabou derrubando um pouco na sua saia super cara que ela usava no tribunal. Afinal, é sorvete.

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“Você acha que é uma boa ideia?” Dulce questionou, agradecendo aos céus sobre Maite não saber dar um soco corretamente e o roxo ter desaparecido de seu rosto em menos de três dias.

Christopher gargalhou por alguns minutos. “Você está com medo?”

“ELA ME SOCOU, UCKER!” Dulce gritou. O fato já havia passado, mas ainda a assustava que sua amiga havia, realmente, batido nela sem sequer questionar o que havia acontecido. Ela só entrou no hospital, foi diretamente para ela, e lhe deu um soco. Foi assustador, para dizer o mínimo. “Eu não acho que é uma boa ideia você me deixar sozinha com Sebástian.”

“Vai ser só pode duas semanas.” Christopher se defendeu rapidamente. “Além disso, ele quer continuar, mesmo com o braço quebrado. Eu vou viajar, mesmo que você fique cagando nas calças toda vez que ver Maite.”

“Mas, como você disse, ele está com o braço quebrado. Acha que é uma boa ideia continuar com as aulas se ele não tem todo o equilíbrio necessário?”

Christopher deu de ombros. “Talvez ele aprenda a lição do equilíbrio quando cair e quebrar o outro braço.”

Dulce arregalou os olhos com a possibilidade de levar outro soco. “Acho melhor conversarmos com ele e explicarmos que é melhor interromper as aulas até ele tirar o gesso.”

“Como você quiser.” Ele sorriu e encheu a xícara de café novamente. “Eu vou aproveitar minhas férias de todos vocês, mentalmente perturbados.”

Ela revirou os olhos. “Como queira.” Rebateu. “Mas, quando você voltar, é melhor dar as aulas para Sebas grudado nele como cheiro de peixe. Se ele cair de novo e quebrar mais alguma coisa, é melhor começar a planejar meu funeral, porque Maite vai passar de mamãe urso com raiva para mamãe urso homicida.”

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“Acho que a gente deveria comprar um desses sinais e colocar entre as nossas casas.” Christian comentou, apontando para o caminhão que passavam com uma daquelas placas de neon. “Poderíamos comprar uma escrita: CHAVIÑON!” Ele deu um pulo ao ficar animado. “Porque este somos você e eu, juntos!”

Dulce arregalou os olhos. “Ah meu Deus, eu adorei a ideia!”

“Sério?!”

“Há-há, não.”

O sorriso de Christian diminuiu imediatamente. “Estraga prazeres.”

“Sou apenas realista.” Dulce deu de ombros e tomou o último gole de sua cerveja.

Como faziam pelo menos três vezes por semana, Christian e Dulce estavam sentados na varanda da casa dela, tomando cervejas e olhando a rua. Seus filhos estavam ocupados com outras atividades e era sua forma de se divertir. O que se pode dizer? Com o passar dos anos, a diversão fica mais simples.

Dulce tinha certeza de que Joan estava em seu quarto ouvindo música e que Logan e Matteo estavam brincando de carrinho no quarto que ambos dividiam por opção própria. Sophie deveria estar dormindo, aproveitando a vida fácil de um bebê. Anahi deveria estar dividindo sua atenção entre um livro e as crianças, em busca de qualquer possível problema.

Já Christian, teve certeza de avisar a Charllote para tomar banho antes de fazer as contas simples de matemática que a escola havia dado como tarefa, e Elliot já deveria estar dormindo por causa do horário.

“As coisas ficaram complicadas, não é?”

Dulce zombou. “Nem me fale.” Ela olhou o relógio. “Estou aqui a dez minutos, mas já estou preocupada com as crianças. Sabe, quando se é pai, a preocupação nunca vai embora.”

“Não tenho dúvidas disso.”

“Quando são bebês, ficamos acordados a noite inteira preocupados se estão respirando. Quando são crianças, ficamos preocupados com possíveis pesadelos. Quando são adolescente, ficamos acordados até que cheguem em casa. Não quero nem ver quando Joan ficar adulta. Tenho certeza que vou entrar em pânico sobre emprego, casa, namorados e toda essa merda.”

Christian acenou em acordo. “Nunca vamos descansar.”

“Não mesmo. Já passamos desta fase.”

Ele sorriu. “Mas não estou reclamando.”

“Eu também não. Estou muito feliz, obrigada.”

Com um suspiro, Christian observou um carro passar. “Como vai o livro?”

“Estou quase terminando, graças a Deus. Só mais algumas poesias e pronto.”

“E Anahi? Como vai o CD?”

“Não tenho certeza, na verdade. Ela não fala muito sobre isso. Depois que Sophie nasceu, ela não foi mais ao estúdio, mas sei que quer ir. O CD está pela metade e você sabe como ela odeia isso. Quando ele lançar...” Dulce fez uma pausa e respirou fundo. “Provavelmente vai viajar de novo.”

“Você está bem com isso?”

“Não tenho problemas. É o sonho dela, a carreira dela. Mas vai ser difícil ficar longe. Você sabe o quanto tournées podem demorar.”

“Isso é verdade.” Ele concordou com a cabeça.

“E o seu CD?”

“Quase pronto. Ainda preciso gravar duas músicas que estão dando trabalho, no entanto. Matt está gravando um novo filme, então não tenho pressa para lançar meu trabalho. Só posso sair em tournée quando ele estiver em casa direto. Sabe como me sinto sobre babás.”

“Partilhamos a mesma ideia. Mas não é complicado? Vocês ficam se alternando para fazer trabalhos.”

“Um pouco, mas combinamos que seria assim e está funcionando. Você decidiu trabalhar em casa, escrever poesias ou músicas para Anahi, e acho isso ótimo. Mas eu nunca conseguiria fazer isso.” Ele deu de ombros. “Anahi e eu partilhamos o mesmo sonho.”

“Deve ser por isso que são iguais no quesito ‘loirice’.” Dulce brincou, encerrando o assunto sério.

Christian olhou-a indignado. “Como é?!”

“Beleza, babacas?” Andy falou em forma de cumprimento enquanto subia as escadas para a varanda da prima.

“Já colocou Beth dormir?” Dulce indagou.

“Sim. Ela só consegue dormir segurando meu dedo. Pode parecer fofo, mas não quando se pensa que é o mesmo dedo que enfio na mãe dela.”

Dulce fez uma careta. “Você compartilhou muitas informações agora.”

Andy riu. “Por favor, nada que você não tenha feito antes.”

Christian fingiu vomitar sobre a grama ao lado. “Vou deixar as senhoras falando sobre essas coisas nojentas e vou ver se Charlie tomou banho mesmo. Boa noite, putas.”

Depois que ele saiu, Andy sentou-se na cadeira que ele ocupava antes e suspirou. “Então... Como vai o nariz?”

“Bem, incrivelmente.”

“Posso te pedir uma coisa?”

“É claro que você não iria me perguntar algo sem pedir alguma coisa depois.” Dulce zombou. “Manda.”

“Meu aniversário de casamento está chegando...”

“Não vou cozinhar para vocês de novo, tira o cavalinho da chuva.”

“Não ia pedir isso.” Andy revirou os olhos. “Quero que cuide de Beth por uma noite. Vou levar Ellen para jantar e vamos passar a noite em um hotel. Sabe, usando aquele dedo que...”

“Pelo amor das suas tetas, Andrea, cala boca!” Dulce balançou a cabeça. “Está me dando imagens indesejadas. E, mesmo que você é uma filha da mãe na maior parte do tempo, vou fazer esse favor para você.”

“Favor? Eu estou fazendo um favor para você. Você ama Beth.”

“É claro que amo, é a minha afilhada.” Dulce bufou. “Só me avise antes do dia, vou procurar alguns brinquedos.”

“Só vai precisar de lápis e um papel. Beth ama rabiscar, vai passar a noite inteira fazendo isso.” Andy se levantou. “Só vou te agradecer no dia.” Acrescentou ao ver que sua prima ia falar algo sobre ser educado e agradecer a favores. “Boa noite.”

Quando Dulce entrou em casa, partiu para o quarto dos filhos, onde mandou-os organizar os brinquedos e escolher algum livro para ela ler para eles. Foi assim com Joan, e Logan e Matteo adoravam aquele momento tanto quanto ela adorava. Dulce não iria admitir em voz alta, mas esperava que pudesse ler para Sophie dormir também. E que, de preferência, sua filha mais nova escolhesse algo como Harry Potter, porque era a primeira coisa que ela lia para eles.